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Prescrições e Casos Clínicos

Conteudista: Prof.ª M.ª Renata Faleiros de Freitas


Revisão Textual: M.ª Fernanda Pereira da Silva

Objetivos da Unidade:

Ser capaz de realizar a anamnese, prescrição, preparação, dispensação,


assistência e atenção farmacêutica junto aos pacientes em um tratamento
individualizado;

Desempenhar um papel fundamental junto às áreas relevantes de atuação do


profissional farmacêutico, por exemplo: Medicina Veterinária, Agronomia, entre
outras.

ʪ Material Teórico

ʪ Material Complementar

ʪ Referências
1 /3

ʪ Material Teórico

Prescrições Homeopáticas
O uso dos medicamentos homeopáticos para o tratamento de diversas patologias está ancorado
nos Quatro Pilares da Homeopatia:

Princípio da cura pelos semelhantes;

Experimentação de medicamentos homeopáticos em indivíduos sadios;

Medicamentos dinamizados; 

Medicamento único, ou seja, individualizado.

O tratamento homeopático busca a saúde integral do indivíduo, não apenas a ausência de


doenças. A homeopatia também é preventiva e promove a restauração do físico, mental e
emocional de adultos, crianças, animais, plantas, etc. a serem tratados.

É importante lembrar que todos os seres viventes possuem a energia vital, no desequilíbrio,
desenvolvem-se as patologias em diversos níveis.

Em determinados casos, NÃO se deve realizar


automedicação, procure um médico de
confiança.

Matéria Médica e Repertório


É verdade que há grandes dificuldades de adquirir estudos, conhecimentos e aprimoramentos
ao pesquisar as diferentes matérias médicas, uma vez que normalmente elas se encontram em
seu idioma de origem (inglês, francês etc.), porém, temos hoje várias obras traduzidas e de fácil
interpretação. Para iniciar, vamos entender o que é uma matéria médica homeopática.

Podemos definir matéria médica homeopática como um “material” em que são encontrados
relatos de diversos sintomas e sinais, mencionados pelos experimentadores, com sua própria
linguagem, em um determinado estudo de um medicamento homeopático.

Como exemplos de matéria médica homeopática, podemos citar:

Matéria Médica Pura de Samuel Hahanemann;

E as matérias médicas dos autores: Hering, Hughes, Allen, Jahr, Boger, Dunham,


Gallavardin, Lathoud, Vijnovsky, Lesser, Hodiamont, Burt, Nash, Clarke, J. T. Kent,
Vannier, Whitmont, Chiron, Gilbert Charette, entre outros (LATHOUD, 2001).

Na descrição do material de repertório, os sintomas são descritos primeiro e depois os


medicamentos a serem prescritos, enquanto na matéria médica temos os dados dos
medicamentos homeopáticos descritos e depois os sintomas.
Em Síntese
Matéria médica – Medicamentos – Sintomas
Repertório – Sintomas – Medicamentos

Ao prescrever um medicamento homeopático, deve-se comparar os sintomas (queixas do


paciente) e os sintomas dos medicamentos homeopáticos descritos na matéria médica
homeopática e/ou no repertório de referência.

Para facilitar a comparação entre os sintomas (queixas físico, mental e emocional) do paciente e
os sintomas dos diversos fármacos descritos na matéria médica, divide-se tais obras em
sistemas do corpo humano e anexos.

Desse modo, são relacionados alguns sintomas e medicamentos empregados na prescrição de


medicamentos homeopáticos, sendo necessários estágios supervisionados, estudos das
diversas matérias médicas e do repertório para que se obtenha segurança na prescrição.

Uma mesma patologia em indivíduos


diferentes pode gerar sintomas distintos,
assim, são prescritos medicamentos
diferentes.
Muitas vezes em doenças crônicas, é importante determinar um medicamento de fundo.

Prescrições dos Diversos Medicamentos


Homeopáticos e os Sistemas

Sistema Respiratório
O sistema respiratório é constituído pelos pulmões, por órgãos da cavidade nasal, pela laringe,
faringe, traqueia e pelos brônquios. A sua função é transportar o oxigênio até as células.

De acordo com a revisão da literatura de Godoi et al. (2018), as principais patologias tratadas
com a homeopatia no sistema respiratório são a asma e a bronquite, com bons resultados,
diminuindo os sintomas. É preciso lembrar que a homeopatia trata o doente e não a doença. Em
casos crônicos, o processo é de dentro para fora, trabalhando-se níveis energético (força vital),
emocional, mental e, por último, o físico (GODOI, 2018).

A pandemia do covid-19 (SARS-CoV-2) é um exemplo de atuação do vírus principalmente no


sistema respiratório, assim, vejamos alguns medicamentos empregados no tratamento do
coronavírus.

Tabela 1 – Sistema Respiratório

Patologia Sintomas do Paciente Medicamento


Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Sinusite Coriza que se agrava com o frio e


ao ar livre. Fronte pesada ou o
lado esquerdo. Catarro espesso, Hydrastis
viscoso, amarelado, estriado, canadensis
com sangue. Nariz entupido,
pigarro na garganta.

Dor nos seios da face e ao redor


dos olhos, muco espesso e Kalium
aderente, catarro amarelo- bichromicum
esverdeado.

Coriza amarelo-esverdeada e
mau cheiro, irritação nas
narinas, piora com o calor e a Mercurius
luminosidade. Dor de ouvido. solubilis
Surgem os sintomas com o frio e
a umidade.

Sinusite infecciosa, coriza, muco


amarelado sem irritação pela
Pulsatilla
manhã, nariz entupido; perda do
olfato à noite, agrava com o calor.

Sinusite infecciosa, secreção


espessa e purulenta, a dor agrava Hepar súlfur
com o frio.

Sinusite infecciosa, catarro


Pyrogenium
malcheiroso.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Dor ardente nos ossos da face que


Mezereum
se irradia para o nariz.

Gripe Friagem, febre alta sem


transpiração, ansiedade, Aconitum
angústia, tosse de laringe. napellus
Sintomas fortes.

Gripe violenta, sente-se Camphora


gelado(a) até os ossos, pálido(a). o cinalis

Febre alta, transpiração, rosto


Belladona
ardente, paciente agitado.

Transtornos febris, tosse, boca e


garganta seca com rouquidão
(dor muscular/articular) dores ao Eupatorium
mexer nos olhos, pessoa abatida. perfoliatum
Sede, lacrimejamento coriza.
Nariz vermelho e dolorido.

Corrimento nasal aquoso,


lacrimejamento suave, acesso de Allium cepa
espirros, piora com ar quente.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Obstrução do nariz à noite, com o


calor. Calafrios. Desejo de ficar
bem coberto. Corrimento nasal
Nux vomica
aquoso, espirros, nariz inchado,
coceiras no ouvido, piora à noite e
com o calor. Rinite alérgica.

Corrimento nasal aquoso não


escoriante, lacrimejamento Euphrasia
escoriante, acesso de espirros, o cinallis
piora com o vento.

Corrimento nasal, nariz inchado,


lacrimejamento escoriante,
Sabadilla
espirros ao cheirar flores, prurido
no céu da boca.
Rinite
Alérgica Corrimento nasal e lágrimas
Aguda ardidas, debilitantes, agravados Kalium iodatum
pelo calor e à noite, esgotamento.

Corrimento nasal contínuo, nariz


ressecado e que arde. Pessoa
hipersensível aos odores, às
Sanguinaria
flores; olfato deturpado (sente
canadensis
cheiro de cebola queimada), nariz
inchado por causa dos pólipos e
bochechas avermelhadas.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Dor violenta à noite depois de Aconitum


tomar friagem. napellus

Dor violenta, mucosa do nariz


Apis melifica
congestionada.

Otite Dor latejante, febre. Belladona


Média

Dor lancinante, irregular,


Kalium
corrimento nasal espesso e
bichromicum 
amarelo-esverdeado.

Ferrum
Dor irregular, febre leve.
phosphoricum

Coceira no frio, pele úmida,


secreção clara, crostas Petroleum
amareladas.

Coceira violenta que pode


Otite impedir o sono, (sobretudo no Psorinum
Externa inverno).

Secreção espessa e malcheirosa. Mezereum

Secreção espessa como mel,


Graphites
agravada pelo calor.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Sensação de embriaguez, náuseas


e palpitações agravadas pelos Cocculus indicus
movimentos do ambiente.

Quando está deitado(a), ao virar-


Conium
se na cama ou ao mover a cabeça
maculatum
Vertigem ou os olhos.

Com náuseas, piora com o menor


movimento, ocorre de manhã em
pessoa com necessidade de Bryonia Alba
tranquilidade, que se isola e é
irritável e ansiosa.

Asma e Dificuldade respiratório séria,


Bronquite crise à uma hora da madrugada, Arsenicum
ansiedade, tosse seca, paciente álbum
friorento.

Dificuldade respiratória séria,


crise entre duas e três horas da
Kalium
madrugada, paciente fica
carbonicum
sentado(a) com os cotovelos
sobre os joelhos, cansado(a).

Secreções intensas, expectoração


Ipecacuanha
difícil, náuseas.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Expectoração difícil, muito


Antimonium
espessa, língua coberta por
tartaricum
camada branco-amarelada.

Expectoração difícil em pessoa


Senega
idosa, que tem tosse crônica.

Dificuldade de respirar e
Cuprum
opressão no peito, tosse
metallicum
espasmódica.

Espasmos dos brônquios, acessos


Coccus cacti
de tosse tipo coqueluche.

Despertar repentino à meia noite


com voz rouca, espasmos dos Spongia tosta
brônquios.

Laringite Pacientes que sofrem com


distúrbios vocais, com tosse seca,
espasmódica, resfriado Allium cepa
escoriante, com cócegas na
laringe ao respirar ar fresco.

Tosse seca, incômoda e contínua


depois da meia-noite que se
Hepar súlfur
agrava depois que respirar ar
frio.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Para pessoas que acordam


repentinamente antes da meia-
noite, com dificuldades agudas
de respirar e sensação de Spongia tosta
construção da laringe; tosse
ruidosa, cujos sintomas se
agravam com o calor.

Em caso de laringite estridulosa,


breves espasmos da laringe que
se manifestam por uma imensa Aconitum
dificuldade de respiração por napellus
pacientes cuja laringite é de
origem viral, com tosse limpa.

Tosse Tosse seca, rouca e oca, muita


sede, elevação rápida da
temperatura, sensações de
ansiedade a ponto de temer a
morte, especialmente sensível à Acônito
fumaça. Melhora ao ar livre.
Piora em ambientes quentes, com
fumaça de tabaco, ao anoitecer e
à noite.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Dor de cabeça fortíssima,


agravada com a tosse. Muita sede
de bebidas quentes. Sensação de
que o corpo foi drenado. Tosse
pode vir acompanhada de febre.
Bryonia alba
Melhora em ambientes frios, ao
aplicar pressão firme e
refrescante na cabeça e no peito.
Piora com movimento, sob luz
brilhante.

A tosse expele muco espesso,


verde, de gosto amargo, deixando
gosto ruim na boca, falta de
apetite, língua com revestimento Pulsatilla
branco, nenhuma sede. Melhora nigricans
ao ar livre. Piora ao anoitecer e
em ambientes quentes e
abafados.

Covid-19 Complexo
É auxiliar na prevenção e no
tratamento dos estados gripais Oscilococcinum
caracterizados por sintomas ou Anas
como cefaleia, calafrios, barbariae
hipertermia e dores no corpo.
Gelsemium
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Atua nas mucosas respiratórias,


com secreções espessas,
irritantes. Fraqueza, obstrução
nasal predominante à noite,
dores torácicas ou sufocação ao Ammonium
adormecer. Dispneia e até carbonicum
desmaios. Peito repleto de muco,
difícil de eliminar com tosse, sem
expectoração do muco, que
obstrui as vias respiratórias.

Inflamação nas mucosas com


secreções, muco viscoso e com
Kali
cor amarelo-esverdeada. Com
bichromicum
possíveis raias de sangue.
Melhora com o calor.

Atua nos pulmões com dispneia,


expectoração de sangue vermelho
brilhante e nas funções renal,
hepática e cardíaca. Processo
Phosphorus
inflamatório na laringe com
rouquidão, tosse seca, pior com o
início da noite, sensibilidade ao
frio. Vômitos.

Atua nas vias respiratórias, é um


bioterápico feito com a vacina da
gripe, ou seja, contém o vírus da Influenzinum
gripe como material inicial no
seu preparo.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Fragilidade das vias


Tubercullinum
respiratórias, pessoas astênicas.
aviarium/Aviaria
Rinofaringite e otite.

Complexo
Bryonia alba,

Sintomas leves e moderados, Rhus


incluindo a pneumonia sem toxicodendron,
maiores complicações. Nux vômica e
Arsenicum
album

Complexo
Bryonia alba,
Estado grave de Covid. Arsenicum
album, Opium e
Nux vômica

Complexo  
Phosphorus,
Bryonia alba,
Nos casos críticos de Covid.
Arsenicum
album, Carbo
vegetabilis

Fonte: Adaptada de LAROUSSE, 2003; LOCKIE; GEDDES, 2001; LATHOUD, 2001 
Sistema Urinário
O sistema urinário é constituído pelos rins, ureteres, pela bexiga urinária e uretra. A sua função é
regular o volume e a composição química do sangue, além de eliminar as toxinas através da
urina. Os rins exercem a filtração das substâncias do nosso organismo e, consequentemente,
realize a produção de urina (ZANELA, 2015).

Na sequência, acompanhe algumas patologias do sistema urinário, os respectivos sintomas e os


medicamentos de referência.

Tabela 2 – Sistema Urinário

Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Ação eletiva sobre as vias


urinárias. Dores picantes,
pujantes, torturantes, piora em
Cálculo Berberis
função da pressão profunda,
Renal vulgaris
radia-se para as costas e da bacia
seguindo o trajeto dos ureteres.
Rigidez e edema.

Dor intensa na conclusão da


micção, bexiga distendida, cólica Smilax
Cólica Renal
renal e disúria em crianças, dores o cinalis
nos rins e de bexiga.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Cistite, afeta rins, bexiga até a


uretra. Afeta mais as mulheres
devido aos fatores anatômicos,
Infecção
uma vez que a uretra se localiza Phosphorus
Urinária
próximo à entrada da vagina,
onde a flora bacteriana é
abundante.

Cólica renal direta com disúria


Lycopodium
Cólica Renal (dor ao urinar); inflamação ou
clavatum
infecção da uretra e/ou bexiga.

Fonte: Adaptada de LAROUSSE, 2003; LOCKIE; GEDDES, 2001; LATHOUD, 2001

Na homeopatia não há doenças e sim doentes.

Sistema Digestório
O sistema digestório é constituído pela boca, faringe, pelo esôfago, estômago, intestino delgado
e intestino grosso (Trato Gastrointestinal – TGI). Associados a esses órgãos estão as glândulas
salivares, a vesícula biliar, o fígado, o pâncreas e o ânus.

A sua função é a digestão mecânica/química de alimentos e, consequentemente, o fornecimento


de água, eletrólitos e nutrientes para o bom funcionamento do nosso corpo (ZANELA, 2015).
A seguir, acompanhe algumas patologias, os respectivos sintomas e os medicamentos de
referência para o TGI.

Tabela 3 – Sistema Digestório

Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Indigestão Com excesso de flatulência:


digestão lenta, com dor,
queimação no estômago,
dor de cabeça, preferência Carbo veg.
por café, alimentos doces,
salgados ou ácidos. Aversão
à carne e ao leite.

Com ânsia de vômito:


esgotamento, estresse,
agitação, irritabilidade,
crítica aos outros, azia 30
minutos depois de comer,
com gosto pútrido na boca. Nux vômica
Desejo de alimentos
gordurosos, acres ou
condimentados e bebidas
alcoólicas, embora
perturbem a digestão.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Com náusea e vômitos:


começa duas horas depois
de comer, principalmente à
noite. Sensação de pressão
sob o esterno; coração Pulsatilla
palpitante; gosto ruim na
boca; dor de cabeça ao redor
dos olhos; depressão, choro
e autoinserção.

Gastroenterite Vômitos e diarreia ao


mesmo tempo: calafrios,
inquietação e ansiedade,
sede de goles d’água, Arsen. Alb.
preferência por bebidas
geladas, mas são
vomitadas. Dor ardente no
abdômen com diarreia, que
provoca irritação no ânus e
pontadas no reto.

Com cólica forte: melhora


quando a pessoa se dobra ao
meio, diarreia, expele gases
Colocynthis
para aliviar a dor;
irritabilidade e extrema
sensibilidade.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Com tipos diferentes de


fezes: roncos no estômago,
pressão sob o esterno após
as refeições. Fezes nunca
Pulsatilla
são iguais em textura ou
cor; possíveis vômitos.
Depressão ou
autocomiseração.

Inchação e Inchação mesmo depois de


Flatulência
comer pouco alimento:
prisão de ventre
impossibilita a defecação
Lycopodium
sem esforço. O mal-estar
geralmente se localiza do
lado direito do abdômen e
flatulência não o alivia.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Inchação e flatulência
aliviadas pela eructação:
sensação de queimação no
estômago com flatulência,
com qualquer tipo de Carbo veg.
alimento, preferência por
alimentos salgados, ácidos,
doces e café, aversão à
carne e ao leite.

Com ardência e dor:


ferimento dolorido no ânus
e possibilidade de
Hemorroida Hamamelis
sangramento nas
hemorroidas; hemorroidas
tensas e rígidas.

Náusea é constante e o
vômito não a alivia; dor de
cabeça, transpiração e
diarreia podem
Náusea Constante acompanhar a náusea; Ipecac.
cólica no abdômen;
salivação excessiva; vômito
com muco de cor
esverdeada.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Muita sede de bebidas


geladas, que são vomitadas
assim que se aquecem no
Vômitos com
estômago; dor ardente na Phos.
Muita Sede
boca do estômago com ânsia
e vômito; ansiedade e
temerosidade associadas.

Choro, depressão e desejo de


solidariedade; náusea e
Náusea/Vômito
vômito podem estar Pulsatilla
com Choro
associados ao muco que
goteja do fundo da garganta.

Acompanhada de forte
flatulência; fezes podem
Diarreia/Excitação estar esverdeadas; desejo de
Argent. Nit.
Nervosa alimentos salgados, doces e
frios; eructação não alivia a
flatulência.

Necessidade urgente de
defecar logo de manhã, o
Diarreia/Irritação
que faz com que a pessoa
da Pele ao Redor Sulphur
saia da cama por volta das
do Ânus
cinco horas. Possibilidade
de hemorroidas.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Falta de vontade de abrir os


intestinos até o reto estar
totalmente cheio; fezes são
moles e barrentas ou
cobertas de muco; sensação
Prisão de
de fezes presas na parte
Ventre/Intestino Alumina
superior do abdômen;
Preguiçoso
sensação de confusão e
apreensão associada; desejo
de frutas, verduras e
alimentos indigestos;
aversão à carne e à cerveja.

Apesar de grande
necessidade de defecar, não
consegue expelir as fezes ou
Prisão de Ventre,
expele apenas poucas;
Necessidade de Nux vômica
sensações associadas de
Defecar
raiva e irritabilidade;
sensibilidade ao barulho, ao
toque e à pressão.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Forte sede, mas treme


muito depois de beber;
flatulência acentuada;
ardência na ponta da
Azia e Queimação Capsicum
língua; desejo de tomar
estimulantes; sensação de
perigo iminente na boca do
estômago.

Sensação de frio na boca do


Azia, Náusea e
estômago, com desejo de Causticum
Vômito
bebidas efervescentes.

Cãibra nas panturrilhas


Cãibra Aliviada ao
associada a vômitos e Verat. Alb.
Caminhar
diarreia; esgotamento.

Cãibra nas panturrilhas e na


sola dos pés; dormência nas
Cãibra Aliviada ao
mãos e nos braços; Nux vômica
Repouso
irritabilidade; excesso de
crítica aos outros.

Fonte: Adaptada de LAROUSSE, 2003; LOCKIE; GEDDES, 2001; LATHOUD, 2001 

Sistema Reprodutor Feminino


O sistema reprodutor feminino é constituído pelas gônadas, chamadas de ovários, e pelo trato
reprodutor feminino, que inclui os ovidutos, o útero, o colo do útero, a vagina e a genitália
externa (BERNE, 2018).

A sua função é atuar juntamente com o sistema reprodutor masculino, a fim de garantir a


reprodução humana. Os ovários, gônadas femininas, consistem em um par de estruturas ovais
responsáveis pela produção dos hormônios estrogênio e progesterona, os quais se encarregam
do desenvolvimento e da manutenção das características sexuais femininas.

Em conjunto com o FSH e LH, esses hormônios são responsáveis pela manutenção da gravidez,
preparação das glândulas mamárias para a lactação e regulação do ciclo reprodutor e menstrual.

Na sequência, confira as patologias, seus sintomas e os medicamentos de referência para o


aparelho reprodutor feminino.

Tabela 4 – Sistema Reprodutor Feminino

Patologia Sintomas do paciente Medicamento

Nódulos nos seios. Seios


Dor nos Seios sensíveis ao toque, com
Devido ao pontadas; vontade de pressionar Conium
Inchaço os seios com as mãos; pernas
pesadas.

Alterações hormonais, os seios


Incômodo
podem estar duros e inflamados,
nos Seios que
como se houvesse um abcesso Bryonia
Piora com
em formação; associado à dor de
Movimento
cabeça fortíssima.
Patologia Sintomas do paciente Medicamento

Irritabilidade, vontade de
Sepia,
chorar, dores nas juntas, falta de
Tensão Pré- energia, possível corrimento Calcarea
menstrual com candidíase, depressão, Carbonica,
cefaleia, náusea, corrimento
Pulsatilla
vaginal, tendências.

Menstruação muito abundante;


período menstrual irregular; Belladonna,
sangramento vaginal entre cada Phosphorus,
Pólipo
menstruação e quando em
Uterino Thuya
contato íntimo; cólicas fortes
durante a menstruação; occidentalis
dificuldade para engravidar.

Dor vaginal durante a relação


sexual e baixa lubrificação;
hipermenorreia com Calcarea
hemorragia; menstruação Carbonica,
Menopausa
irregular; reincidência de Sepia,
candidíase; queda de cabelo; Lachesis
perda de memória; transpiração
e calor excessivo.

Fonte: Adaptada de LAROUSSE, 2003; LOCKIE; GEDDES, 2001; LATHOUD, 2001 

Sistema Reprodutor Masculino


O sistema reprodutor masculino é constituído por testículos, epidídimos, canais (ductos)
deferentes, vesículas seminais, próstata, uretra e pênis. Os testículos correspondem a duas
glândulas ovais masculinas, localizadas dentro do escroto, responsáveis pela produção da
testosterona (o principal hormônio sexual masculino), que regula a produção de
espermatozoides e as características sexuais masculinas, além de efetuar o controle metabólico
(TORTORA, 2000).

Na sequência, confira as patologias, seus sintomas e os medicamentos de referência para o


aparelho reprodutor masculino.

Tabela 5 – Sistema Reprodutor Masculino

Patologia Sintomas do paciente Medicamento

Narayani e
Impotência
Impotência. Testículo
Sexual
compositum

Ejaculação precoce, paciente


Ejaculação que já teve forte impulso
Agnus castus
Precoce sexual; causada por
ansiedade e/ou desespero.

Sensação escaldante durante


e após a micção, possível
Enfraquecimento
falta de sede, choro e
dos Músculos Pulsatilla
autocomiseração.
Base da Pélvis
Causa/manifestação = Tosse
ou flatulência.
Patologia Sintomas do paciente Medicamento

Infertilidade Impotência, infertilidade,


velhice e manifesto após Agnus castus
abuso sexual.

Impotência crônica. Ereções


incompletas. Emissões
muito rápidas ou muito
lentas. Desejo excessivo ou
fraco. Falta de confiança, Lycopodium
egoísmo e irritação. Inchaço,
fome. Perda do desejo.
Micção no sono. Apatia,
indiferença.
Patologia Sintomas do paciente Medicamento

Doença venérea. Desejo sem


energia. Emissões, sem
qualquer desejo sexual.
Memória fraca. Diminuição
do desejo; ejaculação
precoce; emissões à noite ou
após a relação sexual. Baryta,
Testículos atrofiados, Conium,
retraídos. Ereções breves ou Selenium,
débeis. Tristeza; gonorreia Thallium,
suprimida. Esterilidade. Carcinosin,
Emissão rápida ou Mercurius
retardada. Fadiga fácil.
Perda de cabelo. Perda de
sono. Impotência com a
diminuição da libido e falta
de orgasmo. Sexo doloroso
com ejaculação prematura.

Eczema de pênis e na
superfície interna das coxas. Radium
Prurido.

Disúria, em seguida, ereção. Bromatum

Fraqueza sexual. No caso em


que o apetite aumenta ou
diminui, com cansaço
Sílica
extremo sexual, após a
relação. Aspectos
nutricionais deficientes.
Patologia Sintomas do paciente Medicamento

Inibição da produção de
espermatozoides.
Infertilidade masculina. Sulfanilamida
Retardo de todas as funções
físicas e mentais.

Caladium,
Calcarea
carbônica,
Calcarea
Infertilidade e baixa sulfúrica, China
contagem de O cinalis,
espermatozoides. Med Orrhinum,
Phosphorus,
Nux vômica,
Sepia
o cinalis.

Fonte: Adaptada de LAROUSSE, 2003; LOCKIE; GEDDES, 2001; LATHOUD, 2001

Sistema Circulatório
O sistema circulatório é constituído pelo coração e pelos vasos sanguíneos (veias, artérias e
vasos capilares; sangue). Também é chamado de sistema cardiovascular.

A sua função é realizar o transporte e a distribuição de sangue, oxigênio e nutrientes para todo o
corpo humano. Outras funções desempenhadas por este sistema são: o transporte de carbono e
resíduos das células; a manutenção do equilíbrio ácido-básico do corpo; proteção contra
doenças e mecanismos homeostáticos da regulação da temperatura corporal (BERNE, 2018).
A seguir, confira as patologias, seus sintomas e os medicamentos de referência para o sistema
circulatório.

Tabela 6 – Sistema Circulatório

Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Dor associada com sensação de


cansaço. Dores que agravam ao
Reumatismo mais leve movimento e melhoram Bryonia
com repouso. A pressão sobre a
junta afetada alivia dores.

Veias moles, doloridas e inchadas


com ardência e sensação de
Varizes Hamamelis
ferimento. Inflamação. Possível
sangramento.

Pele fica gelada e parece roxa,


com veias salientes.
Varizes Carbo
Azuladas vegetabilis
Pele manchada. Sente coceira na
pele ao ir para cama. Hemorragia.

Sensação de ardência e picadas


com formigamento sob a pele.
Pernas
Rhus tox
Doloridas
Melhora com movimentos
ininterruptos.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Sensação de ondas nas cabeça e


China
extremidades frias; veias
o cinalls
inchadas.

Palpitações ao menor esforço


físico, sensação de Calcarea
Palpitações desfalecimento, pulso acelerado e carbônica
fraco.

Dor na região cardíaca;


palpitações violentas noturna; Benzoicum
pulsação nas artérias temporais acidum
que provocam ruído nos ouvidos.

Palpitações violentas, batimentos


Batimentos cardíacos irregulares. Sensação Co ea cruda
Irregulares de vazio, de frio ao redor do Graphites
coração e no peito.

Hemorragia persistente,
dependendo do órgão afetado.
Arsenicum
Hemorragia
álbum
Irritabilidade dos tecidos
lesionados.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Dor com espasmos musculares no


maxilar e no pescoço devido aos
Rigidez
tendões contraídos. Rigidez no
Causada por
pescoço após exposição a Causticum
Tendões
correntes de ar. Dor aguda nos
Contraídos
músculos, quase sempre do lado
direito.

Fonte: Adaptada de LAROUSSE, 2003; LOCKIE; GEDDES, 2001; LATHOUD, 2001

Sistema Linfático e Imunológico


O sistema linfático e imunológico é constituído por vasos linfáticos, linfonodos e tecido linfoide.
Este sistema coleta o fluido e as proteínas que escapam do sangue e os transporta de volta às
veias para recirculação no sangue.

A sua função é desempenhar a proteção do corpo contra ataques externos como de: bactérias,
vírus, micróbios etc.; por meio da produção de anticorpos como defesa contra doenças, bem
como a proteção das células imunes, proporcionando a absorção dos ácidos graxos e o equilíbrio
dos fluidos nos tecidos (BERNE, 2018; ZANELA, 2015).

Na sequência, acompanhe as patologias, seus respectivos sintomas e os medicamentos


indicados para o sistema linfático e imunológico.

Tabela 7 – Sistema Linfático e Imunológico

Patologia Sintomas do Paciente Medicamento


Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Urina amarela e profunda.


Distúrbios Cólica vesicular. Fermentação
Chelidonium
Gástricos e e intestino preguiçoso.
majus
Hepatobiliares Icterícia. Aumento do fígado.
Cálculos biliares.

Lentidão na digestão, coração,


intestinos etc. Mucosas
Veias Aesculus
inchadas. Varizes dolorosas
Varicosas Hippocastanum
com sensação de peso e
prurido.

Dor e desconforto do lado Aranea


Baço Inchado
esquerdo superior do abdome. diadema

Baixa imunidade. Cansaço ao


menor esforço. Transpiração Arsenicum
Imunidade
excessiva; medo. Infecções álbuns

sépticas.

Age no Sistema Conium


Dilatação glandular.
Glandular maculatum

Intoxicação do sistema
Fumaria
Sistema Biliar linfático; eczemas. Cólicas
o cinalis
intensas na vesícula biliar.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Leptandra
Fígado, Bílis Fezes pretas. Icterícia.
virginica

Problemas
Ácido úrico, afecções renais, Lycopodium
Linfáticos,
secreções glandulares. clavatum
Glandulares

Dor na virilha e sensibilidade

Glândulas e ao ser tocado. Fígado


Órgãos aumenta. Mercurius
Internos

Salivação abundante.

Dor contínua, sensibilidade,


Inflamações agitação, prostração, Phytolaca
Glandulares inchaços, amigdalite e dioica
difteria.

Gânglios
Edema e dor. Silicea
Inguinais

Fonte: Adaptada de LAROUSSE, 2003; LOCKIE; GEDDES, 2001; LATHOUD, 2001

Sistema Nervoso
O sistema nervoso é constituído pelo sistema nervoso central, o qual compreende o encéfalo e a
medula espinhal; e o sistema nervoso periférico, formado pelos nervos cranianos e raquidianos.
As funções deste sistema incluem percepção sensorial, processamento de informações e
comportamento. Estímulos provenientes do meio interno e do meio externo são captados pelos
neurônios sensoriais ou aferentes e conduzidos até o encéfalo e a medula espinhal (ZANELA,
2015).

Confira, a seguir, as patologias deste sistema, com os respectivos sintomas e os medicamentos


de referência.

Tabela 8 – Sistema Nervoso

Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Paralisia do lado direito e


Bothrops
Derrames incapacidade de articular
Lanceolatus/Lachesis
Cerebrais e lembrar palavras.
Lanceolatus
Tremores nervosos.

Tremores e para o
tratamento de miastenias.
Neuropraxias Gelsemium
Parkinson
(paralisias). Paralisias sempervirens
motoras e paralisias
faciais.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Rigidez e paralisia
muscular. Fraqueza ou
formigamento na face, no
braço ou na perna.
Confusão mental.

AVC Arnica montana


Alteração da fala e da
visão. 

Alteração do equilíbrio,
coordenação, tontura e no
andar.

Espasmos dos músculos


cervicais.

Epilepsia Cicuta virosa


Convulsões violentas,
com torcicolo, vômitos,
gritos e salivação
abundante.

Espasmos, tremores e
fraqueza nos músculos.
Esclerose e Retenção de urina e prisão
Plumbum
Mal  de ventre com cólicas.
metallicum
de Parkinson Tecido endurecidos, como
a arteriosclerose, a
esclerose múltipla.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Extrema fraqueza mental


ou física; ou esgotamento
Síndrome das
com movimentos
Pernas Zincum metallicum
inquietos e nervosos.
Inquietas
Estresse e falta de
repouso. 

Dor de cabeça violenta,


segue o caminho dos
vasos linfáticos. Língua
enrolada e intolerância à
Epilepsia música e a objetos Bufo rana
brilhantes antes do ataque
epiléptico; retenção de
líquido e aparência
inchada e confusa.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Conflito entre a
moralidade e a
imoralidade; pacientes
nervosos e desconfiados;
indefesos e inseguros na
puberdade.

Epilepsia Acreditam que são objeto Kali Bromatum


de vingança divina e
preocupam-se por terem
sido escolhidos para
algum castigo. 

Obcecados pela
consciência pesada
devido a desejos sexuais.

Fraqueza ou paralisia dos


nervos e dos músculos da
bexiga, da laringe, das
Paralisias Causticum
cordas vocais, das
pálpebras superiores ou
do lado direito do rosto.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Paralisia gradual dos


músculos dos pés para
cima. Acompanhada por
Paralisias Conium
sensibilidade à luz, piora
quando o paciente se deita
ou virá a cabeça.

Inclina a cabeça para trás,


por exemplo, na epilepsia,
meningite, eclampsia e
paralisia; e também nas
Convulsões consequências de Cicuta
ferimentos na cabeça.
Necessitam comer coisas
não comestíveis, como
giz.

Sintomas alucinógenos,
sonolência com vertigem,
desmaios e falta de
Histeria Nux moschata
coordenação. Pode ocorrer
após derrame cerebral ou
na epilepsia. 
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Sintomas emocionais,
como a manifestação
súbita de tristeza.

Humor oscila entre


Doença aborrecido/tranquilo e
mental/ Crocus sativus
entre bem-
Esquizofrenia
humorado/triste.

Estremecimento por todo


o corpo, sintoma de
doença mental, como a
esquizofrenia.

Fonte: Adaptada de LAROUSSE, 2003; LOCKIE; GEDDES, 2001; LATHOUD, 2001

Sistema Tegumentar: Pele, Cabelo, Dermatites etc.


O sistema tegumentar é constituído pelos anexos de pele, como os pelos, as glândulas sebáceas
e sudoríparas, e as unhas. Este sistema ainda é composto por duas camadas distintas: a derme e
a epiderme. Juntas elas ajudam a controlar a temperatura do corpo humano. Acompanhe, a
seguir, algumas patologias deste sistema.

Tabela 9 – Sistema Tegumentar: Pele, Cabelo, Dermatites

Patologia Sintomas do Paciente Medicamento


Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Pele afetada fica arredondada e


Furúnculos dura. Intumescimento
Belladona
Nascendo doloroso, seco, ardente,
latejante e vermelho.

Sensível ao mais leve toque e


Furúnculo/Pus Hepar vulph
está a ponto de estourar.

Verrugas que segregam líquido

Verrugas ou sangram com facilidade, em


Macias qualquer parte do corpo, mas Thuya
Carnudas especialmente na parte de trás
da cabeça.

Espinhas com pústula, no rosto


Acne e peito, alterações hormonais, Hepar sulphur
puberdade, cravos.

Grande calvície. Cabelos


Calvície Lycopodium
grisalhos na juventude.

Fonte: Adaptada de LAROUSSE, 2003; LOCKIE; GEDDES, 2001; LATHOUD, 2001

Prescrições dos Medicamentos Homeopáticos para Crianças


O uso da homeopatia em crianças é muito apreciado pelos pais, por oferecer um tratamento com
menor efeitos colaterais, além de ser bastante eficaz para as crianças.
Em geral, elas apresentam um sistema imunológico que reage bem ao tratamento homeopático
por não estarem acometidas pelo estresse ou por dietas pobres, ou ainda pelo uso excessivo de
antibióticos e outros medicamentos. É importante lembrar que os medicamentos homeopáticos
preparam o sistema imunológico da criança para lidar com futuras doenças mais graves.

A seguir, acompanhe algumas patologias que acometem as crianças e os medicamentos


recomendados.

Tabela 10 – Prescrições para Crianças

Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Cólicas de Latente Colocynthis ou


Bebê chora e encolhe o
magnesia
corpo para frente.
phosphorica

Criança chora e estica


Dioscorea
o corpo para trás.

Flatulência associada
Carbo vegetabilis
à cólica.

Obstipação intestinal e
desejos ineficazes de
Nux vômica
evacuar associados à
cólica.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Choro da criança
exagerado e melhora
quando levado ao colo,
balançado, quando Chamomilla
anda de carro ou é
empurrado no
carrinho.

Phosphorus
Pele, olhos e mucosas
Icterícia Neonatal
amarelados.
China

Fraqueza muscular e
flacidez, a lesão pode
provocar alterações de
sensibilidade, dor,
atrofias e
encurtamentos
Paralisias
musculares; rigidez Hypericum Arnica
Obstétricas
nas articulações e
deformidades
musculoesqueléticas
no membro superior
afetado, podendo levar
a alterações posturais.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Surgimento de bolhas
com pus, no nariz, na
boca, nos braços e nas
pernas. Staphylococcinum,
Impetigo Bolhoso Cantharis ou Rhus
Depois que essas toxicodendron
bolhas estouram,
podem surgir feridas
avermelhadas
semelhantes a crostas.

Antes, durante e após


qualquer tipo de
Vacinação Thuya
vacina, para evitar
reações.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Febre Aparecimento súbito,


geralmente após
exposição a vento frio
e seco.

Pele seca, sem suor;


ansiedade e agitações.
Aconitum
nappelus
Sede intensa, de
grandes quantidades
de água.

Face pálida quando


sentado(a) e vermelha
quando deitado(a).
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Rubor intenso e calor


no corpo todo, com
extremidades
geralmente frias.

Pele úmida (com


suores), pupilas
dilatadas.
Belladona
Calor irradiante;
prostração; sede, ou
não, com mucosas
secas.

Lábios vermelhos e
brilhantes; delírios e
convulsões.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Febre pouco elevada,


inferior a 39°C.

Paciente, mesmo febril Ferrum


está disposto, nem phosphoricum

parece estar doente.

Transpiração noturna.

Febre alta; tremores;


ausência de sede e de Gelsenium
transpiração; cefaleia.

Febre de aparecimento
brutal e sem platô.

Ausência de sede e de
transpiração.

Apis melifica
Cefaleia intensa,
geralmente frontal ou
ápice.

Gritos agudos; não


tolera ficar coberto.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Febre de instalação
progressiva.

Sede intensa de
grandes quantidades
de água, com mucosas
secas; suores
abundantes; criança
abatida, imobilizada
no leito.

Dores intensas, piores Bryonia alba

ao menor movimento.

Tosse seca, dolorosa,


melhora com pressão
sobre o tórax.

Náuseas e vômitos
agregados pelo menor
movimento.

Rigidez na nuca.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Hálito fétido, língua


com a marca dos
dentes na borda.

Mercurrius
Suores abundantes que solubilis
não aliviam o paciente.

Tremores e calafrios;
sede intensa.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Febre rapidamente
elevada.

Prostração intensa,
mal-estar geral;
palidez.

Sede de pequenas
quantidades de água, Arsenicum álbum
bebidas com
frequência.

Ansiedade, fraqueza,
prostração alternada
com agitação.

Agravação na
madrugada.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Febre de instalação
progressiva; grande
calor, desejo de ar
livre.
Pulsatilla 

Ausência de sede;
paciente choroso,
solicitando a mãe toda
hora.

Febre alta; sede


intensa. Tem fome
mesmo com febre.
Phosphorus

Agravação em torno
das 18 horas.

Temperatura muito
elevada; dissociação
pulso/temperatura; Pyrogenium
língua vermelha, seca
e brilhante.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Lesão é basicamente
uma hiperemia local,
com calor, que pode
Belladona
ser sentido com a mão
colocada a uma certa
distância da criança.

Local hiperemiado,
com uma coloração
Apis melifica
tendendo mais para o
Dermatite rosado.
Amoniacal
Vesículas, geralmente
confluentes,
decorrentes da Croton tiglium
contaminação por
Candida Albicans.

Lesões vesiculares
menores e agrupadas,
Borax
também associadas à
candidíase.

Sarampo (Período Quando predominam


Prodrômico) os sintomas oculares Euphrasia
(conjuntivite).
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Aconitum
nappelus,
Quando tiver febre,
Belladona ou
analisar tipo de febre.
Ferrum
phosphoricum

Quando predomina a
tosse característica do Bryonia
remédio.

Sarampo (Período Paciente agitado, com


Exantemático) sede de pequenos
Arsenicum álbum
goles, piora na
madrugada.

Grande rubor,
prostração, olhos
intensamente Belladona
hiperemiados,
sudorese.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Exantema típico,
morbiliforme.

Grandes quantidades
de catarro esverdeado Pulsatilla
das mucosas. Criança
chorosa, querendo a
companhia da mãe a
toda hora. Ausência de
sede.

Fase prodrômica:
Pulsatilla ou
remédios indicados
Belladona
conforme a febre.

Rubéola Quando melhorar pelo


Bryonia
repouso.

Quando melhorar pelo Rhus


movimento. toxicodendron

Varicela Fase prodrômica:


Pulsatilla ou
remédios indicados
Belladona
conforme a febre.

Lesões típicas, com


Rhus
vesículas circundadas
toxicodendron
por halo vermelho.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Lesões com secreções


Antimonium
purulentas, numa
tataricum
varicela infectada.

Fase final, quando


houver secreção
purulenta debaixo de Mezereum e
uma crosta. Histaminum

Prurido insuportável.

Escarlatina Mercurius solibilis


Amigdalites.
ou cyanatus

Com adenopatia
importante. Ailanthus
glandulosa 
Descamação em torno Arum triphyllum
da boca, chegando a
sangrar.

Criança prostrada,
com sede de pequenos
goles de água a toda Arsenicum álbum
hora. Pálida e com
descamações na pele.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Erupção papulosa,
com edema de úvula.
Mucosas secas, sem Appis mellifica
sede; cefaleia intensa e
abatimento.

Coqueluche Verificar a modalidade


Pertussium
de tosse.

Tosse coqueluchoide
clássica, com esguicho
e agravação na
madrugada, Drossera
acordando a criança rotundifolia
por sua violência e
causando vômitos de
secreções mucosas.

Agravação ao deitar e
ao acordar pela
manhã.
Coccus cacti
Tosse espasmódica,
podendo ser seguida
de vômitos.

Tosse o dia inteiro, em


crises, sempre com
caráter espasmódico. Coralium rubrum
Face rubra e
provocando vômitos.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Vômitos no final da
crise, que não aliviam
a tosse. Ipeca

Língua limpa.

Tosse espasmódica
violenta, que melhora
Cuprum
ao beber um gole de
metallicum
água fria. A tosse pode
levar à convulsão.

Tosse espasmódica,
que se inicia assim que Hyoscyamus niger
o paciente se deita.

Caxumba Dor e inchaço de


aparecimento súbito;
rubor intenso na face.
Belladona

Febre (ver
modalidades de febre).
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Hipertrofia da
parótida com
salivação abundante,
Mercurius solobilis
halitose e marcas dos
dentes nas bordas da
língua.

Glândula inchada;
boca seca, mas sem Pulsatilla
sede.

Resfriado Comum Após a criança ter


tomado frio,
geralmente seco.
Quadro de febre Aconitum napellus
geralmente alta, com
agitação, tosse seca e
rouquidão.

Coriza fluida, sem


Allium sativum
outros sintomas.

Coriza fluida e
escoriante.

Allium cepa
Intenso
lacrimejamento suave.
Tosse seca.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Secreção nasal e às
vezes ocular verde e
abundante.
Pulsatilla

Criança chorosa,
querendo a toda hora a
companhia da mãe.

Criança muito
prostada, pálida,
abatida ou agitada,
bebendo água a toda
hora e aos pequenos
goles. Arsenicum álbum

Dor de ouvido.

Secreção nasal fluida e


escoriante.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Secreção espessa,
aderente, de difícil
retirada, podendo
Kalium
ocorrer sangramento
bichromicum
da mucosa nasal.

Secreção amarelada.

Obstrução nasal,
geralmente do Sambucus
lactante.

Obstrução nasal, com


sensação de nariz
constantemente cheio
de secreção, obrigando
Sticta pulmonária
a assoar
constantemente.

Dor no nariz.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Quadro clássico de
gripe, com muita dor
no corpo. Eupatorium
perfuliatum

Tosse seca; dor nos


globos oculares.

Gripe sem sede e sem


suor; cefaleia Gelsenium
occipital; tremores e sempervirena
dor no corpo.
Gripe

Agitação alternada
com prostração; sede
Arsenicum álbum
de pequenos goles e a
toda hora.

Dor no corpo; não


consegue mexer-se na
cama; sede intensa e
Bryonia alba
mucosas secas; tosse
que provoca dor
toráxica ou abdominal.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Otites Choro intenso e


agitado; melhora um
pouco quando a
criança é levada ao
colo e balançada;
Chamomilla
bochecha vermelha do
lado do ouvido
inflamado. Membrana
timpânica
hiperemiada.

Criança chorosa,
querendo o colo da
mãe, choraminga mais
do que chora
realmente. Ausência de
sede.
Pulsatilla

Membrana timpânica
hiperemiada,
abaulada, com
aumento da
vascularização.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Dor de ouvido muito


intensa, insuportável
ao menor toque e piora
com o frio.
Hepar sulphur

Membrana timpânica
está tensa, abaulada,
hiperemiada e opaca.
Pode haver secreções.

Dor de ouvido na
madrugada, muito
choro, criança agitada,
pedindo água a toda
hora, bebe pequenos
goles.

Arsenicum álbum
Melhora com
compressas quentes no
ouvido.

Membrana timpânica
hiperemiada, podendo
haver descamações.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Amigdalites e Orofaringe congesto,


Faringites hiperemiado; dor para Belladona
engolir.

Hiperemia da
orofaringe, com
granulações.
Phytolacca

Dor intensa para


engolir, irradiando-se
para os ouvidos.

Hálito mercurial,
marcas dos dentes nas
bordas da língua e
pontos purulentos em
Mercurius solubilis
ambas as amigdalas,
com lateralidade
predominante à
direita.

Mesmas
características
Iodatus ruber
indicadas acima, com
lateralidade esquerda.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Mesmas
características
indicadas acima,
lateralidade direita.  Iodatus flavus ou
cyanatus
Placa de pus na
orofaringe, em
amígdalas, ou pegando
úvula e pilares.

Hiperemia intensa da
orofaringe, com edema
de úvula. Apis melifica ou
Aconitum

Febre, com rouquidão


discreta e tosse seca.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Quando é insuportável,
menor toque no
pescoço. Dor para
engolir, pior para
quente do que para Lachesis
frio.

Lateralidade esquerda
ou da esquerda para
direita.

Dor para engolir, pior


para frio do que para
quente.
Lycopodium

Lateralidade direita ou
de direita para
esquerda.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Quando existe estridor


laríngeo e tosse de
cachorro.

Spongia tosta e
Tosse “raspante”,
Apis mellifica
como se houvesse uma
Causticum
secreção agarrada na
garganta.
Arum thiphyllum

Rouquidão
característica com voz
bitonal, ora fina, ora
grossa.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Sinusite Dor nos seios frontais,


agravada pelo ar frio.

Dor constritiva na raiz


do nariz, que está
vermelho e inchado.

Coriza aquosa,
queimante, abundante,
com espirro e Kallium iodatum
ou Kallium
lacrimejamento.
bichromicum

Catarro amarelo,
espesso e viscoso.

Dor à compreensão da
raiz do nariz.

Formação de crostas
aderentes nas fossas
nasais.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Sinusites purulentas,
com quadros
infecciosos, pus pelo
nariz, com mau cheiro
sentido pelo paciente e
pelas pessoas ao redor. Hepar sulphur

Dor nos seios da face,


piora ao menor toque e
à menor corrente de ar
frio. Mau cheiro ao
engolir.

Quando queremos que


a secreção termine. Mezereum

Usado nas sinusites


bacterianas, em que há
febre alta, com
dissociação pulso- Pyrogenium
temperatura, mau
cheiro intenso nas
secreções.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Asma e Bronquite Criança dispneica,


agitada, podendo ter
períodos de
prostração. A ausculta
pulmonar tem sibilos
abundantes, podendo Arsenicum álbum
ter alguns roncos.
Palidez facial. Sede de
pequenos goles,
tomados com
frequência.

Dispneia;
hipersecreção com
Blatta orientalis
agravação com
umidade.

Dispneia, fraqueza,
expectoração difícil e Antimonium
abundante. Roncos e arsenicosum
sibilos à ausculta.

Mucosidade
abundante, sem
expectorar; ruído
respiratório pode ser Antimonium
escutado de longe; tartaricum
desfalecimento,
cianose, sonolência;
vômitos, língua suja.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Dispneia; tosse
produtiva seguida de
vômitos que não
melhoram a tosse.
Ipeca

Língua limpa.

Ausculta, estertores
finos e abundantes.

Tosse seca, com dor


toráxica; criança
prostrada, desejando
ficar quieta, pois piora
à menor Bryonia alba

movimentação.

Sede abundante, de
grandes goles de água.

Crise severa de asma,


agravada na
madrugada; criança
Kalium
melhora sentado com
carbonicum
as mãos apoiadas nos
joelhos e com o corpo
inclinado para frente.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Paciente muito pálido,


cianótico, pedindo
Carbo vegetabilis
toda hora para ser
abanado; hipotermia.

Pneumonia e Usado no início do


Broncopneumonias quadro.
Criança em bom estado
Ferrum
geral, com febre
phosphoricum
moderada, tosse seca.
Pode haver um
sangramento nasal.

Tosse seca, com


expectoração escassa,
dor no peito e nas
costas ao tossir.
Criança fica deitada,
Bryonia alba
quietinha, do lado
afetado.

Sede intensa de
grandes quantidades
de água.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Febre alta, piora ao


entardecer. Sede
intensa; com apetite.

Geralmente
pneumonias em lobo
inferior esquerdo.

Expectoração às vezes
sanguinolenta.
Phosphorus ou
Antimonium
Sede de água fria,
tartaricum
seguida de vômitos.
Língua coberta de
enduto branco;
prostração.

Tosse produtiva e
expectoração difícil de
sair.

Ausência de fome e de
sede.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Diarreia Diarreia de origem


infecciosa ou por
intoxicação alimentar.

Fezes fétidas, em
pequenas quantidades,
várias vezes ao dia.
Arsenicum álbum
Paciente prostrado,
pálido, podendo ou
não ter febre.

Tem dores abdominais


e sede de pequenos
quantidades de água,
bebida aos poucos.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Diarreia líquida,
esgotadora, que leva o
paciente rapidamente
à desidratação; cólicas
intensas.
Veratrom

Criança pálida,
desidratada, com
sudorese fria,
formando gotículas na
face.

Diarreia infecciosa,
com fezes
semilíquidas com Mercurius solubilis
muco, muitas cólicas e ou Mercurius
corrosivus
sangramento.

Língua mercurial.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Diarreia indolor, com


abdômen distendido e
presença de restos
alimentares nas fezes. China

Fraqueza e
abatimentos após as
evacuações.

Diarreia por
intolerância à leite de Aethusa eynapium
vaca.

Gastroenterites com
diarreia, febre e Enterotoxinum
vômitos.

Constipação Fezes muito duras e


Bryonia alba
Intestinal secas.

Fezes amolecidas,
aderentes, difíceis de
expulsar, obrigando a Alumina
criança a fazer
esforços para evacuar.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

“Fezes tímidas” do
remédio, que chegam
Silicea
ao bordo do ânus e
retrocedem.

Micção frequente e
dolorosa, com emissão
de pequenas
quantidades de urina a Cantharis
vesicatoria
cada vez.

Sempre com dor e


Infecções Urinárias esforço.

Dor ao fim da micção,
só consegue urinar de
pé.
Sarsaparilla

Urina com depósito


branco.

Enurese Noturna Sono agitado e cheio de


pesadelos.
Causticum

Geralmente detesta
doce.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Criança urina na cama.

Chloralum
Sono pesado que não
acorda mesmo com os
lençóis molhados.

Urina com odor muito


forte, de urina de Benzoicum
cavalo ou de urina acidum
velha.

Pode haver enurese


diurna.

Urina muito Equisetum


hímenale
abundante.

Criança magra, fraca,


friorenta.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Enurese com crianças


com verminoses ou
que apresentem ranger
dos dentes ao dormir.
Cina

Quadros de terror
noturno,
características do
remédio.

Asma (Crônica) Quando mesmo após o


início do tratamento, a
criança continua tendo Pulmo
suas crises do mesmo histaminum
jeito.

Quando a causa é
Dulcamara
umidade.

Quando a causa é pó Isoterápico


caseiro. Poeiras e Germes
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Reincidência de (de 1 a
2 meses).

Criança friorenta ou Psorinum


agrava pelo frio e não
melhora apenas com
medicamento de
fundo.

Asma (Aguda) Crise na madrugada.

Paciente muito
dispneico, pálido,
alterado, agitação com
prostração, com sede Arsenicum álbum

de pequenos goles de
água.

Tosse inicialmente
seca;
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Crise sem horário


definido, que começa
com tosse seca,
podendo depois ficar
Blatta orientalis
produtiva.
Paciente dispneico,
com expectoração
difícil de eliminar.

Dispneia, grande
quantidade de
mucosidade de difícil
expectoração. 

Antimonium
Crise com tosse arsenicosum ou
produtiva, intensa, Ipeca
causado vômitos
incessantes.

Língua limpa.

Tosse curta e seca,


com dor toráxica.
Bryonia
Paciente procura a
imobilidade.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Nas crises mais


graves, com cianose,
palidez, o paciente
Carbo vegetabilis
pedindo a todo
momento para ser
abanado.

Crise na madrugada,
com grande sufocação
Sambucus nigra
e obstrução nasal;
tosse sufocante.

Pulmo
Etiologia alérgica.
histaminum

Quando a etiologia é
Dulcamara
umidade, chuva.

Enjoo; vômito; dor na


barriga; cólica
Oxiuríase Oxiurinum
intestinal; pode haver
sangue nas fezes.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Cólicas abdominais.

Diarreia que pode


surgir de forma aguda
e intensa ou pode ser
leve e persistente;
inchaço abdominal.

Perda de peso não


Giardíase Giardium
intencional.

Fezes amareladas,
com sinais de presença
de gordura.

Aumento dos gases


intestinais; azia,
queimação e má
digestão.
Patologia Sintomas do Paciente Medicamento

Dor ou desconforto
abdominal.

Náuseas e vômitos.

Ascaridíase Diarreia ou presença Ascaridinum


de sangue nas fezes.

Cansaço excessivo.

Presença de vermes
nas fezes.

Fonte: Adaptada de LAROUSSE, 2003; LOCKIE; GEDDES, 2001; LATHOUD, 2001


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ʪ Material Complementar

Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

  Leitura  

O Emprego de Algoritmos como Auxiliar na Prescrição


Homeopática

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ACESSE

Homeopatia no Tratamento da Ansiedade

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Tratamento Homeopático e sua Implantação no SUS


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O Aparecimento de um Estado Inflamatório Agudo como


Indicativo de Melhora em Casos de Dermatite Atópica sob
Tratamento com a Homeopatia Clássica: Uma Série de Casos

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Urolitíase em Cães: Tratamento Homeopático

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ACESSE
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ʪ Referências

BERNE, R. M.; LEVY, M. N. Fisiologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia Homeopática Brasileira. 3. ed.


Brasília: Anvisa, 2011. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-
br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-homeopatica>. Acesso em: 10/10/2021.

FONTES, O. L. et al. Farmácia Homeopática: Teoria e Prática. 5. ed. rev. e atual. Barueri, SP:
Manole, 2018.

GAMARRA JÚNIOR, J. S. Ciência Homeopática. Curitiba: Contentus, 2020.

GODOI, J. S.; FURLAN JUNIOR, O. F.; EVARISTO, A. A Eficácia do Medicamento Homeopático para
o Tratamento de Doenças Respiratórias. [S. l.]: [s. n.], 2018. Disponível em:
<https://www.unifacvest.edu.br/assets/uploads/files/arquivos/9264a-a-eficacia-do-
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31/10/2021.

HERING, C. The Guiding Symptom of our Materia Medica. New Delhi: Jain Publishers, 2005. v. I a
X.

LATHOUD, J. A. Estudos de Matéria Médica Homeopática. São Paulo: Editora Organon, 2001.

LOCKIE, A.; GEDDES, N. Guia Completo de Homeopatia. São Paulo: Editora Ática, 2001.
SERVAIS, P. M. Larousse da Homeopatia. 1. ed. São Paulo: Editora Larousse, 2003.

TEIXEIRA, M. Z. Matéria Médica Homeopática dos Fármacos Modernos. 2. ed. rev. e atual. [S. l.]:
Ed. do autor, 2021. (Série Novos Medicamentos Homeopáticos).

TORTORA, G. J. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 4ª ed. Porto Alegre:


Artmed, 2000.

ZANELA, C. Fisiologia Humana. 1. ed. Rio de Janeiro: SESES, 2015.

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