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Farmacologia
Sumário
Farmacologia
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Farmacologia
introdução Farmacocinética
A farmacologia é o estudo dos fármacos, e divide-se
em 3 ramos:
• Farmacocinética estuda a absorção, distribuição,
Vias de Administração
biotransformação e excreção dos fármacos
- Menos invasiva,
Medicamento X Remédio
- Mais segura.
- O medicamento é uma substância de uso
terapêutico
- O remédio é qualquer agente, não necessariamente Nesta via, é possível fazer o uso de antidotos (fármacos
químico, tem que uso terapêutico Ex: massagem,
com efeitos contrários) e adsorventes (fármacos que se
compressa ligam a molécula de outro farmaco impedindo sua
absorção).
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2- via retal
Vias Parenterals
passagem
I- via intravenosa
3 - via sublingual - Única via no qual não há absorção já que o farmaco vai
- Utilizada em casos de emergência, dretamente para a corrente sanguinea, e consequentemente
terá 100% de biodisponibilidade.
- É a 2ª via de administração com efeito mais rápido,
- Permite administração de grandes volumes,
- A aplicação deve ser lenta devido ao volume farmaco,
- Geralmente são medicamentos de gosto amargo, e é
- Há o risco de causa flebite (inflamação das velas).
necessário que seja dissolvido embaixo da lingua.
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estão lançados
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Exemplo
Obs: DIGITALITOS são fármacos que possuem a
Aumentou a concentração do fármaco, após 4 horas janela terapeutica muito pequena, e graças à
atingiu o máximo e começou a diminuir. qualquer alteração mínima nos processos
fármacocinéticos, pode torná-nos tóxicos ou
O fármaco demorou 2 horas para iniciar o efeito e ineficientes.
finalizou após 7 horas, agiu por 5 horas no organismo. Geralmente na unidade de nanograma (ng) Ex:
digoxina.
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biológicas.
- Processos de Passagem
3- DIFUSÃO FACILITADA
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3. IRRIGAÇÃO LOCAL
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➯
• No sangue, o fármaco é encontrado sob duas formas: Quanto maior, mais demora absorção e maior é o
Normalmente se ligam a albumina, que possui dois
O fármaco chega ao sangue de forma livre, e as moléculas sítios de ligação: baixo grau (40%) e alto grau (70%).
Ex: 80% das moléculas estão ligadas às proteínas, 20% são Quanto maior, maior será a tendência de distribuição
4. BARREIRAS FISIOLÓGICAS
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ultrapassar o CMT.
6. LIPOSSOLUBILIDADE
fármaco.
dos Fármacos
É o metabolismo dos fármacos.
São reações químicas que ocorrem com os fármacos
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metabólitos tóxicos.
• Exceções aos Padrões
- Caso o fármaco já esteja hidrossolúvel;
- Caso o fármaco tenha sofrido reação de fase 1 e já está
hidrossolúvel;
- Caso o fármaco tenha sofrido só reações da fase 2
e esteja hidrossolúvel;
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➯ 1. PATOLOGIAS
fármaco A;
2. IDADE - Sem risco de intoxicação; Outros fármacos:
possa ser graças à genética do indivíduo; de toxidade já que o fármaco age por mais tempo;
fenobarbial, fenitoína e carbamazepina;
3. INTERAÇÃO COM MEDICAMENTOS O fenobarbital aumenta seu metabolismo, então é
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1. FILTRAÇÃO GLOMERULAR
rápida;
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1. PATOLOGIAS
- Pode ser de duas formas:
O maior problema é quando o paciente tem
2. PH DA URINA
Ex: O paciente está com intoxicação por ácido fraco, uma das
formas de reduzir o quadro de intoxicação é acelerando a
excreção desse fármaco. Então, aumenta- se o pH da urina
desse paciente, para acelerar a excreção. (ex: bicabornato de
sódio e acetazolamida). 13
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Exemplo:
terapêuticos ou indesejados.
canais de Ca voltagem dependentes tipo L presentes no
coração – bloqueadores de canais de Ca++ (fármaco
➯Possíveis Mecanismos de Ação 1 verapamil que é usado em casos de hipertensão);
Quando os canais se abrem, eles entram no coração. O
aumento do Ca no coração, aumenta a FC e a força de
1. NÃO CELULARES contração cardíaca. O veropamil bloqueia os canais,
diminuindo a FC.
para.
b) Modificadores de fluídos
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d) Interação droga-receptor
- Definições:
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proteína G.
AmPc.
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acoplados à ptna Gs). conversão de ATP para AMPc, que causa a inibição das
Assim, tem-se como exemplos de medicamentos: proteínas cinases, não ocorrendo fosforilação nem
contração);
contração);
broncodilatação);
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Sistema Nervoso Parassimpático • O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal.
ORIGEM DAS FIBRAS tecido efetor, elas possuem um espaço chamado fenda
periferia).
Se classificam em fibras nervosas eferentes do SNA
simpático e SNA parassimpático.
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exemplo) estimula o gânglio para que o estímulo chegue tempo, porque existe uma enzima chamada
no terminal nervoso. Quando o estímulo se depara com acetilcolinesterase, que degrada a acetilcolina,
gerando o efeito.
• As fibras podem ser: As moléculas que conseguiram se ligar aos
negativo.
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2. Receptores M2:
3. Receptores M3:
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FÁRMACOS COLINÉRGICOS:
• 1. Parassimpatomiméticos:
ACh.
a) Ação direta
- É aquele que tem afinidade e atividade intrínseca
Hurian Machado – Odontologia UNIG
pelos receptores muscarínicos, ou seja, são agonistas escopolamina que bloqueia os receptores muscarínicos
muscarínicos. - São aqueles que vão se ligar ao receptor, não ativam esse
receptor.
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receptores muscarínicos.
esse receptor.
- São chamados de antagonistas muscarínicos.
no núcleo vestibular, não causando o vômito. -
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- 4. Receptores
Os α se dividem em: α1 e α2. Quando ela é ativada, ativa a Ac, ocorrendo a conversão
Os β se dividem em β1, β2 e β3. do ATP em AMPC. O AMPC, ativa as proteínas cinases, que
são fosforiladoras.
1. Receptores α1: estão acoplados à proteína Gq. É o
único receptor adrenérgico que está acoplado a esta Nos músculos lisos, se há a fosforilação da miosina
proteína. O principal local é nos músculos lisos dos cinase;
vasos.
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ocorre a inativação desta enzima, causando relaxamento 3. Receptores β1: são acoplados a proteína Gs.
dos músculos lisos (vasodilatação). Quando a noradrenalina é liberada, ativa esses
Nos brônquios, causa brocodilatação. receptores, ativando a proteína Gs. Quando ela é
ativada, ativa a Ac, ocorrendo a conversão do ATP em
No TGI, causa relaxamento do TGI, causa constipação AMPC. O AMPC, ativa as proteínas cinases, que são
(diminui o peristaltismo). fosforiladoras.
No útero, causa relaxamento uterino, causando retenção No coração, ocorre a fosforilação dos canais de cálcio,
do feto (um medicamento que promove o relaxamento do aumentando a concentração do cálcio intracelular,
útero, atrapalha o parto). aumentando a força de contração cardíaca e a FC.
estão forforiladas, são ativadas. Com isso, há a contração 2. Receptores α2: estão acoplados à proteína Gi. É o único
dos músculos lisos, ou seja, vasoconstrição. receptor adrenérgico acoplado a esta proteína.
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Sempre que a noradrenalina for liberada em local que Quando ela é ativada, ativa a Ac, ocorrendo a
tenha receptores α2, ela ativa esses receptores, conversão do ATP em AMPC. O AMPC, ativa as
ativando a proteína Gi, inibindo a Ac (adenilato proteínas cinases, que são fosforiladoras.
ciclase), que é uma enzima com função de reverter Nos músculos lisos, se há a fosforilação da miosina
ATP em AMPC (responsável por ativar as proteínas cinase, ocorre a inativação desta enzima, causando
cinases), porém, com a inibição da Ac, reduz a relaxamento dos músculos lisos (vasodilatação).
produção de AMPC, inibindo as proteínas cinases (são Nos brônquios, causa brocodilatação.
fosfoliradoras).
No TGI, causa relaxamento do TGI, causa constipação
Quando chega nesta situação, ocorrem dois quadros: (diminui o peristaltismo).
No útero, causa relaxamento uterino, causando
1. Para o coração, glândulas, membranas pré- retenção do feto (um medicamento que promove o
sinápticas: a inibição das proteínas cinases vai relaxamento do útero, atrapalha o parto).
promover a não fosforilação de canais de cálcio, então No músculo ciliar dos olhos, causa relaxamento desse
os canais de cálcio não se abrem, ocorrendo uma músculo, reduzindo a drenagem do humor aquoso,
redução dos canais de cálcio intracelular, gerando um aumentando a pressão intraocular.
efeito inibitório.
Nas glândulas, as proteínas cinases promovem a
Se for no coração, diminui a FC. fosforilação de canais de cálcio, aumentando os níveis
Se for membrana pré-sináptica, diminui a liberação de de cálcio, aumentando a secreção glandular (lacrimal,
noradrenalina. salivar, etc). Os mastócitos são os únicos que não são
Se for no pâncreas, ocorre a diminuição da liberação satisfatórios nessa situação, pois são responsáveis
de insulina, aumentando a glicemia. pela liberação de histamina, que é armazenada em
grande quantidade dentro deles e normalmente eles
precisam ser estimulados para que ocorra a liberação
4. Receptores β2:
delas.
são acoplados à proteína Gs.
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Nervoso Simpático
confundir.
Todo medicamento
neurotransmissão que envolve noradrenalina, o
no SNAS.
1. Simpatomiméticos: - Ação direta
- Ação indireta
2. Simpatolíticos:
- Ação direta
SIMPATOMIMÉTICOS
São os fármacos que promovem o mesmo efeito da
a) Ação direta
- Fármacos que agem diretamente nos receptores
noradrenalina.
b) Ação indireta
- São fármacos que causam os mesmos efeitos, mas
liberação de noradrenalina.
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O salbutamol também pode ser usado para p indicações no coração. São seletivos para o receptor
probabilidades de efeito em outros receptores (como um dos medicamentos mais indicados para pacientes
SIMPATOLÍTICOS
São fármacos que quebram o efeito da noradrenalina,
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SIMPATOLÍTICOS
promovem efeitos contrários à noradrenalina no
SNAS. 32
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receptores beta 1 adrenérgico no coração, podendo Clostridium botulinum. Essas neurotoxinas tem
Uso de betabloqueadores, se a adrenalina chega na ligar aos terminais nervosos, mais especificamente
corrente sanguínea, ela só vai ter alfa para agir, nos terminais nervosos colinérgicos, onde há
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→
íons positivos (Na+ e K+) o que está em maior
→
dentro, sai (K+) despolarização do M. Esquelético →
→
O estímulo chega ao terminal nervoso ocorre a
→
deslizamento da actina sobre a miosina contração
→
entrada de Ca o Ca ativa as sinaptotagminas as
→ do M. Esquelético.
Obs: entra mais Na do que sai K devido a diferença de
→
Acetil Colina a Acetil Colina se liga aos receptores
→
da região fica pouco tempo ligada pois sofre a ação
→
da Acetilcolinesterase forma colina e acetato a
→ ➳Mecanismo de Ação
Obs: atua em nível pré-sináptico.
colina volta ao terminal nervoso pra formar mais
colinérgic
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• 2a Fase: Internalização
A molécula entra no terminal nervoso. • 4 a Fase: Rebrotamento
Gradativamente ocorre o surgimento de novos
• 3a Fase: Bloqueio
A molécula da toxina promove a inibição das
→
sinaptotagminas fazendo com que as vesículas pré-
• 5 a Fase: Reestabelecimento da Conexão nervosa
Um dos terminais nervosos se forma completamente,
sinápticas não consigam se ligar a membrana pré-
→ →
sináptica não há liberação de Acetil Colina
fazendo o restabelecimento da conexão nervosa
daquele local.
relaxamento do M. Esquelético.
Obs: o terminal nervoso fica inativo. Obs: geralmente a toxina atua em um período de 3 a 6
meses, que é o tempo para que a conexão nervosa seja
reestabelecida.
nervosos.
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➳ INDICAÇÕES
Pode ser classificada também como uma autacóide (são
1. Uso Estético
todas as substâncias/fatores biológicos produzidos no
- Linhas faciais hipercinéticas (rugas); - Sorriso gengival. organismo que agem como hormônios, com duração
- Espasticidade; - Estrabismo. →
Histidina Descarboxilase Histamina.
➳Classificação 1. Mastocitária
3. Na Odontologia A maior parte da histamina produzida no organismo é
armazenada na forma de grânulos, e principalmente
dental e bruxismo;
- Sorriso gengival;
Os locais de maior concentração de mastócitos, e
contrários.
alérgeno.
Se não houver exposição ao agente alergênico, não
(histamínicos/histaminérgicos).
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• ➳Receptores Histamínicos
1. Receptores H1
→
Histamina se liga ao receptor H1 ativa o receptor H1
→
→ →
ativa a proteína Gq estimula a FLC formação de
→ →
IP3 aumenta o Ca efeito estimulatório
- Glândulas: aumenta a secreção glandular.
- M. Lisos: contração do músculo.
- Endotélio dos vasos: liberação de NO (vasodilatação). -
Pele: resposta tríplice.
- Terminações Nervosas Sensitivas: prurido.
2. Receptores H2
➳Mecanismo de Ação:
-Vasos: estimulação do
→
endotélio libera NO. Vasodilatação. H1. se liga aos receptores histamínicos H1, porém não os
-Células Parietais Gástricas: secreção de HCl. H2. ativam (Gq), gerando efeito inibidor.
1a Geração: são mais lipossolúveis, portanto,
ultrapassam melhor a barreira hematoencefálica
fazendo maior distribuição no SNC (diminuem a
atividade da histamina no SNC), causando sedação.
- Clorferinamina;
- Dexclorferinamina;
- Difenidramina;
- Dimenidrinato (cinetose/dramim/com vitamina B6 não
causa sono);
- Hidroxizina;
- Prometazina (quadros mais graves);
- Clemastina.
2a Geração: possuem menor distribuição no SNC (são
menos lipossolúveis), e não causam sedação.
- Cetirizina;
- Desloratadina;
- Fexofenadina;
- Loratadina;
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Hipotensão;
geração;
- Tontura;
Excreção renal, com exceção da fexofenadina que
- Taquicardia reflexa;
tem excreção hepatobiliar.
➳Indicações
prometazina (fenergam).
➳Na odontologia
gestante, se pode ou não ter sedação, se há problemas de
geração);
- Desloratadina: a partir de 1 ano (2a geração);
1. Efeitos no SNC (1a Geração)
- Fexofenadina e Levocitirizina: com mais de 6 anos (2a
geração);
- Diminuição da neurotransmissão no SNC; -
• Idosos
cognitivo e
- Aumento do apetite (bloqueia os receptores
geração);
bexiga);
- 2o a 3o Trimestre: loratadina e cetirizina (2a geração). •
- Taquicardia (bloqueio do M2).
Lactação
- Os de 1a geração devem ser evitados na lactação.
- Irritabilidade;
- Sedação;
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adrenérgicos.
coração (diminui a FC).
→
Adrenalina ativa os receptores α-adrenérgicos →
vasoconstrição
- Cimetidina (menos usado pois inibe as EMH,
produção do HCl.
Agem através de inibição enzimática.
→
A aminofilina libera a teofilina inibe a enzima
prótons é maior.
→ →
fosfodiasterase a fosfodiasterase inibe o AMPc se
→
usada a aminofilina, ela inativa a fosfodiasterase
→
potencializa o AMCc aumenta o efeito broncodilatador.
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➳Pré-Sináptico
➳ Analgésicos Opióides
Analgésico opióide → →
se liga e ativa o receptor M (mi)
➳Dor
→
Nociceptores estimulados estimulam fibras
➳Pós-Sináptico
→
nervosas sensitivas chega ao terminal nervoso
→
voltagem dependentes) liberação do
opióides.
→
neurotransmissor estimula as regiões do SNC
→ Analgésico opióide → →
se liga e ativa o receptor M (mi)
consciência da dor.
ativa a proteína Go→ abre os canais de K→ saída/efluxo
dor/excitabilidade
➳Exemplos de Opióides
- São os mais usados na odontologia;
• Mais Potentes - Morfina;
- Tem menos efeitos indesejáveis.
- Metadona;
- Mepiridina:
➳Analgésicos de Ação Central
- Fentanil.
• Potência Moderada a Fraca
- Agem no sistema nervoso central.
- Oxicodona;
Obs: analgésicos opióides naturais: morfina. Codeína:
- Codeína;
tanto natural quanto sintética.
Parciais/Ação Mista
- Buprenorfina;
- Butorfanol;
- Nalbufina;
- Tramadol (ativa os receptores opióides tipo M, e
também inibe a recaptação de noradrenalina no terminal
tipo M (mi).
Estão presentes em nível pré e pós-sinápticos. 40
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- Analgesia;
- Euforia (morfina);
- Disforia (fármacos que tenham ação sobre os
receptores K (kappa);
- Depressão respiratória (principal efeito indesejável);
- Inibição do Locus Ceruleus (regula sensações de
neuroendócrinos.
• Outros Locais
pressão arterial.
- TGI: constipação intestinal:
- TGU: relaxamento da bexiga: - Insônia;
- Histamina: degranulação dos mastócitos
- Dores gástricas; - Rinorréia;
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A: -
B: Morfina*, metadona**, fentanil*, meperidina,
➳Contraindicações
- Hepatopatias (não são metabolizados, e o aumento da
concentração pode ser tóxica);
Hipotireoidismo;
- Evitar associação a outras drogas, como:
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➳ Anti-inflamatórios não-esteroidais
periférica. →
➳ Lesão tecidual formação de bradicinina ativa
→
Não são derivados do colesterol/não são hormonais. → →
a fosfolipase A2 atua sob o fosfolipídeo forma o
→
• Ácido araquidônico cicloxigenases (COX-2)
→
- Dor (ocorre devido a liberação dos mediadores
endoperóxidos cíclicos (PGG2/PGH2 –
→
• Ácido araquidônico leucotrienos (mediadores
processo inflamatório).
→
• Lisoglicerilfosforilcolina faz a formação do fator
(edema).
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➳ ➳COX2 (constitutiva)
Presente em algumas regiões do corpo, mas
principalmente:
→
- Rins: produção de prostaglandinas vasodilatação
→
renal aumento da filtração glomerular
- Endotélio vascular: ác. Araquidônico
→
→
endoperóxidos cíclicos formação da
→
prostaglandina I2 inibe a agregação plaquetária
- SNC: não se sabe muito.
➳COX3
É uma variação da COX1 . Presente principalmente no
temperatura corpora.
→
O AINE inibe a COX2 reduz a síntese de
→
endoperóxidos cíclicos reduz a síntese de
→
prostaglandinas não libera o tramboxano A2
→
inibe o processo inflamatório
➳Estômago:
Obs: todos os AINES tem o mesmo mecanismo de ação.
glomerular.
Inibe a COX2, mas também a COX1.
(AAS)
brônquios (broncodilatação);
- Salicilato de sódio
- Diflunisal.
• Ácidos Acéticos:
- Intometacina
- Sulindaco
- Tolmedina
- Útero: contração uterina, eliminando o fluxo menstrual e
- Diclofenaco
o feto.
- Cetorolaco
- Etodolaco
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• Ácidos Propiônicos:
- Ibuprofeno
- Naproxeno
- Flubiprofeno
- Cetoprofeno
• Derivados da Pirazolona:
➳Efeitos Indesejáveis dos AINE (gerais)
- Fenilbutazona
- Oxifembutazona 1. Inibidores Não-Seletivos da COX2
- Dipirona
- Metazonil • Alterações gástricas: em uso crônico pode causar
• Sulfonanilidas: - Nimensulida úlcera péptica.
• Alcanomas: →
Inibe a COX1 no estomago diminui a produção de
- Nabumetona →
prostaglandinas no estômago reduz a produção de
→
muco e bicarbonato aumenta a produção de HCl.
2. Inibidores seletivos da COX2
• Insuficiência Renal: associada ao uso crônico.
• Coxibes
- Celecoxib; - Etoricoxibe.
Inibe a COX1 nos rins → diminui a síntese de
→
prostaglandinas diminui a vasodilatação reduz →
→
➳Analgésicos Na tipiréticos
diminui a filtração glomerular
(antitérmico) • Inibição Plaquetária: inibe a COX1 nas plaquetas →
→
não terá síntese de tramboxano A2 não terá
- Derivados do para-aminofenol (paracetamol);
→
agregação plaquetária hemorragias
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→ →
constitutiva inibe a PIG2 não terá inibição da
agregação plaquetária
Obs: a COX2 constitutiva é responsável pela síntese de
insuficiência renal.
• Hepatotoxidade.
tóxico, fazendo com que ele seja eliminado
normalmente.
3. Parcialmente Seletivos
glutationa
de causar sangramentos;
(doses altas ou álcool), esse metabólito vai para o
- Insuficiência renal;
necrose hepática.
- Hepatotóxicos.
hepática).
agregação plaquetária;
Se for uso crônico, terá mais EMH acelerando então o
Em crianças está associado ao desenvolvimento da
metabolismo.
síndrome de Reye (quadro semelhante a meningite –
virais.
➳Indicações Terapêuticas
1. Processos Inflamatórios
necrose hepática.
- M. esqueléticos
- Escondilite anquilosante - Artrite reumatoide
- Osteoartrite
2. Analgesia
- Pós-operatória
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- Cefaléia
- Mialgias
3. Hipertermia
arterial.
2. Induz a síntese de lipocortina/anexina1 → inibe a
➳ Anti-inflamatórios Esteroidais →
fosfolipase A2 reduz a síntese de
prostaglandinas/tramboxano A2 →
leucotrienos/fator ativador de plaquetas
São também conhecidos como antinflamatórios
síntese de COX2.
➳Mecanismo de Ação
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tratamento
de aftas);
Obs: os corticoides são usados como anti-alérgicos nas
proteínas plasmáticas;
A maioria sofre metabolismo através de conjugações
retenção de água – edema). predinizona não será eficaz pois depende da ação das
ativa).
• Excreção renal.
➳Efeitos Farmacológicos
• Alteração do metabolismo de carboidratos, proteínas e
lipídeos:
- Aumento glicemia;
- Redução da massa muscular;
- Redistribuição da gordura corporal.
Obs: os corticoides não são indicados para pacientes
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vasculares, ósseas, articulares);
➳ Efeitos Indesejáveis • Reações alérgicas (as alergias crônicas –
principalmente respiratórias);
• Hiperglicemia e glicosúria (glicose eliminada na urina); Hurian Machado – Odontologia UNIG
• Miopatia; (efeito anti-alérgico);
• Osteoporose e osteonecrose (uso acima de 3 meses
• Redução da produção
recomenda-se associação de Ca e vitamina D); de igG
• Supressão do crescimento (evitar uso em crianças); (efeito
• Balanço nitrogenado negativo (alteração proteica –
imunossupressor);
atrofia muscular); • Reabsorção de Na+ e excreção de K+ (efeito
mineralocorticoide);
• Úlcera péptica (acredita-se que esteja relacionado ao
• Imunossupressão;
efeito imunossupressor); • Asma brônquica:
• Efeitos oculares (glaucoma e catarata – uso crônico); • Prevenção da síndrome da angustia respiratória do
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Farmacologia
➳Precauções Referentes
ao Uso
1. Uso prolongado
Os efeitos indesejáveis podem ocorrer de forma exacerbada,
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Farmacologia
a perda da consciência.
➳ Todos que possuem o grupamento AMIDA tem
metabolismo hepático.
2. O anestésico local age localmente promovendo seu
efeito sistêmico.
na excreção do fármaco, e não no efeito anestésico.
Anestésico X Analgésico
Os que possuem grupamento ÉSTER serão
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Farmacologia
Tipos de Anestesia
Local na Odontologia
1. Anestesia de Superfície
São géis usados localmente e não possuem um bloqueio
2. Anestesia Infiltrativa
É injetada na região próxima ao local do procedimento.
anestesiada maior.
- Menor efeito vasodilatador: mevipacaína e prilocaína.
vasoconstritor pois atua nos receptores adrenérgicos. mais indicada é a mepivacaína pois tem menor efeito
➳ Anestésicos Locais e
Vaso Constritores
- O vasoconstritor reduz a absorção do anestésico,
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Farmacologia
1. Aminas Simpatomiméticas
➳Diabetes melitus não-controlado:
adrenérgicos.
a felipressina.
- Adrenalina (epinefrina)
2. Não-Simpatomiméticos
hipertensão. O tumor nas glândulas adrenais faz o
nenhum vasoconstritor.
vasoconstritor simpatomimético.
- Felipressina
➳Hipersensibilidade (alergia) a sulfitos:
1. Contraindicações Absolutas
felipressina.
➳Angina: se usa nenhum vasoconstritor, será utilizado o
➳Hipertireoidismo não-controlado:
2. Contraindicações Relativas
➳Uso de outros medicamentos:
contraindicado principalmente os simpatomiméticos, pois
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Farmacologia
➳Antidepressivos:
2. Efeito dose-dependente: estimulação seguida de
alguns aumentam os níveis de noradrenalina (tricíclicos).
➳Antipsicóticos:
cardiorrespiratória).
alguns antipsicóticos potencializam os efeitos das aminas
simpatomiméticas.
➳Beta-Bloqueadores Não-Seletivos:
o efeito vasoconstritor pode ser proeminente.
causar taquicardia.
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Farmacologia
específicas).
imunodeprimidos.
celular.
serem
tratadas).
➳ β-lactâmicos
Obs: em pacientes com infecções de difícil controle,
A parede celular é formada por unidades
Farmacologia
- Amoxicilina
- Ampicilina
Obs: amplo espectro de ação: age em bactérias gran + e
gran -;
• Sensíveis as β-lactamases;
➳Mecanismo de Ação Não agem sobre as pseudomonas.
- Carbenicilina
→
Inibição da transpeptidase murâmica inibe as
- Ticarcilina
→
reações cruzadas impede a síntese da parede
das β-lactamases
Todos os β-lactâmicos possuem efeito bactericida.
Ácido Clavulânico
➳Formas de Resistência Bacteriana - Sulbctan
- Tozobactam
A principal forma de resistência das bactérias aos São associados aos fármacos que são sensíveis as β-
lactamases.
β- lactâmicos é a síntese das enzimas β-lactamases,
Ex: amoxicilina + ácido clavulânico.
que destroem o anel β-lactâmico e inativam o
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Farmacologia
.
➳1a Geração:
➳Farmacocinética
- Cefalexina - Cefalotina
Disponíveis por VO, V. IM, VI;
Pequeno espectro de ação, agindo mais sobre
bactérias gran +;
principalmente a ampicilina;
Sensíveis as β-lactamases
- Não tem boa distribuição no SNC (pois não é muito
lipossolúvel), nos ossos e no coração;
➳2a Geração:
- Excreção inalterada nos rins.
- Cefaclor
➳Efeitos Indesejáveis
- Cefoxitina
Pequeno espectro de ação, agindo sobre bactérias
Síndrome
1a geração.
de Stevens-Jhonson);
Sensíveis as β-lactamases
- Epigastralgia (dores gástricas); - Diarreia;
- Nefrite;
➳3a Geração:
- Neurotoxicidade.
- Cefixicima
➳Principais Indicações Clínicas
- Ceftriaxona
Pequeno a médio espectro, maior espectro de ação
Sensíveis as β-lactamases
(otite).
➳4a Geração:
2. Cefalosporinas
➳Mecanismo de Ação
- Cefepina
→
Inibição da transpeptidase murâmica inibe as
→
reações cruzadas impede a síntese da parede celular
➳Farmacocinética
bacteriana
O mecanismo é igual para todos, somente o local de
EX: ceftriaxona.
➳Efeito sobre as Bactérias
- Boa distribuição nos ossos e articulações; - Excreção
- Alteração no TGI;
A principal forma de resistência das bactérias aos β-
lactâmico é a síntese das enzimas β- lactamases, que
Farmacologia
- Hipersensibilidade;
- Efeito tipo dissulfiram (potencializa o efeito do álcool);
- Infecções respiratórias;
- Infecções cutâneas;
- Infecções articulares;
- Infecções ósseas;
- Infecções no TGI;
- Infecções de ouvido (otite);
- Infecções de faringe (faringite);
- Infecções ginecológicas;
- Infecções intra-abdominais.
➳Não β-lactâmicos
- Bacitracina
- Vancomicina - Uso sistêmico.
➳Mecanismo de Ação
bactericida.
➳Resistência
• Diminuição da permeabilidade
Faz com que o medicamento não chegue à membrana
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Farmacologia
janela terapêutica);
• VO, VI, V.IM (risco de necrose cutânea);
• Interage com alimentos e outros medicamentos.
seu efeito.
• Uso Clínico:
Qualquer infecção bacteriana desde que a bactéria seja
sensível ao medicamento.
➳Anfenicóis
- Cloranfenicol;
- Tianfenicol;
➳Fases da Síntese Proteica • Age inibindo a 3a fase;
• Amplo espectro de ação; bacteriostático; • VO, VI e
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Farmacologia
• Uso Clínico:
Qualquer infecção bacteriana desde que a bactéria seja
3. Inibidores da Síntese de Ácidos
janela terapêutica);
• Interação com alimentos (principalmente
eritromicina);
• Inibidor das EMH (eritromicina); • Efeitos Indesejáveis:
Ototoxicidade;
- Hipersensibilidades
• Uso Clínico:
• Efeito bacteriostático;
existente e se o paciente for alérgico a classe das
da janela terapêutica);
• VO, VI, V.IM e tópica;
• Altas concentrações nos ossos e em articulações
sensível ao medicamento. 60
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Qualquer infecção bacteriana desde que a bactéria seja ➳Fatores que Interferem na Eficácia dos
- Enoxifloxacina; Antibacterianos
- Lomefloxacina;
corretos);
➳3a Geração - Distribuição do antibacteriano;
- Gatifloxacina; tetraciclinas e quinolonas);
- Moxifloxacina; - Esparfloxacina; - Trovafloxacina. - Bactericida + Bacteriostático (NUNCA associar);
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Farmacologia
há
bacteriostático, o bactericida terá menor ação. Por isso
sangramento).
o ideal é fazer o antibiograma.
• Em pacientes susceptíveis:
➳ Uso de Antibacterianos na Odontologia
- Portadores de próteses valvares;
- Histórico de endocardite;
1. Tratamentos de Infecções Orodentais
- Cardiopatia congênita grave;
2. Profilaxia de Infecções Sistêmicas
- Prolapso mitral com regurgitação;
- Portadores de próteses articulares;
➳Antimicrobianos mais usados na Odontologia
- Pacientes que sofreram transplantes de órgãos; -
- Cefacor;
bactérias.
- Cefuroxima; - Cefalexina.
4. Tetraclicinas
- Tetraclicina; - Doxiciclina;
5. Lincosamidas
- Clindamicina
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