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Ações terapêuticas em saúde mental nos CAPS.

Resumo

Este artigo tem como objetivo levantar as ações terapêuticas em saúde mental, que são
realizadas nos Centros De Atenção Psicossocial (CAPS). Para tanto, foi realizada uma pesquisa
bibliográfica. Evidenciando que os CAPS se apresentam como um dispositivo de cuidado,
voltado para a atenção integral ao portador de sofrimento psíquico e diante disso esse
dispositivo utiliza diversos recursos terapêuticos seja no âmbito individual, grupal, familiar,
comunitário para atingir o fim da integralidade na atenção psicossocial, buscando a
reabilitação psicossocial, entendida como uma ação ampliada, que considera a vida em seus
diferentes âmbitos: pessoal, social ou familiar, objetivando, assim, a inserção ou reinserção
deste sujeito na sociedade.

Palavras chaves: CAPS, Saúde Mental, Atenção Psicossocial.

Introdução:

Na pesquisa apresentada neste artigo, buscou-se apresentar as ações terapêuticas realizadas


nos Centros de Atenção Psicossociais (CAPS).

Os Centros de Atenção Psicossociais (CAPS) são serviços de atenção diária em saúde mental,
de caráter substitutivo ao hospital psiquiátrico, que oferecem a seus usuários um programa de
cuidados, elaborado por uma equipe multidisciplinar.

Os CAPS surgem com o objetivo de que o portador de sofrimento psíquico seja visto a partir do
paradigma da reabilitação psicossocial, entendida como um conjunto de ações, que considera
a vida em seus diferentes âmbitos e a produção de sujeitos sociais, de produção de
subjetividades, de espaços de convivência, de sociabilidade, de solidariedade e de inclusão.

A proposta de cuidado ao portador de transtorno mental no CAPS é baseada em ações que


visam a sua reabilitação psicossocial, na busca da autonomia e da cidadania destas pessoas.

O CAPS trabalha com a lógica da equipe multiprofissional e as atividades que contribuam para
o desenvolvimento global do sujeito, oferecendo atendimentos em grupos e individuais,
oficinas terapêuticas e de criação, atividades físicas, atividades lúdicas, arteterapia, além da
medicação, que antes era considerada a principal forma de tratamento. Também nesse serviço
a família é considerada como parte fundamental do tratamento.

Caracterização dos Centros de Atenção Psicossocial(CAPS)

O CAPS é um serviço de saúde aberto e comunitário do SUS, dotados de equipes


multiprofissionais. É um espaço de referencia e tratamento para pessoas que sofrem com
transtornos mentais graves e persistentes, cuja severidade e/ou persistência justifiquem sua
permanência num dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e promotor de
vida.
O objetivo do CAPS é oferecer atendimento a população de sua área de
abrangência,oferecendo cuidados clínicos e de reabilitação psicossocial, com objetivo de
substituir o modelo hospitalocêntrico, evitando sempre que possível internações e
favorecendo o exercício da cidadania e da inclusão social dos usuários e suas famílias.

A Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011, republicada em 21 de maio de 2013 sobre os


Centros de Atenção Psicossocial e os organiza nas seguintes modalidades:

CAPS I - Atende pessoas com sofrimento e/ou transtornos mentais graves e persistentes e
também com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas de todas as
faixas etárias; indicado para municípios com população acima de vinte mil habitantes;

CAPS II - Atende pessoas com sofrimento e/ou transtornos mentais graves e persistentes,
podendo também atender pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e
outras drogas, conforme a organização da rede de saúde local; indicado para municípios com
população acima de setenta mil habitantes;

CAPS III - Atende pessoas com sofrimento e/ou transtornos mentais graves e persistentes.
Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento 24 horas, incluindo feriados e
finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de
saúde mental, inclusive CAPS AD. Indicado para municípios ou regiões de saúde com
população acima de acima de duzentos mil habitantes

CAPS AD - atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam intenso sofrimento
psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas. Indicado para municípios ou
regiões de saúde com população acima de setenta mil habitantes;

CAPS AD III - atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam intenso sofrimento
psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas. Proporciona serviços de atenção
contínua, com funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados e finais de semana.
Indicado para municípios ou regiões com população acima de acima de duzentos mil
habitantes

CAPS i. - Atende crianças e adolescentes com prioridade para sofrimento e transtornos


mentais graves e persistentes e os que fazem uso de crack, álcool e outras drogas. Serviço
aberto e de caráter comunitário indicado para municípios ou regiões com população acima de
cento e cinquenta mil habitantes.

Tipos de assistência oferecida pelo CAPS.

Cada usuário do CAPS deve ter um projeto terapêutico individual ou singular, isto é, um
conjunto de atendimentos que respeite a sua particularidade, que personalize seu tratamento
na unidade e fora dela e proponha atividades durante a permanência diária no serviço,
segundo suas necessidades ( Brasil, Ministério da Saúde, 2004).

Cada usuário do serviço tem um terapeuta de referencia, que tem sob sua responsabilidade o
monitoramento do projeto terapêutico singular junto com o usuário, avaliando as atividadese
a frequência de participação no serviço. O terapeuta de referencia também é responsável pelo
contato com família e pela avaliação periódica das metas dialogando com usuário e equipe.
Dependendo do quadro do paciente a assistência pode ser:

Atendimento Intensivo: Atendimento diário ao usuário, oferecido quando a pessoa encontra-


se em grave sofrimento psíquico, crises ou dificuldades intensas. Pode ser domiciliar, se
necessário.

Atendimento Semi-Intensivo: O usuário pode ser atendido até 12 dias no mês, quando o
sofrimento e desestruturação psíquica diminuíram, melhorando as possibilidades de
relacionamento, mas ainda precisa de atenção da equipe para estruturar e recuperar a sua
autonomia. Pode ser domiciliar se necessário.

Atendimento não-intensivo : Oferecido quando o usuário não precisa de suporte contínuo,


podendo ser atendido até 3 dias no mês. Também pode ser domiciliar.

No entanto, cada CAPS, deve ter um projeto terapêutico do serviço, que leve em consideração
as diferentes contribuições técnicas dos profissionais dos CAPS, as iniciativas de familiares e
usuários e o território onde se situa, com sua identidade, sua cultura local e regional.

Intervenções terapêuticas nos CAPS.

Os CAPS devem oferecer diferentes tipos de atividades terapêuticas. Esses recursos vão além
de consultas e de medicamentos, e caracterizam o que vem sendo denominada clínica
ampliada, que tem como objetivo aumentar a autonomia do usuário, da família e da
comunidade, é integrar a equipe multiprofissional na busca de um cuidado e tratamento de
acordo com cada caso, com a criação de vínculo com o usuário. Esse modelo vem sendo
(re)construído nas práticas de atenção psicossocial, provocando mudanças nas formas
tradicionais de compreensão e de tratamento dos transtornos mentais.

Algumas intervenções são realizadas em coletivos, outras são individuais, outras destinadas às
famílias, outras são comunitárias, e podem acontecer no espaço do CAPS ou no território. De
acordo com a Portaria SAS/MS n. 854/2012 (Brasil, 2012), poderão compor, de diferentes
formas, os Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), de acordo com as necessidades de usuários
e familiares, as seguintes estratégias de intervenção:

Acolhimento inicial: Primeiro atendimento, por demanda espontânea ou referenciada,


incluindo as situações de crise, consiste na escuta qualificada, que reafirma a legitimidade da
pessoa e/ou familiares que buscam o serviço e visa reinterpretar as demandas, construir o
vínculo terapêutico inicial.

Atendimento individual: Atendimento direcionado ao usuário, visando à elaboração do


projeto terapêutico singular. Comporta diferentes modalidades, incluindo o cuidado e
acompanhamento nas situações clínicas de saúde, e deve responder às necessidades de cada
pessoa.

Atendimento em grupo: Ações desenvolvidas coletivamente. Sendo este, de acordo com a


orientação do Ministério da Saúde (Portaria 224/92, de 2001; e Portaria nº 336/GM, de 2004)
e com a tendência mundial das reformas psiquiátricas, predominantemente, pelo intercâmbio
inédito que proporciona a seus integrantes, possibilitando a improvisação de novos modos de
relação, sociabilidade, pertecimento etc.

Atenção às situações de crise: Atendimento para o manejo das situações de crise. Esta ação
exige disponibilidade de escuta para compreender e mediar os possíveis conflitos e pode ser
realizada no ambiente do próprio serviço, no domicílio ou em outros espaços do território que
façam sentido ao usuário e sua família e favoreçam a construção e a preservação de vínculos.

Atendimento de familiares: O atendimento poderá ser individualizado para a família com


objetivo de orientação, acolhimento e acompanhamento para família ou em grupo com
familiares para construção de laços sociais entre familiares, solidariedade, sensibilização,
discutir problemas em comum, receber orientação sobre o diagnóstico e prognóstico e sua
participação no projeto terapêutico.

Atendimento domiciliar ou institucional: Atendimento realizado por um profissional do CAPS


aos usuários e ou familiares em casa ou em instituições, internações de acordo com o projeto
terapêutico do usuário.

Ações de reabilitação psicossocial: Atividades de suporte social, para o fortalecimento de


usuários e familiares, mediante articulação com a rede de serviços e iniciativas com os
recursos do território nos campos do trabalho, habitação, rede de ensino, cultura, direitos
humanos, que garantam o exercício de direitos de cidadania, visando à produção de novas
possibilidades para projetos de vida.

Promoção de contratualidade: acompanhamento de usuários em cenários da vida cotidiana -


casa, trabalho, iniciativas de geração de renda, empreendimentos solidários, contextos
familiares, sociais e no território -, com a mediação de relações para a criação de novos
campos de negociação e de diálogo que garantam e propiciem a participação dos usuários em
igualdade de oportunidades, a ampliação de redes sociais e sua autonomia.

Fortalecimento do protagonismo de usuários e familiares: atividades que fomentem: a


participação de usuários e familiares nos processos de gestão dos serviços e da rede, como
assembleias de serviços, participação em conselhos, conferências e congressos; a apropriação
e a defesa de direitos; a criação de formas associativas de organização. A assembleia é uma
estratégia importante para a efetiva configuração dos CAPS como local de convivência e de
promoção de protagonismo de usuários e familiares.

Ações de articulação de redes intra e intersetoriais: estratégias que promovam a articulação


com outros pontos de atenção da rede de saúde, educação, justiça, assistência social, direitos
humanos e outros, assim como com os recursos comunitários presentes no território.

Matriciamento de equipes dos pontos de atenção da atenção básica, urgência e emergência,


e dos serviços hospitalares de referência: apoio presencial sistemático às equipes que oferte
suporte técnico à condução do cuidado em saúde mental através de discussões de casos e do
processo de trabalho, atendimento compartilhado, ações intersetoriais no território, e
contribua no processo de cogestão e corresponsabilização no agenciamento do projeto
terapêutico singular.
Ações de redução de danos: conjunto de práticas e ações do campo da saúde e dos direitos
humanos realizadas de maneira articulada inter e intra-setorialmente, que busca minimizar
danos de natureza biopsicossocial decorrentes do uso de substâncias psicoativas, ampliar o
cuidado e o acesso aos diversos pontos de atenção, incluídos aqueles que não têm relação
com o sistema de saúde.

Acompanhamento de serviço residencial terapêutico: suporte às equipes dos serviços


residenciais terapêuticos, com a co-responsabilização nos projetos terapêuticos dos usuários,
que promova a articulação entre as redes e os pontos de atenção com o foco no cuidado e
desenvolvimento de ações intersetoriais, e vise à produção de autonomia e reinserção social.

Apoio a serviço residencial de caráter transitório: apoio presencial sistemático aos serviços
residenciais de caráter transitório, que busque a manutenção do vínculo, a responsabilidade
compartilhada, o suporte técnico-institucional aos trabalhadores daqueles serviços, o
monitoramento dos projetos terapêuticos, a promoção de articulação entre os pontos de
atenção com foco no cuidado e ações intersetoriais e que favoreça a integralidade das ações.

Tratamento medicamentoso: tratamento com psicofarmacos ou psicoativos.

Atividades Comunitárias: atividades que utilizam o recurso da comunidade, festas, eventos,


passeios, lazer.

:Oficinas culturais: atividades para despertar o interesse do usuário pelos espaços de cultura e
atividades artísticas

Oficinas expressivas/terapêuticas: espaços de expressão plástica, expressão corporal,


expressão verbal, expressão musical, fotografia, teatro.

Oficinas geradoras de renda: servem como instrumento de geração de renda através do


aprendizado de uma atividade específica, que pode ser igual ou diferente da profissão do
usuário.

Oficinas de alfabetização: esse tipo de oficina contribui para que os usuários que não tiveram
acesso ou que não puderam permanecer na escola possam exercitar a escrita e a leitura, como
um recurso importante na (re)construção da cidadania.

Desintoxicação ambulatorial: conjunto de procedimentos com objetivo de tratamento da


intoxicação/ abstinência decorrente do uso abusivo de álcool e de outras drogas.

Práticas corporais: estratégias ou atividades que favoreçam a percepção corporal, a


autoimagem, a coordenação psicomotora, compreendidos como fundamentais ao processo de
construção de autonomia, promoção e prevenção em saúde. Práticas expressivas e
comunicativas: estratégias realizadas dentro ou fora do serviço que possibilitem ampliação do
repertório comunicativo e expressivo dos usuários e favoreçam a construção e utilização de
processos promotores de novos lugares sociais e inserção no campo da cultura.
Essas atividades podem ser desenvolvidas dentro e algumas fora do serviço, como parte de
uma estratégia terapêutica de reabilitação psicossocial, que poderá iniciar-se ou ser articulada
pelo CAPS, mas que poderá ser realizada na comunidade, no trabalho e na vida social.

Estar em tratamento no CAPS não significa que o usuário tem que ficar a maior parte do tempo
dentro do CAPS. Dessa forma, o CAPS pode articular cuidado clínico e programas de
reabilitação psicossocial. Assim, os projetos terapêuticos devem incluir a construção de
trabalhos de inserção social, respeitando as possibilidades individuais e os princípios de
cidadania que minimizem o estigma e promovam o protagonismo de cada usuário frente à sua
vida.

Como vimos, muitas coisas podem ser feitas num CAPS, desde que tenham sentido para
promover as melhores oportunidades de trocas afetivas, simbólicas, materiais, capazes de
favorecer vínculos e interação humana.

Equipe técnica dos CAPS

As equipes técnicas contam com profissionais do nível superior que são: enfermeiros, médicos,
psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, pedagogos, professores de educação
física ou outros necessários para as atividades oferecidas nos CAPS. Os profissionais de nível
médio podem ser: técnicos e/ou auxiliares de enfermagem, técnicos administrativos,
educadores e artesãos. Os CAPS contam ainda com equipes de limpeza e de cozinha.

As equipes técnicas devem organizar-se para acolher os usuários, desenvolver os projetos


terapêuticos, trabalhar nas atividades de reabilitação psicossocial, compartilhar do espaço de
convivência do serviço e poder equacionar problemas inesperados e outras questões que
porventura demandem providências imediatas, durante todo o período de funcionamento da
unidade.

O papel da equipe técnica é fundamental para a organização, desenvolvimento e manutenção


do ambiente terapêutico. A duração da permanência dos usuários no atendimento dos CAPS
depende de muitas variáveis, desde o comprometimento psíquico do usuário até o projeto
terapêutico traçado, e a rede de apoio familiar e social que se pode estabelecer.

O importante é saber que o CAPS não deve ser um lugar que desenvolve a dependência do
usuário ao seu tratamento por toda a vida. O processo de reconstrução dos laços sociais,
familiares e comunitários, que vão possibilitar a autonomia, deve ser cuidadosamente
preparado e ocorrer de forma gradativa. Para isso, é importante lembrar que o CAPS precisa
estar inserido em uma rede articulada de serviços e organizações que se propõem a oferecer
um continuum de cuidados. É importante ressaltar que os vínculos terapêuticos estabelecidos
pelos usuários com os profissionais e com o serviço, durante a permanência no CAPS, podem
ser parcialmente mantidos em esquema flexível, o que pode facilitar a trajetória com mais
segurança em direção à comunidade, ao seu território reconstruído e re-significado.

Considerações finais

A atenção em saúde mental requer políticas intersetoriais, integradas, ampliando


possibilidades e oportunidades, auxiliando o desenvolvimento local e redimensionando a
noção de direito e cidadania. Como aponta Nicácio (2003), é preciso estar atento para não
incorrer no risco de reproduzir as formas de pensar e agir do modelo asilar, de atualizar o
plano discursivo mantendo inalterada a realidade.

Diante do exposto é necessário criar, observar, escutar, estar atento à complexidade da vida
das pessoas, que é maior que a doença ou o transtorno. Para tanto, é necessário que, ao
definir atividades, como estratégias terapêuticas nos CAPS, se repensem os conceitos, as
práticas e as relações que podem promover saúde entre as pessoas: técnicos, usuários,
familiares e comunidade. Todos precisam estar envolvidos nessa estratégia, questionando e
avaliando permanentemente os rumos da clínica e do serviço.

Bibliografia

Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial / Ministério da Saúde, Secretaria de


Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2004

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html

Nicácio MFS. Utopia da realidade: contribuições da desinstitucionalização para a invenção de


serviços de saúde mental. Tese [Doutorado]. Campinas: Faculdade de Ciências Médicas,
Universidade Estadual de Campinas; 2003.

http://www.caminhosdocuidado.org/wp-content/uploads/2014/02/guia_saude_mental-2ed-
web.pdf

http://msm.mp.rj.gov.br/wp-content/uploads/2013/11/Carteira_servicos.pdf

______. Ministério da Saúde. Portaria GM n. 336, de 19 de fevereiro de


2002. Define e estabelece diretrizes para o funcionamento dos Centros de
Atenção Psicossocial. Brasília, DF: MS, 2002.

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2002. Define e estabelece diretrizes para o funcionamento dos Centros de
Atenção Psicossocial. Brasília, DF: MS, 2002.
COSTA-ROSA, Abílio. O modo psicossocial: um paradigma das práticas
substitutivas ao modo asilar. In: AMARANTE, Paulo (org.). Ensaios:
subjetividade, saúde mental, sociedade. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz,
2000. p. 141-168.

SARACENO, Benedetto. A reabilitação como cidadania. In:


______. Libertando identidades: da reabilitação psicossocial à cidadania
possível. 2. ed. Rio de Janeiro: TeCorá, 2001. p. 111-142. [ Links ]

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