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PROVA – REVISÃO

UNIDADE IV – CONCEITOS BÁSICOS PARA ATENDIMENTO EM


FARMÁCIA
DROGAS: Qualquer substância química capaz de produzir efeitos
farmacológicos. Capaz de promover alterações em um sistema biológico.
REMÉDIO: Qualquer procedimento que possa ser usado para tratamento de
patologias, para curar doenças ou aliviar dores e desconfortos. Ê comum que
as pessoas associem o termo remédio para se referir a medicamentos,
entretanto não se restringe somente a isso. Um remédio pode ser uma
compressa de gelo, chá, repouso, fisioterapia, terapia, acupuntura..
FÁRMACO: É a substância pura da formulação do medicamento. Essa é a
parte responsável pelo efeito terapêutico quando administrada a um organismo.
Os fármacos têm as mais diversas origens, podendo ser extraído de organismo
vivos, como plantas e animais, para em seguida serem purificados ou serem
formados em laboratório através de técnicas da química sintética.
MEDICAMENTO: É um produto farmacêutico final que contém um ou mais
fármacos, além de várias outras substâncias com funções as mais diversas.
Essas outras substâncias geralmente são excipientes que servem como
conservantes, secantes, agentes de revestimentos ou agregantes. Vale
salientar que essas outras substâncias contribuem para o efeito farmacológico.
NOME QUIMÍCO: É utilizado pelos medicamentos genéricos, já que estes não
pode ser vendidos com o nome comercial. Dessa forma, as caixas contam com
a denominação química do princípio ativo.
FORMA FARMACÊUTICA: Se refere à apresentação física do medicamento. A
forma física pode ser classificada como: Sólida: comprimidos, cápsulas,
drágeas, pós, supositórios, pastilhas etc. Semissólidas: cremes, pomadas,
pastas, géis, geleias etc. Liquida: soluções, suspensões, xampus, líquidos para
injeção etc.
FARMACOPÉIA: É a fonte mais completa sobre nomenclatura das substâncias,
dos medicamentos básicos, requisitos de qualidade, insumos, compostos e
equipamentos farmacêuticos. A farmacopeia Brasileira é o código Oficial
farmacêutico do País, e esse é o livro que oficializa as drogas\medicamentos
de uso corrente e consagradas como eficazes, tendo como objetivo promover a
saúde da população, através do estabelecimento de requisitos de qualidade e
segurança dos insumos para a saúde.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: São os locais de entrada do medicamento no
organismo.
-LOCAL: podendo ser tópica, ocular ou nasal
-ENTERAL: por via oral pulmonar, retal ou sublingual
-PARENTERAL: intra-arterial, intradérmica, intramuscular, intravenosa e
subcutânea.
ADEQUAÇÃO DE DOSE: para atender doses diferenciadas das que existem
na indústria tem que seja nessas áreas cortar os comprimidos:
PERSOLALIZAÇÃO DE ACORDO COM AS NECESSIDADES INDIVIDUAIS:
pacientes alérgicos ou intolerantes a alguns aditivos (conservantes,
excipientes, solubilizantes) utilizados nas indústrias. a manipulação pode
reproduzir bem este aditivo quando solicitado;
fornece ao paciente a quantidade de medicamento exata para o tratamento
evitando acúmulos de sobras de medicamentos, contribuindo para a redução
do lançamento ambiental de resíduos farmacêuticos.
o objetivo da manipulação de fórmulas magistrais, oficiais e parenterais é
proporcionar medicamentos com segurança e qualidade, adaptado a
necessidade da população atendida, além de desenvolver fórmulas de
medicamentos e produtos de interesse estratégico ou mesmo económico.
possibilita o fracionamento e diluição dos medicamentos elaborados pela
indústria farmacêutica, a fim de assassinar sua utilização e distribuição.
a manipulação de fármarcos, por exigência ética e jurídica deve seguir os
princípios das boas práticas de manipulação em farmácia, conforme a RDC
Anvisa n° 67\2007. Segundo esta resolução, para realizar atividades de
manipulação, a farmácia deve dispor de áreas para as atividades
administrativas, de armazenamento, controle de qualquer e dispensação e
salas exclusivas para a passagem e para a manipulação propriamente dita.
Muitas vezes, para hospitalar de pequeno porte, não é viável manter serviço de
manipulação, sendo permitida a contratação de terceiros (neste caso, a
empresa contratada deverá atender aos requisitos da resolução).
No caso da manipulação de produtos com maior toxidade e consequentemente
risco ocupacional e ambiental elevado, faz-se necessária a observação de
aspectos específicos:
-ANTIBIÓTICOS, HORMÔNIOS E CITOSTÁTICOS
A RDC Anvisa n° 67\2007 determina que, para a manipulação desta classes
terapêuticas, a farmácias devem possuir salas exclusivas para cada classe,
contendo uma antecâmera, com sistemas de ar independentes e de eficiência
comprovada. estas salas devem possuir pressão negativa em relação as áreas,
para evitar contaminação cruzada e proteger o manipulador e o meio ambiente.
Em adição a estes parâmetros, a manipulação de medicamentos citostáticos
para terapia antineoplástica (TA) deve seguir os requisitos mínimos
determinados pela RDC Anvisa n° 220\2004. Dentre esses requisitos,
destacam-se: necessidade de área destinada à paramentação; cabine de
segurança biológica da Classe II B2, conforme a RDC Anvisa n° 50\2002.
-RADIOFARMÁCIA
É o ramo da ciência farmacêutica que se ocupa da pesquisa e
desenvolvimento, produção, controle de qualidade, garantia da qualidade e
demais aspectos relacionados aos radiofármacos. Visando à proteção da
saúde dos pacientes, dos profissionais envolvidos e do público em geral, as
serviço de medicina nuclear devem atender aos requisitos e parâmetros de
instalação e funcionamento estabelecidos pela RDC Anvisa n° 38\2008. A
Resolução CFF n° 486\2008 dispõe sobre as atribuições do farmacêutico na
áreas de radiofarmácia. O farmacêutico é responsável pela aquisição e controle
de insumos, preparação e fracionamento de doses, marcação com
radioisótopos de gerador ou precursores, marcação de células sanguíneas e
controle de qualidade em ambiente hospitalar. As áreas onde são manipulados
matérias radioativos devem ser projetadas levando em consideração os
aspectos relacionados à radioproteção, condições de limpeza e esterilidade. Os
requisitos mínimos para a manipulação de radiofármacos são estabelecidos
pela RDC Anvisa n° 63\2009.
-NUTRIÇÃO PARENTERAL
Apesar de não apresentar riscos ocupacionais e ambientais, a manipulação de
nutrição parenteral exige condições específicas e controladas, principalmente
pela necessidade de esterilidade, apirogenicidade e ausência de partículas.
Para isso, devem ser observados os aspectos destacados pela Portaria MS\
SNVS n 272\1998, que determina o regulamento técnico para a terapia de
nutrição parental. O farmacêutico é o responsável pela avaliação de prescrição,
manipulação, controle de qualidade, conservação e transporte da nutrição
parenteral.

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