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1. Fase da Aquisição
2. Fase Adolescente
3. Fase Madura
4. Fase Última
Profa.Mariana Boeckel 2
Fase da Aquisição
Conjugalidade e parentalidade
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Fase Adolescente
Processos comunicacionais
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Fase Madura
A fase mais duradoura
Perdas e envelhecimento.
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Fase Última
O casal volta a ficar só ou sob cuidado dos
filhos.
Resgate do companheirismo.
Viuvez é comum
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O eixo vertical: padrões de relacionamento e
funcionamento que são transmitidos
transgeracionalmente (ex: atitudes, experiências,
tabus, rótulos, questões opressivas familiares, etc).
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ESTRESSORES VERTICAIS
3. Família ampliada
4. Família nuclear
5. Indivíduo
ESTRESSORES HORIZONTAIS
1. Desenvolvimentais
2. Imprevizíveis
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Estágios do ciclo vital da família
(Carter e McGoldrick, 2001)
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1.Saindo de casa: jovens solteiros
Objetivos: separação / independência;
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2. A união de famílias no
casamento: o novo casal
A ESCOLHA DO CÔNJUGE:
A escolha do cônjuge que é aparentemente livre e espontânea, passa
a ter sentido posteriormente, pela forma como vai se inserir na
história familiar já existente.
Verifica-se uma forte tendência à repetição de padrões de
relacionamentos afetivos experimentados na infância.
Esta repetição costuma ocorrer porque os indivíduos desenvolvem,
nas famílias de origem, vícios emocionais, em forma de
expectativas e reatividade a certas pessoas e relacionamentos que,
se não são renegociados na idade adulta, acabam deslocados para o
casamento. Profa.Mariana Boeckel 12
Bowen (1979) - sem se dar conta, o indivíduo se casa com a
recriação perfeita da própria família de origem. Cada cônjuge tentar
coagir o outro, inconscientemente, de modo a fazê-lo responsável
pelas injustiças sofridas e pelos méritos acumulados na sua própria
família de origem.
Isto acontece porque qualquer dificuldade experimentada na relação
pais-filho, fará com que o sujeito tente encontrar, nas sucessivas
relações, uma solução para o problema apresentado.
Com isso, muitas pessoas, seguidamente, repetem padrões
destrutivos aprendidos nas suas famílias de origem.
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Barbach e Geisinger (1998) – repetição de padrões
autodestrutivos não decorrente de necessidades
masoquistas, mas sim por um desejo inconsciente de dar
ao drama uma conclusão diferente e mais gratificante.
Nesse sentido, a escolha do cônjuge estaria sendo feita
com o propósito de busca de homeostase no
relacionamento com a família de origem.
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CASAMENTO
Matrimônio processo evolutivo CRISE
ADAPTABILIDADE
COESÃO
EU + TU = NÓS
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PROCESSOS COMUNICATIVOS
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à
espera do momento certo para a cortada. Camus anotava no seu diário pequenos
fragmentos para os livros que pretendia escrever. Um deles, que se encontra nos
Primeiros cadernos, é sobre este jogo de tênis:
‘Cena: o marido, a mulher, a galeria. O primeiro tem valor e gosta de brilhar. A segunda
guarda silêncio, mas, com pequenas frases secas, destrói todos os propósitos do caro
esposo. Desta forma marca constantemente a sua superioridade. O outro domina-se, mas
sofre uma humilhação e é assim que nasce o ódio. Exemplo: com um sorriso: ‘Não se
faça mais estúpido do que é, meu amigo\'. A galeria torce e sorri pouco à vontade. Ele
cora, aproxima-se dela, beija-lhe a mão suspirando: ‘Tens razão, minha querida\'. A
situação está salva e o ódio vai aumentando.’
Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como
bolha de sabão... O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui,
quem ganha sempre perde.
Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser
preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é
aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola
vai, bola vem - cresce o amor... Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja
então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...
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