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DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
ÁREA DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO III
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Recife, 2023
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
ÁREA DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO III
INTRODUÇÃO
O presente trabalho, na intenção de contemplar e colocar em perspectiva as
exigências do Estágio Supervisionado Obrigatório III em História, que teve como prazo
de vigência, o período de 02 de fevereiro de 2023 até 26 de Abril de 2023, sendo
realizado no Colégio Saber localizada na Rua Mauricéia, nº222, no bairro da Iputinga
no município de Recife - PE, com a supervisão do professor de história Eric Bernardino.
A escola atende o ensino básico, desde o ensino infantil até o ensino médio, sendo uma
escola particular de porte médio.
Tencionando retratar e trazer à tona reflexões e problematizações a partir das
práticas desenvolvidas em sala de aula na condição de professor estagiário em turmas 6º
ano do ensino fundamental II, o estágio foi elaborado através de uma análise da
estrutura da escola, observação de aulas, atividades de diagnóstico e exercício de
regência.
A disciplina de Estágio Supervisionado Obrigatório III foi realizada no semestre
de 2022.1 e ministrada pela professora Juliana Alves Andrade para o curso de
Licenciatura em História. O Estágio Supervisionado é uma exigência da LDB – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9394/96 nos cursos de formação de
docentes. Diante disso, o estágio é uma disciplina de grande importância para formação
docente, oportunizando uma ponte entre a universidade, a escola e a comunidade,
aliando assim, experiência prática aos conhecimentos teóricos da graduação.
Segundo Dermeval Saviani (2018), a escola deve ser um espaço em que se
ensina os saberes básicos que prepara para os estudantes para a vida adulta, devendo
estar atrelada aos interesses populares. Ou seja, a escola é uma instituição vital para a
sociedade tendo em vista sua função social de democratização do conhecimento.
Nessa perspectiva, é nesse momento em que o estagiário passa a vislumbrar a
educação sob um novo ponto de vista, buscando compreender a realidade da escola e o
comportamento dos alunos, dos professores e dos profissionais que a compõem
(Januario, 2008).
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diversas perguntas sobre nós, o objetivo porém nada que atrapalhasse a observação.
Pude observar três aulas para observar a dinâmica que o professor utilizava.
Observamos que o professor Eric era ativo para uma metodologia dinâmica,
de levar materiais e fazer com que os alunos interagissem nas aulas, mesmo alguns não
tendo tanta propriedade de uma visão crítica sobre determinado assunto. Mas era
notável como eles utilizavam suas vivências para correlacionar com o tema abordado
em sala de aula. Observamos que o professor é presente, atencioso e procura confortar
os alunos em sala. Ele faz o papel de professor, mas também se preocupa com a vida
afetiva dos alunos, sempre procurando conciliar a afetividade e a aprendizagem. O
mesmo é formado em História e em Ciências Biológicas, atualmente na escola, ministra
as duas disciplinas para turmas de níveis de anos diferentes.
Acredito que as maiores dificuldades seriam com relação a horário, visto que
alguns alunos chegavam atrasados, conversas paralelas e falta de atenção. Era uma
turma que pouco interagia quando não sabia do assunto, mas era notável também que
tinham dificuldade de relacionar determinados momentos históricos com o contexto da
época.
Após as observações seguimos para o próximo passo, e em conversa com o
professor escolhemos seguir o cronograma de planejamento organizado pelo mesmo,
afinal estamos em início do ano letivo e a escola possui um cronograma rigído quanto a
conteúdos, semana de provas e eventos interdisciplinares. Então, o professor nos
ofereceu as datas que antecederiam a semana de revisão e de provas da escola. O livro
didático e o planejamento foi a fonte principal de escolha para as temáticas e contéudos
a serem trabalhados em nossa regência.
Planejar é pensar sobre aquilo que existe, sobre o que se quer alcançar, com que
meios se pretende agir. (OLIVEIRA. 2007. p.21).
Sabemos que no início do ano letivo, existe o planejamento pedagógico; esse
momento permite trocas entre especialistas, gestores, coordenadores pedagógicos,
professores e representantes da comunidade escolar, além de ser fundamental para que
as ações previstas para o ano sejam implantadas com qualidade. O planejamento escolar
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é onde podemos traçar nossos objetivos e também uma organização de conteúdo, em
outras palavras é “um conjunto de ações coordenadas visando atingir os resultados
previstos de forma mais eficiente e econômica”. (Luckesi, 1992, p.121).
Em meio às reuniões de planejamento e às observações das aulas do professor
supervisor, foi possível observar que professor segue os conteúdos indicados pela
BNCC presentes no documento de Reorganização Curricular sugerido, como forma de
auxiliar os professores no planejamento estratégico das ações pedagógicas.
O processo de elaboração das aula a ser ministradas iniciou-se com a escolha do
conteúdo programático, que fora elaborado com base nas demandas do professor em
relação aos conteúdo da 1ª unidade, que eram essencialmente na turma do 6º ano: O
trabalho do historiador; Os sujeitos históricos; Tempos históricos; África, berço da
humanidade; Povoamento das Américas; e O processo de sedentarização dos seres
humanos.
A vista disso, fora estabelecido um diálogo inicial com o professor-supervisor
acerca da forma que seriam distribuídas as aulas, e desse modo, com base na carga
horária exigida pelo Estágio Supervisionado (de 12 horas-aulas ministradas), o
professor-supervisor designou duas aulas semanais da 1º unidade (de 22 de março a 19
de abril) para a realização da regência.
Dentro do período escolhido para a execução das regências, ainda em reunião e
de comum acordo com o professor, essas aulas na turma de 6º ano foram destinadas
para o trato da temáticas de acordo com o livro didático e planejamento escolar feito
pelo mesmo no início do ano.
Pretendemos utilizar como recursos materiais como slide, músicas, imagens e o livro
didático da escola, pois queremos uma aula dinâmica e que conte com a participação
dos alunos durante as aulas. O professor ao ensinar História deve ter domínio e saber
utilizar as ferramentas didáticas, ter conhecimento pedagógico é fundamental para se
aplicar e desenvolver essas práticas. A ideia é sair do ensino tradicional e trazer para o
processo de troca os alunos com suas inquietações acerca dos temas.
Então depois de organizada os planejamentos de aula e aprovado pela escola e pelo
professor, seguimos adiante das regencias.
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No inicio da regência apresentamo-nos para turma e explicamos sobre como
seria nossas aulas no período proposto, eles nos receberam bem e foram participativos.
No decorrer das aulas fizemos várias atividades e tivemos um pouco de dificuldade na
leitura com os alunos e na parte em que eles tinham que fazer grupos ou duplas, pois
alguns conversavam e não prestara atenção na explicação, mas na maior parte a turma
colaborou. Tentamos ao máximo atrair a atenção dos alunos, mostrávamos o texto,
fazíamos perguntas durante leituras, chamando a atenção do aluno que conversavam
paralelamente.
A principal dificuldade que tivemos foi para adequar o tempo e alguns
momentos duraram mais que o previsto, outros menos, mas conseguimos ter essa
flexibilidade. O professor sempre procurava nos auxiliar e participava da aula
Em diversos momentos, era perceptível a relutância dos estudantes em participar
dos momentos de debate e de expor suas opiniões acerca dos temas discutidos, seja por
não querer participar da aula, seja por medo de errar. Nesse caso, para contornar esse
problema, foram realizados debates em formato de conversas informais sem que fosse
imposta a participação e o formato avaliativo. Foi reforçado aos estudantes que eles
poderiam usar suas próprias palavras, pois o importante era que eles
conseguissem transmitir suas opiniões de maneira crítica.
Sobre questões avaliativas, Salomão (2015) afirma que a avaliação na concepção
formativa consiste no ato de avaliar tanto a trajetória de construção das aprendizagens e
dos conhecimentos dos educandos, como também o trabalho do professor, por permitir
analisar de maneira frequente e interativa, o progresso dos alunos e para identificar o
que eles aprenderam e o que ainda não aprenderam, para que venham a aprender e para
que reorganizem o trabalho pedagógico.
À vista disso, ficou acordado no início da regência que não haveria provas ou
testes para avaliar os estudantes, e que os estudantes seriam avaliados mediante suas
produções ao longo do período de regência, bem como através de outros aspectos como
a participação em sala de aula. Nesse sentido, foram construídas juntamente com o
professor supervisor atividades avaliativas que possuíssem o caráter formativo,
envolvendo debates, conversas, pesquisas e produção de textos escritos. É válido
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salientar que a avaliação realizada no período de regência não teve nenhum tipo de peso
para as avaliações bimestrais dos estudantes, de forma que se deu apenas como forma
de enriquecer a experiência do Estágio Supervisionado Obrigatório.
No processo de desenvolvimento desse trabalho, vivenciamos várias
experiências que nos proporcionou maturidade e significativas para nossa formação
docente. Também nos trouxe um pouco da realidade enfrentada no dia a dia por
professores e alunos. Obtivemos vários ganhos como a enriquecedora experiência de
poder ministrar as regências de forma interdisciplinar, estando em contato direto com a
realidade da profissão. Tivemos oportunidade de colocar em prática as teorias que
estamos aprendendo no curso e isso com certeza foram ganhos significativos para nossa
formação docente.
Também gostaríamos de expressar que as trocas de experiências tanto nas aulas
da disciplina quanto nas aulas que ministramos na escola foram de uma importância
significativa para nossas carreiras como educadores.
As observações foram muito importantes, pois podemos conhecer um pouco a
rotina da escola, do professor e dos alunos e nos familiarizar com o ambiente escolar. A
ajuda da professor Eric foi fundamental na nossa experiência, sempre nos auxiliando e
nos informando sobre o comportamento dos alunos e como se dava sua prática.
Percebemos que ser professor vai muito além do ensinar, a realidade é dura, ainda falta
respeito por parte dos pais e dos alunos, faltam recursos, um salário digno, e só de
pensar que somos responsáveis por tocar cada aluno e o ajudar no seu desenvolvimento
e sua aprendizagem nos mostra que temos que ser professores presentes e que façamos a
diferença na vida daquele aluno.
Não poderíamos deixar de destacar a experiência de trabalhar com criança
atípica que foi para nós, muito importante, a qual no início tínhamos receio pois não
tínhamos experiência com essa didática, apenas sabíamos pouco a teoria, porém
aprendemos com eles que não existia limitação e que mesmo com suas dificuldades, ele
era o mais participativos e mais carinhosos com todos da turma incluindo todos.
Em suma, é importante destacar que a realização de reflexões e apontamentos a
partir das aulas ministradas e das aulas observadas demonstrou que o papel do professor
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não se inicia somente ao adentrar na instituição e muito menos é finalizado ao sair da
escola, trata-se de um trabalho contínuo e árduo, mas que apesar dos pesares é bastante
satisfatório e reconfortante.
VII. Recursos didáticos: Quadro, piloto, imagens impressas, caderno, lápis. Livro Trilhas FTD- Modulo 1, 6
ano.
Sexto momento: (15 min) Como uma atividade, os alunos irão copiar as perguntas e vão fazer uma
atividade para casa, com a intenção de investigar com diferentes fontes, a história de alguém
escolhido por eles. Essa atividade será utilizada na próxima aula.
Atividade: “AGORA É SUA VEZ! Como vimos, o historiador trabalha como o detetive da história através
de pistas(Fontes Históricas)para registrar e não deixar que as histórias sejam esquecidas. Você é o
Historiador: 1° Passo – Escolha alguém de sua família para a “investigação”; 2° Passo- Inicie a investigação
seguindo as seguintes pistas; 1°Pista: Procure uma Fonte Escrita da pessoa investigada ( pode ser o RG, a
Certidão de nascimento, uma carta, bilhete ou qualquer coisa escrita sobre a pessoa); 2° Pista: Uma Fonte
Material ( pode ser um brinquedo, ferramenta de trabalho, roupa, qualquer objeto que mostre quem a pessoa
é); 3°Pista: Uma Fonte Iconográfica (pode ser uma fotografia, imagem ou desenho); 4°Pista: Uma Fonte Oral
(pode ser um amigo, membro da família, etc) e faça perguntas a respeito do investigado. 3° Passo- Depois de
organizar todas as informações escreva num caderno e traga para próxima aula”
VIII. Avaliação: A avaliação formativa, será feita durante toda a aula, sendo observados participação,
interesse do aluno e realização da atividade proposta.
- atividades Inicio da pesquisa, participação dos debates e produção em equipe.
- critérios adotados para correção das atividades. Correção ao final de cada atividade.
XIX. Bibliografia: FERREIRA, Marieta de Moraes; FRANCO, Renato. Aprendendo História: reflexão e
ensino. Rio de Janeiro, Editora FGV, 2. ed. 2013.
BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História sociedade & cidadania. FTD: São Paulo, 2015.
SOUZA, Laura de Mello e. Por que estudar História? Disponível em:
<http://afolhadogragoata.blogspot.com/2012/04/por-que-estudar-historia-laura-demello_09.html >. Acesso
em: 15 de Fev.
VIII. Avaliação: A avaliação formativa, será feita durante toda a aula, sendo observados participação,
interesse do aluno e realização da atividade proposta.
- atividades Resposta da pesquisa, participação dos debates e produção em equipe.
- critérios adotados para correção das atividades. Correção ao final de cada atividade.
XIX. Bibliografia: KARNAL, Leandro; TATSCH, Flavia Galli. Documento e História: A memória
evanescente. In: PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina de. O historiador e suas fontes. 1º.ed. São
Paulo: Editora Contexto, 2012.
FERREIRA, Marieta de Moraes; FRANCO, Renato. Aprendendo História: Reflexão e Ensino. Rio de
Janeiro, Editora FGV, 2.ed. 2013.
VII. Recursos didáticos: Livro Trilhas FTD- Modulo 1, 6 ano, caixa de som, Letra da música de Alceu valença impressa,
fotos da cidade do Recife e do Bairro da Iputinga (recentes e antigas) impressas, calendário Kayaby.
XIX. Bibliografia: NOVAIS, Adauto (Org.) Tempo e História. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
BOULOS JÚNIOR, Alfredo.História, sociedade e cidadania, 1º Ano. São Paulo: FTD, 2016.
DAVID, Célia Maria. Música e ensino de História: uma proposta. Departamento de Educação, Ciências
Sociais e Política Internacional - Unesp / Franca. 2010. Disponível em:
https://ojs.franca.unesp.br/index.php/caminhos/article/view/179/219
TREIN, Hans (Org.). Caderno para a Semana dos povos indígenas 2006. pp. 12-13. Disponível em :
https://comin.org.br/publicacao/semana-dos-povos-indigenas-2006/
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VII. Recursos didáticos: Mapa com dados sobre os ancestrais (Disponível em:
https://thumbor.novaescola.org.br/RiOM0saN0Ntq0FBUYnal0JUt1YQ=/nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/
2Ch2kHTgg6uStXbns8UDzxtgn46tgjRxzc73TwMwfGAtJ5WmJUfYBYj8T7vG/contexto, Sala de vídeo, Piloto,
retroprojetor, cartolina, internet, Livro didático Trilhas-FTD.
IX. Desenvolvimento da aula:
Primeiro Momento (15 Minutos): Iniciaremos a aula questionando os estudantes: “Como vocês
acreditam que os seres humanos surgiram na Terra?”. As respostas para essa questão podem ser variadas
e estar baseadas em crenças ou ditos populares: “Viemos do macaco” ou “Deus quem nos criou”. Seja
qual for a percepção apresentada, iremos introduzir o assunto, pontuando que a teoria científica mais
aceita pelos pesquisadores para a explicação do surgimento do homem na Terra é a evolucionista.
Segundo Momento (20 Minutos): Neste momento será apresentado a turma o mapa com informações
da origem do surgimento do ser humano no continente africano trazendo à tona a ideia de que toda a
humanidade se originou na África. Deixaremos claro aos estudantes que essa ideia é comprovada
cientificamente com base em uma série de estudos que se fundamentaram na análise de vestígios do
passado correspondente ao período da pré-escrita. Essas fontes históricas se constituem, sobretudo, em
fósseis de espécies que correspondem a ancestrais distantes dos seres humanos – que podem ser
chamados, de um modo geral, de hominídeos.
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Terceiro Momento (20 Minutos): Em seguida vamos dividir a turma em grupos e cada um receberá
uma notícia que fala sobre vestigios encontrados no continente africano que comrpova o surgimento do
ser humano. Cada grupo irá ler a matéria e fazer uma pequena análise para no próximo momento,
fazermos um debate em sala.
Quarto Momento (15 Minutos): Nesse moment, após a análise das notícias, escreveremos no quadro
“Africa o berço da humanidade” e perguntar a eles o motivo do continente ser chamado dessa forma.
Perguntaremos também “A maioria dos achados arqueológicos foram encontrados em qual continente?,
Qual a datação mais antiga dos achados arqueológicos?. E após as respostas vamos comentar sobre os
estudos que envolvem a origem do ser humano e de como eram suas características e apartir desses
estudos surge a teoria do Charles Darwin.
Quinto momento (25 min) Nesse momento iremos apresentar o constante processo de evolução sofrido
pelos seres vivos; a tese da seleção natural que embasa a teoria evolucionista de Darwin; e a relevância
das mudanças genéticas para as adaptações dos seres vivos ao ambiente. Iremos apresentar um pequeno
vídeo (https://youtu.be/ambANBIHjCI) que fala sobre Darwin e sua teoria para melhor compreensão
Sexto momento (25 min): Como atividade, a turma será dividida em cinco grupos e os estudantes vão
realizar uma pesquisa sobre as cinco espécies de hominídeos (Australopithecus, Homo habilis, Homo
erectus, Homo neanderthalensis e Homo sapiens sapiens). Cada grupo ficará responsável por investigar
uma das categorias mencionadas, levantando informações importantes, como data de surgimento
(especificar o nome do período histórico); características físicas; modos de sobrevivência; convívio com
outras espécies da mesma cadeia evolutiva; entre outros fatores. E Por fim, irão apresentar para a sala.
Os cartazes produzidos ficarão expostos em sala.
VIII. Avaliação:
A avaliação formativa, será feita durante toda a aula, sendo observados participação, interesse do aluno e
realização da atividade proposta.
- atividades Inicio da pesquisa, participação dos debates e produção em equipe.
critérios adotados para correção das atividades. Correção ao final de cada atividade.
XIX. Bibliografia: OLIVA, Anderson Ribeiro. A História da África nos Bancos escolares. Representações e
imprecisões na literatura didática. IN: Estudos Afro-Asiáticos. Rio de janeiro: Editora da Universidade
Cândido Mendes, ano 25, n.3, pp. 421-461, 2003.
SANTIAGO, Pedro et tal. Por dentro da História 1. São Paulo: Edições Escala Educacional S/A, 2010.
X. Desenvolvimento da aula:
Primeiro Momento (20 Minutos): Introduzir o conteúdo a ser abordado nesta aula, perguntando aos
estudantes: “Se a África é considerada o berço da humanidade, conforme discutido anteriormente,
como essa humanidade chegou à América?”. Após as respostas dos alunos destacaremos alguns
estudos realizados dizendo que as primeiras ondas migratórias teriam saído da África em direção à
Europa, à Ásia e à Oceania para, posteriormente, chegar à América. É de grande relevância explorar
os motivos que teriam resultado nessas primeiras imigrações humanas. Colocaremos isso em prática
por meio de outra questão direcionada aos estudantes: “Por que as pessoas migram?”. Após as
respostas iremos falar sobre a importância dos movimentos migratórios e de como se desenvolveram
ao longo dos anos.
Segundo Momento (20 Minutos): Apresentaremos um mapa com as rotas dessa imigração e
perguntaremos se eles conhecem o continente Americano, e se eles conheciam essa rota. Em seguida
falaremos sobre as hipóteses do povoamento da América: as hipóteses da Rota de Bering; da Rota
Transpacífica; da Rota Costeira; e da Migração Atlântica.
Terceiro Momento (15 Minutos): Iremos em seguida assistir ao vídeo (https://youtu.be/h54TCicJgbY)
que fala sobre A povoação da América. Em seguida perguntar aos estudantes o que eles compreenderam
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e acharam mais importante sobre o tema.
Quarto Momento (20 min ): Após a apresentação das hipoteses traremos a discussão para o Brasil, e
vamos apresentar algumas imagens de pinturas rupestres encontradas no Parque da Serra da
Capivara, e falaremos também sobre Luzia, o fossil encontrado aqui e considerado o primeiro
registro. Traremos alguns questionamentos como: “Que elementos compõem as imagens?”; “Quais
elementos são comuns nas pinturas rupestres?”; “O que elas retratam?”. Explicaremos como esses
vestígios são importantes para a criação de uma pré-história em nosso território e de como podemos
compreender como aconteceu o processo de evoluçao dos seres humanos que aqui viviam.
Quinto momento (20 min): Em grupo, os alunos vão receber a imagem da reconstituição do rosto da
Luzia e uma matéria jornalistica impressa que fala sobre a descoberta do fóssil da mesma. Eles terão
que pesquisar e escrever sobre o que compreenderam acerca da Luzia e relacionar a mesma com as
caracteristicas físicas do ser humano atual. A ideia é que eles compreendam as mudanças do ser
humano ao longo do tempo.
Sexto momento (15 min): Por fim, cada grupo apresenta sua pesquisa e sua opinião sobre o que foi
falado em sala. As produções e textos ficarão expostos na sala de aula.
VIII. Avaliação:
A avaliação formativa, será feita durante toda a aula, sendo observados participação, interesse do aluno e
realização da atividade proposta.
- atividades Inicio da pesquisa, participação dos debates e produção em equipe.
- critérios adotados para correção das atividades. Correção ao final de cada atividade.
XIX. Bibliografia: FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Arqueologia. São Paulo: Ática, 1988.
Arqueologia e pré-história. Disponível em: <https://arqueologiaeprehistoria.com/c>. Acesso em: 15 de
Março,2023.
Pré-história brasileira: um tempo a ser descoberto. Caminhos da Reportagem. Brasil: TV Brasil, 2016. A
reportagem trata de descobertas de fósseis de dinossauros e de vestígios dos primeiros habitantes do
território, buscando compreender o passado pré-histórico nacional. Disponível em:
http://tvbrasil.ebc.com.br/caminhosdareportagem/episodio/pre-historia-brasileira-umtempo-a-ser-descoberto .
Acesso em 15 de Março 2023.
DELFINA, Cristiane. O homem na América. De onde veio? Quando? Como? Revista
ComCiência, n. 152, out. 2013. Disponível em:
www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=92&id=1127 Acesso em 15 de mar. 2023
Quarto Momento (20 Minutos): Ao final da produção todas as equipes vão organizar um cartaz
colocando em ordem e apresentando sua criação. Assim que os alunos colocarem os desenhos em
ordem, vamos ler em voz alta a história. Neste momento, observaremos com a sala, se a história está
coerente ou se precisa de ajustes na ordem dos desenhos.
Quinto momento (15 min): Por fim agradeceremos os alunos pelas oportunidade e faremos uma
pequena roda de diálogo para ouvir suas opiniões sobre as regências.
VIII. Avaliação: A avaliação formativa, será feita durante toda a aula, sendo observados participação,
interesse do aluno e realização da atividade proposta.
- atividades Inicio da pesquisa, participação dos debates e produção em equipe.
- critérios adotados para correção das atividades. Correção ao final de cada atividade.
REFERÊNCIAS
ANEXOS
Prédio da Escola na Iputinga
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