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Estudos Epidemiológicos

Professora Laís Helena

Desenhos de Pesquisa em Epidemiologia

1 Definição da questão de pesquisa;

2 Definição das variáveis do estudo;

3 Construção do instrumento de coleta de dados;

4 Estabelecimento do delineamento;

5 Definição da população-alvo e amostragem;

6 Coleta e análise de dados.

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Incidência X Prevalência

A ciência epidemiológica apropriou-se de ambos os conceitos, dando-lhes


feição nova sob a forma dos termos incidência e prevalência.

traduz a ideia de com que intensidade a morbidade incide


Incidência
sobre uma população num intervalo de tempo.

é termo descritivo da força com que subsistem casos das


Prevalência
doenças nas comunidades.

Incidência X Prevalência

Operacionalmente, o coeficiente de incidência é definido como a razão


entre o número de casos novos de uma doença que incidem numa
comunidade num intervalo de tempo determinado e o número de
habitantes de uma população expostos durante o mesmo período,
multiplicado o resultado por potência de 10, que é base referencial da
população.

Como conceito derivado, prevalência denota uma propriedade dos


acontecimentos, fazendo com que estes se destaquem da circunstância.

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Incidência X Prevalência

Assim, em saúde pública, prevalência é termo descritivo da força com que


subsistem as doenças nas comunidades. As medidas mais simples para
prevalência são as contagens absolutas e frequências absolutas do total de
casos da doença segundo as variáveis independentes entre os doentes

Operacionalmente, o coeficiente de prevalência pode ser calculado pela


divisão entre o número de casos conhecidos de uma dada doença e o
número de indivíduos da população, multiplicando o resultado pela base
referencial da população que é potência de 10, usualmente 1.000, 10.000
ou 100.000, conforme seja o número de indivíduos da população observado
durante o período:

Incidência X Prevalência

Nº de casos novos de uma doença


incidentes numa população durante
Coeficiente de um intervalo de tempo
incidência de 10ⁿ
uma doença Nº de pessoas suscetíveis à doença e
expostas ao risco da doença durante
o referido intervalo de tempo

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Incidência X Prevalência

Nº de casos conhecidos de
uma dada doença
Coeficiente de
10ⁿ
prevalência
População

1. (Residência/ENARE-EBSERH/2021) No que diz respeito à epidemiologia,


assinale a alternativa correta em relação ao termo Incidência.
a) Corresponde ao número de casos existentes (novos e velhos) de uma
doença em um período.
b) Estima a probabilidade de a população estar doente no período do tempo
em que o estudo está sendo realizado.
c) É usado principalmente em estudos que visam determinar a carga de
doenças crônicas em uma população e suas implicações para os serviços de
saúde.
d) Não considera o período em que os indivíduos estão livres da doença, ou
seja, em risco de desenvolvê-la.
e) É a principal medida para doenças ou condições agudas, mas pode,
também, ser utilizado para condições crônicas. É mais útil em estudos de
causalidade.

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2. (Residência/SES-GO/2020) A investigação epidemiológica de campo,
envolvendo casos, surtos, epidemias ou outras formas de emergência em
saúde é uma atividade obrigatória de todo sistema local de vigilância em
saúde, cuja execução primária é de responsabilidade de cada respectiva
unidade técnica que, nesse contexto, pode ser apoiada pelos demais setores
relacionados e níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa
investigação deve
a) ser iniciada a partir de uma hipótese clara e de estudos que descrevam e
formulem hipóteses a serem testadas.
b) ocorrer separadamente das demais ações de vigilância, de promoção e de
assistência para a prevenção e controle de doenças, visto que é uma ação
essencialmente técnica.

2. (Residência/SES-GO/2020)
c) definir e adotar medidas de prevenção e controle somente após a
conclusão desse processo, pois durante sua vigência os resultados podem
gerar erros.
d) garantir a obtenção, por meio de fontes primárias ou secundárias, das
informações necessárias referentes a diferentes contextos.

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Tipos de Estudos Epidemiológicos
São utilizados com o intuito de melhor conhecer a saúde da população, os
fatores que a determinam, a evolução do processo da doença e o impacto das ações
propostas para alterar o seu curso. E com isso, são classificados da seguinte forma
(PEREIRA, 2018):

1 Quanto ao propósito geral do estudo (descritivos ou analíticos);

2 Quanto a unidade em estudo (um indivíduo ou grupos);

Quanto a intervenção do investigador (estudos de observação ou de


3
intervenção);
Quanto a direção temporal das observações (prospectivos, retrospectivos,
4
transversais e longitudinais);

Tipos de Estudos Epidemiológicos

Estudo de
Relato de Casos
incidência
Descritivos
Estudo de
Série de Casos
Prevalência
Estudos Ensaio clínico
Coorte
Epidemiológicos Analíticos randomizado
(PEREIRA, 2018) Caso-controle Transversal

Estatísticas
Ecológicos
Comunitárias ou de agregados

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Estudos Descritivos X Analíticos

DESCRITIVOS (PEREIRA, 2018) ANALÍTICOS (PEREIRA, 2018)

tem o objetivo de informar sobre a são aqueles delineados para examinar a


distribuição de um evento, na existência de associação entre uma
população, em termos quantitativos. exposição e uma doença ou condição
relacionada à saúde. Seu foco é estudar
a relação entre “Causa” e o “Efeito” e
Ex.: Os padrões de crescimento e vice-versa.
desenvolvimento de crianças normais
ou daquelas acometidas por uma
Ex.: Causa – obesidade; Efeito – diabetes
determinada doença.
mellitus.
Causa – fumo; Efeito – câncer de pulmão

Estudos Ecológicos

São estudos que abordam áreas geográficas ou blocos de população bem


delimitados, analisando comparativamente variáveis globais, quase sempre
por meio da correlação entre indicadores de condições de vida e indicadores
de situação de saúde (ALMEIDA FILHO; BARRETO, 2017) .

Ex.: uma pesquisa comparativa da situação de saúde em uma amostra de


fábricas; ou um estudo que avalia o perfil epidemiológico das prisões em
uma região (ALMEIDA FILHO; BARRETO, 2017).

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Estudos de Intervenção

Estudos de intervenção ou ensaios comunitários fazem parte do grande


grupo de estudos experimentais, que incluem ensaios clínicos e
experimentos laboratoriais.

Destaque para os Ensaios Comunitários Controlados Randomizados


(ECCR) que, cada vez mais, têm sido aplicados em pesquisas de
avaliação tecnológica de intervenção orientadas à promoção e
proteção da saúde das populações e são considerados "padrão-ouro"
para a avaliação de tratamentos.
(ALMEIDA FILHO; BARRETO, 2017)

Estudos de Intervenção
Uma intervenção deve ser objeto de estudos preliminares que forneçam fortes
evidências de que haverá efeitos positivos sobre a saúde:

A intervenção possa reduzir a chance de adoecimento pela causa que é capaz de


prevenir (tenha alta eficácia ou efetividade) e que não gere efeitos adversos
importantes ou que, quando estes ocorram, sejam bastante inferiores aos
benefícios (tenha segurança).

No campo da Saúde Coletiva, esse desenho tem sido amplamente usado para
avaliar eficácia/efetividade de vacinas e outras intervenções antes que venham a
ser recomendadas para ampla utilização em populações.
(ALMEIDA FILHO; BARRETO, 2017)

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3. (Residência/SES-PE/2021) Quando a randomização dos participantes de
um estudo epidemiológico é utilizada para a alocação desses em cada um
dos grupos sob investigação, diz-se que o estudo é do seguinte tipo:
a) Caso Controle.
b) Coorte.
c) Intervenção.
d) Correlação Ecológica.
e) Série de Casos.

Ensaio Clínico Controlado

O ensaio clínico controlado é


randomizado quando a intervenção é
alocada de maneira aleatória entre os
sujeitos da pesquisa.

Os pacientes que serão estudados são


selecionados de uma população com a
mesma condição de interesse,
aplicando critérios de inclusão e
exclusão para entrarem no estudo.
(ALMEIDA FILHO; BARRETO, 2017)

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Ensaio Clínico Controlado

Os pacientes selecionados são, então,


divididos em dois grupos (ou mais),
usando o processo de randomização.

Assim, cada paciente apresenta chance


igual de receber ou não a intervenção,
possibilitando que fatores relacionados
com o prognóstico da doença,
conhecidos ou não conhecidos, se
distribuam mais igualmente entre os
grupos de comparação.

Ensaio Clínico Controlado

Um grupo, chamado grupo


experimental, é exposto à intervenção;
o outro grupo, chamado grupo de
controle (ou de comparação), não
recebe a intervenção em estudo, mas
pode receber um tratamento placebo
ou um tratamento já padronizado para
a doença.

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Estudos de Coorte

Em epidemiologia, uma coorte se refere a um grupo de indivíduos,


pertencentes a uma mesma população, que é acompanhado durante certo
período com vistas a estudar a ocorrência de um ou mais desfechos
(GREENBERG et al., 2005).

É justamente esse período de acompanhamento que diferencia esse desenho


dos estudos transversais e de caso-controle, caracterizando-o como um
estudo longitudinal.

Estudos de Coorte
Além dessa diferença, estudos de coorte partem da observação de dois grupos,
inicialmente isentos do desfecho, extraídos de uma mesma população, diferindo
apenas na exposição a um fator de risco de interesse. Esses grupos são
acompanhados ao longo do tempo e posteriormente avaliados quanto à
ocorrência do desfecho.

Desse modo, estudos de coorte apresentam e se baseiam na análise de dados


de incidência. Dois tipos básicos de estudos de coorte podem ser levados a
cabo: prospectivos e retrospectivos. Coortes prospectivas seguem o sentido
temporal usual, ou seja, iniciam o acompanhamento dos sujeitos no presente e
os seguem para a avaliação do desfecho no futuro.

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Estudos de Coorte
Desenho esquemático de um estudo de coorte prospectiva.

Estudos de Coorte
Desenho esquemático de um estudo de coorte retrospectiva.

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Estudos Caso-controle

Estudos de caso-controle se baseiam na comparação de um grupo que


apresenta o desfecho (caso) de interesse com outro grupo que não o
apresenta (controle) (JEKEL et al., 2006).

Como a constituição dos grupos é fundamentada na ocorrência do desfecho,


diz-se que estudos de caso-controle são retrospectivos, pois, a partir dessa
caracterização, busca-se identificar diferenças existentes entre esses grupos,
as quais possam explicar tal ocorrência.

Estudos Caso-controle

Esse tipo de estudo pode ser utilizado quando o fenômeno de interesse é


raro ou de longa duração (crônico). Em geral, o tamanho amostral tende a ser
menor e, consequentemente, exige menos tempo e apresenta baixo custo.
Assim, como os estudos transversais, os estudos de caso-controle são bons
para gerar hipóteses para serem verificadas com desenhos mais complexos.

Em resumo, a estrutura do estudo de caso-controle baseia-se na extração de


duas amostras de duas populações distintas em relação à ocorrência do
desfecho e na análise retrospectiva da ocorrência de supostos fatores de
risco.

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Estudos Caso-controle
Desenho esquemático de um estudo de caso-controle.

Estudos descritivos

Estudos descritivos - do tipo populacional, individual (relato de caso e série


de casos) ou transversal.

O relato de caso é o tipo mais básico de estudo descritivo individual,


consistindo numa descrição detalhada de aspectos novos relacionados com
uma doença num único paciente.

O relato de caso pode ser expandido em uma série de casos, quando


características de uma doença são descritas em mais de um paciente.

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Estudos descritivos

O estudo transversal (cross-sectional) coleta informações acerca do fator de


estudo (exposição e não exposição) e do desfecho/doença (doença e não
doença) num grupo de indivíduos no mesmo ponto do tempo. Esse
momento de tempo pode ser um ponto fixo durante o curso de eventos (por
exemplo, momento da entrada do indivíduo no primeiro emprego) ou um
período especificado do estudo (1 mês, 1 ano).

Assim, os estudos transversais produzem informações acerca da frequência


(prevalência) tanto de uma doença na população e dos fatores de risco em
determinado tempo como também podem encontrar associações.

Revisão Sistemática

Uma revisão sistemática (RS), assim como outros tipos de estudo de revisão,
é uma forma de pesquisa que utiliza como fonte de dados a literatura sobre
determinado tema (SACKETT, 2002; HAYNES et al., 2006; FLETCHER &
FLETCHER, 2014).
Esse tipo de investigação disponibiliza um resumo das evidências
relacionadas com uma estratégia de intervenção específica, mediante a
aplicação de métodos explícitos e sistematizados de busca, apreciação crítica
e síntese da informação selecionada. As revisões sistemáticas são
particularmente úteis para integrar as informações de estudos primários
sobre tratamento, bem como identificar temas que ainda necessitam de
investigações futuras (por falta de evidências).

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Revisão Sistemática

Embora as RS sejam realizadas, principalmente, para questões sobre


intervenção e utilizando-se dos ensaios clínicos randomizados, os mesmos
princípios metodológicos são usados para se fazer RS sobre questões de risco,
diagnóstico ou prognóstico.

4. (Residência/UFRN/2021) A lista abaixo apresenta delineamentos de


estudos epidemiológicos que produzem diferentes níveis de evidências
científicas.
A. Ensaios clínicos randomizados e controlados de pequena amostra.
B. Estudo de série de casos e opiniões de especialistas.
C. Revisões sistemáticas de ensaios clínicos controlados randomizados.
D. Estudos de coorte.
E. Estudo de caso-controle.
F. Ensaios clínicos randomizados e controlados de grande amostra.
A sequência decrescente dos níveis de evidência científica dos
delineamentos listados é
a) B, C, A, F, D, E. b) C, F, A, D, E, B. c) A, F, B, C, E, D. d) D, A, B, E, F, C.

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5. (Residência/ENARE-EBSERH/2021) Em decorrência da Covid-19, há, no
Brasil, diversas vacinas em fase de testes. Recentemente, mais um ensaio
clínico foi aprovado: é um estudo de fase III, randomizado, duplo cego,
controlado por placebo, para avaliar a eficácia e a segurança dessa vacina na
prevenção da Covid-19 mediada por Sars-CoV-2. Nesse contexto, na
epidemiologia experimental, um ensaio clínico randomizado se refere,
basicamente,
a) a permitir que a natureza determine o seu curso: o investigador mede, mas
não intervém.
b) à associação entre a exposição a determinada causa (ou fator de risco) e a
ocorrência da doença.

5. (Residência/ENARE-EBSERH/2021)
c) a indivíduos selecionados, aleatoriamente alocados para grupos de
intervenção e controle, e os resultados são avaliados comparando-se os
desfechos entre esses grupos.
d) a medidas de exposição e efeito que são realizadas ao mesmo tempo,
sendo ideais para avaliar medidas de associação.
e) a unidades de análise compostas por grupos de pessoas ao invés de
indivíduos.

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6. (Residência/UFF/2021) Identifique, dentre as opções a seguir, o estudo
que parte da causa em busca dos efeitos, estudo no qual um grupo de
indivíduos que seja identificado para coleta de informação sobre a exposição
de interesse será acompanhado, ao longo do tempo, para se identificar se os
integrantes desse grupo apresentam ou não determinada doença e se a
exposição prévia guarda relação com a ocorrência dessa doença.
a) Estudo de coorte.
b) Estudo de caso controle.
c) Estudo transversal.
d) Ensaio clínico.

7. (Residência/UFRN/2021) Um grupo de indivíduos selecionados para


coleta de informação sobre a exposição de interesse será acompanhado, ao
longo do tempo, para identificar se seus integrantes apresentam ou não
determinada doença e se a exposição prévia guarda relação com a
ocorrência dessa doença. Esse desenho de estudo, que parte da causa em
busca dos efeitos, é conhecido como
a) grupo controle.
b) coorte.
c) experimental.
d) ensaio clínico randomizado.

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8. (Residência/UFAL/2021) Dadas as afirmativas relativas ao delineamento
de pesquisa e à dimensão temporal:
I. Os estudos transversais envolvem a coleta de dados em um ponto do
tempo.
II. A principal vantagem dos delineamentos transversais é que são econômicos
e fáceis de controlar.
III. Os estudos longitudinais são projetos de pesquisa destinados a coletar
dados durante um período extenso.
IV. O principal valor dos delineamentos longitudinais é sua capacidade de
demonstrar as mudanças ao longo do tempo.

8. (Residência/UFAL/2021) Verifica-se que está(ão) correta(s)


a) II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II, III e IV.

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9. (Residência/UFAL/2021) Dadas as afirmativas relativas à validade interna
de uma investigação:
I. A ocorrência de eventos concorrentes com a variável independente as quais
podem afetar a variável dependente é uma ameaça à validade interna da
pesquisa.
II. A ameaça da seleção à validade interna engloba as parcialidades resultantes
das diferenças entre grupos. Quando as pessoas não são designadas
aleatoriamente aos grupos, existe sempre a possibilidade de que os grupos
não sejam equivalentes.
III. A ameaça da desistência surge do desgaste diferente dos grupos. A perda
de sujeitos durante o estudo pode diferir entre os grupos. Por exemplo,
quando o grupo controle reluta em completar o questionário pós-teste.

9. (Residência/UFAL/2021) Verifica-se que está(ão) correta(s):


a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

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10. (Residência/UFRN/2020) Um pesquisador resolveu investigar se havia
relação entre o uso da Caderneta de Saúde da Criança por profissionais da
atenção básica e a taxa de internação de crianças no hospital. Para tanto, ele
planejou acompanhar por dois anos o trabalho dos profissionais de duas
equipes de saúde da família com perfil de demanda e com processos de
trabalho muito semelhantes. A diferença entre elas era que uma equipe
usava a Caderneta no atendimento às crianças e a outra não usava. Ao fim
do estudo, pensou-se em comparar a taxa de internação entre os dois
grupos. Esse pesquisador, portanto, planejou o desenvolvimento de um
estudo
a) seccional.
b) retrospectivo.
c) de intervenção.
d) longitudinal.

11. (Residência/UFAL/2021) São atividades de Vigilância em Saúde o registro


de doenças e agravos de notificação, a gestão do programa de imunização, o
monitoramento dos sistemas de informação e o controle dos riscos
sanitários. A respeito do tema, dadas as afirmativas:

I. O sistema de notificação compulsória constitui modelo historicamente


estático e consolidado, considerando que a ciência não costuma produzir
dados atualizados sobre essas questões.

II. A notificação compulsória de doenças e agravos deve ocorrer pelos


profissionais de saúde e ser direcionada às autoridades sanitárias com a
finalidade de subsidiar estratégias e políticas para o controle dessas doenças e
agravos

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11. (Residência/UFAL/2021) São atividades de Vigilância em Saúde o registro
de doenças e agravos de notificação, a gestão do programa de imunização, o
monitoramento dos sistemas de informação e o controle dos riscos
sanitários. A respeito do tema, dadas as afirmativas:

III. Em caso de suspeita associada a efeito adverso de um medicamento, por


meio de notificação espontânea ou um relato de caso, é necessário fazer
avaliação descritiva considerando fatores demográficos, tempo de exposição
ao medicamento, duração do efeito, comorbidades, reexposição ao
medicamento e clara ausência de causas alternativas.

IV. O sarampo pode ser considerado com uma doença reemergente no Brasil,
pois foram registrados novos casos da doença nos últimos dois anos.

11. (Residência/UFAL/2021) São atividades de Vigilância em Saúde o registro


de doenças e agravos de notificação, a gestão do programa de imunização, o
monitoramento dos sistemas de informação e o controle dos riscos
sanitários.
Verifica-se que estão corretas apenas:
a) I e II.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.

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Rumo à aprovação!

Gabarito
1-E
2-D
3-C
4-B
5-C
6-A
7-B
8-E
9-E
10 - D
11 - B

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