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PUNÇÃO VENOSA COM CATETER

VENOSO PERIFÉRICO (JELCO )

ENFERMEIRA: MARIA MOURA


Pós Graduação em Saúde Pública- Unopar
Pós Graduação em Urgência e Emergência - Unopar
Cursando Pós Graduação Enfermagem em Estomaterapia –Faveni
Curso- Reanimação Neonatal- Ass de Neonatologia do Brasil
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura

Responsabilidades e Deveres
Art. 14 - Aprimorar os conhecimentos técnicos,
científicos, éticos e culturais, em benefício da
pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento
da profissão.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Administrar medicamentos é um processo multidisciplinar que envolve :
Medicina;
Farmácia;
Enfermagem;

A via de administração compreende a forma como o medicamento entrará


em contato com o organismo, para exercer sua atividade farmacológica.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
CUIDADOS GERAIS NO PREPARO DOS MEDICAMENTOS
Não conversar durante o preparo .
A prescrição médica deve ser mantida com o profissional
Seguir critérios de segurança como os 9 Certos
Lavar as mãos antes e após o preparo do medicamento.
Checar a prescrição médica logo após a administração do medicamento.
 Anotar em prontuário qualquer alteração.
 Não misturar na mesma administração medicamentos diferentes, com exceção
dos casos prescritos pelos médicos
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
CUIDADOS GERAIS NO PREPARO DOS MEDICAMENTOS
Prescrição por ordem verbal somente em situação de emergência.
Não administrar medicamento sem rótulo ou sem identificação.
Verificar data de validade antes da administração.
Não administrar medicamento preparado por outro profissional.
Ter conhecimento sobre o medicamento que será administrado, seu efeito
colateral, incompatibilidade com outros medicamentos e formas de apresentação.
Verificar acondicionamento correto de medicamentos fotos sensíveis e
termolábeis.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
VIA ENTERAL

1- ORAL (VO)
2- SUBLINGUAL (SL)
3- RETAL (VR)
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
VIA ORAL (VO)
É a ingestão do medicamento por via oral, em várias apresentações:
comprimidos,cápsulas,drágeas xaropes, óleo, líquido, suspensão, pó e
grânulos.
VANTAGENS DESVANTAGENS

Facilidade para administração. Paladar desagradável

Dispensa acompanhamento de Incerteza de dosagem absorvida pelo


profissional qualificado. organismo.
Baixo custo financeiro A ação da droga não é imediata.

Método não invasivo para Dificuldade de fracionamento de


administração. cápsulas, drágeas e comprimidos
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
VIA SUBLINGUAL (SL)

Consiste em administrar o medicamento diretamente sob a língua e deixar que


sua absorção seja realizada pela mucosa oral.
VANTAGENS DESVANTAGENS

Facilidade de administração. Número reduzido de medicamentos disponíveis


para administração.

Rapidez na absorção. Não pode ser utilizado em pacientes


inconscientes
Método não invasivo para administração. Tem uma duração de ação curta.

Baixo custo financeiro.


PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
VIA RETAL (VR)
É a via utilizada quando o paciente não apresenta condições de deglutir ou em
casos nos quais é necessário que o medicamento não tenha contato com a
circulação ou com o suco gástrico.

VANTAGENS DESVANTAGENS

Rápida absorção. Absorção irregular e incompleta;

Irritação da mucosa retal;

Posição desconfortável para o


paciente.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
PRINCIPAIS VIAS PARENTERAIS
1. INTRADÉRMICA (ID
2. SUBCUTÂNEA (SC)
3. INTRAMUSCULAR (IM)
4. ENDOVENOSA (EV) OU INTRAVENOSA (IV)
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
INTRADÉRMICA (ID)
É a introdução do fármaco na derme, possui efeito mais lento devido seu
tempo de absorção.
INDICAÇÃO:
 Administração de vacinas ( BCG);
 Realização de testes de sensibilização
 ( resposta para alergias) e/ou tuberculose (PPD)
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
INTRADÉRMICA (ID)
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
SUBCUTÂNEA (SC)
Refere-se a infusão/injeção de conteúdo líquido, com fins terapêuticos, na tela
subcutânea (hipodérmica).
A administração de fármacos nesta região, está diretamente associada ao
período lento e contínuo de absorção.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura

Agulha para insulina Normais Obesos Magros

13 x 4,5 45º 60º 30º


PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
SUBCUTÂNEA (SC)
VANTAGENS DESVANTAGENS

Absorção lenta e uniforme Pode causar lipodistrofia.

Efeito constante do Procedimento invasivo.


medicamento.

Fácil aplicação. Requer treinamento do


profissional e paciente
Permite autoaplicação.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
VIA INTRAMUSCULAR
Refere-se a injeção de conteúdo líquido, com fins terapêuticos, no interior
das camadas da musculatura.

PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
Quadro 1. Seleção do local de aplicação de IM e volume máximo a ser
administrado, segundo faixa etária.

IDADE DELTÓIDE VENTRO DORSO-GLÚTEO VASTO LATERAL


GLÚTEO

Prematuros - - - 0,5 ml
Neonatos - - - 0,5 ml
Lactentes - - - 1,0 ml
Crianças de 3 a 6 - 1,5 ml 1,0 ml 1,5 ml
anos

Crianças de 6 a 14 0,5 ml 1,5 – 2,0 ml 1,5 – 2,0 ml 1,5 ml


anos

Adolescentes 1,0 ml 2,0 – 2,5 ml 2,0 – 2,5 ml 1,5 – 2,0 ml

Adultos 1,0 ml 4,0 ml 4,0 ml 4,0 ml


PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
Quadro 2. Recomendação Para Administração Intramuscular em Crianças
Deltoide Ventroglutea Dorsoglutea Vasto lateral

Inserção da agulha 90º 90º 90º 90º ou 45º

Volume máximo 1 ml De 0,5 a 2 ml 2 ml De 0,5 ate 2ml

Idade Indicada A partir da Desde lactentes Acima de 3 anos ou em cças Desde lactentes
adolescência que andam a mais de 1 ano

Agulha Soluções aquosas calibres: 7,6 ou 5,5


Soluções oleosas calibre 8
Comprimento: 20,25 mm ou 30 mm se obesos
Posição da criança Deitado ou sentado Decubito lateral Decubito ventral ou lateral Decubito dorsal horizontal
com membro ou sentado
inferior flexionado

Observações Contraindicação em Contraindicação em O ângulo de inserção da


crianças com pouco crianças agulha dependera do
massa muscular comprimento desta e da
massa muscular
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
Quadro 3. Seleção do local de aplicação de IM e calibre da agulha, segundo
características do paciente.
Calibre da agulha Local Características do paciente
30 x 7mm •Ventroglúteo •Pacientes adultos
•Dorso glúteo •Homens com peso corpóreo entre 60
e 118 Kg.
•Mulheres entre 60 e 90 Kg

25 x 7mm •Deltóide • Pacientes adultos.


•Vasto lateral da coxa • Mulheres com peso superior a 90,
indica –se agulhas com pelo menos
3,8 cm de comprimento.
25x 6mm Vasto lateral da coxa • Crianças – a avaliação clínica é
imprescindível para a tomada de
decisão.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
DELTÓIDE
Agulha: 25 X 8
Seringa : 1.0 ml
Angulação: 90º
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
GLÚTEO
Agulha: 25 X 7 OU 30 X 7 ou 30 x 8
Seringa : Até 5.0 ml
Angulação :90º
Volume Máximo: 4 ml
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
VENTROGLÚTEA
Agulha: 25 X 8 OU 30 X 7
Seringa : 5.0 ou 3.0 ml
Angulação: 90º
Volume máximo: 4 ml
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
VASTO- LATERAL
Agulha: 25 X 8 OU 30 X 7
Seringa : 5.0 ou 3.0 ml
Angulação: 90º
Volume máximo: 4 ml
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura

VANTAGENS DESVANTAGENS

Ação mais rápida da droga, Permite infusão de pequenos volumes,


comparando -se à administração por no máximo 5 ml.
via oral.
Facilidade de visualização e acesso ao Pode causar dor no paciente
músculo
Menor custo, comparando – se à via É um procedimento invasivo.
endovenosa Requer profissional capacitado
Pode aparecer hematomas
Aplicações inadequadas pode causar
lesões em músculos e nervos.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
TÉCNICA EM Z (IM)
O método em z cria um ziguezague através dos tecidos, o que veda o trajeto
da agulha, para evitar o retorno da medicação.
Recomenda – se que , ao administrar injeções IM, utiliza-se a técnica em Z
para minimizar a irritação local da pele, vedando o tecido muscular.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
Mas o que é a punção venosa?
PUNÇÃO VENOSA É...
Consiste na introdução de um cateter na luz de uma veia, com a
finalidade de:
 Administração de medicamentos;
 Hemoderivados e outros
 É considerada uma técnica invasiva
O cateter provoca o rompimento da proteção natural e como
consequência a comunicação entre o sistema venoso e o meio externo
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura

Também chamado de VENÓCLISE


Terapia endovenosa (EV)
Possibilita acesso ao sistema venoso;
Meio endovascular
Para isso precisamos da punção venosa;
Meio prático e confiável;
Absorção rápida;
Dispositivos agulhados ou não agulhados que permanecem na veia;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
O PUNCIONADOR

Profissional habilitado
Enfermeiro, técnico em enfermagem;
Conhecer os dispositivos de acesso vascular (DAV);
Saber quando e como usar;
Como colocar;
Manejo adequado;
Cuidados pós punção;
Muito importante saber orientar o paciente;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
O PUNCIONADOR
Conhecimento das soluções, medicações;
Volumes, gotejas;
Manutenção do dispositivo: Flush, salinização;
Fixações: como colocar, tipos;
Identificar problemas;
Conhecer anatomia;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
O QUE DIZ A LEI...

A lei ...
No Brasil, técnico em enfermagem, com capacitação em punção venosa
periférica, pode desenvolver este procedimento, sob supervisão do
enfermeiro com base nos artigos 12 e 13 da lei nº 7.498, que dispõe sobre a
regulamentação do exercício profissional.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
DESAFIOS PUNÇÃO
DA PUNÇÃO
VENOSA
VENOSA.

Falta de conhecimento (base teórica e prática);


Medo e insegurança;
Profissionais que nunca puncionaram “ensinam”;
Ensino defasado;
Paciente (patologias, histórico de diversas punções, alterações na pele,
obesidade, idade, edema)
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Sistema cardiovascular
Contribui para...
Homeostase corporal;
Irriga órgão e tecidos;
Favorece a oxigenação de órgãos e tecidos;
Composto por:
Sangue;
Vasos sanguíneos;
Coração
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Vasos sanguíneos
São eles...
Arterias;
Arteríolas
Veias;
Vênulas
Capilares
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Artérias
Paredes espessas;
Elásticas;
Músculo;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Artérias
Saem do coração em direção às extremidades e órgãos;
Mais profundas;
Pulsam;
Sangue oxigenado;
 Vermelho claro
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Veias
Paredes delgadas;
Válvulas venosas (anti – refluxo)
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Veias
Entram no coração, vindas das extremidades e órgãos;
Mais superficiais;
Não pulsam com força;
Sangue desoxigenado;
Vermelho escuro
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR

Capilares:
Parede com apenas uma camada;
Troca gasosa: nutrientes, hormônios.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES
POR QUE É INDICADA?

A corrente sanguínea é um acesso fácil;


De absorção muito rápida;
Indicada nas situações de emergências, eletivas;
Medicamentos pela via venosa tem seu efeito rápido, efetivo e seguro;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES
Quando ?
Sempre que...
Manter acesso para administração de medicamentos ( bolus, infusões lentas,
rápidas, contínuas ou intermitentes);
Hidratação venosa de manutenção, reparação ou reposição;
Administração de nutrição parenteral (NPT);
Administração de hemoderivados;
Coleta de sangue;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES
Quando não puncionar?
Sem necessidade de terapia rápida;
Sem necessidade de terapia medicamentosa endovenosa;
Grandes volumes;
Terapias de longa duração;
Problemas relacionados ao local (infecções de pele, flebites prévias,
hematomas, feridas operatórias).
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
LOCAIS PARA A PUNÇÃO VENOSA
A escolha do Sítio de punção
E feita pelo profissional que vai puncionar;
Faz inspeção, palpação;
Preferencialmente a veia deve ser: firme, arredondada, elástica e
ingurgitada;
Preferir o lado não dominante do paciente;
Paciente pode escolher a veia;
Em adultos as veias das pernas em última escolha;
Evitar articulações
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
LOCAIS PARA A PUNÇÃO VENOSA
Por onde começar?
Distal? Será?
Conhecer anatomia;
Avaliar local;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
LOCAIS PARA A PUNÇÃO VENOSA
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
LOCAIS PARA A PUNÇÃO VENOSA

É visível?
Consegue Palpar?
Tem nervos?
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
LOCAIS PARA A PUNÇÃO VENOSA

Veias de escolha em Adulto


• Veia cefálica;
• Veia basílica;
• Jugular externa;
• Veias da mão;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
LOCAIS PARA A PUNÇÃO VENOSA
Veia cefálica
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
LOCAIS PARA A PUNÇÃO VENOSA
Veia basílica:
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
LOCAIS PARA A PUNÇÃO VENOSA
Jugular externa:
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
LOCAIS PARA A PUNÇÃO VENOSA
Veias da mão:
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
LOCAIS PARA A PUNÇÃO VENOSA

Veias de escolha Pediatria e Neonatologia


Em neonatos e crianças
Veia cefálica;
Veia basílica;
Veias do couro cabeludo (até 18 meses);
Veia safena;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
LOCAIS PARA A PUNÇÃO VENOSA
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
QUAIS LOCAIS NÃO PUNCIONAR?
Evite...
Veias com infiltração, flebite, esclerose, trombose;
Articulações;
Evitar punção no membro acometido em pacientes hemiplégicos;
Braço do mesmo lado da mastectomia com esvaziamento axilar;
Braço que tem FAV;
Veias dos pés e couro cabeludo (adultos);
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
QUAIS LOCAIS NÃO PUNCIONAR?

Evite...
Locais com infecção;
Ferida operatória;
Membro edemaciado;
Cicatrizes, lesões, queimaduras;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
DISPOSITIVOS PARA PUNÇÃO VENOSA

Cateter Venoso Periférico


Dispositivo...
Acesso na corrente sanguínea;
AVP (acesso venoso periférico);
CVP(cateter venoso periférico);
Medicação em “bolus” ou contínua;
Soroterapia, NPT;
Salinização
Curto e longo prazo;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
DISPOSITIVOS PARA PUNÇÃO VENOSA

Cateter Venoso Periférico


Dispositivo...
Baixo custo, baixa complexidade técnica;
Cuidados específicos
Risco de contaminação;
Diversos dispositivos (marcas);
Agulhados ou não agulhados (sobre agulha)
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
CATETER AGULHADO

É o cateter que....
Butterfly ou Escalpe (scalp);
Com agulha;
Asas plásticas;
Tubo vinílico conectado;
Calibres: 19;21;23;25;27 G;
Validade: 24h;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
CATETER AGULHADO
Indicado para....
Terapia de curta duração;
Administração infusão ou bolus;
Coleta de sangue;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
CATETER AGULHADO
Atenção!
Não administrar drogas vasoativas, antineoplásicos eletrólitos concentrados
como:
Bicarbonato de sódio 8,4%, Gluconato de cálcio 10%
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
CATETER NÃO AGULHADO

É o cateter que...
Sobre agulha;
“Over the needle”;
Não fica a agulha;
Cateter flexível;
Abocath, jelco;
Diversas marcas;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
CATETER NÃO AGULHADO

É o cateter que...
Mais seguro e prático;
Cânula plástica flexível sobre agulha;
Câmera transparente;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
CATETER NÃO AGULHADO

É o cateter que...
Calibres: 14;16;18;20;22;24;26 G;
Validade: 72 – 96h;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
CATETER NÃO AGULHADO

 ATENÇÃO
Novas literaturas: não tem validade;

Trocar SOMENTE se sinais flogísticos ou dispositivo/curativo


não íntegro;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
CATETER NÃO AGULHADO
Volume suportado por minuto
14 G: 270ml/min
16 G: 180ml/min
18 G: 80ml/min
20 G: 54ml/min
22 G: 33ml/min
24 G: 20ml/min
26 G: 12ml/min
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
CATETER NÃO AGULHADO

 Indicações de uso
 14 G: Cirurgias, emergências, transfusões;
 16 G: Cirurgias, emergências, transfusões;
 18 G: NPT, transfusões, grandes volumes;
 20 G: Medicações, transfusões, grandes volumes;
 22 G: Medicações, transfusões, pequenos e médios volumes;
 24 G:Infusões de curta duração, Geriatria, pediatria e neonatologia, hipodermóclise
 26 G:Infusões de curta duração, Geriatria, pediatria e neonatologia, hipodermóclise
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
COMPLICAÇÕES ENDOVENOSAS
Associadas à alta mortalidade quando sistêmicas;
Prologam o período de hospitalização;
Aumentam o custo da hospitalização;
Aumentam a severidade da doença de base do paciente;
Infecções no ponto de inserção;
Infecções circulatórias relacionadas ao cateter
Infecção circulatória infusional.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
COMPLICAÇÕES ENDOVENOSAS
Fatores de risco:
Tempo de permanência do cateter;
Colonização do sítio de inserção;
Colonização das conexões do sítio de inserção;
Falha técnica durante a inserção;
Local de inserção do cateter;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
COMPLICAÇÕES ENDOVENOSAS

Fatores de risco:
Infecção prévia;
Manipulação frequente do cateter;
Gravidade da doença de base;
Múltiplos lúmens;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
COMPLICAÇÕES ENDOVENOSAS

Complicações:
LOCAIS SISTÊMICAS
Flebite; Embolia gasosa;
Infiltração; Edema agudo Pulmonar
Extravasamento; Bacteremia
Hematoma;
Equimose
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
COMPLICAÇÕES ENDOVENOSAS

FLEBITE
Inflamação da camada íntima da veia, permitindo aderência de plaquetas;
Sintomas:
Dor no local do acesso venoso;
Eritema;
Edema;
Aumento do calor local;
Cordão fibroso.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
COMPLICAÇÕES ENDOVENOSAS
Fatores predisponentes
Técnica de inserção;
Condições clínica do paciente;
Condições venosa;
Tipo de medicação
Tipo de cateter.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
COMPLICAÇÕES ENDOVENOSAS
INFILTRAÇÃO:
Há uma pequena abertura na parede do vaso
sanguíneo. O soro ou medicamento
infiltra – se no tecido subcutâneo
Sintomas:
Edema;
Palidez local;
Dor
OBS: solução pode estar ainda gotejando ou parada.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
COMPLICAÇÕES ENDOVENOSAS
Extravasamento
Infiltração de medicamentos vesicantes causando o
extravasamento da substância;
A severidade da lesão é diretamente relacionada ao
tipo, concentração e volume do flúido infiltrado
nos tecidos
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
Principais medicamentos que podem provocar lesões graves
Noradrenalina;
Adrenalina;
Dopamina;
Vancomicina;
Penicilina;
Bicarbonato de sódio;
Cloreto de potássio;
Cálcio
Quimioterápicos
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
FIXAÇÕES DE ACESSO VENOSO
Micropore
Não é recomendado
Baixo custo;
Realidade em muitos hospitais do Brasil;
Não observamos a inserção;
Atentar para não garrotear;
Não usar esparadrapo.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
FIXAÇÕES DE ACESSO VENOSO

Evitar! Não usar!


PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
FIXAÇÕES DE ACESSO VENOSO
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
CURATIVO ESTÉRIL

Mais recomendado
Alto custo;
Observamos a inserção;
É estéril;
Diversas marcas;
Maior durabilidade;
Melhor fixação.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM ACESSO
 Avaliação do acesso venoso no paciente em unidade de internação1x ao turno;
 Paciente de qualquer idade em UTI 1-2 h;
 Paciente pediátrico e neonatos 2x turno
 Realizar troca do cateter conforme rotina ou integridade;
 Higiene de mãos sempre ao manusear;
 Manter técnica asséptica durante o manuseio do cateter;
 Orientar o paciente;
 Em crianças não deixar extensor do equipo curto;
 Escolha adequada do tamanho do cateter;
 Estabilização do cateter – curativo;
 Observar PH das medicações.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
ALGUNS CUIDADOS COM O CATETER PERIFÉRICO
Remover o cateter periférico tão logo não haja medicamentos endovenosos
prescritos e caso o mesmo não tenha sido utilizado nas últimas 24 horas;

O cateter periférico instalado em situação de emergência com


comprometimento da técnica asséptica deve ser trocado tão logo quanto
possível.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
REGISTROS DE ENFERMAGEM SÃO:
Os registros são realizados por toda a equipe de enfermagem;
Fornecem informações sobre a assistência prestada;
Assegura a comunicação entre a equipe de saúde;
Garantem a continuidade das informações nas 24 horas;
É UMA COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL.
26/02/2023 – 14h: Puncionado acesso venoso periférico com abocath 22 em
MSE. Sem intercorrências. Deixo acesso salinizado CPM. Oriento paciente

INFORMAÇÃO NÃO REGISTRADA É INFORMAÇÃO PERDIDA


PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
FLUSHING DA FORMA CORRETA:
Nunca utilizar Agua Bidestilada (ABD) Hipotônica;
Utilizar soro fisiológico- Isotônica;
Realizar antes e depois de administração de medicamento;
Realizar flushing com uma seringa de 10 ml (5ml em AVP e 10 ml em
AVC)
Realizar flushing pulsátil;
Diminui risco de Flebites
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
OS 9 CERTO

1 Paciente certo;
2 Medicamento certo;
3 Via certa;
4 Hora certa;
5 Dose certa;
6 Registro certo da administração;
7 Orientação correta;
8 Forma certa;
9 Resposta certa.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
MATERIAIS PARA A PUNÇÃO VENOSA
 Cateter flexível ou agulhado;
 Extensor de equipo de 1 ou 2 vias;
 Dâula;
 SF 9 %(salina) de 3 ml, 5ml ou 10 ml;
 Curativo estéril transparente;
 Luvas de procedimento.
 Etiqueta de identificação;
 Algodão e álcool a70% ou álcool em sachê;
 Micropore;Tesoura
 Garrote;
 Bandeja
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
PASSO A PASSO
Higienizar as mãos;
Higienizar a bandeja e reunir material;
Higienizar as mãos novamente;
Preecher polihart com solução salina;
Conferir identificação do paciente;
Orientar o paciente sobre o procedimento
Higienizar as mãos;
Calçar luva de procedimento;
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
PASSO A PASSO
Garrotear o membro;
Realizar antissepsia da pele;
Angular cateter conforme rede venosa com bisel voltado para cima;
Introduzir 1/3 de seu comprimento e parar ao efluir o sangue e introduzir
apenas o flexível;
Após a verificação do refluxo sanguíneo, pedir para o paciente abrir a mão,
introduzir delicadamente o corpo do cateter e retirar o mandril (cateter
sobre agulha).
 Soltar o garrote.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura
PASSO A PASSO
Fixar o canhão com a 1ª fita do fixador sem remover o cateter agulhado dentro
do flexível
Comprimir acima do local de inserção e retirar a agulha do dispositivo
Adaptar o extensor e testar o acesso com 1ml de salina;
Realizar a fixação;
Reunir o material e deixar a unidade em ordem.
 Retirar as luvas.
 Higienizar as mãos
Checar o procedimento em prescrição médica.
 Fazer anotação de enfermagem, relatando local da punção e dispositivo
utilizado.
PUNÇÃO VENOSA Enfermeira Maria Moura

O CONHECIMENTO TE DÁ SEGURANÇA E
LIBERDADE!

ERRAR É HUMANO MAS NA SAÚDE ....

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