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Fabrícia Barros
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
É a maneira pela qual a droga é introduzida no
organismo.
Via oral:
Via retal
VIAS PARENTERAIS:
Via intradérmica;
Via subcutânea;
Via intramuscular;
Via intravenosa/endovenosa.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
Outras vias:
Via ocular;
Via inalatória;
Via intranasal;
Via otológica;
Via vaginal;
Via retal;
Via intraóssea;
Via dérmica (tópica);
E outras.
VIA ORAL
É a administração do medicamento pela boca.
A t ra v é s d a bo c a s e rã o i n ge r i d o s c o m á gu a o u
previamente diluídos.
Vantagens:
mais seguro;
mais econômico.
Desvantagens:
irritação da mucosa gástrica;
interferência na digestão;
disfagia (dificuldade de deglutir).
VIA ORAL
Contra-indicações:
O B S : Q u a n d o o m e d i c a m e n t o d e i x a r d e s e r
administrado por não conter no serviço de saúde, por
recusa do paciente, jejum, esquecimento, ou erro, fazer a
anotação de enfermagem. NÃO ESQUECER!
VIA ORAL
Formas de apresentação:
Xarope;
Comprimidos;
Cápsulas;
Pastilhas.
VIA ORAL
VIA ORAL - Absorção intestinal (primeira Vantagens:
passagem – fígado).
•F a c i l i d a d e
deadministração.
•Menos dispendiosa.
•Náuseas;
•Vômitos;
•Diarreias;
•D i s f a g i a -
D if icu lda de s pa ra
deglutir.
Cuidados Especiais:
PROCEDIMENTO:
• Certif ic ar-se a sonda está no estômago através da
ausculta com estetoscópio e aspiração de suco
gástrico.
• Introduzir lentamente o medicamento através da
seringa, evitando desconforto para o paciente.
• Lavar a sonda com 20 ml de água, em média, após a
administração do medicamento, a f im de remover
par tíc ulas ad erid as na sond a e introd uzir tod o
medicamento até o estômago.
VIA RETAL
• Consiste na aplicação pelo reto da medicamentos
pa ra a t u a re m n o l o c a l o u pro d u z i re m e fe i t o
sistêmico.
VIA PARENTERAL
Pode ser dividida em diversas vias de administração,
considerando como as mais importantes:
•Intradérmica (I.D.);
•Subcutânea (S.C);
•Intramuscular (I.M.);
•Intravenosa ou Endovenosa (I.V. ou E.V.).
•Pacientes inconscientes;
•Distúrbios gastrointestinais;
•Impossibilidade de deglutição;
•Urgência/emergência.
DESVANTAGENS:
-Bandeja;
-Bolas de algodão;
-Garrote;
-Administração lenta.
VIA INTRADÉRMICA
VIA INTRADÉRMICA
Usadas em:
Aplicação de vacinas: BCG;
Reações de hipersensibilidade; Provas alérgicas;
Reação a tuberculose (Teste de PPD - Derivado Proteico
Purificado). Teste de mitsuda – hanseníase.
Absorção: lenta.
Ângulo: 10º a 15º.
Local: deltóide (BCG), face anterior do antebraço (mais
apropriado) ou região escapular.
Seringas: 1 ou 3 ml.
Agulhas para administrar medicação: 13x3.8/ 13x4.0/
13x4.5.
Volume: 0,1 ml a 0,5 ml.
Bisel: pra cima.
Aspiração: não indicada.
VIA INTRADÉRMICA
Local mais apropriado: face anterior do antebraço.
Pobre em pelos;
Possui pouca pigmentação;
Possui pouca vascularização superficial;
Fácil acesso a leitura.
FORMAÇÃO DE PÁPULAS
VIA INTRADÉRMICA
Observação:
Não realizar aspiração, aplicar substância de forma lenta
e suave, observar a formação de pápulas. Não massagear
o local.
Retirar a agulha com movimento único e rápido. Caso
ocorra pequeno sangramento, comprimir suavemente
com algodão seco.
Complicações:
Sangramento, dor e prurido;
Lesão da derme por rápida introdução do medicamento;
Reações orgânicas por intolerância a solução injetada;
Necrose tecidual local.
VIA INTRADÉRMICA
VIA SUBCUTÂNEA
VIA SUBCUTÂNEA
Indicação:
Vacinas (rábica, febre amarela, inf luenza, sarampo, caxumba,
rubéola e varicela – tríplice viral ou tetraviral);
Anticoagulante (heparina); Adrenalina;
Hipoglicemiantes (insulina).
Absorção: lenta, através de capilares, ocorre de forma contínua
e segura. O líquido é absorvido lentamente, prolongando assim
seus efeitos.
Ângulo: 45º (pacientes magros/ caquéticos) e 90º (pacientes
eutróficos/obesos).
Locais: tecido adiposo.
Seringas: 1 ou 3 ml.
Agulhas para administrar medicação: 13x3.8/ 13x4.0/ 13x4.5
Agulhas para preparo (aspiração): 25x7/ 25x8/ 30x7/40X12.
Volume: 1,5 ml a 2 ml.
Bisel: pra cima, lateralizado.
Aspiração: não indicada.
VIA SUBCUTÂNEA
Observações:
Não realizar massagem pois pode ocorrer aceleração no processo de
absorção.
Fazer rodízios nos locais de aplicação quando utilizado por período
indeterminado (lipodistrofia).
Fixação do local - Recomenda-se que se utilizem apenas dois dedos para
formar a “prega” do subcutâneo, e não toda a mão, para evitar levantar a
fáscia muscular nessa manobra.
Aspi ração - n ão i n di cada. N o en tan to, a práti ca da aspi ração é
habitualmente utilizada “para comprovar que a agulha não esteja
posicionada em vaso sanguíneo”.
Complicações:
Abscessos;
Formação de tecido fibrótico;
Embolias – por lesão de vasos e uso de drogas oleosas;
Lesão de nervos;
Úlceras ou necrose de tecidos.
VIA SUBCUTÂNEA
VIA SUBCUTÂNEA
VIA INTRAMUSCULAR
VIA INTRAMUSCULAR
Indic aç ão : Vac inas, me dic aç õ e s. Ole o sas/Co m
cristais/Aquosas.
Absorção: É de absorção rápida, mas é mais lenta do que a
E.V.
Ângulo: 90º.
Locais: deltoide, ventroglútea, dorsoglútea, anterolateral da
coxa.
Seringas: varia conforme o volume a ser injetado, podendo
ser de 1, 3, 5 ou 10 ml.
Agulhas para administrar medicação: 25x7/ 25x8/ 30x8.
Agulhas para preparo (aspiração): 25x7/ 25x8/ 30x7/ 40X12.
Volume: até 5 ml.
Bisel: lateralizado.
Aspiração: Indicada.
VIA INTRAMUSCULAR
Via muito utilizada, devido absorção rápida.
Músculo escolhido:
deve ser bem desenvolvido;
ter facilidade de acesso;
não possuir vasos de grande calibre;
não ter nervos superficiais no seu trajeto.
Observação:
Volume de 1 a 2 ml – deltoide (em desuso) – muitas
complicações pela quantidade de volume introduzido.
Atualmente é indicado apenas para vacinas.
Volume de 1 a 5 ml – vasto lateral da coxa e glúteo
[ventro glútea (hochstetter) e dorsoglútea].
Tipos de medicamentos injetados na via intramuscular:
Pode ser aplicado soluções irritantes (aquosas ou
oleosas).
VIA INTRAMUSCULAR
Locais de aplicação mais utilizados no adulto são:
Região [dorsoglútea]
Complicações:
Extravasamento (inf il tração) causando edema e dor
local.
Flebite (dor local, edema, calor, hiperemia).
Indicações:
I n t ro d u ç ã o d e m e d i c a ç ã o d i re t a m e n t e n a v e i a
[nec essid ad e d e aç ão imed iata d o med ic amento]
(CUIDADO);
Necessidade de injetar grandes volumes – hidratação;
Coleta de sangue para exames;
Transfusão de sangue, etc.
VEIAS
Geralmente são utilizadas as veias:
• Agulha siliconizada;
• Ma is u tiliz a do pa ra inf u sõ e s v e no sa s q u e de v e rã o
permanecer por menor tempo, pois, com este tipo de
dispositivo a agulha permanece dentro da veia e por ser rígida
, caso o paciente movimente o local da inserção, pode
lesionar a veia, causando inf iltração com edema, o que leva a
necessidade da realização de outra punção em outro lugar,
pois “perde-se a veia”;
• Esses dispositivos são numerados em números ímpares do
19 (agulha maior e mais calibrosa) ao 27 (agulha menor e
menos calibrosa).
ATENÇÃO:
1 U = 0,01 ml.
100 U = 1 ml.
VIAS DE UTILIZAÇÃO DAS
SERINGAS
• ID: seringas de 1 ou 3 ml.
(Agulha 30 x 8)
30 = 30 comprimento
(mm).
8 = 0,8 largura (mm).
AGULHA
40x12 – aspiração e preparo de
medicações.
OB S: A e s c o l h a d a ag u l h a c e r t a v ai d e p e n d e r d a v i a d e
admin istração, do local, do volu me e da viscosidade da
medicação, além, é claro, das condições da pele e musculatura
AGULHAS
COR E A INDICAÇÃO DE USO DE
CADA TIPO DE AGULHA
AMARELO
•Es s a ag u lh a é b em f in a e p equ en a, mu ito u t ilizad a p ara
administrações subcutâneas em uso pediátrico e neopediátrico.
Os medicamentos indicados para esse tipo de agulha são aqueles
com aspectos aquoso e oleoso.
MARROM
•Essa agulha pode ser encontrada nos tamanhos 13×4,5mm e
13x4mm. As diferenças entre elas são mínimas. A 13×4,5mm,
assim como as agulhas de canhão amarelo, podem ser utilizadas
em administrações subcutâneas na área pediátrica, mas é mais
comum o uso em administrações intradérmicas em adultos. Já
com as 13x4mm são preferíveis em crianças acima de 10 anos. A
agulha de canhão marrom costuma ser utilizada para vacinas e
com soluções aquosas.
COR E A INDICAÇÃO DE USO DE
CADA TIPO DE AGULHA
ROXO
•Essa é indicada para aspirar medicações aquosas em volumes
men o res e t amb ém é mu it o u t ilizad a n a ad min is t raç ão
intramuscular, subcutânea e intravascular (como vacinas). No
caso de coleta de sangue, esse calibre é utilizado em pessoas que
têm veias muito finas.
AZUL
•Essa agulha é muito utilizada em coletas de sangue, por ter um
calibre mais f in o e delicado, mas também pode ser utilizado em
administrações de soluções aquosas ou vacinas pelas vias
subcutânea e endovenosa.
VERDE ÁGUA
•Essa é indicada para diferentes medicações, soluções e vias
dependendo da anatomia do paciente.
COR E A INDICAÇÃO DE USO DE
CADA TIPO DE AGULHA
CINZA ESCURO
•A agulha de calibre 30x7mm é utilizada para aplicação de vacinas
e insulina pelas vias intravasculares e endovenosas em adultos. A
25x7mm tem a mesma função, mas como ela é mais f in a, é mais
indicada para o uso pediátrico e em pacientes muito magros.
VERDE
•Essa agulha indicada para aplicação de soluções aquosas e
oleosas pelas vias intramusculares para pacientes adultos, mas
como ela é um pouco mais grossa que a cinza escuro, ela é mais
indicada para pacientes obesos ou com sobrepeso.
ROSA
•Essa agulha é a que tem o calibre mais grosso, podendo ser
encontrada em 40x12mm ou 40x10mm. Ela é indicada para
aspirar medicações em grande volume.
PUNÇÃO VENOSA
• A punção venosa periférica representa um procedimento
invasivo de alta ocorrência no cotidiano dos prof issionais
de enfermagem.
• É um conjunto de ações que visam à administração de
f luídos de forma contínua, coleta de sangue, administração
de medicamento ou manutenção de uma via de acesso
venosa, através da introdução de um cateter num vaso
sanguíneo venoso periférico.
• A primeira escolha para a punção venosa é a fossa
antecubital por apresentar veias periféricas de maior
calibre e melhor visualização, bem utilizada em coleta de
exames de sangue ou punções de emergências.
• Soltar o garrote;
PUNÇÃO VENOSA
PERIFÉRICA
• Observar se há sinais de inf il tração, extravasamento do
líquido infundido ou hematoma no local da punção, além
de queixas de dor ou desconforto; Atentar-se aos sinais e
sintomas de reações adversas (sinais flogísticos);
• Higienizar as mãos;
Materiais:
Bandeja;
Prescrição médica;
Medicamento prescrito (apresentação em ampolas ou
frascos-ampolas);
Diluente;
Seringa;
Agulha;
Bolas de algodão;
Álcool a 70%;
F i t a c r e pe o u e t i q u e t a pa ra i d e n t i f ic a ç ã o d o
medicamento.
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
Procedimento:
• Id en t i f ic a r a n ec es s i d a d e d e a d mi n i s t ra ç ã o d o
medicamento.
• Identif ic ar o paciente pela identif ic ação do leito,
pergunt a r seu nome completo e pela pulseira de
identificação.
• Avaliar o paciente em relação à idade, peso, condições
da epiderme, do tecido subcutâneo, muscular ou rede
venosa, a depender da via de administração prescrita.
• Conferir a prescrição médica e certif ic ar-se de que a
mesma está completa: verif icar o nome do paciente, o
medicamento, a dose, a via e o horário.
• Realizar higiene das mãos.
• Reunir o material a ser utilizado para o preparo do
medicamento.
• Ler o nome do medicamento três vezes: quando pegar,
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
AMPOLA FRASCO-AMPOLA
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
• AMPOLAS: Recipiente fechado hermeticamente,
destinado ao armazenamento de líquidos estéreis
para uso por via parenteral e cujo conteúdo é utilizado
em dose única.
• FRASCO-AMPOLA: Recipiente normalmente de
fo rmato t ubul ar, para o ac o nd i c i o name nto d e
medicamentos administrados por via parenteral,
lacrado com material f lexível que deve ser perfurado
para a administração do medicamento São tubos de
vidro ou plástico, colorido ou incolor, ou pequenos
frascos seladas, podem conter líquido ou pó. Servem
para facilitar a esterilização e conservação do seu
c o n t e ú d o ; O pó n o r m a l m e n t e é u t i l i z a d o n a
preparação extemporânea de soluções ou suspensões
injetáveis. O c onteúd o pod er ser aplic ad o via
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
PREPARO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS
No caso de medicamento apresentado em ampola:
1g = 1000 mg
1l = 1000 ml
GOTEJAMENTO DE SORO
VOLUME = V ( mililitros - ml)
TEMPO = (horas) (minutos)
1ML = 20 MACROGOTAS (equipo padrão)
1ML = 60 MICROGOTAS (equipo padrão)
1 GOTA = 3 MICROGOTAS
CÁLCULOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
EQUIPO MACROGOTAS EQUIPO MICROGOTAS
Tempo em horas Tempo em horas
V V
------ ------
3xT T
Tempo em minutos Tempo em minutos
V x 20 V x 60
------ ------
T T
Insulina: V = P x S
----------
F
OBS:
V = Volume (ml)
T = Tempo Nº de microgotas = Nº gotas x 3
P = Prescrição
S = Seringa
F = Frasco