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UNOPAR

CURSO DE FARMÁCIA

KARINA APARECIDA DA SILVA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


PROGRAMAS ESTRATÉGICOS

Caçador
2022
KARINA APARECIDA DA SILVA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


PROGRAMAS ESTRATÉGICOS

Relatório do Estágio Supervisionado em Programas


estratégicos apresentado como requisito obrigatório para
a obtenção da pontuação necessária na disciplina de
Estágio Supervisionado em Programas estratégicos.

Orientador: Prof. Dr. João Paulo Manfré dos Santos

Caçador
2022
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO.................................................................................................3
2 INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO...........................................................................5
4 ATIVIDADES DO PLANO DE TRABALHO ADAPTADO....................................6
5 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.........................................................7
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................8
REFERÊNCIAS.............................................................................................................9
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1 APRESENTAÇÃO

O Estágio Supervisionado em Programas Estratégicos realizou-se


dos dias 13 à 31/05/2022 em período noturno das 18h às 22h na secretaria de
saúde do município, especificamente na farmácia da unidade básica de saúde do
bairro martelo.
A UBS é a única no município com atendimento noturno. A mesma
realiza:
- Acolhimento aos pacientes;
- Acompanhamento de gestantes e bebês (pré-natal e puericultura);
- Consulta odontológica;
- Procedimentos de enfermagem;
- Dispensação de medicamentos básicos;
- Dispensação de preservativos e contraceptivos;
- Consulta de enfermagem;
- Exame preventivo (câncer de colo de útero);
- Grupo de educação em saúde;
- Imunização (vacinas);
- Consulta médica;
- Nebulização;
- Planejamento familiar;
- Solicitação de testes de gravidez;
- Tratamento odontológico.

Atendendo assim aos programas:


- Saúde da mulher;
- Saúde mais perto de você;
- Saúde não tem preço.

A UBS conta com um profissional farmacêutico responsável técnico no horário de


funcionamento diurno e está em processo licitatório para contratação de responsável
técnico noturno, onde nesse período os profissionais trabalham em escala de
revezamento.
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2 INTRODUÇÃO

A profissional farmacêutica Sheila Mandelli, que inclusive é a


responsável técnica da UBS, realiza o trabalho de dispensação de medicamentos,
atenção farmacêutica imediata no ato da dispensação, orientação ao paciente sobre
o uso e dosagens, informação, controle e baixa no sistema (a prefeitura municipal é
optante do sistema IDS Saúde) onde confronta datas das medicações de uso
contínuo e/ou antimicrobianos e psicotrópicos. O sistema é interligado, para que os
profissionais tenham acesso à todas as informações ali constadas e possam realizar
confronto nas datas, caso o paciente busque atendimento em ambas as farmácias.
A UBS conta ainda com o suporte da auxiliar farmacêutica, Suelen
Alves Ribeiro, que juntamente com a responsável técnica mantém a execução e
bom desenvolvimento dos trabalhos ali realizados.
Além da dispensação e controle de lançamento dos medicamentos,
as profissionais também realizam controle de armazenagem, temperatura e
manutenção de estoque dos mesmos. Os pedidos de reposição são enviados à
unidade central, que se encontra em anexo ao complexo da secretaria de saúde,
onde ficam centralizados os processos administrativos e controle dos medicamentos
dos programas estratégicos e especializados. O responsável técnico da central é o
farmacêutico Cesar Antônio Velasques, que inclusive é o coordenador de todos os
profissionais farmacêuticos da prefeitura municipal.
A UBS realiza aproximadamente 150 atendimentos diário, onde o
atendimento prestado à população durante o dia é restrito aos moradores da
comunidade do bairro e, devido ao fechamento temporário para reformas da UBS do
bairro Berger, estão atendendo também os moradores da comunidade do bairro alto
bonito. Porém o atendimento noturno é aberto à toda população munícipe.
Na farmácia da UBS a dispensação se dá, principalmente, às
medicações básicas, salvo poucas exceções que foram direcionadas pela central,
devido aos pacientes serem moradores da comunidade. Facilitando assim o acesso
à medicação.
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3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO

Ao chegarmos na UBS fomos recepcionados pela tutora que realizou


as orientações gerais e a divisão de grupos para realização e acompanhamento dos
trabalhos na farmácia devido ao espaço ser pequeno e para que tivéssemos melhor
aproveitamento. Tivemos o privilégio de iniciarmos com a profissional que é
responsável técnica, Sheila Mandelli, que nos apresentou ao sistema e suas
funcionalidades, e nos orientou quanto ao atendimento aos pacientes, informando
sobre a diferença entre a farmácia da UBS e farmácia central, em relação aos
programas dos componentes estratégico e especializado, ressaltando que se é
trabalhado através da RENAME onde a mesma quem solicita reabastecimento dos
medicamentos diariamente após o atendimento à população.
Após instruções e orientações gerais, com a supervisão da
profissional farmacêutica, iniciamos o atendimento à população podendo então
adquirir a experiência na leitura de receituário (onde ainda existem profissionais
médicos que realizam prescrição manuscrita, que demanda de interpretação segura
para só então dispensar o medicamento), realização de aplicabilidade de retenção
de receita, quando necessária, verificação de data (para garantir a validade da
prescrição), localização, conferência e lançamento no sistema, onde fomos
orientados pela profissional a realizar conferência através da data de nascimento do
paciente, caso houvessem mais pacientes com o mesmo nome. Toda a dispensação
é realizada somente mediante prescrição médica e documentação do paciente. Após
receber o paciente, cordialmente, é realizada a conferência de data da prescrição,
carimbo e assinatura do profissional médico, conferência da documentação do
paciente e após essa validação é feita a leitura da prescrição, para que possamos
confirmar se o medicamento prescrito é dispensado pela UBS, se o mesmo tem
estoque e qual a quantidade deverá ser dispensada, de acordo com a posologia
prescrita. Na sequência realiza-se a busca pelo paciente no sistema e análise do
histórico do paciente, para que se verifique as datas de dispensação para o mesmo.
Confirmada a possibilidade de dispensação, informamos a medicação e quantidade
dispensada no sistema, gravamos a informação e seguimos para a orientação ao
paciente sobre a posologia e efeitos adversos, caso necessário. Para finalizar o
atendimento, realiza-se o carimbo do receituário, informando que a medicação foi
dispensada e retenção de receita ou via, caso seja uma medicação que exija a
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retenção.
Foi possível constatar a enorme crise de ruptura de medicações
básicas enfrentada, onde muitos medicamentos básicos, antimicrobianos
(principalmente as apresentações de suspenção oral) entre outros, estão fora de
mercado. Ao questionarmos sobre a falta, tivemos a informação de que a ruptura é
crônica, onde não há possibilidade de compra pelo poder público, pois a indústria
farmacêutica sofre com a falta de insumos para produção. Acreditamos ainda
estarmos vivendo o reflexo da pandemia de Covid-19 com o agravante da guerra
entre Rússia e Ucrânia, que são potenciais fornecedores.
Nos períodos em que não tínhamos atendimento ao público,
pudemos extrair maiores informações dos profissionais. Um dos profissionais
participantes do escalonamento é o coordenador Cesar Antônio Velasques, que nos
passou sobre os programas dos componentes estratégico e especializado, os quais
ele é responsável e que são executados na farmácia central.
Quanto aos medicamentos dos programas do componente
estratégico, são considerados pelo Ministério da Saúde todos os medicamentos
utilizados para o tratamento das doenças de perfil endêmico e que tenham impacto
socioeconômico. No município o coordenador mencionado é o responsável pelo
gerenciamento dos medicamentos, onde realiza a destinação para as entidades ou
vigilâncias que executam os protocolos e normas específicas de cada programa.
Cesar nos passou que os medicamentos e imunobiológicos
contemplados neste componente são adquiridos pelo Ministério da Saúde e
distribuídos aos estados, que destinam aos municípios. Abrangem os seguintes
programas: IST/AIDS (Antirretrovirais); Endemias focais (malária, leishmaniose,
doença de chagas entre outras doenças endêmicas); hanseníase; tuberculose;
talidomida para lúpus eritematoso sistêmico, doença do enxerto x hospedeiro e
mieloma múltiplo; doenças hematológicas e hemoderivados; influenza e os
medicamentos e insumos para o controle do tabagismo (ex. Bupropiona, adesivos e
gomas de nicotina).
O CEAF (componente especializado de assistência farmacêutica) foi
construído a partir da necessidade da ampliação do acesso aos medicamentos e da
cobertura do tratamento medicamentoso, seja para ajustar as linhas de cuidado para
as doenças já tratadas ou para ampliar o escopo de doenças a serem contempladas.
A principal característica do Componente é a garantia da integralidade do tratamento
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medicamentoso, em âmbito ambulatorial, para todas as condições clínicas


contempladas no CEAF, por meio das diferentes linhas de cuidado definidas
nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT). Esses protocolos são
documentos técnico-científicos elaborados pelo Ministério da Saúde, baseados em
evidência, que estabelecem critérios para diagnóstico, tratamento e
acompanhamento de uma doença ou agravo em saúde.
O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica atende
atualmente 102 condições clínicas preconizadas em 93 Protocolos Clínicos e
Diretrizes Terapêuticas. O elenco de medicamentos contemplados pelo CEAF está
definido no Anexo III da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename
2022). O acesso a esses medicamentos está garantido mediante pactuação entre a
União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Uma curiosidade importante sobre esse componente relatada pelo
coordenador é que o medicamento oriundo de processo não pode ser destinado à
outro paciente que não seja o solicitante e, quando o uso da medicação seja
contínuo o estado garante o fornecimento mensal, porém caso o paciente não retire
a medicação, e que o processo não tenha movimentação pelo período de três
meses, o estado interrompe o fornecimento e o processo é encerrado. Sendo
necessário assim, caso o paciente venha a necessitar novamente da medicação,
que se abra um novo processo de solicitação.
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4 ATIVIDADES DO PLANO DE TRABALHO ADAPTADO

ESTUDO DE CASO 1 – Da identificação do caso à compilação


epidemiológica
Joana, 27 anos, vai à UBS se queixando de fortes dores no corpo,
febre, artralgia, vômitos, cefaleia e tontura. Ao ser atendida pelo médico, relata que
os sintomas iniciaram no dia anterior, e pensa que isso pode ter relação com uma
viagem recente que fez ao Peru. O médico prescreve medicamentos sintomáticos,
repouso e a encaminha com urgência para atendimento em um serviço
especializado em infectologia e doenças tropicais. Além disso, por precaução, ele
pede que ela evite ambientes fechados e o contato com muitas pessoas.
a) Caso a paciente tenha uma doença infecciosa grave, como deve-se dar a cadeia
de comunicação no serviço de saúde?
Resposta: Após diagnóstico confirmado deve-se realizar a notificação no sistema e
comunicação à Vigilância Epidemiológica local que irá entrar em contato com o
paciente, assumindo o caso para tratamento e acompanhamento devido,
b) Existe algum sistema que sistematiza notificações de doenças? Se sim, explique
como funciona.
Resposta: Existe sim, o SINANWEB (https://portalsinan.saude.gov.br/).
c) Caso ela seja diagnosticada com uma doença atendida em um dos componentes
da assistência farmacêutica, de que modo se dará a aquisição dos medicamentos?
Resposta: Inicialmente serão fornecidos pelo estado através do programa do
componente estratégico e, caso tratamento de longo prazo, poderá ser fornecido
pelo município.
d) De que maneira o caso da paciente Joana se transforma em dados
epidemiológicos para planejamento de ações políticas e para programação da
compra de medicamentos e afins?
Resposta: Da maneira em que o órgão visa orientar a população sobre os riscos,
criando um programa de prevenção em busca da redução de casos ou possíveis
casos.
ESTUDO DE CASO 2
Caso Clínico: Paciente do sexo masculino, 22 anos, chega na drogaria para
atendimento, solicita falar com o farmacêutico em particular. No consultório
farmacêutico o paciente revela que no mês anterior conheceu uma linda jovem em
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uma festa, ela tinha 18 anos, bem educada, tímida (famosa cara de santinha) e de
família nobre na cidade em que vive. Tiveram um breve relacionamento, no qual
fizeram sexo sem preservativo. Aproximadamente 5 dias após a relação, o paciente
relata que começou a sentir uma ardência ao urinar, e no dia seguinte começou a
sair da uretra uma secreção amarelada leitosa, e algumas vesículas rosas ao redor
da glande, com intensa coceira. Desesperado ele perguntou a um amigo o que
poderia ser, e o amigo deu-lhe um medicamento para tomar de uma vez só e uma
pomada para aplicar 5 vezes ao dia por 15 dias, dizendo que em dois dias ele
estaria melhor. Ele seguiu a indicação do amigo e após dois dias ele melhorou,
sumindo a secreção e reduzindo as vesículas, que sumiram totalmente em 5 dias.
Ele relata que esse caso aconteceu a 3 semanas atrás, e que agora surgiu um
caroço em seu pênis, não dói, mas ele tem medo de ser algo irreversível. O
farmacêutico indica ao rapaz que vá a um serviço de saúde se consultar com um
médico, pois o medicamento que ele precisa utilizar necessita de prescrição médica.
a) O que aconteceu com o paciente?
Resposta: Ao manter relação sexual sem o uso de preservativo, provavelmente
adquiriu uma IST.
b) É comum esse tipo de infecção? O que aumenta as chances de infecção?
Resposta: Aparentemente não se trata de infecção comum e a falta de proteção com
o método contraceptivo através do preservativo aumenta a chance de infecção.
c) Essa(s) doença(s) é(são) de notificação compulsória?
Resposta: Sim.
d) O que eu preciso saber para orientar o paciente?
Resposta: É necessário um diagnóstico efetivo, portanto deve-se orientar ao
paciente que realize consulta médica.
ESTUDO DE CASO 3
Caso clínico: João, paciente do sexo masculino, 20 anos e Maria, paciente do sexo
feminino de 17 anos, noivos, vão ao Centro de Testagem e Aconselhamento
solicitando informações a respeito de teste pré-nupcial. Em consulta individual, eles
são apresentados aos testes disponíveis e informados sobre as doenças, fatores de
risco e importância do diagnóstico precoce. João foi o primeiro a realizar os testes.
Durante o período de espera até que os exames estejam prontos, João relata que só
veio fazer os testes por insistência do pai de sua noiva, diz que o pai dela é muito
protetor, que não os deixa as sós, e eles ainda não conseguiram manter relações
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sexuais, mesmo após 3 anos de namoro. E para poder consumar a relação, vão se
casar assim que ela completar 18 anos, pois o pai diz que tem que ser virgem para
se casar. Ao ser inquerido pelo examinador sobre sua vida sexual, João em tom de
machismo e deboche que tem que se virar com outras até se casar, e que o único
receio é engravidar algum caso. Quando perguntado sobre algum sintoma diferente,
diz que a única coisa de diferente que notou foi o aparecimento de algumas verrugas
na parte inferior do prepúcio, mas como elas não doem e não crescem ele está
tranquilo. Nesse tempo os exames ficaram prontos, dando negativo para HIV e
sífilis, mas dando positivo para Hepatite B. Imediatamente João ficou desesperado
com o futuro de seu casamento, pensando que logo sua noiva entraria para fazer os
testes com o mesmo profissional
a) Qual deverá ser a conduta que o profissional que realiza os testes ao falar com
Maria?
Resposta: Conduta igual a que seguiu com o parceiro, pois eticamente o sigilo deve
ser mantido.
b) Os problemas identificados em João são contagiosos?
Resposta: Sim, são sexualmente transmissíveis, porém tratáveis.

ESTUDO DE CASO 4
Caso clínico: Homem, 68 anos, vai para atendimento agendado com
clínico geral em uma UBS de Londrina. Na consulta é verificado forte odor etílico no
paciente, mas sua hipertensão segue controlada, com glicemia de jejum de 97mg/dl,
sendo mantido as medicações. Durante a consulta o médico notou um quadro
importante de tosse. Ao ser questionado sobre a tosse, o paciente relatou que ela
iniciou após uma semana fria a quase um ano atrás, e desde então não parou de
tossir, e já havia acostumado com aquilo, no início era seca, pensava que fosse
alergia, mas depois começou com produção de escarro. Relatou morar em um
abrigo para idosos, e que era normal idoso ter tosse, e os demais idosos nem
reclamavam de sua tosse. Ao fazer auscultação no paciente, o médico evidenciou
uma mancha hipocrômica na região dorsal, sendo que o paciente relatou não sentir
a sensação de toque ou de frio nessa região.
a. O que podem significar os quadros apresentados pelo paciente?
Resposta: Possivelmente tuberculose e hanseníase.
b. Existe alguma relação entre o ambiente e a possível doença?
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Resposta: Existe sim, pois ambas as doenças são transmissíveis


com a mesma forma de contágio.
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5 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

Eu, [Inserir nome do Acadêmico], RA [Inserir RA do Acadêmico],


matriculado no [Inserir o semestre] semestre do Curso de Farmácia da modalidade
a Distância da [Inserir nome da Universidade], realizei as atividades de estágio
[Inserir nome do Estágio] no(a) [Inserir nome do local do estágio], cumprindo as
atividades e a carga horária previstas no respectivo Relatório de Estágio.

___________________________ ___________________________
Assinatura do(a) Estagiário(a) Assinatura Supervisor de Estágio

Após as respectivas assinaturas, digitalizar a ficha e inserir no relatório final.


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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio é uma oportunidade única e incrível para o acadêmico.


Nele vivenciamos cada possibilidade da nossa formação, nos dando clareza e
certeza do caminho que seguiremos. Nele colocamos em prática as nossas
capacidades, aumentando significativamente o nosso conhecimento a respeito dos
serviços prestados pelo farmacêutico. A teoria se materializa no estágio, e assim
pode-se visualizar cada aula e cada matéria estudada, para que sejamos
verdadeiros profissionais peritos no uso de medicamentos e fármacos, bem como
em suas consequências no organismo humano ou animal.
Hoje em dia o profissional farmacêutico gradua como farmacêutico
generalista, o que nos abre um leque de possibilidades de buscarmos nos
especializar em diversas áreas de atuação contrariando a visão de que o
farmacêutico só trabalha em farmácia comercial.
A realização do Estágio Supervisionado em Programas Estratégicos
nos trouxe uma gama de atuação farmacêutica com conhecimentos administrativos
e burocráticos (realizando os processos, manutenção de estoques, compras de
medicamentos, análise e elaboração da REMUME, entre tantos outros). Pudemos
presenciar a atuação de atenção farmacêutica de alguns profissionais, mesmo que
breve, devido ao fluxo de pacientes, mas sempre buscando pela melhor orientação e
utilização dos medicamentos prescritos.
Já nos estudos de caso vivenciamos sobre os processos de
identificação endêmica, notificações e sequência de tratamento e acompanhamento
dos pacientes. Tal como a partir dessas notificações, a possibilidade de implementar
novos estudos e projetos de orientação e prevenção.
Eu considero que minha experiência de estágio foi muito válida e
extremamente enriquecedora. Trabalhei em uma área com a qual eu tinha muito
contato em farmácia comercial até então, e durante este tempo pude aprender muita
coisa que eu sempre tive curiosidade de saber
Muito pudemos extrair em cada encontro com o grupo, profissionais,
preceptora e supervisor.
Seguiremos com a busca de executar da melhor forma essa
profissão que tanto realiza para o todo.
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REFERÊNCIAS

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Futura, 1996.

ALVES, Maria Leila. O papel equalizador do regime de colaboração estado-


município na política de alfabetização. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em
Educação) - Universidade de Campinas, Campinas, 1990. Disponível em:
<http://www.inep.gov.br/cibec/bbe-online/>. Acesso em: 28 set. 2001.

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maio de 1943, atualizado até a Lei n.º 9.756, de 17 de dezembro de 1998. 25 ed.
atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 1999.

CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia


cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995. 175 p.

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Paulo: Martins Fontes, 1996.

RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e


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REIS, José Luís. O marketing personalizado e as tecnologias de Informação.


Lisboa: Centro Atlântico, 2000.

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apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.

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