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PRESTAÇÃO DE CUIDADOS A DOENTES IDOSOS E TERMINAIS

ORGANIZAÇÃO DOS RECURSOS

Resposta aos problemas decorrentes de:


• Demografia
• Geografia social
• Contexto socioeconómico
• Contexto sanitário

Aumento do número de idosos


Aumento das dependências
Alterações na estrutura e dinâmica familiar
Aumento do número de doentes crónicos
Aparecimento de novas patologias
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ORGANIZAÇÃO DOS RECURSOS


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ORGANIZAÇÃO DOS RECURSOS

Reforma do Sistema de Saúde / reorganização de serviços deve


concentrar-se na qualidade, eficácia, eficiência e efectividade das acções,
para que os resultados se traduzam em ganhos de saúde/qualidade de
vida.

Dirigir os cuidados para grupos da


população, por serviços que
realizem uma assistência global
integrada
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Finalidades

• Melhorara a qualidade de vida e bem-estar


• Reabilitação com vista à máxima independência possível
• Adaptação às limitações/perdas de autonomia

A resposta adequada às múltiplas necessidades reais e potenciais


pressupõe uma concepção multidisciplinar com a organização de

EQUIPAS MULTIDISCIPLINARES / INTERDISCIPLINARES


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EQUIPAS MULTIDISCIPLINARES

Médicos, Enfermeiros, Assistentes Sociais, Psicólogos, Fisioterapeutas,


Terapeutas Ocupacionais, Terapeutas da Fala, Auxiliares, Voluntários , e
Família

MULTIDISCIPLINARIDADE ≠ INTERDISCILINARIDADE

Nenhum de nós é melhor que nós todos


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ORGANIZAÇÃO DOS RECURSOS

MULTIDISCIPLINARIDADE INTERDISCIPLINARIDADE
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MULTIDISCIPLINARIDADE INTERDISCIPLINARIDADE

Equipas interessadas e empenhadas


Objectivos Comuns
Linguagem aferida
Liderança motivada e aceite pela equipa
Humanidade
Excelência Técnica

PERSPECTIVA HOLÍSTICA
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FORMAÇÃO ESPECÍFICA NAS ÁREAS DE:

• Cuidados geriátricos
• Cuidados na doença crónica
• Reabilitação
• Cuidados Paliativos

A organização segundo este modelo integra o conceito de

CUIDADOS CONTINUADOS
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CUIDADOS CONTINUADOS – Dimensões

• Continuidade de cuidados – longitudinalidade e personalização


• Abordagem e multi/interdisciplinar - integral, integrada
• Participação activa do cidadão/família/parceiros da comunidade –
sinergias
• Avaliação do estado de saúde da pessoa, família, ambiente –
abordagem global
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CUIDADOS CONTINUADOS – Dimensões

• Cooperação – colaboração interserctorial, partilha de saberes


• Formação Contínua – instrumento de adaptação à mudança
• Qualidade – gestão orientada para a satisfação/qualidade efectiva
• Avaliação – parte integrante do planeamento em saúde
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CUIDADOS CNTINUADOS - Objectivos fundamentais:

• Desenvolvimento de condições para estratégias de cooperação entre o


sector da saúde/sector social
• Criterização de respostas
• Melhorar a continuidade de cuidados
• Satisfação das necessidades da s populações-alvo
• Melhor aproveitamento dos recursos
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Mudança no Padrão Demográfico e


Mudança no de Longevidade Repensar o
Padrão de Procura Mudança nos Factores de Risco Sistema de Saúde
Novas Expectativas do Cidadão

Mudança no Transformação do Conhecimento Inovar a Gestão


Paradigma Técnico e Clínico e Revitalizar o
Assistencial Potencial do “Capital Humano” e “ Capital Humano “
Mercado de Trabalho

Mudança na Exigências Económicas e Novos Incorporar a


Envolvente Social e Sistemas de Financiamento Inovação e as Novas
Económica Mercado Global de Inovação e TI
Desenvolvimento
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• Insuficiência de estruturas intermédias entre


HOSPITAL – objectivos de tratamentos pessoas em situação de
doença aguda e/ou grande complexidade assistencial
e

CUIDADO DE SAÚDE PRIMÁRIOS – missão de prevenção,


vigilância e acompanhamento

• Deficiente articulação com as estruturas de apoio social

REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS


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REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI)


Dec. Lei 101/2006, 6 de Junho

Objectivos:

a) A melhoria das condições de vida e de bem-estar das pessoas em


situação de dependência, através da prestação de cuidados continuados
de saúde e ou de apoio social;
b) A manutenção das pessoas com perda de funcionalidade ou em risco de
a perder, no domicílio, sempre que mediante o apoio domiciliário possam
ser garantidos os cuidados terapêuticos e o apoio social necessários à
provisão e manutenção de conforto e qualidade de vida;
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REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI)


Dec. Lei 101/2006, 6 de Junho

Objectivos:

c) O apoio, o acompanhamento e o internamento tecnicamente


adequados à respectiva situação;
d) A melhoria contínua da qualidade na prestação de cuidados
continuados de saúde e de apoio social;
e) O apoio aos familiares ou prestadores informais, na respectiva
qualificação e na prestação dos cuidados;
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REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI)


Dec. Lei 101/2006, 6 de Junho

Objectivos:

f) A articulação e coordenação em rede dos cuidados em diferentes


serviços, sectores e níveis de diferenciação;
g) A prevenção de lacunas em serviços e equipamentos, pela progressiva
cobertura a nível nacional, das necessidades das pessoas em situação de
dependência em matéria de cuidados continuados integrados e de
cuidados paliativos.
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REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI)


Dec. Lei 101/2006, 6 de Junho

Tipologias:
• Unidades de internamento
• Unidades de ambulatório
• Equipas hospitalares
• Equipas domiciliárias

Constituem unidades de internamento as:

• Unidades de convalescença
• Unidades de média duração e reabilitação
• Unidades de longa duração e manutenção
• Unidades de cuidados paliativos
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REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI)


Dec. Lei 101/2006, 6 de Junho

Tipologias:

• São equipas hospitalares as:

• Equipas de gestão de altas


• Equipas intra-hospitalares de suporte em cuidados paliativos

São equipas domiciliárias as:

• Equipas de cuidados continuados integrados


• Equipas comunitárias de suporte em cuidados paliativos
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CUIDADOS PALIATIVOS

Desenvolvimento em Portugal

• Recomendações do Conselho da Europa


• Plano Nacional de Cuidados Paliativos 2004-2010
• Rede Nacional de Cuidados continuados Integrados
• Plano Nacional de Cuidados Paliativos 2010-2015
• Rede Nacional de Cuidados Paliativos
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CUIDADOS PALIATIVOS

REFERENCIAÇÃO

• Observação de critérios
Doente com doença crónica avançada, progressiva e incurável, sem
resposta ao tratamento específico, com sintomas activos, e com
prognóstico de vida limitado

• Quem pode referenciar para Cuidados Paliativos


Hospital de agudos ou Médico de família
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CUIDADOS PALIATIVOS
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RNCCI - CUIDADOS PALIATIVOS

MODELO DE REFERENCIAÇÃO
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RNCCI - CUIDADOS PALIATIVOS

Problemas:

• Organização assente principalmente em Unidades de Internamento


• Distribuição geográfica das Unidades de Internamento
• Falta de EIHSCP
• FALTA DE ECSCP
• Referenciação pouco criteriosa e processo muito burocratizado
• Fluxo de doentes na Rede muito difícil
• Má utilização dos recursos – problemas de equidade
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REDE NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS

Criada pela Lei nº 52/2012 de 5 de Setembro

BASE I
Âmbito

A presente lei consagra o direito e regula o acesso dos


cidadãos aos cuidados paliativos, define a responsabilidade
do Estado em matéria de cuidados paliativos e cria a Rede
Nacional de Cuidados Paliativos (RNCP), a funcionar sob
tutela do Ministério da Saúde.
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CUIDADOS PALIATIVOS

BASE X
Modelo de intervenção

1 — A RNCP é uma rede funcional, integrada nos serviços do


Ministério da Saúde, e baseia -se num modelo de intervenção
integrada e articulada, que prevê diferentes tipos de unidades e de
equipas para a prestação de cuidados paliativos, cooperando com
outros recursos de saúde hospitalares, comunitários e domiciliários.
2 — A prestação de cuidados paliativos organiza -se mediante
modelos de gestão que garantam uma prestação de cuidados
eficazes, oportunos e eficientes, visando a satisfação das pessoas
numa lógica de otimização dos recursos locais e regionais, de
acordo com a Lei de Bases da Saúde

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