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Dupla: Hercules Dias e João Pedro

Professora: Marjole
❑Essa resolução permite ao farmacêutico percorrer todo o processo desde o
atendimento, avaliação e prescrição de um paciente quando necessário.

❑Ela foi fundamental a profissão do farmacêutico uma vez que o possibilita prescrever
medicamentos que, embora limitados, ainda assim resolvem a problemática de vários
pacientes.

❑“Prescrever medicamentos não é apenas escrever o nome de um fármaco e sua


respectiva posologia. É bem mais que isso: é necessário entender a condição do
paciente (sua queixa) e avaliar se é realmente indicada uma terapêutica”, diz o
professor do ICTQ (Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado
Farmacêutico) Nelson Belarmino.
Abaixo seguem os artigos 1°, 2° e 3° da resolução para
melhor entendimento:
❖ Art. 5º - O farmacêutico poderá realizar a prescrição de
medicamentos e outros produtos com finalidade
terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição
médica, incluindo medicamentos industrializados e
preparações magistrais - alopáticos ou dinamizados -,
plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias
ou relações de medicamentos que venham a ser
aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição do
farmacêutico.

❖ Art. 2º - O ato da prescrição farmacêutica constitui


prerrogativa do farmacêutico legalmente habilitado e
registrado no Conselho Regional de Farmácia de sua
jurisdição.
❖Art. 8º - No ato da prescrição, o farmacêutico deverá adotar medidas que contribuam para
a promoção da segurança do paciente, entre as quais se destacam:
▪ I - basear suas ações nas melhores evidências científicas;
▪ II - tomar decisões de forma compartilhada e centrada no paciente;
▪ III - considerar a existência de outras condições clínicas, o uso de outros medicamentos, os
hábitos de vida e o contexto de cuidado no entorno do paciente;
▪ IV - estar atento aos aspectos legais e éticos relativos aos documentos que serão
entregues ao paciente;
▪ V - comunicar adequadamente ao paciente, seu responsável ou cuidador, as suas decisões
e recomendações, de modo que estes as compreendam de forma completa;
▪ VI - adotar medidas para que os resultados em saúde do paciente, decorrentes da
prescrição farmacêutica, sejam acompanhados e avaliados.
Art. 9º - A prescrição farmacêutica deverá
ser redigida em vernáculo, por extenso, de
modo legível, observados a nomenclatura e
o sistema de pesos e medidas oficiais, sem
emendas ou rasuras, devendo conter os
seguintes componentes mínimos:
I - identificação do estabelecimento
farmacêutico ou do serviço de saúde ao qual
o farmacêutico está vinculado;
II - nome completo e contato do paciente;
III - descrição da terapia farmacológica,
quando houver, incluindo as seguintes
informações:

1. a) nome do medicamento ou formulação,


concentração/dinamização, forma
farmacêutica e via de administração

2. b) dose, frequência de administração do


medicamento e duração do tratamento
❑Esta resolução regulamenta as atribuições clinicas
do farmacêutico, obviamente se aplicando somente
aos profissionais que estejam legalmente habilitados
e registrados no Conselho Regional de Farmácia de
sua jurisdição.

❑Em seu Artigo 2° ela afirma que "As atribuições


clínicas do farmacêutico visam à promoção, proteção
e recuperação da saúde, além da prevenção de
doenças e de outros problemas de saúde.", ou seja,
as atribuições do farmacêutico proporcionam o
cuidado com o paciente de forma a promover o uso
racional de medicamentos para alcançar resultados
positivos na vida do paciente.
❑Art. 6º - O farmacêutico, no exercício das
atribuições clínicas, tem o dever de
contribuir para a geração, difusão e
aplicação de novos conhecimentos que
promovam a saúde e o bem-estar do
paciente, da família e da comunidade
❑ Art. 8º - São atribuições do farmacêutico
relacionadas à comunicação e educação
em saúde: I - Estabelecer processo
adequado de comunicação com pacientes,
cuidadores, família, equipe de saúde e
sociedade, incluindo a utilização dos
meios de comunicação de massa; 6 II -
Fornecer informação sobre medicamentos
à equipe de saúde;.
Situações de saúde ao qual o farmacêutico pode fazer o manejo clínico
Grupo farmacológicos (MIPs) que o farmacêutico pode prescrever
Esta resolução confere ao farmacêutico permissão para exercer a responsabilidade técnica
em Farmácia ou Laboratório Industrial Homeopático que manipule ou industrialize esse tipo
de medicamento, entretanto para estar apto para esta função é necessário os seguintes pré-
requisitos:

❖ a) "ter cursado a disciplina de Homeopatia de no mínimo 60 (sessenta) horas, no curso de


graduação de farmacêutico, complementadas com estágio em manipulação e dispensação
de medicamentos homeopáticos, de no mínimo 240 (duzentas e quarenta) horas, na
própria instituição de ensino superior, em farmácias que manipulem medicamentos
homeopáticos ou laboratórios industriais de medicamentos homeopáticos conveniados às
instituições de ensino;"

❖ b) "título de especialista ou curso de especialização em farmácia homeopática que atenda


as Resoluções pertinentes do Conselho Federal de Farmácia, em vigor."

Por fim essa resolução aponta que os farmacêuticos que já operavam em estabelecimentos
que preparam medicamentos homeopáticos, e comprovem isto, são assegurados a
permissão sem a necessidade de cumprir os pré-requisitos citados acima.
Está resolução classifica os resíduos, os separando nas
seguintes categorias: Biológicos, Químicos,
Radioativos, Comuns e Perfurocortantes.
As considerações que ela faz a cerca de cada resido
são como seguem:

❖ Sobre os biológicos: São resíduos resultantes da


resultantes da assistência e da pesquisa, normalmente
são resíduos que tiveram contato com sangue,
secreções (em sua forma livre), fluidos corporais e com
possível presença de agentes biológicos que podem
apresentar risco de infecção.
Os resíduos biológicos estão subdivididos em grupos, de A1 até
A5, entretanto a resolução só menciona o A1, A3 e A4.

❑A1 - Bolsas de transfusão contendo sangue ou


hemocomponentes rejeitados ou vencidos; culturas ou
estoques de micro-organismos; resíduos de laboratório de
manipulação genética; resíduos de campanhas de vacinação;
O tratamento dado é esterilização por autoclave (temperatura
elevada).

❑A3 – Membros humanos e produtos de fecundação sem


sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura
menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20
semanas, que não tenham valor científico ou legal e não
tenha havido requisição pelo paciente ou familiares.
❑ A4 – Kits de linha arteriais, endovenosa e dialisadores; filtro de ar e
gases aspirados da área contaminada; membrana filtrante de
equipamento médico-hospitalar e de pesquisa; tecidos adiposo
proveniente de procedimentos de cirurgia plástica; recipientes e
materiais que contenham sangue, secreções ou líquido corpóreo na
forma livre; órgãos e tecidos; bolsas transfusionais vazias ou com
volume residual pós-transfusão; sobras de amostras de laboratório e
seus recipientes contendo secreções, que não sejam suspeitos de
conter agentes Classe de risco 4;

❑ Os resíduos devem ser acondicionados em coletores com tampa e


pedal, saco de cor branca com simbologia de infectante de grupo 4,
saco de cor vermelha com simbologia de infectante para o grupo A3,
saco com autoclave para resíduos do grupo A1.
❖Sobre os Químicos: São considerados
resíduos químicos todas as substâncias
consideradas inflamáveis, corrosivas,
reativas e tóxicas e os materiais que tiveram
contato com estas substâncias. Exemplos:

❑Fármacos: Antimicrobianos, Antivirais,


Antineoplásicos, Digitálicos,
Imunossupressores, Imunomoduladores e
Hormônios.
❑Líquidos/sólidos: Formol / Xilol; Reagentes
laboratório; Fixadores e reveladores (RX)
entre outros.
❑Sólidos Contaminados: são considerados
resíduos sólidos contaminados todo o
material que entrou em contato com o
produto químico, incluindo o
perfurocortante.
❑Os resíduos líquidos devem ser
acondicionados em recipiente
constituídos de material compatível com
o líquido armazenado, resistente, rígidos
e estanques, com tampa rosqueada e
vedante; Se possível utilizar as
embalagens originais do produto
químico. O álcool, detergente e o
hipoclorito podem ser descartados na
rede de esgoto municipal.

❑Os resíduos sólidos contaminados


devem ser acondicionados em saco
laranja.
❖Sobre os radioativos: São considerados
rejeitos radioativos quaisquer materiais
resultantes de atividades humanas que
contenham radionuclídeos em quantidades
superiores aos limites de isenção
especificados na norma CNEN-NE-6.02 -
"Licenciamento de Instalações Radiativas",
e para os quais a reutilização é imprópria
ou não prevista, sendo todos os resíduos
contaminados com radionuclídeos. Os
rejeitos radioativos são classificados de
acordo com o tipo de emissão do
radioisótopo, forma física, concentração e
taxa de exposição na superfície do
recipiente que o contém.
❖Sobre os perfurocortantes: São materiais perfurocortantes ou escarificantes contendo
ou não material biológico, tais como: lâmina de barbear; agulhas; seringas com
agulhas; escalpes; ampolas de vidro; brocas; limas endodônticas; pontas
diamantadas; lâminas de bisturi; lancetas; tubos capilares; tubos de vidro de
amostras; micropipetas, lâminas e lamínulas; espátulas; ponteira de pipetas
automáticas; todos os utensílios de vidros quebrados no laboratório (pipetas, tubos de
coleta sanguínea e placas de Petri e outros similares. Os resíduos perfurocortantes
quando contaminados por resíduo químico, devem ser acondicionados em caixas
laranjas.
Sobre os resíduos comuns: São aqueles
resíduos que não apresentam risco
biológico, químico ou radioativo,
normalmente são similares aos resíduos
domiciliares. Estes resíduos são divididos
em 2 grupos: não recicláveis e recicláveis.

Não Recicláveis - São considerados não


recicláveis: fraldas descartáveis; papel
higiênico; algodão, gaze, compressas, luvas
e ataduras sem sangue ou secreção,
esponjas, aventais, e toucas desde que não
apresentem contaminação; seringas de
diluição; equipo para dieta; frasco de dieta,
entre outros.
❑Recicláveis - São aqueles que após sofrerem uma transformação física ou química
podem ser reutilizados no mercado, seja sob a forma original ou como matéria-prima
de outros materiais para finalidades diversas. Para reciclar um material é necessário
que haja um processo de seleção prévia, isto é, a separação do lixo comum em
papel, plástico, vidro, metal. A reciclagem desses materiais proporciona uma
utilização mais racional de recursos naturais não renováveis e uma redução na
poluição da água, do ar e do solo. Para a Indústria, a reciclagem tem muitas vezes a
vantagem de diminuir os custos de produção. A população também beneficia da
reciclagem, sendo esta a fonte de renda de muitos trabalhadores que obtêm no lixo
urbano materiais que podem ser vendidos para empresas recicladoras.
❑ https://ictq.com.br/varejo-farmaceutico/833-resolucao-586-13-sobre-prescricao-
farmaceutica-comentada

❑ https://ictq.com.br/varejo-farmaceutico/829-resolucao-585-sobre-as-atribuicoes-clinicas-do-
farmaceutico-comentada

❑ https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/440.pdf

❑ https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/hu-
ufsc/governanca/gestao-ambiental/residuo-do-servico-de-saude.pdf

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