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Reforma Psiquiátrica
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REFORMA PSIQUIÁTRICA
Transtornos Mentais
Indicadores Epidemiológicos
• 3% da população geral sofre com transtornos mentais severos e persistentes.
• Mais de 6% da população apresenta transtornos psiquiátricos graves decorrentes do
uso de álcool e outras drogas.
• 12% da população necessita de algum atendimento em saúde mental, seja ele contí-
nuo ou eventual.
• 2,3% do orçamento anual do SUS para a Saúde Mental.
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SAÚDE MENTAL
Reforma Psiquiátrica
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Compete ao Estado
Art. 3º É responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência
e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participa-
ção da sociedade e da família, a qual será prestada em estabelecimento de saúde mental, assim
entendidas as instituições ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de
transtornos mentais
Internação Psiquiátrica
Art. 6º A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado
que caracterize os seus motivos.
Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:
I – internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário
II – internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro
II – internação compulsória: aquela determinada pela Justiça
ATENÇÃO
É importante atentar-se às diretrizes do artigo 6º, pois é um tema bastante cobrado em prova.
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SAÚDE MENTAL
Reforma Psiquiátrica
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Conceito
• Os CAPS são instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos mentais,
estimular sua integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da
autonomia, oferecer-lhes atendimento médico e psicológico.
• Sua característica principal é buscar integrá-los a um ambiente social e cultural con-
creto, designado como seu “território”, o espaço da cidade onde se desenvolve a vida
cotidiana de usuários e familiares.
• Os CAPS constituem a principal estratégia do processo de reforma psiquiátrica.
Objetivo
• O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à população de sua área de abrangência,
realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso
ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e
comunitários.
• É um serviço de atendimento de saúde mental criado para ser substitutivo às interna-
ções em hospitais psiquiátricos.
• Os CAPS visam:
– prestar atendimento em regime de atenção diária;
– gerenciar os projetos terapêuticos oferecendo cuidado clínico eficiente e per-
sonalizado;
15m – promover a inserção social dos usuários por meio de ações intersetoriais que envol-
vam educação, trabalho, esporte, cultura e lazer, montando estratégias conjuntas de
enfrentamento dos problemas. Os CAPS também têm a responsabilidade de organi-
zar a rede de serviços de saúde mental de seu território;
– dar suporte e supervisionar a atenção à saúde mental na rede básica, PSF (Pro-
grama de Saúde da Família), PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde);
– regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental de sua área;
– coordenar junto com o gestor local as atividades de supervisão de unidades hospi-
talares psiquiátricas que atuem no seu território;
– manter atualizada a listagem dos pacientes de sua região que utilizam medicamen-
tos para a saúde mental.
ANOTAÇÕES
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Os CAPS devem contar com espaço próprio e adequadamente preparado para atender à
sua demanda específica, sendo capazes de oferecer um ambiente continente e estruturado.
Deverão contar, no mínimo, com os seguintes recursos físicos:
• consultórios para atividades individuais (consultas, entrevistas, terapias);
• salas para atividades grupais;
• espaço de convivência;
• oficinas;
• refeitório (o CAPS deve ter capacidade para oferecer refeições de acordo com o tempo
de permanência de cada paciente na unidade);
• sanitários;
• área externa para oficinas, recreação e esportes.
• As pessoas atendidas nos CAPS são aquelas que apresentam intenso sofrimento psí-
quico, que lhes impossibilita de viver e realizar seus projetos de vida.
• São, preferencialmente, pessoas com transtornos mentais severos e/ou persistentes,
ou seja, pessoas com grave comprometimento psíquico, incluindo os transtornos rela-
cionados às substâncias psicoativas (álcool e outras drogas) e também crianças e
adolescentes com transtornos mentais;
• Os usuários dos CAPS podem ter tido uma longa história de internações psiquiátricas,
podem nunca ter sido internados ou podem já ter sido atendidos em outros serviços de
saúde (ambulatório, hospital-dia, consultórios etc.).
• O importante é que essas pessoas saibam que podem ser atendidas e saibam o que
são e o que fazem os CAPS.
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• CAPS III: são CAPS para atendimento diário e noturno de adultos, durante sete dias
da semana, atendendo à população de referência com transtornos mentais severos e
persistentes.
• CAPSi: CAPS para infância e adolescência, para atendimento diário a crianças e ado-
lescentes com transtornos mentais.
• CAPSad: CAPS para usuários de álcool e drogas, para atendimento diário à população
com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, como
álcool e outras drogas. Esse tipo de CAPS possui leitos de repouso com a finalidade
exclusiva de tratamento de desintoxicação.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Alexandre Sampaio Rodrigues Pereira.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Reforma Psiquiátrica II
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REFORMA PSIQUIÁTRICA II
CAPS I
• 1 médico psiquiatra ou médico com formação em saúde mental;
• 1 enfermeiro;
• 3 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assis-
tente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao
projeto terapêutico;
• 4 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico adminis-
trativo, técnico educacional e artesão.
CAPS II
• 1 médico psiquiatra;
• 1 enfermeiro com formação em saúde mental;
• 4 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assis-
tente social, terapeuta ocupacional, pedagogo, professor de educação física ou outro
profissional necessário ao projeto terapêutico;
• 6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico adminis-
trativo, técnico educacional e artesão.
CAPS III:
• 2 médicos psiquiatras;
• 1 enfermeiro com formação em saúde mental;
• 5 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assis-
tente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário de
nível superior;
• 8 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico adminis-
trativo, técnico educacional e artesão.
ANOTAÇÕES
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SAÚDE MENTAL
Reforma Psiquiátrica II
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Obs.: O CAPS III funciona 24h e 7 dias por semana, por isso a necessidade de uma equipe
maior que as equipes dos CAPS que funcionam apenas em horário comercial.
CAPSi
• 1 médico psiquiatra, ou neurologista ou pediatra com formação em saúde mental;
• 1 enfermeiro;
• 4 profissionais de nível superior entre as seguintes categorias profissionais: psicó-
logo, assistente social, enfermeiro, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, pedagogo
ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico;
• 5 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico adminis-
trativo, técnico educacional e artesão.
CAPSad
• 1 médico psiquiatra;
• 1 enfermeiro com formação em saúde mental;
• 1 médico clínico, responsável pela triagem, avaliação e acompanhamento das inter-
corrências clínicas;
• 4 profissionais de nível superior entre as seguintes categorias profissionais: psicó-
logo, assistente social, enfermeiro, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profis-
sional necessário ao projeto terapêutico;
• 6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico adminis-
trativo, técnico educacional e artesão.
5m
Obs.: O psiquiatra é um profissional muito solicitado e é comum que alguns desses equi-
pamentos funcionem sem esse profissional, contrariando a estrutura mínima para
composição dos CAPS.
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Reforma Psiquiátrica II
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DIRETRIZES
A Política de Saúde Mental para os CAPS tem papel estratégico na organização da rede
comunitária de cuidados e fará o direcionamento local das políticas e programas de Saúde
Mental, desenvolvendo projetos terapêuticos e comunitários, dispensando medicamentos,
encaminhando e acompanhando usuários que moram em residências terapêuticas, asses-
sorando e sendo retaguarda para o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e Equipes
de Saúde da Família no cuidado domiciliar.
Os CAPS, assim como os NAPS (Núcleos de Atenção Psicossocial) e os CERSAMs
(Centros de Referência em Saúde Mental) e outros tipos de serviços substitutivos que têm
surgido no País, são atualmente regulamentados pela Portaria n. 336/GM, de 19 de fevereiro
de 2002, e integram a rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
Obs.: Vale destacar que algumas mudanças ocorreram na rede e impactaram os serviços
oferecidos a pessoas com transtornos mentais, devendo ser estudadas.
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Reforma Psiquiátrica II
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Pode ser constituída por vários dispositivos assistenciais que possibilitem a atenção psi-
cossocial aos pacientes com transtornos mentais, segundo critérios populacionais e deman-
das dos municípios. A rede deve funcionar de forma articulada, tendo os CAPS como servi-
ços estratégicos na organização de sua porte de entrada e de sua regulação.
Essa rede pode contar com ações de saúde mental na:
• Atenção Básica;
• Centro de Atenção Psicossocial (CAPS);
• Serviços Residenciais terapêuticos (SRTs);
• Leitos hospitalares gerais;
• Ambulatórios;
• Programa de Volta para a Casa.
Os CAPS podem ser classificados em:
• Tipo I – Não exige ter médico psiquiátrico, basta ser generalista capacitado;
• Tipo II – Precisa de médico psiquiátrico;
• Tipo III – Funciona 24h e faz internações de até 72h;
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As ações de saúde mental na atenção básica devem ser organizadas a partir da constitui-
ção de núcleos de atenção integral na saúde da família. Essas equipes deverão dar suporte
técnico (supervisão, atendimento em conjunto e atendimento específico, além de participa-
rem das iniciativas de capacitação) às equipes responsáveis pelo desenvolvimento de ações
básicas de saúde para a população (Estratégia de Saúde da Família e Agentes Comunitários
de Saúde).
Os núcleos devem ser constituídos em municípios acima de 40 mil habitantes, na pro-
porção de um núcleo para cada 9 a 11 equipes de Estratégia de Saúde da Família. Para a
região da Amazônia, nos municípios acima de 30 mil habitantes, na proporção de um núcleo
para cada 7 a 9 equipes de Estratégia de Saúde da Família, em razão da dificuldade de des-
locamento na região.
A equipe de saúde mental deverá ser constituída por um psicólogo ou psiquiatra, neces-
sariamente, e um terapeuta ocupacional e/ou um assistente social.
As equipes devem estar articuladas preferencialmente aos CAPS, onde houver, ou a um
outro serviço de saúde mental de referência.
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O município tem autonomia para implantar o serviço, mas primeiro deve-se observar
o critério populacional definido para escolha do tipo de CAPS mais adequado ao porte do
município.
O Ministério da Saúde repassa um incentivo antecipado para a implantação do serviço
nos valores de:
• R$ 20 mil - CAPS I;
• R$ 30 mil - CAPS II e CAPSi;
• R$ 50 mil - CAPS III e CAPSad.
Obs.: Se o CAPS não for implantado em 90 dias, os recursos recebidos deverão ser devol-
vidos ao Ministério da Saúde (Portaria n. 245/GM, de 17 de fevereiro de 2005).
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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Alexandre Sampaio Rodrigues Pereira.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
exclusiva deste material.
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Estados e Municípios têm autonomia para adesão e, sendo do interesse, devem solici-
tar ao Ministério da Saúde a habilitação ao Programa, indicando as ações de saúde mental
realizadas nos municípios e assinando o termo de adesão junto ao Ministério, além de enviar
cadastro dos potenciais beneficiários do Programa (Lei Federal n. 10.708, de 31 de julho de
2003 e Portaria n. 2.077/GM de 31 de outubro de 2003).
HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS
A Política de Saúde Mental tem como uma de suas principais diretrizes a reestruturação
da assistência hospitalar psiquiátrica, objetivando a redução contínua e programada de leitos
em hospitais psiquiátricos, com a garantia da assistência desses pacientes na rede de aten-
ção extra-hospitalar (CAPS), buscando sua reinserção no convívio social e familiar.
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Obs.: É importante ressaltar que, nesse modelo, a estrutura de rede desempenha um papel
relevante no sentido de dimensionar as necessidades e encaminhar os pacientes
para os serviços de referência.
Desde 2001, o país vem trabalhando para reduzir o número de leitos psiquiátricos.
Obs.: Quando se fala em leito psiquiátrico, não se deve pensar apenas na internação estrita-
mente psiquiátrica, mas também na internação para desintoxicação, para controle de
um surto psicótico e aquelas outras relacionadas a questões biológicas. Por isso, os
números são muito mais baixos do que de fato deveriam ser. Na comparação anual,
10m
desde 1996 até 2002, é possível perceber a redução. Vale destacar também que, para
o governo, a despesa para manutenção de um leito hospitalar é muito maior que para
a manutenção de um CAPS e o número de CAPS disponíveis ainda é insuficiente para
o número de habitantes do País, dado o crescimento populacional de 2002 a 2020.
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A via de mão dupla da Reforma: declínio dos leitos psiquiátricos e ampliação dos
serviços de atenção diária (CAPS) – 1996/2002
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Art. 1º Definir que os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) acolham pessoas com
internação de longa permanência (dois anos ou mais ininterruptos), egressas de hospitais
psiquiátricos e hospitais de custódia, de acordo com as diretrizes descritas na Portaria n.106/
GM/MS, de 11 de fevereiro de 2000.
Art. 2º Estabelece que os SRTs se constituam nas modalidades tipo I e tipo II, defini-
dos pelas necessidades específicas de cuidado do morador, conforme descrito no Anexo I
da Portaria.
§ 1º São definidos como SRTs tipo I moradias destinadas a pessoas com transtorno
mental em processo de desinstitucionalização. Esta modalidade de moradia deve acolher até
8 (oito) moradores.
20m
Obs.: Para o tipo I, a Portaria não trouxe muitas mudanças, mas para o tipo II já traz algu-
mas alterações importantes, principalmente relacionadas ao financiamento.
§ 2º, consta que são definidos como SRTs tipo II as modalidades de moradia destinadas
àquelas pessoas com transtorno mental e acentuado nível de dependência, especialmente
em função do seu comprometimento físico, que necessitam de cuidados permanentes espe-
cíficos. Este tipo de SRT deve acolher até 10 (dez) moradores e contar com equipe mínima
descrita no Anexo I da Portaria.
Obs.: Destaca-se, no tipo II, a necessidade de profissionais com capacitação técnica, auxi-
liando nas necessidades dos usuários.
Art. 3º Estabelecer novo incentivo financeiro, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais),
para implantação/implementação de SRTs, tipo I e tipo II, observadas as diretrizes da Porta-
ria n. 106/GM/MS, de 2000.
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Reforma Psiquiátrica III
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Obs.: O valor costuma ser destinado para comprar insumos ou reformar o local.
Art. 4º Estabelecer como padrão o repasse de recurso financeiro mensal, fundo a fundo,
no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para cada grupo de 8 (oito) moradores de SRTs tipo
I e R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para cada grupo de 10 (dez) moradores de SRTs tipo II,
conforme aplicação de gastos sugerido na tabela a seguir:
ATENÇÃO
Algo que costuma ser cobrado nas provas é a dinâmica de constituição e a dinâmica de re-
passe das verbas. Tratam-se de verbas fundo a fundo e é preciso estar atento aos valores
destinados para cada tipo de moradia.
30m
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