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Prof.

Fabrícia Barros
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
É a maneira pela qual a droga é introduzida no
organismo.

FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA DA VIA

Tipo de ação desejada;


Rapidez de ação desejada;
Natureza do medicamento.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
VIAS ENTERAIS:

Via oral:

 Via oral - Absorção intestinal;


 Via sublingual - Absorção sublingual.

Via retal

VIAS PARENTERAIS:

 Via intradérmica;
 Via subcutânea;
 Via intramuscular;
 Via intravenosa/endovenosa.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
Outras vias:

 Via ocular;
 Via inalatória;
 Via intranasal;
 Via otológica;
 Via vaginal;
 Via retal;
 Via intraóssea;
 Via dérmica (tópica);
 E outras.
VIA ORAL
É a administração do medicamento pela boca.
A t ra v é s d a bo c a s e rã o i n ge r i d o s c o m á gu a o u
previamente diluídos.

A ingestão é o método mais comum de prescrição de


um fármaco.

Vantagens:
mais seguro;
mais econômico.

Desvantagens:
irritação da mucosa gástrica;
interferência na digestão;
disfagia (dificuldade de deglutir).
VIA ORAL
Contra-indicações:

Pacientes incapazes de deglutir ou inconscientes.


Em casos de náuseas, vômitos e diarreias.

O B S : Q u a n d o o m e d i c a m e n t o d e i x a r d e s e r
administrado por não conter no serviço de saúde, por
recusa do paciente, jejum, esquecimento, ou erro, fazer a
anotação de enfermagem. NÃO ESQUECER!
VIA ORAL
Formas de apresentação:

Xarope;
Comprimidos;
Cápsulas;
Pastilhas.
VIA ORAL
VIA ORAL - Absorção intestinal (primeira Vantagens:
passagem – fígado).
•F a c i l i d a d e
deadministração.
•Menos dispendiosa.

VIA SUBLINGUAL - Absorção sublingual. Contra-indicação:

•Náuseas;
•Vômitos;
•Diarreias;
•D i s f a g i a -
D if icu lda de s pa ra
deglutir.

Exemplo: anti-hipertensivos, etc.


Absorção sublingual – direto para a corrente sanguínea.
VIA ORAL
ABSORÇÃO SUBLINGUAL

São colocados debaixo da língua para serem


absorvidos diretamente pelos pequenos vasos
sanguíneos.

A via sublingual é espec ialmente boa para a


nitroglicerina, que é utilizada no alívio da angina
(dor no peito), porque a absorção é rápida e o
medicamento ingressa diretamente na circulação
geral, sem passar através da parede intestinal e
pelo fígado.
VIA ORAL
VIA SUBLINGUAL

Fornecer água ao paciente para enxaguar a boca e


remover resíduos alimentares.
Colocar o medicamento sob a língua do paciente.
A via sublingual possui ação mais rápida do que a
via oral.
MEDIDAS CORRETAS – VIA
ORAL
1 colher de chá- 5 ml.
1 colher de sopa- 15 ml.
1 copo “de água”- 250 ml.
Seringa sem agulha (via oral – crianças).

Cuidados Especiais:

•Interação com alimentos - Ex: Tetraciclina X leite


(Redução de efeito ou Inativação);
•Grandes quantidades (Dose) - Risco de intoxicação;
•Respeitar intervalo de dose / Horários / Tempo.
VIA ORAL
PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM

•Verif ic ar se o paciente encontra-se em jejum (exames ou


cirurgias), o tipo de dieta, o controle hídrico, as condições de
deglutição, se apresenta náuseas e vômitos;
•Reunir material: bandeja ou carrinho (copo descartável,
medicamento e água), prescrição médica, conforme prontuário;
•Identif ic ar os copinhos com f ita crepe ou esparadrapo com os
dados de identificação;
•Não colocar medicamento na mão, fazê-lo cair na tampa do
frasco e depois no copinho;
•Certificar a ingestão do medicamento;
•Checar a medicação administrada;
•Fazer as anotações de enfermagem.
Observação:
No medicamento por via sublingual, o medicamento deverá ser
colocado sob a língua do paciente, deixando este ser absorvido
pela mucosa bucal;
-Deve-se orientar o paciente a não engoli-lo.
VIA GÁSTRICA
• É a introdução do medicamento através da sonda
gástrica.

PROCEDIMENTO:
• Certif ic ar-se a sonda está no estômago através da
ausculta com estetoscópio e aspiração de suco
gástrico.
• Introduzir lentamente o medicamento através da
seringa, evitando desconforto para o paciente.
• Lavar a sonda com 20 ml de água, em média, após a
administração do medicamento, a f im de remover
par tíc ulas ad erid as na sond a e introd uzir tod o
medicamento até o estômago.
VIA RETAL
• Consiste na aplicação pelo reto da medicamentos
pa ra a t u a re m n o l o c a l o u pro d u z i re m e fe i t o
sistêmico.
VIA PARENTERAL
Pode ser dividida em diversas vias de administração,
considerando como as mais importantes:

•Intradérmica (I.D.);
•Subcutânea (S.C);
•Intramuscular (I.M.);
•Intravenosa ou Endovenosa (I.V. ou E.V.).

Utiliza-se agulhas, seringas e medicamentos, seguindo


técnicas padronizadas.
VIA PARENTERAL
Indica-se a via parenteral nos seguintes casos:

•Pacientes inconscientes;
•Distúrbios gastrointestinais;
•Impossibilidade de deglutição;
•Urgência/emergência.

Quando se espera uma ação mais rápida da droga!


VIA PARENTERAL
VANTAGENS:

Absorção mais rápida e completa.


Permite administração do medicamento nas situações
em que o paciente esteja impossibilitado de deglutir.
Entre outros.

DESVANTAGENS:

Dor, geralmente causada pela picada da agulha ou pela


irritação da droga.
Em casos de engano pode provocar lesão.
Devido ao rompimento da pele, pode ocorrer o risco de
infecção.
VIA PARENTERAL
Os materiais necessários para execução da técnica são:

-Bandeja;

-Bolas de algodão;

-Garrote;

-Seringas [mais utilizadas (varia de 1 a 20ml)] e agulhas


estéreis (a escolha do tamanho depende do volume da
droga a ser aspirada);

-Medicamentos (forma líquida);

-Administração lenta.
VIA INTRADÉRMICA
VIA INTRADÉRMICA
Usadas em:
 Aplicação de vacinas: BCG;
 Reações de hipersensibilidade; Provas alérgicas;
 Reação a tuberculose (Teste de PPD - Derivado Proteico
Purificado). Teste de mitsuda – hanseníase.
Absorção: lenta.
Ângulo: 10º a 15º.
Local: deltóide (BCG), face anterior do antebraço (mais
apropriado) ou região escapular.
Seringas: 1 ou 3 ml.
Agulhas para administrar medicação: 13x3.8/ 13x4.0/
13x4.5.
Volume: 0,1 ml a 0,5 ml.
Bisel: pra cima.
Aspiração: não indicada.
VIA INTRADÉRMICA
Local mais apropriado: face anterior do antebraço.
Pobre em pelos;
Possui pouca pigmentação;
Possui pouca vascularização superficial;
Fácil acesso a leitura.
FORMAÇÃO DE PÁPULAS
VIA INTRADÉRMICA
Observação:
Não realizar aspiração, aplicar substância de forma lenta
e suave, observar a formação de pápulas. Não massagear
o local.
Retirar a agulha com movimento único e rápido. Caso
ocorra pequeno sangramento, comprimir suavemente
com algodão seco.

Complicações:
Sangramento, dor e prurido;
Lesão da derme por rápida introdução do medicamento;
Reações orgânicas por intolerância a solução injetada;
Necrose tecidual local.
VIA INTRADÉRMICA
VIA SUBCUTÂNEA
VIA SUBCUTÂNEA
Indicação:
 Vacinas (rábica, febre amarela, inf luenza, sarampo, caxumba,
rubéola e varicela – tríplice viral ou tetraviral);
 Anticoagulante (heparina); Adrenalina;
 Hipoglicemiantes (insulina).
Absorção: lenta, através de capilares, ocorre de forma contínua
e segura. O líquido é absorvido lentamente, prolongando assim
seus efeitos.
Ângulo: 45º (pacientes magros/ caquéticos) e 90º (pacientes
eutróficos/obesos).
Locais: tecido adiposo.
Seringas: 1 ou 3 ml.
Agulhas para administrar medicação: 13x3.8/ 13x4.0/ 13x4.5
Agulhas para preparo (aspiração): 25x7/ 25x8/ 30x7/40X12.
Volume: 1,5 ml a 2 ml.
Bisel: pra cima, lateralizado.
Aspiração: não indicada.
VIA SUBCUTÂNEA
Observações:
Não realizar massagem pois pode ocorrer aceleração no processo de
absorção.
Fazer rodízios nos locais de aplicação quando utilizado por período
indeterminado (lipodistrofia).
Fixação do local - Recomenda-se que se utilizem apenas dois dedos para
formar a “prega” do subcutâneo, e não toda a mão, para evitar levantar a
fáscia muscular nessa manobra.
Aspi ração - n ão i n di cada. N o en tan to, a práti ca da aspi ração é
habitualmente utilizada “para comprovar que a agulha não esteja
posicionada em vaso sanguíneo”.
Complicações:
Abscessos;
Formação de tecido fibrótico;
Embolias – por lesão de vasos e uso de drogas oleosas;
Lesão de nervos;
Úlceras ou necrose de tecidos.
VIA SUBCUTÂNEA
VIA SUBCUTÂNEA
VIA INTRAMUSCULAR
VIA INTRAMUSCULAR
Indic aç ão : Vac inas, me dic aç õ e s. Ole o sas/Co m
cristais/Aquosas.
Absorção: É de absorção rápida, mas é mais lenta do que a
E.V.
Ângulo: 90º.
Locais: deltoide, ventroglútea, dorsoglútea, anterolateral da
coxa.
Seringas: varia conforme o volume a ser injetado, podendo
ser de 1, 3, 5 ou 10 ml.
Agulhas para administrar medicação: 25x7/ 25x8/ 30x8.
Agulhas para preparo (aspiração): 25x7/ 25x8/ 30x7/ 40X12.
Volume: até 5 ml.
Bisel: lateralizado.
Aspiração: Indicada.
VIA INTRAMUSCULAR
Via muito utilizada, devido absorção rápida.
Músculo escolhido:
 deve ser bem desenvolvido;
 ter facilidade de acesso;
 não possuir vasos de grande calibre;
 não ter nervos superficiais no seu trajeto.

Observação:
 Volume de 1 a 2 ml – deltoide (em desuso) – muitas
complicações pela quantidade de volume introduzido.
Atualmente é indicado apenas para vacinas.
 Volume de 1 a 5 ml – vasto lateral da coxa e glúteo
[ventro glútea (hochstetter) e dorsoglútea].
Tipos de medicamentos injetados na via intramuscular:
Pode ser aplicado soluções irritantes (aquosas ou
oleosas).
VIA INTRAMUSCULAR
Locais de aplicação mais utilizados no adulto são:

• Músculo deltóide: 4 dedos abaixo do final do ombro e no meio


do músculo no sentido da largura;
• Músculo glúteo: quadrante superior externo;
• Músculo vasto lateral: no terço médio da coxa.
VIA INTRAMUSCULAR

Região [dorsoglútea]

A aplic aç ão no q uadrante superio r externo terá grande


probabilidade de se afastar do curso do nervo ciático;
Contra-indicado sua utilização pelo risco teórico de dano ao
nervo ciático, f ibrose e contratura do músculo em crianças
menores de 2 anos.
VIA INTRAMUSCULAR
POSIÇÃO – Para diminuir a dor e o desconforto da
injeção, posicionar o paciente de modo a relaxar o
músculo.

 Para aplicações no deltóide - para o relaxamento da


musculatura local, recomenda-se a f lexão do cotovelo
de modo que o braço e o antebraço permaneçam junto
ao tórax.

 Para aplicações no glúteo - a rotação interna do fêmur


relaxa a musculatura, diminuindo o desconforto.

 Para aplicações no vasto lateral da coxa - devem ser


feitas com o joelho ligeiramente f letido, para promover
o relaxamento do músculo alvo.
POSIÇÃO CORRETA (IM)
• DELTÓIDE: sentado ou deitado com o braço f le tido
sobre o abdômen;
• GLÚTEO: deitado em decúbito lateral ou ventral,
deitado no colo de um adulto (criança);
POSIÇÃO CORRETA (IM)
VASTO-LATERAL: deitado em decúbito dorsal ou sentado.

A posição em pé deve ser evitada por causa da contração


muscular, mas no caso de ser utilizada, solicitar ao
paciente para f le xionar levemente a perna do lado
correspondente ao glúteo.
CONTRA-INDICAÇÕES
(Região Deltóide)
 crianças de 0 a 10 anos, pequeno desenvolvimento
muscular (caquéticos e idosos);
 volumes superiores a 2 ml;
 substâncias irritantes ou injeções consecutivas;
 pacientes com AVE e parestesias (formigamento) ou
paresias (paralisia incompleta ou diminuição da
motricidade em uma ou mais partes do corpo), etc.
VIA INTRAMUSCULAR
TÉCNICA EM Z OU TRILHA EM Z:

• É uma técnica utilizada na via intramuscular que objetiva


impedir/evitar o ref lu xo da medicação para o tecido
subcutâneo, reduzindo assim a dor e a incidência de
lesões.
• A mão não dominante é usada para tracionar a pele
antes da aplicação da injeção, visando a retração dos
tecidos cutâneos e subcutâneos em aproximadamente
3cm, ou seja, estica-se a pele antes de introduzir a
agulha [injetar lentamente todo o líquido, esperar 10
segundos] e somente libera-se a pele após a retirada da
agulha.
• Deslocamento lateral da pele e do tecido subcutâneo.
• A liberação do tecido deslocado cria um trajeto em
ziguezague.
VIA INTRAMUSCULAR –
TÉCNICA EM Z
VIA INTRAMUSCULAR
O paciente poderá apresentar algumas anormalidades
decorrentes de acidentes ou falhas técnicas:

-Lesão de nervos: principalmente o ciático;


-Lesão de vasos: acidentalmente, pode-se perfurar um
vaso sanguíneo;
-Lesão do tecido subcutâneo por injeções superf ic iais,
provocando dor, nódulos, abscessos (falhas assépticas);
-Processo alérgico: devido a susceptibilidade do paciente
ao medicamento ou produto usado na antissepsia.
-O u t r a s a l t e r a ç õ e s o r g â n i c a s , p o r r e a ç ã o a o
medicamento introduzido e quando se injetam no vaso
sanguíneo medicações que não podem ser administradas
por essa via.
VIA INTRAMUSCULAR
PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM:

-Preparar a medicação, levar a ban deja para a en fermaria,


colocando-a sobre a mesa de cabeceira;
-Colocar o paciente na posição correta e fazer antissepsia ampla
do local, com algodão;
-Colocar o algodão entre o dedo mínimo e anelar da mão esquerda;
-Esticar a pele com os dedos indicador e polegar, para f ixação do
músculo;
-Introduzir a agulha em um só movimento;
-Aspirar o êmbolo, observando se não atingiu algum vaso
sanguíneo [verif icar a presença de sangue]; caso isso aconteça,
retirar a agulha e preparar outra solução e repetir o procedimento
em outro local;
-Injetar o líquido lentamente (a uma velocidade de 10 segundos
por ml);
-Retirar a seringa com a agulha, com movimento único e firme;
-Fazer leve compressão no local com algodão seco.
VIA INTRAVENOSA /
ENDOVENOSA
VIA INTRAVENOSA /
ENDOVENOSA
Indicação: Medicamento, hidratação, grandes volumes,
coleta de sangue para exames; transfusão de sangue,
etc.
Ação: Imediata.
Ângulo: 15º a 30º.
Locais: Veias do dorso da mão, antebraço, braço, fossa
antecubital, em alguns casos, pernas e pés.
Seringas: 10 ou 20 ml.
Agulhas: 25x7/ 30x7.

Complicações:
Extravasamento (inf il tração) causando edema e dor
local.
Flebite (dor local, edema, calor, hiperemia).

OBS: Nos casos acima, a infusão deve ser interrompida e


VIA INTRAVENOSA /
ENDOVENOSA
Tipos de medicamentos injetados na veia: Soluções
solúveis na veia e não oleosos.

Indicações:
I n t ro d u ç ã o d e m e d i c a ç ã o d i re t a m e n t e n a v e i a
[nec essid ad e d e aç ão imed iata d o med ic amento]
(CUIDADO);
Necessidade de injetar grandes volumes – hidratação;
Coleta de sangue para exames;
Transfusão de sangue, etc.
VEIAS
Geralmente são utilizadas as veias:

• Braço - cefálica e basílica;


• Antebraço - cefálica, cefálica-acessória, basílica, mediana do
cotovelo, intermédia do antebraço;
• Mão - cefálica, basílica, metacarpianas dorsais.

Veia subclávia - muito utilizada em UTI (acesso central):


 para acesso central;
 para administração de medicamentos;
 dificuldade de acesso venoso periférico, etc.

OBS: Uma veia deve ser examinada por palpação e inspeção.


Ela deve ser firme, elástica, cheia e arredondada.
VEIAS
VEIAS DA MÃO
MEMBROS INFERIORES: Veia
safena magna

Punção nos MMII:


 Veias de última escolha;
 Risco de trombose venosa profunda (TVP);
 Dolorido.
VIA INTRAVENOSA
Veia subclávia – acesso venoso central
VIA INTRAVENOSA
Veia subclávia – acesso venoso central
VIA INTRAVENOSA
Veia subclávia – acesso venoso central
CATÉTER FLEXÍVEL (JELCO)
• São cateteres para infusão de soluções e drogas
intravenosas.

• Recomendado para terapias intravenosas periféricas;

• Indicado para infusões de média duração em todo tipo


de paciente - neonatos, pediátricos, adultos e idosos;

• Produto de uso único, estéril, atóxico;

• Tem um número de acordo com o biótipo do paciente


e a solução a ser injetada.
CATÉTER FLEXÍVEL (JELCO)
• Os jelcos são dispositivos f le xíveis onde à agulha é
envolvida por um mandril f le xível, após a punção, a
agulha é retirada f ic ando na luz da veia apenas o
mandril;

• Agulha siliconizada;

• Proporciona mais conforto para o paciente;

• Tempo de permanência: esse tipo de cateter deve


permanecer em um período de 72 a 96 horas;

• Esses dispositivos são numerados em pares do 14


(maior e mais calibroso) até o 24 (menor e mais fino).

Quanto menor o número, maior é o calibre da agulha.


CATÉTER FLEXÍVEL (JELCO)
CATÉTER FLEXÍVEL (JELCO)
CATÉTER FLEXÍVEL (JELCO)
 J el co 14 e 16: Adol escen t es e Adu l t os, ci ru rgi a s
importantes, sempre que se devem infundir grandes
quantidades de líquidos. Inserção mais dolorosa exige
veia calibrosa.
 Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e adultos.
Administrar sangue, hemoderivados. Inserção mais
dolorosa exige veia calibrosa.
 Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos. Adequado
para a maioria das infusões venosas de sangue e
hemoderivados.
 Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e adultos (em
especial, idosos). Adequado para a maioria das infusões.
É mais fácil de inserir em veias pequenas e frágeis, deve
ser mantida uma velocidade de infusão menor. Inserção
difícil, no caso de pele resistente.
 Jelco 24: RN’s, bebês, crianças, adolescentes e adultos
SCALPS
• Também chamado de “butterfly” ou “borboleta”;

• São cateteres para infusão de soluções e drogas


intravenosas rápidas;

• Os scalps são dispositivos agulhados;

• Devem antes de serem inseridos na veia (punção) ser


totalmente preenchidos com solução SF 0,9%, caso
seja para coleta de sangue, antes da punção, retirar o
ar de toda a extensão do cateter;

• Produto de uso único, estéril, atóxico.


SCALPS
Evitar:
 Pés de adultos, principalmente os que deambulam;
 Articulações "Dobras" para cateter rígido agulhado (scalp).

• Tempo de permanência: por 24 horas;

• Ma is u tiliz a do pa ra inf u sõ e s v e no sa s q u e de v e rã o
permanecer por menor tempo, pois, com este tipo de
dispositivo a agulha permanece dentro da veia e por ser rígida
, caso o paciente movimente o local da inserção, pode
lesionar a veia, causando inf iltração com edema, o que leva a
necessidade da realização de outra punção em outro lugar,
pois “perde-se a veia”;
• Esses dispositivos são numerados em números ímpares do
19 (agulha maior e mais calibrosa) ao 27 (agulha menor e
menos calibrosa).

Quanto menor o número, maior é o calibre da agulha!


SCALPS
Os cateteres agulhados/rígidos rotineiramente não
conseguem permanecer pelo um tempo superior a 24
horas, devido a alta vulnerabilidade de perda de acesso
po r extravasamento med iante mov imento s
involuntários ou imperceptíveis dos pacientes.
SCALPS
SCALPS
INJEÇÃO
• Procedimento invasivo em que uma substância é
introduzida e depositada por meio de uma agulha
estéril nos tecidos corpóreos, geralmente na derme,
no tecido subcutâneo e no músculo, ou diretamente
na corrente sanguínea.
SERINGA
• É um equipamento usado por prof issionais da área da
saúd e para inserir substânc ias líq uid as por v ia
intradérmica, subcutânea, intramuscular, intravenosa,
retirar sangue, etc.

• Trata-se de um dispositivo que pode ser feito em vidro,


em metal ou em plástico, sendo esta primeira a forma
menos usual atualmente pela dif iculdade adicional em
se esterilizar a seringa. Assim, a mais utilizada são as
descartáveis. Esta contém uma parte móvel, que seria
o êmbolo, a qual contribui para uma variação de
volume de um determinado líquido contido nesta.
SERINGA
GRADUAÇÃO DAS SERINGAS
• Seringas de 20 ml: escala de 1 ml;

• Seringas de 10 ml: escalas de 0,2 ml;

• Seringas de 5 ml: escalas de 0,2 ml;

• Seringas de 3 ml: escalas de 0,1 ml;

• Seringas de 1 ml: escalas de 0,1 ml, 2 U, 1 U.

ATENÇÃO:

 1 U = 0,01 ml.
 100 U = 1 ml.
VIAS DE UTILIZAÇÃO DAS
SERINGAS
• ID: seringas de 1 ou 3 ml.

• SC: seringas de 1 ou 3 ml.

• IM: seringas de 3 e 5 ml.

• IV/EV: seringas de 10 ou 20 ml.

OBS: A seringa vai variar conforme a prescrição do


volume a ser injetado.
AGULHA
• É uma haste metálica ou plástica com um orifício que
vai de uma extremidade a outra, para passagem de
fluido.
AGULHA
DESCRIÇÃO NO RÓTULO DA
EMBALAGEM DO PRODUTO:
AGULHA

(Agulha 30 x 8)

30 = 30 comprimento
(mm).
8 = 0,8 largura (mm).
AGULHA
 40x12 – aspiração e preparo de
medicações.

 13x3,8 – aplicação ID e SC.


 13x4,0 – aplicação ID e SC.
 13x4,5 – aplicação ID e SC.

 20x5,5 – aplicação IM crianças; aplicação


SC e EV.

 25x6 – aplicação SC e EV.


 25x7 – aplicação IM e EV.
 25x8 – aplicação IM e EV.

 30x7 – aplicação IM e EV.


 30x8 – aplicação SC, IM e EV.
CORES CONFORME OS
CALIBRES
AGULHA
AGULHAS
• Os calibres def in em o tamanho da agulha, e cada tamanho é
representado por uma cor específ ic a. Essa conf ig uração por
cores pode variar um pouco de acordo com o fabricante, por isso
é preciso prestar bastante atenção.

Segue a seguir uma lista com as principais cores e tamanhos de


agulhas.
 Amarelo: 13 x 0,30mm;
 Marrom: 13 x 4,5mm e 13 x 4mm;
 Roxo: 20 x 0,55mm;
 Azul: 25 x 0,6mm;
 Verde água: 25 x 0,80mm;
 Cinza escuro: 30 x 7mm e 25 x 7mm;
 Verde: 30 x 8mm e 25 x 8mm;
 Rosa: 40 x 12mm e 40 x 10mm.

OB S: A e s c o l h a d a ag u l h a c e r t a v ai d e p e n d e r d a v i a d e
admin istração, do local, do volu me e da viscosidade da
medicação, além, é claro, das condições da pele e musculatura
AGULHAS
COR E A INDICAÇÃO DE USO DE
CADA TIPO DE AGULHA
AMARELO
•Es s a ag u lh a é b em f in a e p equ en a, mu ito u t ilizad a p ara
administrações subcutâneas em uso pediátrico e neopediátrico.
Os medicamentos indicados para esse tipo de agulha são aqueles
com aspectos aquoso e oleoso.

MARROM
•Essa agulha pode ser encontrada nos tamanhos 13×4,5mm e
13x4mm. As diferenças entre elas são mínimas. A 13×4,5mm,
assim como as agulhas de canhão amarelo, podem ser utilizadas
em administrações subcutâneas na área pediátrica, mas é mais
comum o uso em administrações intradérmicas em adultos. Já
com as 13x4mm são preferíveis em crianças acima de 10 anos. A
agulha de canhão marrom costuma ser utilizada para vacinas e
com soluções aquosas.
COR E A INDICAÇÃO DE USO DE
CADA TIPO DE AGULHA
ROXO
•Essa é indicada para aspirar medicações aquosas em volumes
men o res e t amb ém é mu it o u t ilizad a n a ad min is t raç ão
intramuscular, subcutânea e intravascular (como vacinas). No
caso de coleta de sangue, esse calibre é utilizado em pessoas que
têm veias muito finas.

AZUL
•Essa agulha é muito utilizada em coletas de sangue, por ter um
calibre mais f in o e delicado, mas também pode ser utilizado em
administrações de soluções aquosas ou vacinas pelas vias
subcutânea e endovenosa.

VERDE ÁGUA
•Essa é indicada para diferentes medicações, soluções e vias
dependendo da anatomia do paciente.
COR E A INDICAÇÃO DE USO DE
CADA TIPO DE AGULHA
CINZA ESCURO
•A agulha de calibre 30x7mm é utilizada para aplicação de vacinas
e insulina pelas vias intravasculares e endovenosas em adultos. A
25x7mm tem a mesma função, mas como ela é mais f in a, é mais
indicada para o uso pediátrico e em pacientes muito magros.

VERDE
•Essa agulha indicada para aplicação de soluções aquosas e
oleosas pelas vias intramusculares para pacientes adultos, mas
como ela é um pouco mais grossa que a cinza escuro, ela é mais
indicada para pacientes obesos ou com sobrepeso.

ROSA
•Essa agulha é a que tem o calibre mais grosso, podendo ser
encontrada em 40x12mm ou 40x10mm. Ela é indicada para
aspirar medicações em grande volume.
PUNÇÃO VENOSA
• A punção venosa periférica representa um procedimento
invasivo de alta ocorrência no cotidiano dos prof issionais
de enfermagem.
• É um conjunto de ações que visam à administração de
f luídos de forma contínua, coleta de sangue, administração
de medicamento ou manutenção de uma via de acesso
venosa, através da introdução de um cateter num vaso
sanguíneo venoso periférico.
• A primeira escolha para a punção venosa é a fossa
antecubital por apresentar veias periféricas de maior
calibre e melhor visualização, bem utilizada em coleta de
exames de sangue ou punções de emergências.

OBS: A fossa antecubital - Não tão bem aproveitadas para a


manutenção de acessos periféricos a pacientes com
necessidade de longa permanência do acesso, sendo assim
MATERIAL
• Prescrição médica;
• Bandeja;
• Luvas de procedimento;
• Máscara comum;
• Óculos de proteção;
• Medicação a ser administrada;
• Garrote (torniquete);
• Algodão;
• Álcool à 70%;
• Cateteres agulhados e f lexíveis - agulha 25x7 ou 30x7,
scalp, jelco (número conforme avaliação da veia);
• Conectores: tampinha, polif ix /multivias, torneirinha
(dânula);
• Seringa e/ou tubo coletor para exame de sangue;
• Equipo;
• Fita adesiva (esparadrapo/ micropore/ transpore -
PUNÇÃO VENOSA
PERIFÉRICA
• Higienizar as mãos;

• Conferir nas prescrições médica e de enfermagem, a


indicação de realização do procedimento;

• Se paramentar colocando a máscara, o óculos de


proteção e as luvas de procedimento;

• Levar a bandeja para o quarto do paciente e coloque-a


na mesa auxiliar;

• Explicar o procedimento ao paciente;


PUNÇÃO VENOSA
PERIFÉRICA
• Escolher o local de acesso venoso, exponha a área de
aplicação e verif iq ue as condições das veias. [Evitar:
veias lesadas, avermelhadas e edemaciadas, veias
próximas de áreas previamente infectadas, região de
articulação, veia muito pequena para o tamanho do
cateter];
• Garrotear o local a ser puncionado (aproximadamente 5
a 10 cm do local da punção venosa), a f im de propiciar
a dilatação da veia. [Em pacientes com hipotensão,
mover o garrote tão próximo quanto possível do local
da punção]. A utilização do mesmo garrote em mais de
um paciente facilita a infecção cruzada (fazer a
assepsia do garrote);
• Calçar as luvas e realizar antissepsia da pele no local
escolhido [com algodão embebido em álcool 70%, em
mov imentos c irc ulares, d o c entro para as
PUNÇÃO VENOSA
PERIFÉRICA
• Tracionar a pele para baixo, com o polegar, abaixo do
local a ser puncionado;

• Introduzir o cateter venoso na pele, com o bisel


voltado para cima, a um ângulo aproximadamente de
15º a 30º;

• Uma vez introduzido na pele, direcione o cateter e


introduza-o na veia;

• Abrir o cateter e observe o ref luxo sanguíneo em seu


interior;

• Soltar o garrote;
PUNÇÃO VENOSA
PERIFÉRICA
• Observar se há sinais de inf il tração, extravasamento do
líquido infundido ou hematoma no local da punção, além
de queixas de dor ou desconforto; Atentar-se aos sinais e
sintomas de reações adversas (sinais flogísticos);

• Fixar o dispositivo no local da punção com esparadrapo


ou adesivo hipoalergênico;

• Orientar o paciente sobre os cuidados para manutenção


do cateter;

• Recompor o paciente e a unidade;

• Recolher o material e encaminhar os resíduos para o


expurgo;
PUNÇÃO VENOSA
PERIFÉRICA
• Retirar as luvas de procedimento;

• Higienizar as mãos;

• Fazer as anotações de enfermagem quanto à punção,


em impresso próprio (prontuário), especificando o local
da punção e o cateter utilizado.

OBS: Não ultrapassar o limite de três tentativas de


punção. Neste caso, pedir auxílio ao enfermeiro de
plantão.
OBSERVAÇÃO
• ANTISSEPSIA – desinfecção do local a ser aplicado o
medicamento, ou seja, a pele.

• ASSEPSIA – desinfecção do material a ser utilizado e


da sala de aplicação (objeto inanimado).
VENOSCÓPIO
VENOSCÓPIO
SINAIS FLOGÍSTICOS
SINAIS FLOGÍSTICOS
Garrote/ torniquete – Geralmente de látex, é um cinto f le xível
para procurar a retenção do sangue venoso e o ingurgitamento
da veia para facilitar a visualização da veia no momento da
punção.
MATERIAIS PARA FIXAÇÃO
FIXAÇÃO
FIXAÇÃO COM ADESIVO TIPO
TRANSPORE
FIXAÇÃO DE DISPOSITIVO FLEXÍVEL
CONECTADO A UM POLIFLIX DE DUAS
VIAS
*Polif lix – dispositivo transparente e f le xível de duas ou
quatro vias, permite a infusão simultânea de soluções
compatíveis em uma mesma via de acesso venoso.
MULTIVIAS
MULTIVIAS
IDENTIFICAÇÃO DO ACESSO
IDENTIFICAÇÃO DO ACESSO
Data: 20/04/2018 Hora: 19h
Nº leito: 212
Cateter: Jelco nª 22
Profissional que realizou: TE Maria Clara
*Tampinha/conector – conector com rosca, conhecido como
tampinha – oclusor intravenoso é um adaptador plástico com
conexão para fechamento do sistema intravenoso.

Dispositivo de uso único, descartável, embalado unitariamente e


estéril.

As tampinhas podem ser plásticas ou de látex auto selante (que


p ermite a p erfu ração com ag u lh a p ara admin istração de
medicamentos).
FIXAÇÃO DE DISPOSITIVO FLEXÍVEL
ADAPTADO A UMA “TORNEIRINHA” COM
ESPARADRAPO
• Torneirinha/ dânula – São utilizadas como complemento do
equipo, também conhecido por dânula, é um dispositivo
descartável, estéril, que favorece as infusões múltiplas de
soluções IV e/ou medicamentos, é constituída por um volante
giratório (com rotação de 360º) com setas indicativas.
O ajuste da torneira com o equipo deve ser perfeito para evitar
vazamento, o acionamento deve ser fácil, preciso e suave de forma
a prevenir ocorrência de movimentos acidentais.
EQUIPOS DE INFUSÃO
São estruturas destinadas a introdução de grandes volumes de
líquido na circulação sanguínea com a f inalidade de fazer a ligação
do dispositivo venoso periférico ao recipiente que contém líquido a
ser infundido.
EQUIPO MACRO E
MICROGOTA
EQUIPO - MEDICAMENTOS
FOTOSSENSÍVEIS
EQUIPO PARA NUTRIÇÃO
ENTERAL
EQUIPO DE SANGUE COM
FILTRO
EQUIPO BURETA
• Dispositivo para infusão, controle de fluxo e dosagem de
soluções parenterais. Com câmara graduada de 150 ml
pe r m i t i n d o a v i su a l i z a ç ã o pre c i sa d o f lu x o d e
escoamento.

• Tubo f le xível que liga a ponta perfurante a câmara


graduada (bureta), contém uma pinça clamp “corta-fluxo”
que possibilita a interrupção do preenchimento da
bureta a qualquer momento.

• O gotejamento f le xível em microgotas e a escala


graduada em 1 ml em 1 ml. Muito utilizado em pacientes
pediátricos e Neo-Natal. Pode ser usado combinado
c o m agul has, sc al ps, c at e t e r, to rne i ra e o ut ro s
EQUIPO BURETA
PRINCIPAIS MEDICAMENTOS
FOTOSSENSÍVEIS
-Ácido ascórbico; -Indometacina; -Norepinefrina;
-Anfotericina B; -Isoniazida; -Omeprazol;
-Cloridrato de -Levomepromazina; -Paracetamol;
Naloxona; -Metildopa; -Meperidina;
-Diazepam; -Metronidazol; -Piridoxina;
-Dipirona; -Morfina; -Pririmetamina;
-Epinefrina; -Nifedipina; -Prometazina;
-Fentanila; -Nistatina; -Rifampicina;
-Fitomenadiona; -Nitrato de prata 1%; -Polimixina B;
-Furosemida; -Nitroglicerina; -Sulfentanila;
-Haloperidol; -Nitroprussiato de -Vitamina do
-Halotano; sódio; Complexo B;
-Warfarina sódica
GOTEJAMENTO
Para que se possa regular o f lu xo de gotejamento, é
necessário observar:

•A posição do membro em que está puncionada a veia;


•A altura em que se encontra o frasco de solução;
•A inserção do dispositivo venoso;
•O tipo de veia;
•O calibre do dispositivo venoso, dentre outros.

Esses fatores alteram o reajuste do gotejamento.

OBS: Se o paciente, por exemplo, elevar o braço e coloca-


lo sobre a cabeça, o fluxo de gotejamento irá alterar.
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
Procedimento: (vias de administração ID, SC, IM e EV).
Objetivos: Preparar medicamentos e soluções para
administração parenteral.

Materiais:
 Bandeja;
 Prescrição médica;
 Medicamento prescrito (apresentação em ampolas ou
frascos-ampolas);
 Diluente;
 Seringa;
 Agulha;
 Bolas de algodão;
 Álcool a 70%;
 F i t a c r e pe o u e t i q u e t a pa ra i d e n t i f ic a ç ã o d o
medicamento.
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
Procedimento:
• Id en t i f ic a r a n ec es s i d a d e d e a d mi n i s t ra ç ã o d o
medicamento.
• Identif ic ar o paciente pela identif ic ação do leito,
pergunt a r seu nome completo e pela pulseira de
identificação.
• Avaliar o paciente em relação à idade, peso, condições
da epiderme, do tecido subcutâneo, muscular ou rede
venosa, a depender da via de administração prescrita.
• Conferir a prescrição médica e certif ic ar-se de que a
mesma está completa: verif icar o nome do paciente, o
medicamento, a dose, a via e o horário.
• Realizar higiene das mãos.
• Reunir o material a ser utilizado para o preparo do
medicamento.
• Ler o nome do medicamento três vezes: quando pegar,
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS

AMPOLA FRASCO-AMPOLA
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
• AMPOLAS: Recipiente fechado hermeticamente,
destinado ao armazenamento de líquidos estéreis
para uso por via parenteral e cujo conteúdo é utilizado
em dose única.
• FRASCO-AMPOLA: Recipiente normalmente de
fo rmato t ubul ar, para o ac o nd i c i o name nto d e
medicamentos administrados por via parenteral,
lacrado com material f lexível que deve ser perfurado
para a administração do medicamento São tubos de
vidro ou plástico, colorido ou incolor, ou pequenos
frascos seladas, podem conter líquido ou pó. Servem
para facilitar a esterilização e conservação do seu
c o n t e ú d o ; O pó n o r m a l m e n t e é u t i l i z a d o n a
preparação extemporânea de soluções ou suspensões
injetáveis. O c onteúd o pod er ser aplic ad o via
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
No caso de medicamento apresentado em ampola:

• Abrir a seringa, testá-la e conectar a agulha.


• Realizar movimentos circulares com a ampola, de
forma que o conteúdo do gargalo atinja seu fundo.
• R e al i z ar d e si nfe c ç ão d o gargal o c o m al go d ão
embebido em álcool a 70%.
• Quebrar o gargalo da ampola, utilizando uma bola de
algodão seco.
• Posicionar a ampola entre os dedos indicador e médio
da mão não dominante.
• Segurar a seringa com a mão dominante e introduzir a
agulha com o bisel voltado para baixo, encostado na
parede da ampola.
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
No caso de medicamento apresentado em ampola:

• Aspirar a dose prescrita do medicamento e diluí-lo


conforme protocolo da instituição ou prescrição
médica.
• Proteger a agulha e posicioná-la na posição vertical,
tracionando o êmbolo para aspirar o medicamento
contido na sua luz.
• Bater levemente no corpo da seringa se observado
presença de bolhas de ar, a f im de deslocá-las e retirá-
las.
• Empurrar o êmbolo para retirar o ar da seringa, não
permitindo o extravasamento do conteúdo.
• Identif ic ar a seringa com o nome do paciente, o
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
No caso de medicamento liof ilizado apresentado em frasco-
ampola:
• Abrir a seringa, testá-la e conectar a agulha.
• Realizar movimentos circulares com a ampola de diluente,
de forma que o conteúdo do gargalo atinja seu fundo.
• Remover o lacre metálico central ou a tampa plástica
protetora do frasco.
• Realizar desinfecção do gargalo da ampola do diluente e
do centro do frasco do medicamento (parte de borracha),
utilizando algodão embebido em álcool a 70% com
movimentos circulares.
• Quebrar o gargalo da ampola, utilizando uma bola de
algodão seco.
• Posicionar a ampola entre os dedos indicador e médio da
mão não dominante.
• Segurar a seringa com a mão dominante e introduzir a
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
No caso de medicamento liof ilizado apresentado em frasco-
ampola:
• Aspirar o vo lume do diluente ( c o nfo rme pro to c o lo da
instituição ou prescrição médica) e proteger a agulha.
• Introduzir no frasco-ampola a agulha da seringa com o
diluente perfurando o centro da tampa de borracha.
• Injetar o diluente no frasco ampola e deixar retornar o ar de
dentro do frasco para a seringa.
• Retirar a agulha do frasco, protegendo-a.
• Para reconstituir o medicamento liof ilizado, girar o frasco-
ampola entre a palma das mãos ou realizando movimentos
circulares com a mão até obter uma mistura homogênea do
medicamento.
• Aspirar a quantidade de ar na seringa que corresponde ao
volume do medicamento que se deseja da solução.
• Introduzir o ar no frasco-ampola, apoiando o êmbolo para que
o ar não retorne.
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
No caso de medicamento liof ilizado apresentado em frasco-
ampola:

• Segurar o frasco-ampola na posição vertical usando os


dedos indicador e médio e o corpo da seringa com os dedos
polegar, anelar e mínimo.
• Tracionar a seringa para permitir que o bisel da agulha f iq ue
imerso no medicamento.
• So ltar leve me nte o ê mbo lo e de ixar a pre ssão do ar
gradualmente enc her a seringa, aspirando a dose do
medicamento prescrito.
• Avaliar, de acordo com o protocolo da instituição ou
prescrição médica, se o medicamento reconstituído está
pronto para ser administrado, ou se, a depender da via de
administração, deverá ser diluído em maior volume.
• I d e n t i f ic a r a s e r i n g a c o m o n o m e d o p a c i e n t e , o
medicamento, a dose, a via de administração e o horário.
PARA INFUSÃO CONTINUA DE
SOLUÇÃO (SORO)
• Antes da punção, conecte o equipo ao frasco de
solução e retire o ar do sistema.
• Conecte a dânula, o tubo extensor ou o tubo em Y
(polifix) ao equipo do sistema de infusão.
• Conecte o sistema ao cateter venoso.
• Inicie a infusão, no tempo e à velocidade
recomendados.
• Calcular o gotejamento.
PARA ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTO
• Conecte a seringa que contém o medicamento ao
cateter venoso.
• Inicie a infusão, no tempo e a velocidade
recomendados.
VIA TÓPICA
• Via tópica ou por administração epidérmica, aplicação
de substâncias ativas diretamente na pele, ou em
áreas de superfície de feridas, com efeito local, tais
como, pomadas, cremes, sprays, loções, etc.
VIA OCULAR
• Medicamento deve ser aplicado sobre os olhos. Dois tipos
básicos de produtos oftalmológicos:

- os líquidos, denominados colírios e administrados através


de gota.
- outros semi-sólidos, as pomadas oculares, cuja técnica de
aplicação é semelhante.
- o ajudante deve largar a pálpebra, para que o
medicamento se distribua pelo olho, e pedir ao paciente
que pestaneje.

• para aplicação de anestésicos;


• para aplicação de antibióticos;
• para aplicação de anti-inflamatórios;
• para aplicação de anti-fúngicos;
• para aplicação de lubrificantes;

VIA OTOLÓGICA
O tratamento local das patologias do ouvido baseia-se na
utilização de medicamentos líquidos que devem ser
aplicadas mediante a utilização de um conta-gotas, no
canal auditivo externo.
VACINAS
VACINAS VIA DE ADMINISTRAÇÃO
Polio oral (VOP) - Sabin ORAL
Rotavírus ORAL
BCG INTRADÉRMICA
Tríplice viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola - SCR) SUBCUTÂNEA
Tetra viral (Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela - SCRV) SUBCUTÂNEA
Febre Amarela - FA SUBCUTÂNEA
Influenza INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEA
Raiva INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEA
Hepatite A INTRAMUSCULAR
Hepatite B INTRAMUSCULAR
Polio inativada (VIP) - Salk INTRAMUSCULAR
Tríplice bacteriana (Difteria, Tétano, Pertusis [Coqueluche] - DTP) INTRAMUSCULAR

Tríplice bacteriana acelular (Difteria,Tétano, Pertusis acelular INTRAMUSCULAR


[Coqueluche] DTPa)

Dupla bacteriana (Difteria e Tétano - DT) - infantil INTRAMUSCULAR


Dupla adulto - dT (Difteria, Tétano) INTRAMUSCULAR
Pentavalente - DTP, Hib, Hep.B INTRAMUSCULAR
Hexavalente - DTP, Hib, Salk (VIP), Hep. B INTRAMUSCULAR
Haemophilus influenzae tipo B - Hib INTRAMUSCULAR
Meningococo C INTRAMUSCULAR
Pneumo 10 e 23 INTRAMUSCULAR
CAIXA PERFUROCORTANTE
SOROTERAPIA
FINALIDADES
 Nutrir e hidratar o cliente; restabelecer o volume
líquido do organismo (Repor líquidos);
 Repor eletrólitos;
 Manter a veia para administrar medicamentos E.V de
horário;
 Administrar medicamentos.
MATERIAL NECESSÁRIO
 01 bandeja;
 Solução a ser administrada (SF 0.9%);
 01 rótulo para o soro;
 01 equipo de soro;
 01 polifix (multivias);
 01 suporte de soro;
 Garrote;
 01 par de luvas de procedimentos;
 Algodão;
 Álcool;
 Jelco;
 Esparadrapo ou micropore.
OBS: SF 0,9% - Solução límpida, estéril e apirogênica. Apresentações:
Frascos, ampolas e bolsas de 100 ml, 200 ml, 250 ml e 500 ml.
PRÉ - EXECUÇÃO
 Observar a prescrição médica;
 Higienizar as mãos;
 Preparar o material necessário;
 Identif icar e f ixar o rótulo de soro com nome completo
do cliente, número da enfermaria, número do leito,
solução prescrita (medicamentos), dose, gotejamento
(número de gotas por minuto), horário do início e
término e assinatura de quem preparou e instalou o
mesmo.
OBS: As normas de qualidade sugerem que este rótulo
não cubra o rótulo do fabricante que tem dados
i mpo r t ant e s, c o mo d at a d e v e nc i me nto e l o t e
impressos e devem estar visíveis ao cliente e demais
profissionais.
 Realizar a assepsia do frasco de soro;
PRÉ - EXECUÇÃO
 Adaptar o equipo ao frasco de soro;
 Retirar o ar e fechar o circuito do equipo e polif ix ,
respeitando a técnica asséptica;
 (Fechar a pinça assim que o soro sair pela ponta do
equipo). OBS: Somente após o equipo estar cheio e
sem ar é que se introduzirá o medicamento prescrito
no frasc o . D e sta fo rma, não hav e rá pe rd a d e
medicamento no momento de preencher o equipo e
o não cumprimento da dosagem correta ao paciente.
 Colocar os materiais na bandeja e levá-lo à unidade
do paciente.
EXECUÇÃO
 Identificar-se;
 Checar o leito e o nome do cliente;
 Orientar o cliente quanto ao procedimento;
 Colocar o frasco de soro no suporte;
 Calçar a luva de procedimento;
 Escolher o local de punção venosa;
 Realizar a antissepsia do local de punção venosa;
 Puncionar;
 Conectar o equipo do soro/ polifix ao cateter venoso;
 Abrir o controlador de gotas do equipo;
 Fixar e identificar o acesso (institucional);
 Controlar o gotejamento de acordo com a prescrição
;
EXECUÇÃO
 C er tif ic ar- se d e q ue não há inf il traç ão d e soro
(SOROMA - É a inf iltração do soro fora da veia - ocorre
q ua nd o a a gul ha e st á fo ra d a v e i a , no t e c i d o
subcutâneo, havendo aparecimento de edema tecidual
doloroso, com redução da velocidade de gotejamento
da infusão);
 Cuidados de enfermagem: Interromper a infusão,
trocar acesso venoso, aplicar compressas mornas,
orientar a elevação do membro.
 - Deixar o cliente confortável;
 - Deixar a unidade do paciente em ordem.
PÓS EXECUÇÃO
 Desprezar o material utilizado de forma adequada;
 Higienizar as mãos;
 Checar o horário da instalação do soro na prescrição;
 Realizar as anotações de enfermagem.
AVALIAÇÃO
 S u p e r v i s i o n a r e a v a l i a r, c o n t i n u a m e n t e , o
procedimento realizado (Observar o estado geral do
paciente);
 Checar permeabilidade do cateter durante a infusão;
 Controlar volume/horário;
 Mensurar sinais vitais;
 O bse r v ar i nf il t raç ão t e c i d ual (SO R O M A - É a
infiltração do soro fora da veia).
RISCOS / TOMADA DE
DECISÃO
• Inf iltração tecidual (soroma) e f lebite (inf lamação do
vaso): trocar acesso venoso;
• Reposiç ão inad equad a d e volume e eletrólitos
comunicar ao médico;
• Alteração vitais: mensurar sinais vitais, comunicar ao
médico.
O BS: O extravasamento é c arac terizad o c o mo a
inf il traç ão d a soluç ão fora d o vaso sanguíneo,
afetando o tecido circundante. Os sintomas iniciais
incluem: sensação de queimação, relato de dor,
edema, sensibilidade ao toque, pele fria na área onde a
solução penetrou. Posteriormente poderão ocorrer:
eritema, inf lamação e necrose tecidual, necessitando
de intervenções. Há fatores de riscos que aumentam
as c hanc e s d e e x t rav asame nto s: v e i as po uc o
c a l i bro sa s e frá ge i s, l o c a l d e punç ã o v e no sa
EXEMPLO DE RÓTULO (SORO)
Enfermaria 205 Leito 05
Paciente: Clara Sousa do Nascimento
SF 0.9% 500 ml em 6 horas - 28 gotas/minuto.
Início: 15h
Término: 21h
Data: 15/12/2020
T.E: Carolina Dias – COREN/PI
EQUIPOS DE INFUSÃO
São estruturas destinadas a introdução de grandes
volumes de líquido na circulação sanguínea com a
f in alidade de fazer a ligação do dispositivo venoso
periféric o ao rec ipiente q ue c o ntém líq uid o a ser
infundido.
OS MATERIAIS QUE FAZEM PARTE DO EQUIPO DE
INFUSÃO SÃO:
1-Regulador de fluxo – serve para controlar o gotejamento
do líquido.
2-Ponta perfurante – adapta o equipo ao frasco de solução
parenteral de grande volume.
3-Protetor – acessório que se adapta a extremidade do
equipo.
4-Conector
5-Copinho – onde goteja o líquido a ser infundido.
6-Injetor lateral – acessório disponível para permitir
injeções.
EQUIPO MACRO E MICROGOTA

Dependendo do tipo e da f inalidade do equipo, a câmara


d e gotejamento permite a passagem d e gotas ou
microgotas.
1 gota = 3 microgotas.
1 ml = 20 gotas ou 60 microgotas.
EQUIPO MACRO E
MICROGOTA
CÁLCULO
DE
MEDICAÇÃO
IMPORTÂNCIA
A administração segura e precisa de medicamentos é
uma das mais importantes responsabilidades do
profissional de enfermagem.

O profissional é responsável pela compreensão dos


efeitos de uma droga, pelo preparo e administração
correta, pela monitorização da resposta do paciente e
pelo auxílio ao paciente na auto-administração correta.
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO
• Ter habilid ad e na realização d e cálculos e na
mensuração das doses, com exatidão.
CONCEITOS BÁSICOS ENVOLVIDOS NO
CÁLCULO DE MEDICAMENTOS
 Soluto: é a porção sólida da solução.

 Solvente: é a porção líquida da solução.

 Solução: mistura homogênea composta de soluto e


solvente.
PROPORÇÕES E EQUIVALÊNCIAS
 1ml contém 20 gotas

 1 gota equivale a 3 microgotas

 1ml contém 60 microgotas

 1g = 1000 mg

 1l = 1000 ml
GOTEJAMENTO DE SORO
 VOLUME = V ( mililitros - ml)
 TEMPO = (horas) (minutos)
 1ML = 20 MACROGOTAS (equipo padrão)
 1ML = 60 MICROGOTAS (equipo padrão)
 1 GOTA = 3 MICROGOTAS
CÁLCULOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
EQUIPO MACROGOTAS EQUIPO MICROGOTAS
Tempo em horas Tempo em horas
V V
------ ------
3xT T
Tempo em minutos Tempo em minutos

V x 20 V x 60
------ ------
T T
Insulina: V = P x S
----------
F
OBS:
V = Volume (ml)
T = Tempo Nº de microgotas = Nº gotas x 3
P = Prescrição
S = Seringa
F = Frasco

1 ml = 20 gotas 1 gota = 3 microgotas


OBRIGADA!

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