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Art. 22. As plantas medicinais sob a forma de droga vegetal serão dispensadas de registro, conforme critérios
estabelecidos em regulamentação específica pela Anvisa.
Parágrafo único. O reconhecimento da efetividade das drogas vegetais poderá ser realizado com base no uso tradicional,
a partir de experiências existentes no País e no exterior.
Art. 2º Esta Resolução se aplica a produtos industrializados que se enquadram nas categorias de medicamentos
fitoterápicos e produtos tradicionais fitoterápicos.
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§ 7º Conforme previsto no Art. 22 do Decreto nº 8.077, de 14 de agosto de 2013, as plantas medicinais sob a forma de
droga vegetal, doravante denominadas chás medicinais, serão dispensadas de registro, devendo ser notificadas de
acordo com o descrito nesta Resolução na categoria de produto tradicional fitoterápico.
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§ 9º Não são objeto de registro ou notificação as preparações elaboradas pelos povos e comunidades tradicionais do
país sem fins lucrativos e não industrializadas.
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Art. 3º Para efeito desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:
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II - chá medicinal: droga vegetal com fins medicinais a ser preparada por meio de infusão, decocção ou maceração em
água pelo consumidor;
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VIII - droga vegetal: planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias responsáveis pela ação terapêutica,
após processos de coleta/colheita, estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra,
rasurada, triturada ou pulverizada;
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XXIII - planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos;
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XXIX - uso tradicional: aquele alicerçado no longo histórico de utilização no ser humano demonstrado em documentação
técnico-científica, sem evidências conhecidas ou informadas de risco à saúde do usuário.
Dispõe sobre a indicação farmacêutica de plantas medicinais e fitoterápicos isentos de prescrição e o seu registro
Art. 2º – Quando o usuário/paciente, por iniciativa própria e devido à fácil acessibilidade, solicitar indicação, em face de
sinais/sintomas apresentados, o farmacêutico poderá encaminhá-lo a outro profissional de saúde ou dispensar-lhe uma
planta medicinal e/ou fitoterápico isento de prescrição.
Art. 3º – A indicação deverá ser feita pelo farmacêutico de forma clara, simples, compreensiva, registrada em documento
próprio (anexo), emitido em duas vias, sendo a primeira entregue ao usuário/paciente e a segunda arquivada no
estabelecimento farmacêutico.
Art. 5º - O farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja
dispensação não exija prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos
ou dinamizados -, plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a
ser aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição do farmacêutico.
5) Conselho Federal de Farmácia - RESOLUÇÃO Nº 477 DE 28 DE MAIO DE 2008
Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito das plantas medicinais e fitoterápicos e dá outras providências
Art. 3º São atribuições do farmacêutico, respeitadas aquelas afins com outras profissões, a superintendência, direção,
coordenação e/ou gerência de programas oficiais de plantas medicinais e fitoterapia, bem como as atividades que
envolvem a elaboração de regulamentos, a seleção e a distribuição de plantas medicinais e fitoterápicos.
Art. 4º São atribuições privativas do farmacêutico no âmbito do serviço de fitoterapia, a supervisão da aquisição,
manipulação, produção industrial, dispensação e atenção farmacêutica na perspectiva da promoção do acesso a plantas
medicinais e fitoterápicos com qualidade, segurança e eficácia.
§ 2º O farmacêutico poderá desenvolver ações de assistência e atenção farmacêutica. Para tanto deverá manter
cadastro atualizado dos usuários, fichas de acompanhamento farmacoterapêutico e realizar ações de farmacovigilância,
estudos de utilização de plantas medicinais e fitoterápicos e de reações adversas visando a detecção, prevenção e
resolução dos problemas relacionados aos produtos utilizados.
Art. 1º - Aprovar a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, estabelecida com base nos seguintes princípios:
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IV - as ações de Assistência Farmacêutica envolvem aquelas referentes à Atenção Farmacêutica, considerada como um
modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica e compreendendo atitudes,
valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na prevenção de doenças,
promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o
usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a
melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as
suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde.
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Art. 2º - A Política Nacional de Assistência Farmacêutica deve englobar os seguintes eixos estratégicos:
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X -definição e pactuação de ações intersetoriais que visem à utilização das plantas medicinais e medicamentos
fitoterápicos no processo de atenção à saúde, com respeito aos conhecimentos tradicionais incorporados, com
embasamento científico, com adoção de políticas de geração de emprego e renda, com qualificação e fixação de
produtores, envolvimento dos trabalhadores em saúde no processo de incorporação desta opção terapêutica e baseado
no incentivo à produção nacional, com a utilização da biodiversidade existente no País;