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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
ÁREA DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO III

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

DAIANA GOMES DE OLIVEIRA

Recife, 2023
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
ÁREA DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO III

INTRODUÇÃO
O presente trabalho, na intenção de contemplar e colocar em perspectiva as
exigências do Estágio Supervisionado Obrigatório III em História, que teve como prazo
de vigência, o período de 02 de fevereiro de 2023 até 26 de Abril de 2023, sendo
realizado no Colégio Saber localizada na Rua Mauricéia, nº222, no bairro da Iputinga
no município de Recife - PE, com a supervisão do professor de história Eric Bernardino.
A escola atende o ensino básico, desde o ensino infantil até o ensino médio, sendo uma
escola particular de porte médio.
Tencionando retratar e trazer à tona reflexões e problematizações a partir das
práticas desenvolvidas em sala de aula na condição de professor estagiário em turmas 6º
ano do ensino fundamental II, o estágio foi elaborado através de uma análise da
estrutura da escola, observação de aulas, atividades de diagnóstico e exercício de
regência.
A disciplina de Estágio Supervisionado Obrigatório III foi realizada no semestre
de 2022.1 e ministrada pela professora Juliana Alves Andrade para o curso de
Licenciatura em História. O Estágio Supervisionado é uma exigência da LDB – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9394/96 nos cursos de formação de
docentes. Diante disso, o estágio é uma disciplina de grande importância para formação
docente, oportunizando uma ponte entre a universidade, a escola e a comunidade,
aliando assim, experiência prática aos conhecimentos teóricos da graduação.
Segundo Dermeval Saviani (2018), a escola deve ser um espaço em que se
ensina os saberes básicos que prepara para os estudantes para a vida adulta, devendo
estar atrelada aos interesses populares. Ou seja, a escola é uma instituição vital para a
sociedade tendo em vista sua função social de democratização do conhecimento.
Nessa perspectiva, é nesse momento em que o estagiário passa a vislumbrar a
educação sob um novo ponto de vista, buscando compreender a realidade da escola e o
comportamento dos alunos, dos professores e dos profissionais que a compõem
(Januario, 2008).
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A partir da proposta da disciplina de ESO III, nos impulsionamos no primeiro


momento de observações, sondar a prática do professor e a realidade da turma e logo
após escolhermos os referenciais para trabalharmos nas regências. A temática escolhida
foi de acordo com o cronograma escolar, visto que estamos no início do ano letivo, e em
conversa com o professor decidimos não atrasar o conteúdo escolar. Pretendemos
abordar o assunto dentro dos objetivos esperados para o 6º ano do ensino fundamental
juntamente com alguns elementos do ensino de História. Sendo assim, consideramos
algumas discussões teóricas importantes a serem questionada sobre o ensino através da
perspectiva histórica do tema escolhido.
A comunidade escolar é composta por pessoas de classe média baixa e alta, por
ser um bairro próximo da universidade federal. Os alunos em sua maioria, pagam a
escola e poucos possuem bolsas, como por exemplo filho de funcionários. Os pais
pouco se envolvem na vida escolar pois geralmente trabalham muito e repassam essa
responsabilidade para a escola ou cuidadores, acreditando que por ser uma escola
particular, a escola deve suprir essa necessidade.
A escola tem uma cultura de trabalhar múltiplas aprendizagens e inserir
em suas aulas, jogos e atividades práticas relacionado ao conteúdo escolar. Existe
diversas atividades interdisciplinares, como por exemplo, trabalhar o dia do aniversário
de Recife e Olinda. Observamos também que existe a preocupação de utilizar o livro
didático como norteador do conteúdo por parte do professor. As turmas são de 20 a 35
alunos por sala, e tem além do professor uma auxiliar quando necessário para alunos
atípicos. A disciplina de história acontece em duas vezes na semana por cada série.
Sendo assim, durante nossas observações pudemos conhecer a rotina de estudos,
a organização da turma e do professor e de como acontece o ensino da disciplina de
história.

DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO


 Caracterização física e pedagógica da escola
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Nossa observação se deu na Colégio Saber localizada na Rua Mauricéia,
nº222, no bairro da Iputinga no município de Recife - PE, com a supervisão do
professor de história Eric Bernardino. Escolhemos esta escola, pois trabalho na
instituição, sendo assim, a escola nos acolheu para fazermos nossa pesquisa. De acordo
com a gestão pedagógica, a escola possui 30 anos de existência, e surgiu para atender a
demanda populacional do bairro da Iputinga e bairros vizinhos como, por exemplo,
Cordeiro, Engenho do meio, Várzea. A escola possui três prédios a qual divide em faixa
etária do infantil até o ensino médio. A escola possui uma ideia de metodologias ativas e
gosta de priorizar as inteligências múltiplas. Possui um viés cristão e não costuma
utilizar de festividades voltada para outro lugares, com foco para a região local.
Em geral, a grande maioria dos alunos que frequentam a escola cerca de
90% dos alunos, mora próximo à mesma ou em comunidades vizinhas próximas a
escola. Grande parte do alunato é considerada de Classe média alta e baixa. A escola
funciona em dois turnos: manhã com ensino regular e a tarde como ensino integral
acompanhado de um acompanhamento pedagógico.
A escola possui 11 turmas no ensino fundamental 2, sendo a turma por mim
escolhida, do 6 ano A com 20 matriculados no horário regular. A escola conta com uma
equipe de 21 professores em sala divididos por disciplina, além de monitores para
auxiliar e profissionais de AEE- atendimento educacional especializado para os alunos
atípicos que são bem presentes na escola. Inclusive na turma escolhida, tem um aluno
atípico com grau de autismo. A escola é em diversificada no seu corpo docente e
também coloca a disciplina de libras na sua grade curricular regular, além do foco na
língua estrangeira, o inglês.
Observamos que a escola possui alguns projetos nos quais são específicos
apenas para os alunos da escola. A escola a cada unidade apresenta um projeto
interdisciplinar, voltado mais para a questão regional. Como por exemplo, no início da
nossa regência e observação, a escola estava empenhada em fazer o Carnaval
multicultural e o Sarau Literário em Homenagem e Recife e Olinda. Além de
comemorar as datas do calendário com propostas lúdicas e que envolvem todo o corpo
docente.
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Na gestão da escola temos o gestor financeiro, seu auxiliar, uma diretora, duas
coordenadoras pedagógicas dividida por nível de ensino e uma coordenação para parte
integral. A grande preocupação da escola ainda é o diálogo com os pais, pois o
envolvimento dos mesmos com a questão do ensino e muito limitado, muitos deles não
participam das questões que envolvem o dia a dia da vida dos seus filhos na escola, e
quando são chamados para reuniões, poucos vêm. A gestora pedagógica informou que
falta participação pois muitos acreditam que por estar pagando, a escola tem que fazer
todo o papel que envolva a questão do aprendizado.
O planejamento das aulas é feito semanalmente por cada professor
utilizando uma planilha e sempre a base é o livro didático da FTD- Trilhas de acordo
com o ano de ensino.
A estrutura física da escola é uma antiga casa que passou por reforma e
agora possui um primeiro andar; na parte de baixo existe uma quadra coberta e ampla,
com mesas para as crianças merendar além de um espaço para brincar e andar; as salas
tanto dos professores como de outros departamentos são bem limitadas, com pouco
espaço e conforto. A escola possui salas de aulas com ar condicionado porém nem todas
estão com bom acabamento. As salas de aulas não são muito grandes, o chão é de
cerâmica, as cadeiras e mesas foram recém-adquiridas, além de possuir uma mesa para
professora, o quadro branco, e armários para guardar os materiais utilizados em sala de
aula que fica mais escondido. Além das salas, a escola possui uma diretoria, uma
secretaria, uma sala de coordenação, uma sala com recursos de vídeo, um almoxarifado
e banheiros masculinos e femininos no térreo e no primeiro andar além de salas para o
horário do integral. Notamos que a escola também possui uma área verde, com árvores,
grama, lama, plantas visto que eles levam a ideia de uma escola que cuida e e preocupa
com o meio ambiente e a alimentação saudável de seus alunos. A escola tem uma
entrada ampla, ao lado tem diversos prédios residenciais visto que o local da escola era
uma antiga residência.
No nosso momento de observação foi bastante tranquilo pois alguns alunos
já me conheciam das outras turmas e o professor Eric era bastante receptivo e deixou
claro qual era nosso papel dentro da sala. Os alunos ficaram bastantes curiosos e faziam
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diversas perguntas sobre nós, o objetivo porém nada que atrapalhasse a observação.
Pude observar três aulas para observar a dinâmica que o professor utilizava.
Observamos que o professor Eric era ativo para uma metodologia dinâmica,
de levar materiais e fazer com que os alunos interagissem nas aulas, mesmo alguns não
tendo tanta propriedade de uma visão crítica sobre determinado assunto. Mas era
notável como eles utilizavam suas vivências para correlacionar com o tema abordado
em sala de aula. Observamos que o professor é presente, atencioso e procura confortar
os alunos em sala. Ele faz o papel de professor, mas também se preocupa com a vida
afetiva dos alunos, sempre procurando conciliar a afetividade e a aprendizagem. O
mesmo é formado em História e em Ciências Biológicas, atualmente na escola, ministra
as duas disciplinas para turmas de níveis de anos diferentes.
Acredito que as maiores dificuldades seriam com relação a horário, visto que
alguns alunos chegavam atrasados, conversas paralelas e falta de atenção. Era uma
turma que pouco interagia quando não sabia do assunto, mas era notável também que
tinham dificuldade de relacionar determinados momentos históricos com o contexto da
época.
Após as observações seguimos para o próximo passo, e em conversa com o
professor escolhemos seguir o cronograma de planejamento organizado pelo mesmo,
afinal estamos em início do ano letivo e a escola possui um cronograma rigído quanto a
conteúdos, semana de provas e eventos interdisciplinares. Então, o professor nos
ofereceu as datas que antecederiam a semana de revisão e de provas da escola. O livro
didático e o planejamento foi a fonte principal de escolha para as temáticas e contéudos
a serem trabalhados em nossa regência.
Planejar é pensar sobre aquilo que existe, sobre o que se quer alcançar, com que
meios se pretende agir. (OLIVEIRA. 2007. p.21).
Sabemos que no início do ano letivo, existe o planejamento pedagógico; esse
momento permite trocas entre especialistas, gestores, coordenadores pedagógicos,
professores e representantes da comunidade escolar, além de ser fundamental para que
as ações previstas para o ano sejam implantadas com qualidade. O planejamento escolar
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é onde podemos traçar nossos objetivos e também uma organização de conteúdo, em
outras palavras é “um conjunto de ações coordenadas visando atingir os resultados
previstos de forma mais eficiente e econômica”. (Luckesi, 1992, p.121).
Em meio às reuniões de planejamento e às observações das aulas do professor
supervisor, foi possível observar que professor segue os conteúdos indicados pela
BNCC presentes no documento de Reorganização Curricular sugerido, como forma de
auxiliar os professores no planejamento estratégico das ações pedagógicas.
O processo de elaboração das aula a ser ministradas iniciou-se com a escolha do
conteúdo programático, que fora elaborado com base nas demandas do professor em
relação aos conteúdo da 1ª unidade, que eram essencialmente na turma do 6º ano: O
trabalho do historiador; Os sujeitos históricos; Tempos históricos; África, berço da
humanidade; Povoamento das Américas; e O processo de sedentarização dos seres
humanos.
A vista disso, fora estabelecido um diálogo inicial com o professor-supervisor
acerca da forma que seriam distribuídas as aulas, e desse modo, com base na carga
horária exigida pelo Estágio Supervisionado (de 12 horas-aulas ministradas), o
professor-supervisor designou duas aulas semanais da 1º unidade (de 22 de março a 19
de abril) para a realização da regência.
Dentro do período escolhido para a execução das regências, ainda em reunião e
de comum acordo com o professor, essas aulas na turma de 6º ano foram destinadas
para o trato da temáticas de acordo com o livro didático e planejamento escolar feito
pelo mesmo no início do ano.
Pretendemos utilizar como recursos materiais como slide, músicas, imagens e o livro
didático da escola, pois queremos uma aula dinâmica e que conte com a participação
dos alunos durante as aulas. O professor ao ensinar História deve ter domínio e saber
utilizar as ferramentas didáticas, ter conhecimento pedagógico é fundamental para se
aplicar e desenvolver essas práticas. A ideia é sair do ensino tradicional e trazer para o
processo de troca os alunos com suas inquietações acerca dos temas.
Então depois de organizada os planejamentos de aula e aprovado pela escola e pelo
professor, seguimos adiante das regencias.
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No inicio da regência apresentamo-nos para turma e explicamos sobre como
seria nossas aulas no período proposto, eles nos receberam bem e foram participativos.
No decorrer das aulas fizemos várias atividades e tivemos um pouco de dificuldade na
leitura com os alunos e na parte em que eles tinham que fazer grupos ou duplas, pois
alguns conversavam e não prestara atenção na explicação, mas na maior parte a turma
colaborou. Tentamos ao máximo atrair a atenção dos alunos, mostrávamos o texto,
fazíamos perguntas durante leituras, chamando a atenção do aluno que conversavam
paralelamente.
A principal dificuldade que tivemos foi para adequar o tempo e alguns
momentos duraram mais que o previsto, outros menos, mas conseguimos ter essa
flexibilidade. O professor sempre procurava nos auxiliar e participava da aula
Em diversos momentos, era perceptível a relutância dos estudantes em participar
dos momentos de debate e de expor suas opiniões acerca dos temas discutidos, seja por
não querer participar da aula, seja por medo de errar. Nesse caso, para contornar esse
problema, foram realizados debates em formato de conversas informais sem que fosse
imposta a participação e o formato avaliativo. Foi reforçado aos estudantes que eles
poderiam usar suas próprias palavras, pois o importante era que eles
conseguissem transmitir suas opiniões de maneira crítica.
Sobre questões avaliativas, Salomão (2015) afirma que a avaliação na concepção
formativa consiste no ato de avaliar tanto a trajetória de construção das aprendizagens e
dos conhecimentos dos educandos, como também o trabalho do professor, por permitir
analisar de maneira frequente e interativa, o progresso dos alunos e para identificar o
que eles aprenderam e o que ainda não aprenderam, para que venham a aprender e para
que reorganizem o trabalho pedagógico.
À vista disso, ficou acordado no início da regência que não haveria provas ou
testes para avaliar os estudantes, e que os estudantes seriam avaliados mediante suas
produções ao longo do período de regência, bem como através de outros aspectos como
a participação em sala de aula. Nesse sentido, foram construídas juntamente com o
professor supervisor atividades avaliativas que possuíssem o caráter formativo,
envolvendo debates, conversas, pesquisas e produção de textos escritos. É válido
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salientar que a avaliação realizada no período de regência não teve nenhum tipo de peso
para as avaliações bimestrais dos estudantes, de forma que se deu apenas como forma
de enriquecer a experiência do Estágio Supervisionado Obrigatório.
No processo de desenvolvimento desse trabalho, vivenciamos várias
experiências que nos proporcionou maturidade e significativas para nossa formação
docente. Também nos trouxe um pouco da realidade enfrentada no dia a dia por
professores e alunos. Obtivemos vários ganhos como a enriquecedora experiência de
poder ministrar as regências de forma interdisciplinar, estando em contato direto com a
realidade da profissão. Tivemos oportunidade de colocar em prática as teorias que
estamos aprendendo no curso e isso com certeza foram ganhos significativos para nossa
formação docente.
Também gostaríamos de expressar que as trocas de experiências tanto nas aulas
da disciplina quanto nas aulas que ministramos na escola foram de uma importância
significativa para nossas carreiras como educadores.
As observações foram muito importantes, pois podemos conhecer um pouco a
rotina da escola, do professor e dos alunos e nos familiarizar com o ambiente escolar. A
ajuda da professor Eric foi fundamental na nossa experiência, sempre nos auxiliando e
nos informando sobre o comportamento dos alunos e como se dava sua prática.
Percebemos que ser professor vai muito além do ensinar, a realidade é dura, ainda falta
respeito por parte dos pais e dos alunos, faltam recursos, um salário digno, e só de
pensar que somos responsáveis por tocar cada aluno e o ajudar no seu desenvolvimento
e sua aprendizagem nos mostra que temos que ser professores presentes e que façamos a
diferença na vida daquele aluno.
Não poderíamos deixar de destacar a experiência de trabalhar com criança
atípica que foi para nós, muito importante, a qual no início tínhamos receio pois não
tínhamos experiência com essa didática, apenas sabíamos pouco a teoria, porém
aprendemos com eles que não existia limitação e que mesmo com suas dificuldades, ele
era o mais participativos e mais carinhosos com todos da turma incluindo todos.
Em suma, é importante destacar que a realização de reflexões e apontamentos a
partir das aulas ministradas e das aulas observadas demonstrou que o papel do professor
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não se inicia somente ao adentrar na instituição e muito menos é finalizado ao sair da
escola, trata-se de um trabalho contínuo e árduo, mas que apesar dos pesares é bastante
satisfatório e reconfortante.

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES – ROTEIRO BÁSICO PARA PLANO


DE AULA
I.Plano de Aula: O trabalho do históriador
Data: 22/03/2023
II. Dados de Identificação:
Escola: Colégio Saber
Professor estagiário: Eric
Bernardino
Estagiário(a): Daiana Gomes
Ano/Série:6 ano
III. Objeto do Conhecimento: Formas de registro da história e da produção do conhecimento histórico.

III. Competência (BNCC):

 Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos,


interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias,
exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
 Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção
historiográfica.

IV. Habilidades Prescritas (BNCC): EF06HI02.

IV. Habilidades Exploradas na Prática:


 Caracterizar o trabalho do historiador.
 Compreender que o conhecimento histórico, ao longo do tempo, pode passar por modificações.

V. Conteúdo: A construção do conhecimento histórico, O ofício do historiador

VII. Recursos didáticos: Quadro, piloto, imagens impressas, caderno, lápis. Livro Trilhas FTD- Modulo 1, 6
ano.

VI. Desenvolvimento da aula:


 Primeiro Momento (15 Minutos): Organizar a sala em duplas. A aula iniciará com a dinâmica de
tempestade de ideias que resultará na produção de um mapa mental. Escrever no quadro a palavra
HISTÓRIA. Ela deve estar destacada em caixa alta. Em seguida, pedir para que um representante de
cada dupla defina em uma única palavra o que é História. Registre as informações dadas por eles no
quadro ao redor da palavra história. Em seguida fazer o mesmo movimento com a palavra
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historiador.
 Segundo Momento (15 Minutos): Entregar cópias das imagens para as duplas com fontes, fotos
antigas de uma sociedade num determinado contexto, propagandas antigas, propondo uma
investigação. Eles devem agir como detetives e observar atentamente as imagens e construir uma
frase sobre o que pensam da função do historiador dentro da história.
 Terceiro Momento (15 Minutos): Após a criação da frase, apresentar o que pensaram. O objetivo é
fazer com que eles cheguem à diferentes conclusões de que existem diferentes pontos de vista sobre
um mesmo objeto histórico e que compreenda o papel do historiador. Será explicado o conceito de
ser historiador e de como se compreende o tempo histórico.
 Quarto Momento (30 Minutos): Em seguida a sala dividida em 4 grupos irá receber um tipo de fonte
histórica (jornal, fotografia,carta e um relato) e vão fazer uma análise explicando o que ela
aparentemente reproduz, além de indicar o objeto de análise que ele acredita estar sendo proposto.
 Quinto momento (20 min): Apresentação da análise da turma, e durante as apresentações vão sendo
apresentados os conceitos de história, historiador, historiografia, fontes históricas e tempo histórico.

 Sexto momento: (15 min) Como uma atividade, os alunos irão copiar as perguntas e vão fazer uma
atividade para casa, com a intenção de investigar com diferentes fontes, a história de alguém
escolhido por eles. Essa atividade será utilizada na próxima aula.

Atividade: “AGORA É SUA VEZ! Como vimos, o historiador trabalha como o detetive da história através
de pistas(Fontes Históricas)para registrar e não deixar que as histórias sejam esquecidas. Você é o
Historiador: 1° Passo – Escolha alguém de sua família para a “investigação”; 2° Passo- Inicie a investigação
seguindo as seguintes pistas; 1°Pista: Procure uma Fonte Escrita da pessoa investigada ( pode ser o RG, a
Certidão de nascimento, uma carta, bilhete ou qualquer coisa escrita sobre a pessoa); 2° Pista: Uma Fonte
Material ( pode ser um brinquedo, ferramenta de trabalho, roupa, qualquer objeto que mostre quem a pessoa
é); 3°Pista: Uma Fonte Iconográfica (pode ser uma fotografia, imagem ou desenho); 4°Pista: Uma Fonte Oral
(pode ser um amigo, membro da família, etc) e faça perguntas a respeito do investigado. 3° Passo- Depois de
organizar todas as informações escreva num caderno e traga para próxima aula”

VIII. Avaliação: A avaliação formativa, será feita durante toda a aula, sendo observados participação,
interesse do aluno e realização da atividade proposta.
- atividades Inicio da pesquisa, participação dos debates e produção em equipe.
- critérios adotados para correção das atividades. Correção ao final de cada atividade.

XIX. Bibliografia: FERREIRA, Marieta de Moraes; FRANCO, Renato. Aprendendo História: reflexão e
ensino. Rio de Janeiro, Editora FGV, 2. ed. 2013.
BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História sociedade & cidadania. FTD: São Paulo, 2015.
SOUZA, Laura de Mello e. Por que estudar História? Disponível em:
<http://afolhadogragoata.blogspot.com/2012/04/por-que-estudar-historia-laura-demello_09.html >. Acesso
em: 15 de Fev.

II.Plano de Aula: Fontes históricas


Data: 29/03/2023
II. Dados de Identificação:
Escola: Colégio Saber
Professor estagiário: Eric
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Bernardino
Estagiário(a): Daiana Gomes
Ano/Série:6 ano
III. Objeto do Conhecimento: Formas de registro da história e da produção do conhecimento histórico

III. Competência (BNCC):

 Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos,


interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias,
exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
 Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção
historiográfica.

IV. Habilidades Prescritas (BNCC): (EF06HI02)

IV. Habilidades Exploradas na Prática:

• Conhecer o que são fontes históricas.

• Identificar os diferentes tipos de fontes históricas.


V. Conteúdo:
 Fontes históricas.
 A construção do conhecimento histórico.
VII. Recursos didáticos: Quadro, piloto, pesquisa feita por eles na aula anterior, Livro Trilhas FTD- Modulo
1, 6 ano, cartolina, internet.

VII. Desenvolvimento da aula:


 Primeiro Momento (20 Minutos): Iniciaremo a aula retomando a pesquisa da aula passada, e iremos
pedir aos estudantes que revejam seus trabalhos e compartilhem as informações obtidas nas entrevistas
com o restante da turma.
 Segundo Momento (25 Minutos): Com base nas respostas dadas pelos alunos será explicado que na
História estudamos as ações dos grupos humanos em diferentes tempos e espaços, buscando
compreendê-las para entender melhor o presente. Para que isso seja possível, são utilizados recursos
conhecidos como fontes históricas. Então será explicado o que são as fontes históricas, suas
classificações e usos.
 Terceiro Momento (15 Minutos): Nesta atividade, os alunos deverão classificar as fontes utilizadas
na pesquisa realizada por eles. Finalizaremos a atividade solicitando aos alunos que reflitam sobre
como essas fontes os ajudaram a compreender quem era a pessoa escolhida. E relacionar com o
papel da fonte histórica.
 Quarto Momento (20 Minutos): Iremos falar sobre as pinturas rupestres como forma de fonte histórica
e enfatizar as que temos em nossa região de Pernambuco. Mostraremos imagens dos parques de Buique
como referência.
 Quinto momento (30 minutos): Os alunos em equipe irão produzir um texto que responda as seguintes
perguntas sobre fontes históricas: Qual a importância dos documentos? Antes da escrita, como os seres
humanos faziam para registrar o seu dia a dia? Qual a importância da escrita para você? Se você não
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soubesse escrever, como faria para registrar informações importantes? E quais tipos de materiais
poderiam ser usados para o registro delas caso não existisse a folha de papel? Qual a importância das
fontes históricas para a nossa história? E também escolher um tipo de fonte e apresentar.
 Sexto momento (20 min): Por fim, cada grupo irá apresentar o que produziu e falar sobre a fonte histórica
escolhida.

VIII. Avaliação: A avaliação formativa, será feita durante toda a aula, sendo observados participação,
interesse do aluno e realização da atividade proposta.
- atividades Resposta da pesquisa, participação dos debates e produção em equipe.
- critérios adotados para correção das atividades. Correção ao final de cada atividade.

XIX. Bibliografia: KARNAL, Leandro; TATSCH, Flavia Galli. Documento e História: A memória
evanescente. In: PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina de. O historiador e suas fontes. 1º.ed. São
Paulo: Editora Contexto, 2012.
FERREIRA, Marieta de Moraes; FRANCO, Renato. Aprendendo História: Reflexão e Ensino. Rio de
Janeiro, Editora FGV, 2.ed. 2013.

III.Plano de Aula: Os tempos Históricos


Data: 05/04/2023
II. Dados de Identificação:
Escola: Colégio Saber
Professor estagiário: Eric
Bernardino
Estagiário(a): Daiana Gomes
Ano/Série:6 ano
III. Objeto do Conhecimento: A questão do tempo, sincronias e diacronias: reflexões sobre o sentido das
cronologias.
III. Competência (BNCC):
Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de
transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como
problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.
IV. Habilidades Prescritas (BNCC): EF06HI01.

IV. Habilidades Exploradas na Prática:


 Identificar diferentes maneiras de perceber a passagem do tempo.
 Reconhecer o relógio e o calendário como instrumentos para medir e
 Organizar o tempo cronológico.
 Compreender o conceito de tempo histórico.
 Diferenciar as perspectivas diacrônica e sincrônica na análise do tempo histórico.
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V. Conteúdo: Linha do tempo; periodização da história; tempo cronológico e histórico;

VII. Recursos didáticos: Livro Trilhas FTD- Modulo 1, 6 ano, caixa de som, Letra da música de Alceu valença impressa,
fotos da cidade do Recife e do Bairro da Iputinga (recentes e antigas) impressas, calendário Kayaby.

VIII. Desenvolvimento da aula:


 Primeiro Momento (20 Minutos): Iniciaremos falando sobre tempo histórico apresentando imagens
que permitem o trabalho com uma primeira noção ligada ao conceito em questão: o tempo da
natureza. Vamos apresentar imagens mosrando mudanças na natureza como o processo de
metamorfose, a mudança do tempo ao longo do dia, foto do calendário e vamos fazer as seguintes
questões: O que as imagens representam? Você conhece alguma sociedade no contexto atual que
percebe a passagem do tempo apenas por meio da observação dos fenômenos da natureza? Como
você percebe a passagem do tempo? Como você sabe que um dado momento é reservado para se
realizar determinada atividade (estudar, brincar, dormir etc.)? Em seguida iremos ouvir as respostas
dos alunos.
 Segundo Momento (20 Minutos): Audição da música "Embolada do Tempo" de Alceu Valença para
apresentação da música e depois os alunos ouvirão novamente, atentando-se ao ritmo, aos instrumentos,
a melodia. Antes, porém, será realizada uma breve introdução acerca do artista, vida e obra, sua
importância no cenário musical brasileiro. Também deverá ficar explícito que a escolha da música se deu
por conta da sua letra e melodia, uma vez que além de tratar sobre o tempo, a forma como ela se
apresenta também é passível de estudo como documento histórico
 Terceiro momento: 20 min A partir das respostas iremos apresentar a ideia de tempo, como ele
foi medido, os tipos de calendários de acordo com cada cultura e ao longo do tempo, e falaremos
também de relógios e da sua importância na contagem do tempo.
 Quarto Momento (25 Minutos): Iremos analisar fotos da cidade do Recife e do Bairro que eles
moram numa época mais antiga e comparar com a atual. Em dupla, vão analisar as mudanças e
permanencias observadas, e em seguida apresentar para a turma.
 Quinto Momento (15 Minutos): Falaremos do conceito de linha do tempo, das divisões de
períodos dentro da história apresentando que existe os contextos.
 Sexto momento 20 min: Por fim fazer a análise e a leitura do calendário Kayaby e perceber
como eles vivem o tempo e conversarmos sobre a ideia linear e a indiviualidade com que se
pode enxergar e estudar o tempo.
VIII. Avaliação: A avaliação formativa, será feita durante toda a aula, sendo observados participação,
interesse do aluno e realização da atividade proposta.
- atividades Inicio da pesquisa, participação dos debates e produção em equipe.
- critérios adotados para correção das atividades. Correção ao final de cada atividade.

XIX. Bibliografia: NOVAIS, Adauto (Org.) Tempo e História. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
BOULOS JÚNIOR, Alfredo.História, sociedade e cidadania, 1º Ano. São Paulo: FTD, 2016.
DAVID, Célia Maria. Música e ensino de História: uma proposta. Departamento de Educação, Ciências
Sociais e Política Internacional - Unesp / Franca. 2010. Disponível em:
https://ojs.franca.unesp.br/index.php/caminhos/article/view/179/219
TREIN, Hans (Org.). Caderno para a Semana dos povos indígenas 2006. pp. 12-13. Disponível em :
https://comin.org.br/publicacao/semana-dos-povos-indigenas-2006/
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DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
ÁREA DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO III

IV.Plano de Aula: África-berço da humanidade


Data: 12/04/2023
II. Dados de Identificação:
Escola: Colégio Saber
Professor estagiário: Eric
Bernardino
Estagiário(a): Daiana Gomes
Ano/Série:6 ano
III. Objeto do Conhecimento: As origens da humanidade e seus deslocamentos

III. Competência (BNCC):


Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um
mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários.
IV. Habilidades Prescritas (BNCC): EF06HI03, EF06HI04, EF06HI05 e EF06HI06.

IV. Habilidades Exploradas na Prática:

 Reconhecer que os primeiros hominídeos surgiram na África.


 Identificar a evolução da espécie humana e o papel do continente africano
 Compreender a teoria evolucionista de Charles Darwin.

V. Conteúdo: Origem e evolução da espécie humana, Darwinismo. Continente Africano.

VII. Recursos didáticos: Mapa com dados sobre os ancestrais (Disponível em:
https://thumbor.novaescola.org.br/RiOM0saN0Ntq0FBUYnal0JUt1YQ=/nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/
2Ch2kHTgg6uStXbns8UDzxtgn46tgjRxzc73TwMwfGAtJ5WmJUfYBYj8T7vG/contexto, Sala de vídeo, Piloto,
retroprojetor, cartolina, internet, Livro didático Trilhas-FTD.
IX. Desenvolvimento da aula:
 Primeiro Momento (15 Minutos): Iniciaremos a aula questionando os estudantes: “Como vocês
acreditam que os seres humanos surgiram na Terra?”. As respostas para essa questão podem ser variadas
e estar baseadas em crenças ou ditos populares: “Viemos do macaco” ou “Deus quem nos criou”. Seja
qual for a percepção apresentada, iremos introduzir o assunto, pontuando que a teoria científica mais
aceita pelos pesquisadores para a explicação do surgimento do homem na Terra é a evolucionista.
 Segundo Momento (20 Minutos): Neste momento será apresentado a turma o mapa com informações
da origem do surgimento do ser humano no continente africano trazendo à tona a ideia de que toda a
humanidade se originou na África. Deixaremos claro aos estudantes que essa ideia é comprovada
cientificamente com base em uma série de estudos que se fundamentaram na análise de vestígios do
passado correspondente ao período da pré-escrita. Essas fontes históricas se constituem, sobretudo, em
fósseis de espécies que correspondem a ancestrais distantes dos seres humanos – que podem ser
chamados, de um modo geral, de hominídeos.
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 Terceiro Momento (20 Minutos): Em seguida vamos dividir a turma em grupos e cada um receberá
uma notícia que fala sobre vestigios encontrados no continente africano que comrpova o surgimento do
ser humano. Cada grupo irá ler a matéria e fazer uma pequena análise para no próximo momento,
fazermos um debate em sala.
 Quarto Momento (15 Minutos): Nesse moment, após a análise das notícias, escreveremos no quadro
“Africa o berço da humanidade” e perguntar a eles o motivo do continente ser chamado dessa forma.
Perguntaremos também “A maioria dos achados arqueológicos foram encontrados em qual continente?,
Qual a datação mais antiga dos achados arqueológicos?. E após as respostas vamos comentar sobre os
estudos que envolvem a origem do ser humano e de como eram suas características e apartir desses
estudos surge a teoria do Charles Darwin.
 Quinto momento (25 min) Nesse momento iremos apresentar o constante processo de evolução sofrido
pelos seres vivos; a tese da seleção natural que embasa a teoria evolucionista de Darwin; e a relevância
das mudanças genéticas para as adaptações dos seres vivos ao ambiente. Iremos apresentar um pequeno
vídeo (https://youtu.be/ambANBIHjCI) que fala sobre Darwin e sua teoria para melhor compreensão
 Sexto momento (25 min): Como atividade, a turma será dividida em cinco grupos e os estudantes vão
realizar uma pesquisa sobre as cinco espécies de hominídeos (Australopithecus, Homo habilis, Homo
erectus, Homo neanderthalensis e Homo sapiens sapiens). Cada grupo ficará responsável por investigar
uma das categorias mencionadas, levantando informações importantes, como data de surgimento
(especificar o nome do período histórico); características físicas; modos de sobrevivência; convívio com
outras espécies da mesma cadeia evolutiva; entre outros fatores. E Por fim, irão apresentar para a sala.
Os cartazes produzidos ficarão expostos em sala.
VIII. Avaliação:
A avaliação formativa, será feita durante toda a aula, sendo observados participação, interesse do aluno e
realização da atividade proposta.
- atividades Inicio da pesquisa, participação dos debates e produção em equipe.
critérios adotados para correção das atividades. Correção ao final de cada atividade.

XIX. Bibliografia: OLIVA, Anderson Ribeiro. A História da África nos Bancos escolares. Representações e
imprecisões na literatura didática. IN: Estudos Afro-Asiáticos. Rio de janeiro: Editora da Universidade
Cândido Mendes, ano 25, n.3, pp. 421-461, 2003.
SANTIAGO, Pedro et tal. Por dentro da História 1. São Paulo: Edições Escala Educacional S/A, 2010.

Notícias para atividade:


G1. Fóssil do ‘pé pequeno’ lança luz sobre primeiros ancestrais humanos. Disponível
em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/04/fossil-do-pe-pequeno-lanca-luz-sobre-primeiros-
ancestrais-humanos.html. Acesso 10 de Março de 2023.
Revista Galileu. Achados de mais de 48 mil anos revelam primeiros sinais do homem moderno. Disponível
em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Arqueologia/noticia/2018/05/achados-de-mais-de-48-mil-anos-
revelam-primeiros-sinais-do-homem-moderno.html. Acesso 10 de março de 2023.
SERAFIM, Teresa Sofia. Descoberto o desenho mais antigo do mundo. Disponível
em : https://www.publico.pt/2018/09/13/ciencia/noticia/descoberto-o-desenho-mais-antigo-do-mundo-
1843903#gs.iq5nVY5o. Acesso 10 de março de 2023.

V.Plano de Aula: Povoamento das Américas


Data: 14/04/2023
II. Dados de Identificação:
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
ÁREA DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO III
Escola: Colégio Saber
Professor estagiário: Eric
Bernardino
Estagiário(a): Daiana Gomes
Ano/Série:6 ano
III. Objeto do Conhecimento: As origens da humanidade, povoamento nas Américas

III. Competência (BNCC):


Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um
mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários.
IV. Habilidades Prescritas (BNCC): EF06HI03, EF06HI04, EF06HI05 e EF06HI06.

IV. Habilidades Exploradas na Prática:


 Identificar as hipóteses sobre a chegada dos primeiros seres humanos ao continente americano,
compreendendo que as interpretações podem variar e que estão em constante transformação.
 Discutir a construção do conhecimento da História e da pré-história;
 Reconhecer a importância da descoberta do fóssil de Luzia para a arqueologia do continente
americano.
 Conhecer as hipótese que explicam a chegada do homem nas Américas, formando uma opinião e
analisar pinturas rupestres para compreender o que é uma fonte de informação.
 Compreender a importância das pesquisas realizadas no Parque Nacional da Serra da Capivara para
os estudos relacionados aos primeiros
 Vestígios da presença humana na América.

V. Conteúdo: Ocupação da América; Construção do conhecimento da História e da pré-histórico; Hipóteses


de povoamento da América; Pesquisas brasileiras sobre o povoamento da América.
VII. Recursos didáticos: Sala de vídeo, Slide sobre o tema, Piloto, Quadro. Papel, cartolina. Livro Trilhas História-FTD
Módulo 1.

X. Desenvolvimento da aula:
 Primeiro Momento (20 Minutos): Introduzir o conteúdo a ser abordado nesta aula, perguntando aos
estudantes: “Se a África é considerada o berço da humanidade, conforme discutido anteriormente,
como essa humanidade chegou à América?”. Após as respostas dos alunos destacaremos alguns
estudos realizados dizendo que as primeiras ondas migratórias teriam saído da África em direção à
Europa, à Ásia e à Oceania para, posteriormente, chegar à América. É de grande relevância explorar
os motivos que teriam resultado nessas primeiras imigrações humanas. Colocaremos isso em prática
por meio de outra questão direcionada aos estudantes: “Por que as pessoas migram?”. Após as
respostas iremos falar sobre a importância dos movimentos migratórios e de como se desenvolveram
ao longo dos anos.
 Segundo Momento (20 Minutos): Apresentaremos um mapa com as rotas dessa imigração e
perguntaremos se eles conhecem o continente Americano, e se eles conheciam essa rota. Em seguida
falaremos sobre as hipóteses do povoamento da América: as hipóteses da Rota de Bering; da Rota
Transpacífica; da Rota Costeira; e da Migração Atlântica.
 Terceiro Momento (15 Minutos): Iremos em seguida assistir ao vídeo (https://youtu.be/h54TCicJgbY)
que fala sobre A povoação da América. Em seguida perguntar aos estudantes o que eles compreenderam
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e acharam mais importante sobre o tema.
 Quarto Momento (20 min ): Após a apresentação das hipoteses traremos a discussão para o Brasil, e
vamos apresentar algumas imagens de pinturas rupestres encontradas no Parque da Serra da
Capivara, e falaremos também sobre Luzia, o fossil encontrado aqui e considerado o primeiro
registro. Traremos alguns questionamentos como: “Que elementos compõem as imagens?”; “Quais
elementos são comuns nas pinturas rupestres?”; “O que elas retratam?”. Explicaremos como esses
vestígios são importantes para a criação de uma pré-história em nosso território e de como podemos
compreender como aconteceu o processo de evoluçao dos seres humanos que aqui viviam.
 Quinto momento (20 min): Em grupo, os alunos vão receber a imagem da reconstituição do rosto da
Luzia e uma matéria jornalistica impressa que fala sobre a descoberta do fóssil da mesma. Eles terão
que pesquisar e escrever sobre o que compreenderam acerca da Luzia e relacionar a mesma com as
caracteristicas físicas do ser humano atual. A ideia é que eles compreendam as mudanças do ser
humano ao longo do tempo.
 Sexto momento (15 min): Por fim, cada grupo apresenta sua pesquisa e sua opinião sobre o que foi
falado em sala. As produções e textos ficarão expostos na sala de aula.

VIII. Avaliação:
A avaliação formativa, será feita durante toda a aula, sendo observados participação, interesse do aluno e
realização da atividade proposta.
- atividades Inicio da pesquisa, participação dos debates e produção em equipe.
- critérios adotados para correção das atividades. Correção ao final de cada atividade.
XIX. Bibliografia: FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Arqueologia. São Paulo: Ática, 1988.
Arqueologia e pré-história. Disponível em: <https://arqueologiaeprehistoria.com/c>. Acesso em: 15 de
Março,2023.
Pré-história brasileira: um tempo a ser descoberto. Caminhos da Reportagem. Brasil: TV Brasil, 2016. A
reportagem trata de descobertas de fósseis de dinossauros e de vestígios dos primeiros habitantes do
território, buscando compreender o passado pré-histórico nacional. Disponível em:
http://tvbrasil.ebc.com.br/caminhosdareportagem/episodio/pre-historia-brasileira-umtempo-a-ser-descoberto .
Acesso em 15 de Março 2023.
DELFINA, Cristiane. O homem na América. De onde veio? Quando? Como? Revista
ComCiência, n. 152, out. 2013. Disponível em:
www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=92&id=1127 Acesso em 15 de mar. 2023

VI.Plano de Aula: O processo de sedentarização dos seres humanos


Data: 19/04/2023
II. Dados de Identificação:
Escola: Colégio Saber
Professor estagiário: Eric
Bernardino
Estagiário(a): Daiana Gomes
Ano/Série:6 ano
III. Objeto do Conhecimento: Refletir sobre o modo de vida dos primeiros seres humanos. Adquirir noções
sobre os períodos Paleolítico e Neolítico.
III. Competência (BNCC):
- Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um
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mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários.
IV. Habilidades Prescritas (BNCC): EF06HI03, EF06HI04, EF06HI05 e EF06HI06.

IV. Habilidades Exploradas na Prática:


 Conhecer as diferenças entre os períodos Paleolítico e o Neolítico.
 Compreender o processo de sedentarização do ser humano.
 Explicar as transformações ocorridas no modo de vida dos seres humanos com a descoberta da
agricultura e da criação de animais.
 Identificar as formas de especialização do trabalho com o surgimento das primeiras aldeias.
V. Conteúdo:
Paleolítico; Neolítico; Nomadismo; Sedentarização humana; O surgimento da agricultura e da pecuária;
Formação das primeiras aldeias.
VII. Recursos didáticos: Cartolina, lápis, canetas,

XI. Desenvolvimento da aula:


 Primeiro Momento 20 min: Faremos com os alunos uma “viagem no tempo”, convidando-os a
imaginar como deveria ser a vida dos primeiros homens, uma vida sem cidades e sem todos os seus
benefícios, como ruas, mercados, luz elétrica, água encanada, entre outros aspectos. Iremos pensar
nos elementos naturais do ambiente dos “homens das cavernas”, por exemplo: como deveria ser a
vida e o contato direto com um lugar cheio de florestas com muitas plantas, animais, insetos,
montanhas e vulcões, rios e cachoeiras, chuvas, raios e trovões, noites completamente escuras,
estrelas. Iremos pensar de que forma conseguiriam suprir suas necessidades básicas, como fariam
para se alimentar; para se abrigar das intempéries; ou como reagiriam diante das ameaças de animais
ferozes, entre outras situações.
 Segundo Momento (20 Minutos): Após as reflexões iremos pensar sobre como aconteceu o processo
de sedentearização nos humanos e algumas características. Falaremos dos conceitos de nômades e
sedentário. Perguntaremos também quais as diferenças que eles pensam que possam existir entre a
vida sedentária e a nômade.
Terceiro Momento (45 Minutos): Em grupos, cada um receberá uma frase e uma folha de sulfite e cada
um ficará responsável por fazer um desenho que represente a frase sobre o processo de sedentarização do ser
humano. Cada equipe fará o desenho e colocará a frase embaixo.

As frases são as seguintes:

 Os homens viviam como nômades.


 Os homens caçavam e aproveitavam os alimentos que estavam disponíveis no lugar onde ficavam
por um tempo.
 Quando os alimentos acabavam, os homens procuravam outros lugares para se alimentarem.
 No período Neolítico, os homens aprenderam a técnica da agricultura.
 Depois da agricultura, os homens passaram a criar animais
 Assim nasceram as aldeias, onde os homens puderam se proteger de maneira mais eficiente.
 Com o avanço das técnicas agrícolas e da criação de animais, a maioria dos homens passou a ser
sedentário.
 Ainda existem alguns grupos nômades no mundo.
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 Entretanto, a maioria dos homens são sedentários.
 A sedentarização nos dá a ideia de que dominamos a natureza.
 Mas não há como impor limites para o meio natural.

 Quarto Momento (20 Minutos): Ao final da produção todas as equipes vão organizar um cartaz
colocando em ordem e apresentando sua criação. Assim que os alunos colocarem os desenhos em
ordem, vamos ler em voz alta a história. Neste momento, observaremos com a sala, se a história está
coerente ou se precisa de ajustes na ordem dos desenhos.
 Quinto momento (15 min): Por fim agradeceremos os alunos pelas oportunidade e faremos uma
pequena roda de diálogo para ouvir suas opiniões sobre as regências.
VIII. Avaliação: A avaliação formativa, será feita durante toda a aula, sendo observados participação,
interesse do aluno e realização da atividade proposta.
- atividades Inicio da pesquisa, participação dos debates e produção em equipe.
- critérios adotados para correção das atividades. Correção ao final de cada atividade.

XIX. Bibliografia: MORAVIA,Alberto. Histórias da pré-história. Ilustração de CecíliaEsteves.Tradução de


Nilson Moulin. São Paulo: Editora 34, 2014.
Como a história em quadrinho pode ser utilizada em sala de aula. Disponível no link:
https://pontodidatica.com.br/historia-quadrinho-utilizada-sala-aula/

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. BRASIL.


JANUARIO, G. O Estágio Supervisionado e suas contribuições para a prática
pedagógica do professor. In: SEMINÁRIO DE HISTÓRIA E INVESTIGAÇÕES
DE/EM AULAS DE MATEMÁTICA, 2, 2008, Campinas. Anais: II SHIAM.
Campinas: GdS/FE-Unicamp, 2008. v. único. p. 1-8
LUCKESI, C.C. Planejamento e Avaliação escolar: articulação e necessária
determinação ideológica. IN: O diretor articulador do projeto da escola. Borges, Silva
Abel. São Paulo, 1992. FDE. Diretoria Técnica. Série Idéias nº 15.
OLIVEIRA, S. R. F. de. O ensino de história nas séries iniciais: cruzando as fronteiras
entre a História e a Pedagogia. História & Ensino: Revista do Laboratório de Ensino de
História / UEL. vol. 9. Londrina: UEL, out. 2007. p. 259 – 272
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. Autores associados, 2018.

ANEXOS
Prédio da Escola na Iputinga
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Regência

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