RESUMO SOBRE A RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº 26, DE
13 DE MAIO DE 2014
A resolução citada no título do presente resumo refere-se ao registro de medicamentos
fitoterápicos, bem como sobre o registro e notificação de produtos tradicionais fitoterápicos, conforme disposto no seu título. Não é mister afirmar que o conhecimento integral da presente resolução reverte-se de grande importância para o profissional da área de Nutrição, em virtude desta norma estabelecer as regras fundamentais para classificar determinado medicamento como fitoterápico.
Já em seu artigo 1º, a RDC 26 esclarece seu objetivo principal, ou seja:
“Art. 1º Esta Resolução define as categorias de medicamento fitoterápico e produto
tradicional fitoterápico e estabelece os requisitos mínimos para o registro e renovação de registro de medicamento fitoterápico, e para o registro, renovação de registro e notificação de produto tradicional fitoterápico” (Brasil, 2014)
A partir deste ponto se desenvolve todos os requisitos necessários para classificar um
medicamento como fitoterápico, iniciando por sua definição, a qual está disposta nos parágrafos do Art. 2º, conforme mostrado a seguir
“Art. 2º
[...]
§ 1º São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo
de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade.
§ 2º São considerados produtos tradicionais fitoterápicos os obtidos com emprego
exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnico-científica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de monitorização. ” (Brasil, 2014)
Como já citado anteriormente, o conhecimento integral da legislação em comento é
importante em virtude de dar ao Nutricionista o lastro teórico necessário para que este profissional tenha a capacidade de receitar, com segurança, o uso dessa classe de medicamento a seus pacientes. A fim de que não reste dúvidas sobre quais medicamentos fitoterápicos são eficazes para o tratamento de pacientes, a resolução 26 divide-se em IX capítulos que tratam desde os procedimentos para o registro desses medicamentos (capítulos II e III), passando pelo registro (Capítulo IV), padronização de embalagens e bula (Capítulos VII e VIII), até o relacionamento de produtos que não podem ser empregados em fitoterápicos (Capítulo X). Este último também é importante em virtude de proporcionar ao profissional identificar produtos que possam existir no mercado, mas que, no entanto, não são classificados como fitoterápicos.
De acordo com o resumo apresentado sobre a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC Nº
26, de 13 de maio de 2014, percebe-se que o Nutricionista deve preocupar-se não apenas com o conhecimento dos benefícios de uma alimentação equilibrada, de como elaborar o melhor cardápio para seu paciente ou como prescrever medicamentos fitoterápicos que ajudem ao paciente a alcançar seus objetivos, mas também identificar como identificar medicamentos que são autorizados e comprovadamente eficazes, a fim de realizar uma correta prescrição de medicamento e assim evitar transtornos para a saúde de seus pacientes.