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através dos estudos e que jamais faria uma coisa dessa não é? A equipe Quero
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Sumário
Sumário
Farmacologia
Introdução Farmacocinética
- Menos invasiva,
Farmacologia
via intravenosa
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Via subcutânea
- Análise do Perfil Farmacocinético
- Via pouco utilizada (mais usada quando se quer um O fármaco é administrado por alguma via, com
periodo de ação maior), É uma via alternativa, exceção da intravenosa pois a curva fica
diferente, já que nesta via não há absorção.
- Absorção mais lenta, Administra-se o farmaco uma vez, colhe-se o
sangue periodicamente e vê-se a curva
- Nunca é usada em casos emergenciais
- JANELA TERAPEUTICA:
está entre o CMT e NPE
-Vias Topicas
Todos os processos acontecem simultaneamente,
quando a curva aumenta, algum processo farma-
I- Pele, intraconjuntival e intravaginal cocinético acontece graças à absorção.
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Farmacologia
Exemplo
Obs: DIGITALITOS são fármacos que possuem a
Aumentou a concentração do fármaco, após 4 horas janela terapeutica muito pequena, e graças à
atingiu o máximo e começou a diminuir. qualquer alteração mínima nos processos
fármacocinéticos, pode torná-nos tóxicos ou
O fármaco demorou 2 horas para iniciar o efeito e ineficientes.
finalizou após 7 horas, agiu por 5 horas no organismo. Geralmente na unidade de nanograma (ng) Ex:
digoxina.
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agua,
5-ENDOCITOSE SEGUDA DE EXOCITOSE
- Moléculas de alto peso molecular
Ocorre quando tem um peso molecular muito alto
não tem afinidade com a proteina,
3- DIFUSÃO FACILITADA
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3. IRRIGAÇÃO LOCAL
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d) Injetáveis: há maior tempo de ação no organismo - Há fármacos específicos que interagem com alimentos e
pois é liberado lentamente medicamentos que contenham Ca, Mg, Al, Fe, e isso
diminui a capacidade de absorção já que ligam-se e
e) Drágea: possui uma película externa que protege formam complexos não absorvíveis Ex: quinolonas e
o princípio ativo contra o ácido cloridrico, o tretaciclinas.
princípio ativo só é liberado nos intestinos
(absorção mais lenta).
7. PH LOCAL E PKA FO FÁRMACO
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• É a passagem do fármaco do sangue para os tecidos. Quanto maior, mais demora absorção e maior é o
tempo de duração dos fármacos no organismo.
• No sangue, o fármaco é encontrado sob duas formas: Normalmente se ligam a albumina, que possui dois
livre e ligado às proteínas plasmáticas. sítios de ligação: baixo grau (40%) e alto grau (70%).
O fármaco chega ao sangue de forma livre, e as moléculas 2. GRAU DE LIGAÇÃO DAS PROTEÍNAS TECIDUAIS
circulam transpondo-se nas paredes dos vasos e ligam-se
as proteínas plasmáticas. Quanto maior, maior será a tendência de distribuição
no tecido.
Ex: 80% das moléculas estão ligadas às proteínas, 20% são 3. IRRIGAÇÃO TECIDUAL
moléculas livres. Somente as moléculas livres (20%)
ativam o fármaco, enquanto os outros 80% que estão Quanto mais irrigado o local, maior será a
ligados às proteínas plasmáticas não conseguem ser distribuição do fármaco nesse tecido.
distribuídos até se tornarem livres. O fígado é o órgão mais irrigado, logo, nele a
distribuição é maior. Já no tecido adiposo, onde há
pouquíssima irrigação, a distribuição é menor.
4. BARREIRAS FISIOLÓGICAS
Farmacologia
6. LIPOSSOLUBILIDADE
Biotransformação dos
➯ Padrão da Biotransformação
Fármacos
dos Fármacos
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1. PATOLOGIAS
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➯ 1. FILTRAÇÃO GLOMERULAR
O fármaco B aumenta a quantidade de EMH, então o Moléculas lipossolúveis: são filtradas, se continuarem
metabolismo será mais rápido, consequentemente a lipossolúveis, são reabsorvidas. Se tornarem-se hidro-
excreção será mais rápida, diminuindo a concentração de ssolúveis, são excretadas.
fármaco no sangue; O tempo de ação no organismo será Moléculas hidrossoúveis de baixo peso molecular: se
menor. Então há risco de não atingir o NPE, reduzindo o continuarem hidrossolúveis, são excretadas. Se torna-
efeito; rem-se lipossolúveis, são reabsorvidas.
fármaco,
potencializa o seu efeito;
2. DIFUSÃO SIMPLES
É a eliminação do fármaco pelo organismo. Ocorre com as moléculas lipossolúveis que não foram
filtradas por falta de tempo.
➯ Vias de Excreção
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2. PH DA URINA
Ex: O paciente está com intoxicação por ácido fraco, uma das
formas de reduzir o quadro de intoxicação é acelerando a
excreção desse fármaco. Então, aumenta- se o pH da urina
desse paciente, para acelerar a excreção. (ex: bicabornato de
sódio e acetazolamida).
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b) Modificadores de fluídos
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d) Interação droga-receptor
- Definições:
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➯ Fármaco antagonista
Outro exemplo: a histamina promove efeitos no
organismo
É aquele que possui afinidade mas não ativa nenhum que está associado a quadros de alergia.
mecanismo, não possui atividade instrinseca, mas possui Uma alergia respiratória eleva a histamina no trato
efeito, esse efeito é o contrário ao que ocorreria se fosse respiratório, causando contrações dos brônquios no
ativado. músculo liso. Deve-se usar um fármaco antagonista
histamínico, que vai causar o relaxamento do
músculo liso
dos brônquios, melhorando a respiração.
De acordo com os mecanismos de transdução de
sinais:
a) De acordo com o agente endógeno (ligante) a) Receptores acoplados diretamente a canais iônicos;
São todas as substâncias presentes no nosso organismo que
b) Receptores acoplados à proteínas G;
se ligam fisiologicamente aos receptores específicos. Todos
são agonistas totais.
c) Receptores acoplados a tirosina quinase;
Obs. o agonista parcial pode ter efeito de um antagonista,
pode atrapalhar o efeito do endógeno; d) Receptores acoplados à guanilato ciclase;
Exemplo:
e) Receptores reguladores de transcrição do DNA.
- Nos receptores colinérgicos, o agente ligante endógeno é a Todos os receptores colinérgicos são ativados pela
acetilcolina; acetilcolina, mas alguns, além dela, são ativados pela
- Receptores S-hidroxitriptaninérgicos (S-HT seramina); - muscarina e nicotina;
Receptores dropminérgicos: dopamina;
- Receptores adrenérgicos: adrenalina e noradrenalina; -
Receptores histamínicos: histamina;
Exemplo de um fármaco agonista adrenérgico: ele possui
afinidade e atividade intrínseca pelos receptores
adrenérgicos.
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RECEPTORES ACOPLADOS A
PROTEÍNA GQ
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• Exemplos: receptores beta-adrenérgicos (β1 e β2 = • Quando ela é estimulada, inibe Ac e diminui a conver-
acoplados à ptna Gs). são de ATP para AMPc, que causa a inibição das proteí-
Assim, tem-se como exemplos de medicamentos: nas cinases, não ocorrendo fosforilação nem abertura
dos canais de Ca+, diminuindo a força de contração e a
1. Dobutamina (agonista β1-adrenérgico que causará frequência cardíaca.
no coração o da Frequência cardíaca e da Força de
contração);
➯ RECEPTORES ACOPLADOS A
A molécula do fármaco se liga ao receptor, este expõe um
PROTEÍNA GI
sítio de ligação ao DNA, ele entra no núcleo e se liga ao
DNA. Assim, regula a transcrição do DNA. Pode ocorrer
de duas formas:
Ex 1: os receptores presentes no coração são
muscarínicos M2, que estão acoplados a proteína Gi, e > Passa para o DNA uma mensagem para não produzir
sempre que o M2 é ativo no coração, a proteína Gi determinada enzima. O DNA faz isso sem continuidade.
também é ativada. > Passa para o DNA uma mensagem para produção de
uma proteína específica. Essa mensagem é passada
para o RNA mensageiro que leva até o ribossomo,
Quando ela é estimulada, inibe Ac e diminui a
produzindo tal proteína para gerar efeito.
conversão de ATP para AMPc, que causa a inibição
das proteínas cinases, não ocorrendo fosforilação
Ex: antinflamatórios esteroidais como dexametasona,
nem abertura dos canais de Ca+, diminuindo a força
betametasona, triacinolona.
de contração e a frequência cardíaca.
Sobre o processo de inflamação:
Temos a presença de duas enzimas que participam deste
processo, a COX2 e a fosfolipase A2 (age antes do COX2).
Elas contribuem na formação de mediadores inflamatórios.
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2. Receptores M2:
3. Receptores M3:
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FÁRMACOS COLINÉRGICOS:
1. Parassimpatomiméticos:
a) Ação direta
São fármacos que quebram o efeito da acetilcolina,
- Fármacos que agem diretamente nos receptores produzem efeitos contrários da acetilcolina no SNA
muscarínicos para promover os mesmos efeitos da parassimpático.
ACh.
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2. As fibras pós-ganglionares: liberam noradrenalina Para que isso não aconteça, existe uma enzima (MAO
A liberação de um neurotransmissor (noradrenalina, por - mono amina oxidase), que tem a função de degradar
/metabolizar as moléculas de noradrenalina que por
exemplo) estimula o gânglio para que o estimulo chegue no acaso fiquem liberadas, e ao degradar a noradrena-
terminal nervoso. lina, ela forma metabólitos inativos.
Quando o estimulo se depara com uma nova fenda sináptica, Se essa enzima é inibida, diminui a degradação de
a noradrenalina é liberada novamente para os estímulos noradrenalina, aumentando seus níveis. A nora-
chegarem no tecido, através da ativação dos receptores desse drenalina só é liberada quando chega ao potencial de
tecido, gerando o efeito. ação (estímulo do SNC), ocorrendo a abertura de
canais de cálcio, o cálcio entra e promove a liberação
da noradrenalina.
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- Receptores
Receptores adrenérgicos se dividem em α- adrenérgicos e
β-adrenérgicos. β2: são acoplados à proteína Gs.
Quando a noradrenalina é liberada, ativa esses
Os α se dividem em: α1 e α2. receptores, ativando a proteína Gs.
Os β se dividem em β1, β2 e β3.
Quando ela é ativada, ativa a Ac, ocorrendo a conversão
do ATP em AMPC. O AMPC, ativa as proteínas cinases, que
1. Receptores α1:
são fosforiladoras.
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3. Receptores β1:
ocorre a inativação desta enzima, causando relaxamento
dos músculos lisos (vasodilatação).
são acoplados a proteína Gs. Quando a noradrenalina é
Nos brônquios, causa brocodilatação. No TGI, causa rela-
liberada, ativa esses receptores, ativando a proteína Gs.
xamento do TGI, causa constipação (diminui o peristal-
Quando ela é ativada, ativa a Ac, ocorrendo a conversão
tismo).
No útero, causa relaxamento uterino, causando retenção do ATP em AMPC. O AMPC, ativa as proteínas cinases,
do feto (um medicamento que promove o relaxamento do que são fosforiladoras. No coração, ocorre a fosforilação
útero, atrapalha o parto). No músculo ciliar dos olhos, dos canais de cálcio, aumentando a concentração do
causa relaxamento desse músculo, reduzindo a drenagem cálcio intracelular, aumentando a força de contração
do humor aquoso, aumentando a pressão intraocular. cardíaca e a FC.
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Sempre que a noradrenalina for liberada em local que Quando ela é ativada, ativa a Ac, ocorrendo a conversão
tenha receptores α2, ela ativa esses receptores, do ATP em AMPC. O AMPC, ativa as proteínas cinases, que
ativando a proteína Gi, inibindo a Ac (adenilato são fosforiladoras. Nos músculos lisos, se há a fosforila-
ção da miosina cinase, ocorre a inativação desta enzima,
ciclase), que é uma enzima com função de reverter
causando relaxamento dos músculos lisos (vasodilata-
ATP em AMPC (responsável por ativar as proteínas
ção). Nos brônquios, causa brocodilatação.
cinases), porém, com a inibição da Ac, reduz a
produção de AMPC, inibindo as proteínas cinases (são
No TGI, causa relaxamento do TGI, causa constipação
fosfoliradoras). (diminui o peristaltismo). No útero, causa relaxamento
uterino, causando retenção do feto (um medicamento
Quando chega nesta situação, ocorrem dois quadros: que promove o relaxamento do útero, atrapalha o par-
to). No músculo ciliar dos olhos, causa relaxamento
1. Para o coração, glândulas, membranas pré- desse músculo, reduzindo a drenagem do humor aquo-
sinápticas: a inibição das proteínas cinases vai so, aumentando a pressão intraocular.
promover a não fosforilação de canais de cálcio, então
os canais de cálcio não se abrem, ocorrendo uma Nas glândulas, as proteínas cinases promovem a fosfori-
redução dos canais de cálcio intracelular, gerando um lação de canais de cálcio, aumentando os níveis de cálcio,
efeito inibitório. aumentando a secreção glandular (lacrimal, salivar, etc).
Os mastócitos são os únicos que não são satisfatórios
Se for no coração, diminui a FC. nessa situação, pois são responsáveis pela liberação de
Se for membrana pré-sináptica, diminui a liberação de histamina, que é armazenada em grande quantidade
dentro deles e normalmente eles precisam ser estimula-
noradrenalina.
dos para que ocorra a liberaçãodelas.
Se for no pâncreas, ocorre a diminuição da liberação
de insulina, aumentando a glicemia.
No entanto, os receptores β2 quando ativados nos mas-
tócitos, diminuem a liberação de histamina.
4. Receptores β2: Nas proteínas contrateis dos músculos esqueléticos, há a
são acoplados à proteína Gs. estimulação dessas proteínas, promovendo contrações
Quando a noradrenalina é liberada, ativa esses na forma de tremores musculares (conhecendo tremores
de ansiedade).
receptores, ativando a proteína Gs.
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Todo medicamento
neurotransmissão que envolve noradrenalina, o
fármaco é chamado de adrenérgico. Existe uma
classificação especifica para os fármacos que atuam
no SNAS.
1. Simpatomiméticos: - Ação direta
- Ação indireta
2. Simpatolíticos:
- Ação direta
SIMPATOMIMÉTICOS
a) Ação direta
- Fármacos que agem diretamente nos receptores
adrenérgicos, para promover os mesmos efeitos da
noradrenalina.
b) Ação indireta
- São fármacos que causam os mesmos efeitos, mas
sem se ligar e ativar os receptores adrenérgicos.
- Eles agem em nível pré-sináptico e estimulam a
liberação de noradrenalina.
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SIMPATOLÍTICOS
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Fase 3: Bloqueio
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Síntese, Localização e Liberação
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➳Receptores Histamínicos
1. Receptores h1
→
Histamina se liga ao receptor H1 ativa o receptor H1-
→ →
Ativa a proteína Gq estimula a FLC formação de
→ →
IP3 aumenta o Ca efeito estimulatório.
2. Receptores h2
➳Locais de Ação da Histamina
Ativa a proteína Gs.
- Coração: aumento da FC.
Pele: prurido e reação tríplice (eritema, edema e halo
- Células Parietais Gástricas: aumento do HCl.
circundante). H1.
➳Fármacos Anti-Histamínicos
1. Bloqueadores de H1
-Brônquios: contração brônquica (broncoconstrição). H1.
-Vasos: estimulação do Mecanismo de ação
→
endotélio libera NO. Vasodilatação. H1.
se liga aos receptores histamínicos H1, porém não os
-Células Parietais Gástricas: secreção de HCl. H2.
ativam (Gq), gerando efeito inibidor.
1a Geração: são mais lipossolúveis, portanto,
ultrapassam melhor a barreira hematoencefálica
fazendo maior distribuição no SNC (diminuem a
atividade da histamina no SNC), causando sedação.
- Clorferinamina;
- Dexclorferinamina;
- Difenidramina;
- Dimenidrinato (cinetose/dramim/com vitamina B6 não
causa sono);
- Hidroxizina;
- Prometazina (quadros mais graves);
- Clemastina.
2a Geração: possuem menor distribuição no SNC (são
menos lipossolúveis), e não causam sedação.
- Cetirizina;
- Desloratadina;
- Fexofenadina;
- Loratadina; 37
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α-adrenérgicos
(mais relacionados aos de 1a geração)
Boa absorção por via oral (boa biodisponibilidade);
Sofrem metabolismo pelas EMH, em especial os de 1a
geração;
- Bloqueia os receptores nos vasos → vasodilatação;
Excreção renal, com exceção da fexofenadina que - Hipotensão;
tem excreção hepatobiliar.
- Tontura;
➳Indicações - Taquicardia reflexa;
- Alergias leves a moderadas (agudas); Obs: o principal fármaco que promove esses efeitos é a
- Cinetose (bloqueia o receptor no núcleo vestibular). prometazina (fenergam).
• Gestação
- Xerostomia (diminuição do estímulo nas
glândulas); - Retenção urinária (relaxamento da - 1o Trimestre: descloferinamina e dimenidrinato (1a
bexiga); geração);
- Taquicardia (bloqueio do M2). - 2o a 3o Trimestre: loratadina e cetirizina (2a geração). •
Lactação
- Os de 1a geração devem ser evitados na lactação.
- Irritabilidade;
- Sedação; 38
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Antagonistas Fisiológicos
Diminuição do leite materno;
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Analgésicos Opióides
➳Pré-Sináptico
→
Nociceptores estimulados estimulam fibras nervosas
➳Pós-Sináptico
→
sensitivas chega ao terminal nervoso através de des- Obs: principal mecanismo de ação dos analgésicos
polarizações (abertura dos canais de Na voltagem de- opióides.
→
pendentes) liberação do neurotransmissor esti- →
→
mula as regiões do SNC consciência da dor. Analgésico opióide → se liga e ativa o receptor M (mi) →
ativa a proteína Go → abre os canais de K → saída/efluxo
➳Analgésicos de Ação Periférica de K → hiperpolarização → aumento do limiar a
dor/excitabilidade.
- São os mais usados na odontologia;
➳Exemplos de Opióides
- Tem menos efeitos indesejáveis.
- Buprenorfina;
- Butorfanol;
- Nalbufina;
- Tramadol (ativa os receptores opióides tipo M, e
também inibe a recaptação de noradrenalina no terminal
nervoso; o aumento da noradrenalina em áreas cerebrais
também tem efeito analgésico).
São fármacos agonistas opióides, ou seja, se liga e ati- ➳Dor
va os receptores opióides.
Receptores opióides: M (mi), K (kappa), δ (delta), σ 1. Neurogênica
(sigma), ε (épsulon). O principal receptor opióide rela- Tem início com a estimulação dos nociceptores;
cionado a dor, é o do tipo M (mi). Estão presentes em
nível pré e pós-sinápticos. 40
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• Pode ser provocada diretamente por estímulos ➳ Tolerância: as doses deverão ser aumentadas com o
mecânicos. tempo;
A mais comum é a de origem inflamatória, que libera
mediadores químicos inflamatórios e ativa as fibras - Dependência: física e psicológica.
nervosas. ➳Indicações Clínicas
2. Neuropática - Analgesia;
A dor neuropática não tem estímulo inicial mecânico - Edema pulmonar agudo;
ou químico nas fibras nervosas e nociceptores. - Anestesia;
Ex: neuralgia do trigêmeo (causa dor na face). - Tratamentos de pacientes adictos; - Tosse (codeína);
O fármaco mais usado neste caso é a carbamazepina. - Diarreia (loperamida).
- Analgesia;
- Euforia (morfina);
- Disforia (fármacos que tenham ação sobre os
receptores K (kappa);
- Depressão respiratória (principal efeito indesejável);
- Inibição do Locus Ceruleus (regula sensações de
alarme, pânico, medo e ansiedade);
- Inibição da tosse (codeína); - Náuseas e vômitos;
- Miose (contração da pupila); - Rigidez muscular;
- Alterações de temperatura; - Efeitos
neuroendócrinos.
• Outros Locais
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A: -
B: Morfina*, metadona**, fentanil*, meperidina,
oxicodona C: codeína e tramadol.
D: -
*Cirurgia pós-operatória não obstétrica;
**Dor crônica não oncológica.
➳Contraindicações
- Hepatopatias (não são metabolizados, e o aumento da
concentração pode ser tóxica);
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➳ Anti-inflamatórios não-esteroidais
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Cicloxigenases
➳ ➳COX2 (constitutiva)
Presente em algumas regiões do corpo, mas
principalmente:
- Rins: produção de prostaglandinas →
vasodilatação
→
renal aumento da filtração glomerular
- Endotélio vascular: ác. Araquidônico →
→
endoperóxidos cíclicos formação da
→
prostaglandina I2 inibe a agregação plaquetária
- SNC: não se sabe muito.
➳COX3
+Cox1 (constitutiva) É uma variação da COX1 . Presente principalmente no
hipotálamo (controla a temperatura. corporal). Faz a
É uma enzima fisiológica Participa na formação de pros-
síntese de prostaglandina E2, aumentando a
taglandinas fisiologicamente
temperatura corpora.
- Vasos vasodilatação
- Plaquetas produz tramboxano A2 Estimula a agregação
→
O AINE inibe a COX2 reduz a síntese de
plaquetária →
endoperóxidos cíclicos reduz a síntese de
→
prostaglandinas não libera o tramboxano A2 →
inibe o processo inflamatório
➳Estômago:
Obs: todos os AINES tem o mesmo mecanismo de ação.
estimula a produção de muco e bicarbonato protegendo a ➳Classificação dos AINE
mucosa gástrica e diminui o HCl;
- Rins: promove a formação de prostaglandinas nos rins 1. Inibidores Não-Seletivos da COX2
que fazem vasodilatação renal, aumentando a filtração
glomerular. Inibe a COX2, mas também a COX1.
• Derivados do Ácido Salicílico: - Ácido acetilsalicílico
- Pulmão: contração (broncoconstrição) e relaxamento dos (AAS)
brônquios (broncodilatação); - Salicilato de sódio
- Diflunisal.
• Ácidos Acéticos:
- Intometacina
- Sulindaco
- Tolmedina
- Diclofenaco
- Útero: contração uterina, eliminando o fluxo menstrual
- Cetorolaco
e o feto.
- Etodolaco
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• Ácidos Propiônicos:
- Ibuprofeno
- Naproxeno
- Flubiprofeno
- Cetoprofeno
• Derivados da Pirazolona:
➳Efeitos Indesejáveis dos AINE (gerais)
- Fenilbutazona
- Oxifembutazona 1. Inibidores Não-Seletivos da COX2
- Dipirona
- Metazonil • Alterações gástricas: em uso crônico pode causar
• Sulfonanilidas: - Nimensulida úlcera péptica.
• Alcanomas: →
Inibe a COX1 no estomago diminui a produção de
- Nabumetona →
prostaglandinas no estômago reduz a produção de
→
muco e bicarbonato aumenta a produção de HCl.
2. Inibidores seletivos da COX2
• Insuficiência Renal: associada ao uso crônico.
• Coxibes →
Inibe a COX1 nos rins diminui a síntese de
- Celecoxib; - Etoricoxibe. →
prostaglandinas diminui a vasodilatação reduz→
→
diminui a filtração glomerular
➳Analgésicos Na tipiréticos
• Inibição Plaquetária: inibe a COX1 nas plaquetas →
(antitérmico)
→
não terá síntese de tramboxano A2 não terá
→
agregação plaquetária hemorragias
- Derivados do para-aminofenol (paracetamol);
Obs: a inibição é ainda maior se for administrado o
- Inibe a COX3;
- Possui ação analgésica e antipirética, e não tem ação AAS, pois além de inibir a COX1 nas plaquetas, faz
isso de forma irreversível, ou seja, a COX1 daquela
antinflamatória.
plaqueta não irá participar do processo de agregação
plaquetária nunca mais. Depois da última dose do
AAS, seu efeito permanece de 7 a 10 dias.
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Nimensulida, meloxicam e etodolaco: Caso haja uma quantidade do metabólito tóxico (N-
- Menor risco de causar alterações gástricas; - Menor risco acetil- p-benzo-quinona imina) superior à da
de causar sangramentos; glutationa
- Menor potencial de causar trombos; (doses altas ou álcool), esse metabólito vai para o
- Insuficiência renal; fígado, reage com proteínas hepáticas, e causa
- Hepatotóxicos. necrose hepática.
➳ Efeitos Indesejáveis dos AINE (específicos) O uso agudo do álcool reduz as EMH e a glutationa.
Há uma ação maior da glutationa sobre o álcool, e
• AAS: risco maior de causar sangramentos pois inibe a não age sobre o paracetamol (causando necrose
agregação plaquetária; hepática).
Em crianças está associado ao desenvolvimento da Se for uso crônico, terá mais EMH acelerando então o
síndrome de Reye (quadro semelhante a meningite – metabolismo.
náuseas, vômitos, dor de cabeça, associado a uma hepatite A dose de paracetamol em adultos não pode
fulminante). Evitar em crianças febris e com infecções ultrapassar 4g (400mg) por dia.
virais.
1. Processos Inflamatórios
- M. esqueléticos
- Escondilite anquilosante - Artrite reumatoide
- Osteoartrite
2. Analgesia
- Pós-operatória 46
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Farmacologia
- Cefaléia
- Mialgias
3. Hipertermia
Farmacologia
• Excreção renal.
➳Efeitos Farmacológicos
• Alteração do metabolismo de carboidratos, proteínas e
lipídeos:
- Aumento glicemia;
- Redução da massa muscular;
- Redistribuição da gordura corporal.
Obs: os corticoides não são indicados para pacientes
diabéticos pois altera o metabolismo dos carboidratos.
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Farmacologia
• Diminuição da absorção intestinal de Ca++; • prolongado de corticoides exógenos pode fazer com
que o organismo pare de conduzir a corticoide
• Redução da produção de prostaglandinas, tranboxano
endógeno (atrofia da glândula adrenal);
A2, fatores ativadores de plaquetas e leucotrienos (efeito
anti-inflamatório);
Indicar o uso pela manhã para simular a liberação
endógena, pois fisiologicamente a liberação endó-
• Redução da produção de interleucinas (efeito imunossu-
gena é maior pela manhã. Isso reduz o desequilíbrio
pressor e anti-inflamatório); no organismo.
• Redução da liberação de histamina dos mastócitos • Acne;
• Redução da atividade de neutrófilos e da produção de • Crescimento de pelos;
linfócitos. • Hipertensão.
Obs: relação com a odontologia: pacientes sob uso crônico ➳Indicações Terapêuticas Gerais
de corticoides não são eleitos para implantes.
Dependendo do procedimento, deve-se fazer uma prevenção • Terapia de reposição de corticoides (pacientes com
de infecção sistêmica, pois o paciente está mais susceptível hipoadrenocorticismo/hipoadrenocortisolismo – não
a infecções devido ao efeito imunossupressor. produz corticoides endógenos);
Ex: endocardite bacteriana. • Condições Inflamatórias Diversas (oculares, TGI,
vasculares, ósseas, articulares);
➳ Efeitos Indesejáveis • Reações alérgicas (as alergias crônicas –
principalmente respiratórias);
• Hiperglicemia e glicosúria (glicose eliminada na urina); Hurian Machado – Odontologia UNIG
• Miopatia; (efeito anti-alérgico);
• Osteoporose e osteonecrose (uso acima de 3 meses reco- • Redução da produção
menda-se associação de Ca e vitamina D); de igG (efeitoi munossupressor);
• Supressão do crescimento (evitar uso em crianças);
• Reabsorção de Na+ e excreção de K+ (efeito
• Balanço nitrogenado negativo (alteração proteica –
mineralocorticoide);
atrofia muscular);
• Imunossupressão;
• Úlcera péptica (acredita-se que esteja relacionado ao efei- • Asma brônquica:
to imunossupressor); • Prevenção da síndrome da angustia respiratória do
• Efeitos oculares (glaucoma e catarata – uso crônico); recém-nascido;
• Efeitos sobre o SNC (depressão, quadros psicóticos); • Outas indicações: neoplasias, edema cerebral.
• Edema e hipocalemia (hipopotacemia);
• Alteração na distribuição da gordura corporal;
• Aumento na susceptibilidade a infecções;
• Supressão na função hipofisário-suprarenal: o uso
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Farmacologia
Interrupção do Tratamento
1. Uso prolongado
Os efeitos indesejáveis podem ocorrer de forma
exacerbada, podendo desenvolver a Síndrome de
Cushing Iatrogênica (provocada pelo uso prolongado
• Se após o uso prolongado for interrompido o
de corticoides exógenos);
tratamento subitamente e o paciente já estiver
com atrofia da glândula adrenal, pode levar a um
quadro de hipoadrenocorticismo agudo, levando a
quadros graves de hipoglicemia. A interrupção do
tratamento deve ser gradativa.
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2. O anestésico local age localmente promovendo seu Obs: insuficiências hepáticas leves não prejudicam o
efeito próximo no local onde será realizado o
metabolismo, somente as graves, que irão influenciar
procedimento. É absorvido, mas normalmente não tem
na excreção do fármaco, e não no efeito anestésico.
efeito sistêmico.
Os que possuem grupamento ÉSTER serão
Anestésico X Analgésico
metabolizados na corrente sanguínea por esterases
sanguíneas. São metabolizados mais rapidamente.
1. O anestésico é utilizado para inibir o surgimento da dor
Obs: o metabolismo mais rápido não está diretamente
durante o procedimento, porém inibe também outras
relacionado a duração de ação do anestésico, pois o
sensações além da dor (calor, frio, tato);
metabolismo está relacionado a excreção.
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Tipos de Anestesia
Local na Odontologia
1. Anestesia de Superfície
São géis usados localmente e não possuem um bloqueio
efetivo. Ex: benzocaína.
2. Anestesia Infiltrativa
É injetada na região próxima ao local do procedimento.
Anestésicos Locais e
Vaso Constritores
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1. Aminas Simpatomiméticas
➳Diabetes melitus não-controlado:
Promovem os efeitos vasoconstritores ativando os
contraindicado os simpatomiméticos pois
receptores alfa11-adrenérgicos. São agonistas
aumentam o nível glicêmico do paciente. Pode usar
adrenérgicos.
a felipressina.
- Adrenalina (epinefrina)
- Noradrenalina (noraepinefrina) - Levonordefina
➳Feocromocitoma:
- Fenilefrina
geralmente pacientes nessa condição apresentem
2. Não-Simpatomiméticos
hipertensão. O tumor nas glândulas adrenais faz o
aumento da liberação de adrenalina. Não é indicado
Geralmente utilizada quando não se pode usar um
nenhum vasoconstritor.
vasoconstritor simpatomimético.
- Felipressina ➳Hipersensibilidade (alergia) a sulfitos:
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Farmacologia
➳ β-lactâmicos
Obs: em pacientes com infecções de difícil controle, A parede celular é formada por unidades
existem protocolos que associam de 3 a 4 medicamentos, →
formadoras da parede celular se juntam através
na tentativa de controlar a bactéria pois quando há mais →
de reações cruzadas as reações cruzadas contam
medicamentos juntos, é mais difícil para a bactéria com a participação da enzima transpeptidase
desenvolver resistência pois ela não consegue detectar o →
murâmica essa enzima é o alvo de ação dos β-
mecanismo de ação do medicamento. →
lactâmicos inibe a transpeptadase mirâmica →
Obs: alguns medicamentos podem ser tanto →
não há reações cruzadas a parede de celular se
bactericidas quanto bacteriostáticos dependendo da rompe (“enfraquece”) 55
dose.
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Farmacologia
- Amoxicilina
- Ampicilina
Obs: amplo espectro de ação: age em bactérias gran + e
gran -;
• Sensíveis as β-lactamases;
Não agem sobre as pseudomonas.
➳Mecanismo de Ação - Carbenicilina
- Ticarcilina
→
Inibição da transpeptidase murâmica inibe as Obs: espectro ampliado ou anti-pseudomonas, além de
→
reações cruzadas impede a síntese da parede agir em bactérias gran + e gran -;
celular bacteriana Sensíveis as β-lactamases.
O mecanismo é igual para todos, somente o local de
ligação na bactéria muda.
➳Fármacos Inibidores
das β-lactamases
➳Efeito sobre as Bactérias
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➳Farmacocinética
➳1a Geração:
Disponíveis por VO, V. IM, VI;
- Cefalexina - Cefalotina
- Evitar uso em associação com alimentos,
Pequeno espectro de ação, agindo mais sobre
principalmente a ampicilina;
bactérias gran +;
- Não tem boa distribuição no SNC (pois não é muito
Sensíveis as β-lactamases
lipossolúvel), nos ossos e no coração;
- Excreção inalterada nos rins. ➳2a Geração:
- Cefepina
➳Mecanismo de Ação Amplo espectro de ação. Sensíveis as β-lactamases
→
Inibição da transpeptidase murâmica inibe as
➳Farmacocinética
→
reações cruzadas impede a síntese da parede celular - Disponíveis por VO, V. IM, VI;
bacteriana - Os de 3a Geração tem melhor distribuição no SNC.
O mecanismo é igual para todos, somente o local de EX: ceftriaxona.
ligação na bactéria muda. - Boa distribuição nos ossos e articulações; - Excreção
inalterada nos rins.
➳Efeito sobre as Bactérias
Todos os β-lactâmico possuem efeito bactericida. ➳Efeitos Indesejáveis
- Alteração no TGI;
➳Formas de Resistência Bacteriana
Farmacologia
- Hipersensibilidade;
- Efeito tipo dissulfiram (potencializa o efeito do álcool);
- Infecções respiratórias;
- Infecções cutâneas;
- Infecções articulares;
- Infecções ósseas;
- Infecções no TGI;
- Infecções de ouvido (otite);
- Infecções de faringe (faringite);
- Infecções ginecológicas;
- Infecções intra-abdominais.
➳Não β-lactâmicos
- Bacitracina
- Vancomicina - Uso sistêmico.
➳Mecanismo de Ação
➳Resistência
• Diminuição da permeabilidade
Faz com que o medicamento não chegue à membrana
celular para promover seu efeito (mais relacionados a
gran -).
• Diminuição da Ligação ao Sítio Receptor
A bactéria altera o sítio de ligação do fármaco, fazendo
com que o fármaco não consiga se ligar.
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Farmacologia
2. Inibidores da Síntese
Proteica Bacteriana • Agem competindo com o RNA Transportador pelo local
A inibindo a síntese proteica bacteriana. 1a fase;
• Amplo espectro de ação;
• Dose dependente: em baixas concentrações o efeito
é bacteriostático, e em altas, bactericida (dentro da
janela terapêutica);
• VO, VI, V.IM (risco de necrose cutânea);
• Interage com alimentos e outros medicamentos.
• Uso Clínico:
Qualquer infecção bacteriana desde que a bactéria seja
sensível ao medicamento.
➳Anfenicóis
- Cloranfenicol;
- Tianfenicol;
• Age inibindo a 3a fase;
Fases da Síntese Proteica • Amplo espectro de ação; bacteriostático; • VO, VI e
tópica;
1a Fase: Ligação do RNA Transportador ao Local A
• Inibidor das EMH;
do Ribossomo;
• Efeitos Indesejáveis:
2a Fase: Reconhecimento Códon-Anticódon
- Anemia dose-dependente (reversível); - Anemia
3a Fase: Transpeptidação
aplásica (irreversível);
4aFase: Translocação
- Síndrome cinzenta.
➳Tetraciclinas
- Tetraciclina
- Oxitetraciclina - Clortetraciclina - Doxiciclina
- Minociclina
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Farmacologia
Uso clínico
3. Inibidores da Síntese de Ácidos
Nucleicos das Bactérias
Qualquer infecção bacteriana desde que a bactéria seja
sensível ao medicamento.
➳Macrolídeos
- Eritromicina;
➳Antagonistas do Folato
- Claritromicina; - Azitromicina;
• Age inibindo a 4a fase;
• Pequeno espectro de ação; mais relacionado as gram +;
• Dose dependente: em baixas concentrações o efeito
é bacteriostático, e em altas, bactericida (dentro da
janela terapêutica);
• Interação com alimentos (principalmente
eritromicina);
• Inibidor das EMH (eritromicina); • Efeitos Indesejáveis:
- Problemas no TGI (náuseas, vômitos, diarreia);
Ototoxici-dade;
- Hipersensibilidades
Uso clínico
Farmacologia
Qualquer infecção bacteriana desde que a bactéria seja ➳Fatores que Interferem na
sensível ao medicamento. Eficácia dos Antibacterianos
Farmacologia
➳Profilaxia de Infecções
Sistêmicas
Obs: o bacteriostático inibe o crescimento das bactérias,
reduzindo a eficácia do bactericida pois os bactericidas
atuam melhor nas bactérias em crescimento, logo, se É indicada para procedimentos invasivos (quando
diminuir o crescimento bacteriano com o medicamento há
bacteriostático, o bactericida terá menor ação. Por isso o sangramento).
ideal é fazer o antibiograma.
• Em pacientes susceptíveis:
➳ Uso de Antibacterianos na Odontologia - Portadores de próteses valvares;
- Histórico de endocardite;
1. Tratamentos de Infecções Orodentais - Cardiopatia congênita grave;
2. Profilaxia de Infecções Sistêmicas - Prolapso mitral com regurgitação;
➳Antimicrobianos mais usados na Odontologia - Portadores de próteses articulares;
- Pacientes que sofreram transplantes de órgãos; -
1. Penicilinas Feridas traumáticas orofaciais;
- Penicilina V; - Amoxicilina; - Ampicilina. -Fraturas mandibulares graves; - Imunodeprimidos
2. Macrolídeos
- Eritromicina; - Azitromicina; - Claritromicina. É usado 1h ou 30 min antes do procedimento para
3. Cefalosporinas que tenha uma alta concentração do
- Cefacor; medicamento na corrente sanguínea para
- Cefuroxima; - Cefalexina. combater eventuais bactérias.
4. Tetraclicinas
- Tetraclicina; - Doxiciclina;
5. Lincosamidas
- Clindamicina
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Quero resumos
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