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Formas Farmacêuticas Básicas Derivadas em

Homeopatia

Conteudista: Prof.ª M.a Renata Faleiros de Freitas 


Revisão Textual: Esp. Danilo Coutinho de Almeida Cavalcante

Objetivo da Unidade:

Manipular os medicamentos homeopáticos de acordo com suas formas


farmacêuticas, dinamizações e métodos empregados.

ʪ Material Teórico

ʪ Material Complementar

ʪ Referências
1 /3

ʪ Material Teórico

Introdução
Já sabemos como as tinturas-mães são obtidas e que os medicamentos homeopáticos são
preparados a partir de drogas de origem vegetal, animal e mineral. Uma tintura-mãe é o que se
chama de forma farmacêutica básica (FFB), pois constituiu o ponto de partida para a
manipulação das formas farmacêuticas derivadas (FFD), que podem ser obtidas a partir de
diluições sucessivas, de sucussões e/ou triturações, de soluções estoque (matriz) ou à
dispensação, sempre seguindo a potência, independentemente da escala (FONTES, 2018).

Em Síntese
Escalas
Relação entre Insumos Ativos e Insumos Inertes:

Decimal (1/10 = uma parte de insumo ativo em nove partes de insumo inerte);

Centesimal (1/100 = uma parte de insumo ativo em 99 partes de insumo inerte);

Cinquenta milesimal (1/50.000 = uma parte de insumo ativo em 49.999 partes do


insumo inerte).
Métodos
Preparação de Formas Farmacêuticas:

Hahnemanniano;

Korsakoviano;

Fluxo contínuo.

Métodos
Preparações Método Hahnemanniano:

Insumos Ativos: solúveis – diluições;

Insumos Ativos: insolúveis – triturações.

Diluição

Na prescrição de Gotas, analisar método e escala;

Partindo de uma potência anterior à prescrita, preparar seguindo os métodos e


escala;

Em um frasco âmbar, adicionar o insumo inerte (álcool 30% v/v), deixando pelo
menos 1/3 do frasco livre;

Acrescentar o insumo ativo;

Dinamizar as 100 vezes;

Acondicionar apropriadamente e rotular.


Trituração

Pesar a lactose separadamente em três partes, de acordo com a escala escolhida


(1/10 ou 1/100);

Colocar uma parte da lactose no gral de porcelana e triturar para tampar os poros do
gral;

Adicionar o insumo ativo sobre a lactose, homogeneizar com uma espátula de inox
ou porcelana e triturar vigorosamente por seis minutos;

Raspar com espátula de porcelana ou inox o triturado grudado na parede do gral por
quatro minutos;

Triturar mais seis minutos e raspar mais quatro minutos;

Acrescentar a segunda parte de lactose ao triturado;

Repetir mais dois ciclos de triturar por seis minutos e raspar por quatro minutos;

Acrescentar a última parte de lactose ao triturado;

Repetir mais dois ciclos de triturar por seis minutos e raspar por quatro minutos;

Após esse ciclo de 1 hora, obtém-se o primeiro triturado, que pode ser armazenado
protegido da luz e em recipiente bem fechado. Identificar como 1CH trit ou 1DH trit;

Para se obter o segundo triturado, repetir o processo, obtém-se o 2CH trit e 2DH
trit;

Para obter o terceiro triturado, repetir o processo utilizando o segundo triturado


como insumo ativo. Quando a trituração estiver sendo realizada na escala decimal,
repetir o processo até a sexta trituração (6DH).
Solubilização do Triturado

Para solubilizar o triturado feito na escala centesimal, dissolver uma parte do


insumo ativo (3CH) em oitenta partes de água purificada. Completar com vinte
partes de álcool 20% (v/v). Dinamizar cem vezes. A solução obtida corresponde ao
4CH;

Para solubilizar o triturado feito na escala decimal, dissolver uma parte do insumo
ativo (6DH) em dez partes de água purificada com temperatura de 40 °C a 45 °C.
Homogeneizar até esfriar. Dinamizar cem vezes. A solução obtida corresponde ao
7DH.

Preparação de Formas Farmacêuticas Líquidas


Para melhor descrever os medicamentos a serem manipulados e dispensados, as formas
farmacêuticas homeopáticas de uso interno são classificadas como líquidas e sólidas. A
manipulação das formas farmacêuticas pode ser realizada em qualquer uma delas, mas, dentre
todas as formas farmacêuticas, as mais usuais no mercado são:

Figura 1
Todo embasamento das técnicas de manipulação dos medicamentos homeopáticos está
baseado na 3ª edição da Farmacopeia Homeopática Brasileira e no Manual de Normas Técnicas
Para Farmácia Homeopática da ABFH (FONTES, 2018).

Preparação Líquida Administrada na Forma de Gotas


A forma farmacêutica líquida (Gotas) é a mais prescrita. Dispensada em álcool etílico de
concentração igual a 30% (v/v) e com volume a ser dispensado de acordo com o prescrito,
podendo ser obtida por qualquer método citado acima.

Técnica:

Preparar os medicamentos homeopáticos de acordo com a potência, método e volume indicado


pelo prescritor.

Preparar as matrizes anteriores seguindo as escalas e métodos prescritos.

Essa preparação ocorre em álcool etílico a 30% (v/v), com a potência anterior a ser dispensada,
transferir para o frasco a ser dispensado, sucussionar e rotular de acordo as normas já vistas
anteriormente.

Exercício
Prescrição em gotas:
Para Maria Laura foi prescrito 20 ml do medicamento homeopático
Ignatia amara 30CH.
Posologia: Pingar 5 gotas sublingual quatro vezes ao dia durante trinta
dias.
C O NT I NU E

Expectativa de Resposta

Acrescentar no frasco âmbar de capacidade de 30 ml, q.s.p. para 20 ml de uma


solução hidroalcoólica de concentração igual a 30% v/v;

Pipetar 0,20 ml da ignatia 29CH (Matriz álcool 70%) e transferir para o frasco,
lembrando que este deverá ficar com 1/3 da capacidade livre para a sucussão de cem
vezes;

Transferir para o frasco de dispensação;

Rotular de acordo com as normas;

Fazer a atenção farmacêutica.

Quando a medicação for prescrita nas potências 3CH ou 6DH, devem ser dispensadas no mesmo
teor hidroalcoólico das matrizes. Nesses casos, no rótulo deve constar a orientação “diluir em
água na hora do uso”.
Saiba Mais
Para crianças, alguns prescritores utilizam os medicamentos
homeopáticos em solução hidroalcoólica 5% v/v, com validade de 3
meses.

Para solução hidroalcoólica 30%, a validade é de 2 anos;

Para solução hidroalcoólica 70%, a validade é de 5 anos. (Matrizes);

Para água purificada, a validade é de 24 horas (FONTES, 2018).

Preparação Líquida com um Insumo Ativo


Diluir no volume de insumo inerte da prescrição.

Chamomilla 6CH, preparar 20 ml:

Adicionar solução hidroalcoólica 30% v/v q.s.p. 20 ml em frasco com capacidade de


30 ml, lembrando que este deverá ficar com 1/3 da capacidade livre para a sucussão
de cem vezes;

Pipetar 0,20 ml da Chamomilla 5CH (Matriz álcool 70%) e transferir para o frasco.


Sucussionar;

Transferir para o frasco de dispensação;

Rotular de acordo com as normas.


Preparação Líquida com Dois ou mais Insumos
Ativos
Preparar os medicamentos separadamente em álcool etílico 30% (v/v). Após essa preparação,
juntar os medicamentos em partes iguais ou adequando à prescrição. Acondicionar os
medicamentos em frasco âmbar, rotular e dispensar.

Allium cepa 6CH e Bryonia 6CH, ãã q.s.p. 20 ml:

Pipetar 0,10 ml da Allium cepa 5CH e transferir para o frasco com etanol 30% (v/v)
q.s.p. 10 ml em frasco com capacidade de 20 ml, sucussionar cem vezes e reservar;

Pipetar 0,10 ml da Bryonia 5CH e transferir para o frasco com etanol 30% (v/v) q.s.p.
10 ml em frasco com capacidade de 20 ml, sucussionar cem vezes e reservar;

Juntar os dois medicamentos (ãã = partes iguais) que foram preparados


separadamente no frasco para dispensação, obtendo-se o volume final de 20 ml.
Homogeneizar e rotular. 

Allium cepa 6CH e Bryonia 6CH, ãã 20 ml.

Preparar separadamente 20 ml de Allium cepa 6CH e 20 ml de Bryonia 6CH. Juntar os


dois medicamentos (ãã = partes iguais) 20 ml, totalizando 40 ml:

Tabela 1

Allium cepa 6CH  1% 

Bryonia 6CH  5% 


Álcool etílico 30% (v/v) q.s.p  30 ml 

Juntar 0,30 ml de Allium cepa 6CH com 1,50 ml de Bryonia 6CH e completar com álcool etílico
30% (v/v) q.s.p. 30 ml.

Dose Única Líquida

Consiste na administração de uma só vez da preparação aquosa ou hidroalcoólica obtida por


qualquer um dos métodos já mencionados.

O medicamento será preparado segundo a prescrição médica.

O volume dispensado é de acordo com o prescrito. 

Quando não vier especificado na receita, serão dispensadas 2 gotas do medicamento na


dinamização desejada em 1 ml do insumo inerte. 

O veículo é solução hidroalcoólica 30 % (v/v), a qual será diluída em água para ser dispensada
(FONTES, 2018).

Exercício
Prescrição de Dose Única (DU)
Foi prescrito Mercurius solubilis 30CH, dose única. Tomar 10 ml pela
manhã em jejum.

C O NT I NU E

Expectativa de Resposta
O farmacêutico deverá:

Selecionar o medicamento Mercurius solubilis 30CH;

Colocar 10 ml do insumo inerte;

Colocar 20 gotas do medicamento Mercurius solubilis 30CH. (2 gotas para cada ml do


insumo inerte);

Homogeneizar;

Rotular de acordo com as normas;

Dispensar.

Dose Única Líquida quando o Volume estiver Prescrito na Receita

Arnica montana 30CH – XX Gotas.


Tabela 2

Água purificada 30 ml

Arnica montana 30CH XX/30 ml

Preparar a arnica 30CH em etanol 30%. Desta solução, transferir 20 gotas (XX – número romano
indica a quantidade de gotas do medicamento a ser diluído), para um frasco de 30 ml e
acrescentar 30 ml de água purificada.

Arnica montana 30CH – X Gotas.

Tabela 3

Etanol a 96% (v/v)   V Gotas

Água purificada 20 ml

Ou

Arnica montana 30CH  X/V/20 ml V Gotas

Preparar a Arnica 30CH em etanol 30%, transferir 10 gotas para um frasco de 20 ml, acrescentar
5 gotas de etanol 96% e 20 ml de água purificada.

X = medicamento a ser diluído;


V = número de gotas de etanol 96% – Conservante;

20 = volume de água purificada.

Arnica montana 30CH – 5%.

Tabela 4

Etanol a 30% (V/V)  q.s.p. 20 ml

5%  100 ml

X = 1,0 ml Cell 7

Pipetar 1 ml (5%) de Arnica montana 30CH, transferir para um frasco e adicionar a q.s.p. 20 ml de
etanol 30%. Rotular. 

Arnica montana 30CH DU.

20 gotas de Arnica montana 30CH em 10 ml de água;

Tomar o conteúdo do frasco em jejum. (FONTES, 2018).

Formas Farmacêuticas Sólidas


As formas farmacêuticas sólidas são: comprimidos, glóbulos, tabletes e pós, sendo os glóbulos a
mais utilizada. Os glóbulos são preparados a partir da impregnação de insumos ativos na
proporção de 10% (10 ml de insumo ativo para cada 100 g de lactose) e sua dispensação poderá
ser em dose única ou por meio de uso continuo.

Figura 2

Impregnação
A impregnação na homeopatia consiste em preparar uma medicação na forma farmacêutica
líquida e impregnar (absorver/penetrar) estes insumos ativos líquidos em insumos inertes
sólidos (comprimidos, glóbulos, tabletes ou pós) de forma homogênea. Nesse processo deve-se
usar 10% de impregnação de insumo ativo.

Simples Impregnação: todos os glóbulos são impregnados com


o insumo ativo uma única vez;
Tríplice Impregnação: os glóbulos são impregnados com o insumo ativo em três
etapas.

Formas Farmacêuticas Sólidas – Comprimidos


Os comprimidos homeopáticos possuem peso entre 100 mg e 300 mg, obtidos por compressão
da trituração ou da lactose impregnada com a potência prescrita. Apresentam proporção de 10%
de insumos ativos, quando na forma líquida por impregnação e quando insumo ativo sólido por
compressão.

Por Compressão: Insumo Ativo Líquido

Preparar o insumo ativo líquido na potência da prescrição em álcool 77% (v/v);

Impregnar a lactose, com ou sem adição de adjuvantes, com o insumo ativo na


proporção de 10% (v/p);

Homogeneizar e secar;

Levar à compressão (direta ou com granulação prévia);

Transferir os comprimidos para um frasco;

Rotular.

Por Compressão: Insumo Ativo Sólido

Preparar pelo método da trituração na potência prescrita;

Homogeneizar o insumo ativo com a lactose (pode conter adjuvantes) na proporção


de no mínimo 10% (p/p); 

Levar à compressão (direta ou com granulação prévia).


Por Impregnação:

Preparar o insumo ativo líquido em álcool 77% (v/v) e na potência da prescrição; 

Impregnar os comprimidos inertes com o insumo ativo na proporção de 10% (v/p);

Secar os comprimidos sobre papel de filtro numa temperatura não superior a 50 °C.

Formas Farmacêuticas Sólidas – Glóbulos


Glóbulos são constituídos de sacarose ou de uma mistura de sacarose e lactose. Apresentam-se
sob a forma de pequenas esferas com pesos de 30 mg (nº 3), 50 mg (nº 5) e 70 mg (nº 7).

Os glóbulos devem ser lentamente dissolvidos na boca.

Por Impregnação:

Preparar o insumo ativo líquido em álcool 77% (v/v) e na potência da prescrição;

Impregnar os glóbulos inertes com o insumo ativo na proporção de 10% (v/p);

Preparar cada medicamento separadamente e, no caso de dois ou mais


medicamentos, juntar em volumes iguais antes de impregnar;

Secar em temperatura não superior a 50 °C;

Rotular.
Exercício
Preparar Nux vomica 6CH – 15 g de glóbulos.
Posologia: chupar 3 glóbulos 4 vezes ao dia.

C O NT I NU E

Expectativa de Resposta

Preparar a matriz de Nux vomica 6CH no teor hidroalcóolico de 77%; 

Impregnar os glóbulos com 1,5 ml de Nux vomica 6CH;

Homogeneizar os glóbulos para garantir a uniformidade da impregnação. Se


necessário, adicionar matriz em quantidade suficiente para garantir
homogeneidade; 

Esperar secar, envasar e rotular.

Formas Farmacêuticas Sólidas – Pós


Os pós são formas farmacêuticas com peso médio de 300 mg e 500 mg, constituídos de insumo
ativo na proporção de no mínimo 10% (v/p, para insumo ativo líquido, ou p/p, para insumo ativo
sólido), incorporado à lactose. A secagem é realizada em temperatura não superior a 50 °C,
sendo dispensados em papéis, sachês, flaconetes ou em cápsulas gelatinosas.

Insumo Ativo Líquido:

Preparar o insumo ativo líquido em álcool 77% (v/v) e na potência da prescrição;

Impregnar a lactose com o insumo ativo na proporção de 10% (v/p);

Homogeneizar;

Secar em temperatura não superior a 50 °C;

Acondicionar em papéis, sachês, flaconetes ou cápsulas;

Embalar e rotular.

Insumo Ativo Sólido:

Preparar o insumo ativo por trituração com lactose na potência desejada. Essa
dinamização será igual ou inferior a 3CH ou 6DH, pois se trata de forma
farmacêutica derivada obtida a partir de insumo ativo insolúvel;

Homogeneizar essa trituração com lactose na proporção de 10% (p/p), ou seja,


utilizar 10 g do triturado mais 90 g de lactose;

Dividir em porções de 500 mg (ou de acordo com prescrição);

Acondicionar em papéis, sachês, flaconetes ou cápsulas;

Embalar e rotular.
Formas Farmacêuticas Sólidas – Tabletes
Os tabletes homeopáticos são formas farmacêuticas sólidas, com peso entre 75 mg e 150 mg,
obtidos pela moldagem da lactose impregnada com o insumo ativo em tableteiro e sem a adição
de adjuvantes.

Por Moldagem: Insumo Ativo Líquido 

Preparar o insumo ativo em álcool 77% (v/v) e na potência desejada;

Impregnar a lactose com o insumo ativo na proporção mínima de 10%; 

Homogeneizar e secar;

Adicionar álcool 77% (v/v) até conseguir o ponto de moldagem;

Adicionar ao tableteiro e moldar com uma espátula de aço inoxidável;

Proceder à extrusão e secar em temperatura não superior a 50 °C;

Transferir os tabletes para um frasco de boca larga, colocar algodão por cima para
evitar o choque entre eles e rotular.

Por Moldagem: Insumo Ativo Sólido:

Quando o insumo ativo for sólido (trituração), os tabletes serão preparados apenas por
moldagem.

Preparar o insumo por trituração até a potência desejada;

Misturar o insumo ativo com lactose na proporção de no mínimo 10% e


homogeneizar;
Adicionar álcool 77% (v/v) até conseguir o ponto de moldagem;

Adicionar ao tableteiro e moldar;

Proceder a extrusão e secar em temperatura não superior a 50 °C;

Transferir os tabletes para um frasco de boca larga, colocar algodão por cima para
evitar o choque entre eles e rotular.

Por Impregnação: Insumo Ativo Líquido:

Preparar o insumo ativo em álcool 77% (v/v) e na potência desejada;

Impregnar os tabletes inertes com o insumo ativo na proporção de no mínimo 10%.


Utilizar 2 ml do insumo ativo para cada 20 g de tabletes;

Secar cada medicamento separadamente em temperatura não superior a 50 °C;

Transferir os tabletes para um frasco de boca larga, colocar algodão por cima para
evitar o choque entre eles e rotular (ANVISA, 2011).

Dose Única Sólida 


Forma farmacêutica obtida por meio dos métodos hahnemanniano, korsakoviano e de fluxo
contínuo, com quantidade limitada de medicamento (comprimidos, glóbulos, tabletes e pós) e

para ser tomada de uma só vez.

1 Com Um Insumo Ativo Líquido

Técnica:
A dose única sólida será impregnada com duas gotas de insumo ativo. 

Exemplos:

Tabela 5

Gelsemiun 30CH  1 Comprimido

Gelsemiun 30CH 5 Glóbulos

Gelsemiun 30CH 1 Papel

Gelsemiun 30CH 1 Tablete 

Gelsemiun 30CH 1 Flaconete ou 1 Sachê 

Dose Única Sólida – Glóbulos

2 Com Dois ou Mais Insumos Ativos Líquidos

Preparar separadamente os insumos ativos constantes da formulação, nas


potências desejadas e em etanol a 77%; 

Misturar essas preparações em partes iguais e suficientes e homogeneizar; 

Impregnar cinco glóbulos com duas gotas da mistura preparada e deixar secar.

Bioterápicos
De acordo com a 10ª edição da Farmacopeia Francesa, bioterápicos são produtos quimicamente
não definidos (secreções; excreções patológicas ou não; tecidos; órgãos; alérgenos e certos
produtos de origem microbiana) que servem de matéria-prima para as preparações
homeopáticas.

Os bioterápicos podem ser de origem: Patológico animal e vegetal (nosódios) ou não


(sarcódios). 

Glossário
Nosódio: medicamento preparado a partir de material patológico
animal ou vegetal (órgãos doentes e secreções patológicas).

Sarcódio: medicamento preparado a partir de material não patológico.

Mecanismo de Ação dos Bioterápicos


Por meio da dinamização, é liberada a propriedade energética da matéria, e a água e/ou solução
hidroalcoólica, que é carregada com a frequência vibracional ou assinatura vibracional, interage
com o sistema energético sutil do homem, que está intimamente relacionado com a estrutura
físico-celular.

Os bioterápicos são classificados em bioterápicos de estoque e isoterápicos.


Bioterápicos de Estoque
São produtos cujo insumo ativo é constituído por amostras preparadas e fornecidas por
laboratórios industriais especializados.

CODEX: Obtidos a partir de vacinas, soros, toxinas ou anatoxinas, inscritos na


Farmacopeia Francesa;

Simples: A parti de culturas microbianas puras, lisadas ou atenuadas;

Complexos: A parti de órgãos doentes, secreções ou excessões patólogicas;

Ingleses: A parti de microrganismos da microbiota intestinal que não fermentam a


lactose presentes em doentes crônicos;

Roberto Costa: A parti de microrganismos vivos, conforme técnica desenvolvida


pelo pesquisador brasileiro, Roberto Costa (FONTES, 2018).

Isoterápicos
Os isoterápicos são produtos cujo insumo ativo está relacionado com a patologia do Paciente.
Podem ser de origem endógena (sangue; urina; cálculos) ou exógena (alérgenos; alimentos;
toxinas).

Classificados como:

Auto-isoterápico: o insumo ativo é obtido do próprio paciente (cabelo, sangue,


urina, cálculos, fezes, secreções, culturas microbianas) e o preparado é só a ele
destinado;

Heteroisoterápico: o insumo ativo é externo ao paciente e de alguma forma o


sensibiliza, tal como alérgenos (poeira, pólen, alimentos, cosméticos,
medicamentos, solventes).
Requisitos Mínimos para a Preparação de
Bioterápicos e Isoterápicos
Por utilizar materiais contaminados com micro-organismos, podendo apresentar
patogenicidade, o preparo dos bioterápicos e isoterápicos deve obedecer às técnicas
homeopáticas, sendo realizado apenas em laboratórios que garantam a segurança biológica.

O método de preparação deve conferir a comprovação da inatividade microbiana na Matriz,


assim a preparação poderá ser realizada em área comum de manipulação homeopática.

Coleta:

Deve ser feita por profissional habilitado;

Local apropriado e materiais apropriados;

Toda amostra de origem biológica deve ser tratada como se fosse patogênica;

Observar e seguir as normas técnicas de segurança individual e utilizar equipamento


de proteção (EPI);

Descontaminar a parte externa do recipiente da coleta, quando se tratar de material


patogênico;

Colher o material, sempre que possível, antes do início de qualquer tratamento;

O material utilizado na coleta deve ser descartável, sendo necessário aplicar o que
preconiza o PGRSS – Programa de Gerenciamento de Resíduo de Serviços de Saúde
para o seu descarte.

O material reutilizável deve ser descontaminado, de forma que a


biossegurança seja garantida.
Tabela 6 – Preparo de Isoterápicos na Coleta

Recipiente para Veículo ou


Material
coleta/orientações excipiente

Coletor universal, Solução glicerinada,


Alérgenos solúveis frasco esterilizado água purificada,
ou placa de Petri etanol a 77% (v/v)

Cálculo renal,
Coletor universal ou
dental, salivar, –
frasco esterilizado
vesical e biliar

Conforme
Tubo de cultura,
Cultura microbiana procedimento
placa de Petri
laboratorial

Coletor universal,
Escarro –
frasco estéril

Coletor universal,
Fezes Solução glicerinada
frasco estéril

Fragmentos de
Coletor universal Solução glicerinada
órgãos ou tecidos

Pelos Coletor universal –


Recipiente para Veículo ou
Material
coleta/orientações excipiente

Poeira ambiental Coletor universal –

Tubo de cultura com Solução glicerinada


Pus
tampa de rosca ou etanol 77% (v/v)

Raspado de pele ou
Placa de Petri –
unhas

Saliva Coletor universal Solução glicerinada

Frasco sem
anticoagulante com
quantidade mínima Água purificada,
Sangue venoso total
de água purificada etanol a 77% v/v
capaz de provocar
hemólise

Coletor universal ou Solução glicerinada


Secreções,
tubo de cultura com ou etanol 77% (v/v),
excreções e fluidos
tampa rosca lactose

Água purificada,
Soro sanguíneo Frasco estéril
etanol a 77% v/v

Urina Coletor universal –

Fonte: Adaptada de FHB, 2011 | FONTES, 2018


Todo procedimento de coleta deverá seguir as normas de biossegurança, quantidade suficiente
de amostra, identificação correta do material e do paciente, bem como data e horário; sempre
levando em consideração a preservação da amostra.

Técnicas de Preparo
Todos os procedimentos de preparação dos bioterápicos poderão seguir os métodos
Hahnemanniano, Korsakoviano ou de Fluxo Contínuo, assim como as escalas centesimal,
decimal ou cinquenta milesimal. De acordo com o material coletado, pode-se ainda utilizar os
seguintes insumos inertes: lactose, soluções fisiológicas, solução glicerinada, soluções
hidroalcoólicas, água purificada etc.

Tabela 7

Material Veículo Técnica

1. Dinamizar até 3CH ou


6DH em insumo inerte
adequado à
Material solúvel: solubilidade do
alérgenos, Veículo: Etanol material;
excreções, a 77 % (v/v).
2. Dinamizar as
secreções.
potências
intermediárias em
etanol a 77 % (v/v).

Material Veículo:
1. Triturar até 3CH ou
insolúvel: Lactose, água, 6DH em lactose;
Cálculos,
escamas, etanol a  96 % e 2. Diluir essas potências
de acordo com a
fragmentos de 77 % (v/v).
técnica de
órgãos e tecidos, solubilização dos
pelos, pós e triturados e
sucussionar para obter
unhas.
a 4CH ou 7DH;

3. Dinamizar as
potências
intermediárias em
etanol a 77 % (v/v);

4. O teor alcoólico da
última potência vai
depender da forma
farmacêutica a ser
dispensada.

1. Dinamizar com
glicerina diluída até
3CH ou 6DH;
Cultura Veículo:
2. Dinamizar as
Microbiana: Placa Glicerina potências
microbiana ou diluída (1:1) e intermediárias em
etanol a 77 % (v/v);
suspensão de etanol a 77 %
cepas bacterianas. (v/v). 3. O teor alcoólico da
última potência vai
depender da forma
farmacêutica a ser
dispensada.
Os bioterápicos de estoque devem ser armazenados da mesma forma que as demais matrizes,
com os heteroisoterápicos podendo ser usados por vários pacientes. Os autoisoterápicos
somente poderão ser estocados em etanol a 77% (v/v) ou superior e dispensados a partir da
12CH ou da 24DH (FONTES, 2018).

Formas Farmacêuticas Homeopáticas de Uso Externo


Correspondem à incorporação de formas farmacêuticas derivadas em insumos inertes
adequados.

Essas formas farmacêuticas estão reunidas em três grandes grupos: formas líquidas, sólidas e
semissólidas (plásticas).

Figura 3

Formas Farmacêuticas Homeopáticas Líquidas


As formas farmacêuticas líquidas para uso externo são resultado da adição (incorporação) das
formas farmacêuticas derivadas em bases inertes adequadas.
Linimentos
Formas líquidas ou semilíquidas que apresentam os insumos ativos dissolvidos em óleos,
soluções hidroalcoólicas ou emulsões. Quando compostos por mais de um insumo ativo,
misturá-los em partes iguais e homogeneizar antes da incorporação. Os insumos ativos são
incorporados na proporção de 10% (v/v), ou (p/v), no caso de linimentos (FONTES, 2018).

Na Prática:

Tabela 8

Arnica 1CH 10 ml

Óleo de amendoim q.s.p.  100 ml

Posologia: friccionar o local afetado três vezes por dia. 

Soluções Nasais:
Destinam-se à aplicação na mucosa nasal sob as formas líquidas ou semissólidas.

Preparações nasais: água purificada, solução de cloreto de sódio 0,9% (p/v), soluções
hidroglicerinadas e bases para preparações semissólidas. 

As preparações nasais devem apresentar pH próximo ao fisiológico, sendo “permitido o uso de


tampões preconizados pela literatura”, osmolaridade, esterilidade, viscosidade e “facultado o
uso de conservantes”. Realizar filtração por meio de membranas com porosidade 0,22 μm para
obter a esterilização da solução.

Insumos ativos devem ser incorporados nas soluções nasais na proporção de 1% a 5% (v/v) ou
(p/v).
Na Prática:

Tabela 9

Calêndula 1CH  0,2 ml

Carboximetilcelulose 0,066 g

Fosfato monossódico 0,144 g

Fosfato dissódico 0,019 g

Cloreto de benzalcônio 1:5000

Cloreto de sódio 0,132 g

Água destilada q.s.p. 20 ml

Posologia: friccionar o local afetado três vezes por dia. 

Soluções Oftálmicas
Indicadas para aplicação em mucosa ocular, abrangendo soluções, pomadas e dispositivos
intraoculares. 

Principal veículo é a solução fisiológica (cloreto de sódio 0,9%), água purificada. A solução deve
ser isotônica, estéril e com o pH compatível. Indicada microfiltração para a esterilização.
Insumos ativos devem ser incorporados nas soluções oftálmicas na proporção de 0,5 % a 1 %
(p/v) ou (v/v).

Na Prática:

Tabela 10

Belladona 3DH 0,1 ml

NaCl  0,064 g

Fosfato monossódico 0,016 g

Fosfato dissódico 0,076 g

Cloreto de benzalcônio 1:5000

Água destilada q.s.p. 10 ml

Posologia: Pingar 2 gotas em cada olho duas vezes por dia (FONTES,
p. 245, 2018). 

Soluções Otologicas:
Preparações otológicas são aplicadas na cavidade auricular e apresentam-se nas formas líquidas
ou semissólidas, mas principalmente na forma líquida. Os principais veículos são água
purificada, soluções hidroalcoólicas, hidroglicerinadas, óleos, cloreto de sódio 0,9% (p/v) e
bases para preparações semissólidas. Não é necessário ajustar isotonicidade ou proceder
esterilização para preparações otológicas, apenas ajustar o pH (5,5 a 6,0).
Os insumos ativos são incorporados na proporção de 10% (v/v) ou (p/v).

Na Prática:

Tabela 10

Cyrtopodium 1CH – 1,0 ml

Solução hidroalcoólica 70% q.s.p. 100 ml

Ácido bórico q.s.p. pH 5,5

Glicerina q.s.p. 10,0 ml

Posologia: Pingar 2 gotas no ouvido direito três vezes por dia.


(FONTES, p. 246, 2018)

Formas Farmacêuticas Homeopáticas Sólidas


Formas farmacêuticas obtidas por divisão mecânica das substâncias, são pós.

Apósitos Medicinais
Tratam-se de substratos adequados (algodão ou gaze esterilizados) impregnados com solução
medicamentosa na potência desejada e usados externamente. Os apósitos medicinais podem ser
preparados com um ou mais insumos ativos. Quando utilizar a tintura mãe para o preparo dos
apósitos, diluir em 20 partes de água purificada. 
O insumo ativo e o insumo inerte estéril devem ser impregnados por imersão em quantidade
suficiente para total embebição. O produto final deve ser seco em estufa com temperatura
inferior a 50 °C até peso constante (BRASIL,2019).

Pós-Medicinais – Talco
Pós-medicinais, também conhecidos como talcos medicinais são preparados pela incorporação
de insumo ativo na potência desejada, ao insumo inerte, adequadamente pulverizado. Podem ser
preparados com um ou mais insumos ativos. Os insumos inertes usados são: amidos,
carbonatos, estearatos, óxidos e silicatos. 

O insumo ativo é incorporado na proporção de 10% (v/p) para o insumo inerte; deve-se
homogeneizar e secar a temperatura inferior 50 °C.

Ao final da preparação, padronizar os pós com malhas entre 40 e 100. Assim o talco terá fluidez,
aderência, frescor, suavidade ao toque e ausência de penetração cutânea. 

A técnica de preparo depende do insumo ativo (líquido, sólido).

Na Prática:

Com Insumo Ativo Líquido:

1 Preparar a potência solicitada em etanol a 77% (v/v) ou superior; pode-se também


utilizar a TM. Não usar tinturas-mães ou baixas potências com fármacos tóxicos,
pois podem causar irritação de pele/mucosas;

2 Se composto por mais de um insumo ativo, preparar cada um separadamente, juntar


em partes iguais e homogeneizar;
3 Impregnar o insumo inerte (amidos, carbonatos, estearatos, óxidos, silicatos etc.)
com o insumo ativo na proporção de 10% (v/p);

4 Homogeneizar;

5 Secar em temperatura não superior a 50 °C; 

6 Acondicionar e rotular.

Com Insumo Ativo Sólido:

1 Preparar a potência solicitada com a técnica da trituração;

2 Se composto por mais de um insumo ativo, misturá-los em partes iguais e


homogeneizar;

3 Incorporar o triturado ao insumo inerte (amidos, carbonatos, estearatos, óxidos,


silicatos etc.) na proporção de 10% (p/p).

4 Homogeneizar;

5 Acondicionar e rotular.

Supositório e Óvulos
Supositórios apresentam formato cônico ou oval, podendo conter um ou mais princípios ativos
e são utilizados para administração retal.

Óvulos, também conhecidos como supositórios vaginais, apresentam forma ovoide e destinam-
se à aplicação vaginal, podem ser de gelatina glicerinada, manteiga de cacau e poliol. 
Os supositórios e óvulos são manipulados de acordo com os seguintes procedimentos quando
preparados com insumo ativo líquido: o insumo ativo é incorporado na proporção de no mínimo
5% (v/p) ao insumo inerte e moldado adequadamente. 

Quando os supositórios e óvulos forem compostos por insumos ativos sólidos, estes devem ser
manipulados de acordo com os seguintes procedimentos: o peso médio dos supositórios é de
2,5 g para adultos, 1,5 g para crianças e 1,0 g para lactentes. São preparações de consistência
sólida, que podem conter um ou mais ativos, e são destinados à ação local ou sistêmica. 

Saiba Mais
Medicamentos sólidos e insolúveis devem ser preparados por
trituração, enquanto os líquidos devem ser feitos por dinamização;
sempre seguindo a potência e escala prescritas.

Na Prática:

Medicamento sólidos e insolúveis: preparação por trituração. 

Medicamentos líquidos: preparação por dinamização; 

Tabela 11
Ratanhia 3DH  10 ml

Polietilenoglicol 400 13,3 g

Polietilenoglicol 1550 30,6 g

Polietilenoglicol 4000 43,9 g

Água destilada 2,2 g

Aplicar 1 supositório por via retal três vezes por dia 

Tabela 12

Hydrastis 1CH 10 ml

Polietilenoglicol 400  11,3 g

Polietilenoglicol 1550 30,6 g

Polietilenoglicol 4000 44,9 g

Lactose  1,0 g

Água destilada 2,2 g

Excipiente para óvulos q.s.p. 100 g

Aplicar por via intravaginal 1 óvulo, duas vezes por dia 


Formas Farmacêuticas Homeopáticas Emissólidas
O insumo ativo é incorporado na proporção de 10% (v/p) para o insumo inerte e
homogeneizado. Se um ou mais insumo ativo for sólido, os cremes, géis, géis-cremes e
pomadas são manipulados da seguinte forma: o insumo ativo é incorporado na proporção de
10% (p/p) ao insumo inerte fundido.

Creme: Os cremes são emulsões do tipo água/óleo ou óleo/água, com um ou mais


princípios ativos ou aditivos dissolvidos ou dispersos na base adequada. Apresentam
consistência macia e mais aquosa com penetração na pele;

Géis: Suspensões de pequenas partículas inorgânicas ou de grandes moléculas


orgânicas interpenetradas por um líquido. Apresentam pouca penetração na pele;

Geis-cremes: Preparações de aspecto homogêneo que apresentam características


comuns aos géis e cremes;

Pomadas: Apresentam consistência macia e oleosa, de pouca penetração na pele.


Possuem base monofásica onde podem estar dispersas substâncias sólidas ou
líquidas, geralmente oleosas, compostas por substâncias graxas, polímeros ou
outras bases (FARMACOPEIA HOMEOPÁTICA BRASILEIRA, 2011).

Na Prática:

Tabela 1 – Creme Base Lanette (Concentrado) – Aniônico (p/p) Preparar 30 g

Quantidade Quantidade a
Componente Função original ser
(fórmula) preparada
Quantidade Quantidade a
Componente Função original ser
(fórmula) preparada

Fase Oleosa

Base
Lanette N 15% 4,50 g
autoemulsionante

Óleo de silicone Emoliente 2% 0,60 g

Triglicérides ac.
Emoliente 2% 0,60 g
cáprico/caprilíco

Fase Aquosa

Sol. Conservante
Conservante 3,3% 0,99 g
1

EDTA Na Sequestraste 0,05% 0,015 g

Propilenoglicol Umectante 2% 0,60 g

24,00 g – 7,0
g
Água destilada Veículo q.s.p. 80 g
componentes
3 g P. A = 14 g
Quantidade Quantidade a
Componente Função original ser
(fórmula) preparada

Arnica 1DH
TM de Arnica
montana 1 ml de
TM de Arnica Princípio Ativo 10% 3g
montana + 9 ml
de álcool 50 % +
(100 sucussões)

100% – 30g de Creme


10% – x = 3g Medicamento Homeopático

Técnica:

1 Pesar os componentes da fase oleosa e colocar em um béquer;

2 Fazer o mesmo com a fase aquosa;

3 Levar os dois béqueres à placa aquecedora e deixar atingir a temperatura de 75 °C,


utilizando um termômetro para a verificação da temperatura;

4 Após ambas as fases atingirem a temperatura de 70-75 °C, verter a fase aquosa
sobre a fase oleosa, agitando constantemente no mesmo sentido (horário) para que
não ocorra a inversão de cargas, até atingir a temperatura de 40 °C;

5 Incorporar o Medicamento Homeopático na proporção de 10% (p/p) e na potência


desejada.
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ʪ Material Complementar

Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

  Leitura  

Avaliação da Atividade Anticoccidiana de Isoterápico


em Coturnix Cortunix Japonica: em Coturnix Coturnix Japonica
(Codorna Doméstica)

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ACESSE

Avaliação da Eficácia de Produtos Isoterápicos no Controle


de Rhipicephalus (Boophilus) Microplus
 

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ACESSE
Bioterápicos ou Nosódios – Pesquisa e Prática 

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ACESSE

Tratamiento Homeopático en la Forunculosis Ccrónica


Rrecidivante

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ACESSE
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ʪ Referências

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia homeopática brasileira. 3. ed.


Brasília: Anvisa, 2011. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-
br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-homeopatica>. Acesso em: 10/10/2021. 

________. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução 20, de 05 de maio de 2011.


Dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como
antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação. Brasília, DF: Anvisa, 2011.
Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2011/res0020_05_05_2011.html>. Acesso
em: 07/10/2021.

________. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC


67 de 08 de outubro de 2007. Dispõe sobre boas práticas de manipulação de preparações
magistrais e oficinais para uso humano em farmácias. Brasília, DF: Anvisa, 2007. Disponivel em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.html>.
Acesso em: 10/10/2021.

________. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução 87, de 21 de novembro de


2008. Altera o regulamento técnico sobre boas práticas de manipulação em farmácias. Brasília,
DF: Anvisa, 2008. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2008/res0087_21_11_2008.html>. Acesso
em: 07/10/2021.

DUTRA, V. C. Dossiê técnico: farmacotécnica homeopática. Rio de Janeiro: Serviço Brasileiro de


Respostas Técnicas, 2011. Disponível em: <http://respostatecnica.org.br/dossie-
tecnico/downloadsDT/NTQzNQ>. Acesso em: 10/10/2021.
FONTES, O. L. et al. Farmácia homeopática: teoria e prática. 5. ed. rev. e atual. Barueri, SP: Manole,
2018.

SÃO PAULO. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Departamento de Apoio
Técnico e Educação Permanente. Comissão Assessora de Homeopatia. Homeopatia. 3. ed. São
Paulo: Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, 2019. Disponível em:
<http://www.crfsp.org.br/images/cartilhas/homeopatia.pdf>. Acesso em: 28/09/2021.

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