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Leis em psiquiatria
DIRETRIZES PARA UM MODELO DE ATENÇÃO
INTEGRAL EM SAÚDE MENTAL NO BRASIL, 2020
• 25% da população irão desenvolver transtornos mentais
• 29,6% da população de SAMPA tem algum transtorno mental
• Avalia-se que cerca de 3% do currículo nas faculdades de medicina são
dedicados a temas de saúde mental
• Transtornos de alta prevalência e de possível resposta:
• o primeiro episódio psicótico
• as depressões
• o transtorno afetivo bipolar
• os transtornos ansiosos
• somatoformes
• alimentares
• o abuso e a dependência de álcool e outras substâncias
Investimento
• O Brasil investe em média 2% do orçamento total dos recursos do Ministério
da Saúde na Saúde Menta
Para o período de acolhimento noturno, em plantões corridos de 12 horas, a equipe deve ser composta por:
• a - 03 (três) técnicos/auxiliares de enfermagem, sob supervisão do enfermeiro do serviço;
• b - 01 (um) profissional de nível médio da área de apoio;
Para as 12 horas diurnas, nos sábados, domingos e feriados, a equipe deve ser composta por:
• a - 01 (um) profissional de nível superior dentre as seguintes categorias: médico, enfermeiro, psicólogo, assistente
social, terapeuta ocupacional, ou outro profissional de nível superior justificado pelo projeto terapêutico;
• b - 03 (três) técnicos/auxiliares técnicos de enfermagem, sob supervisão do enfermeiro do serviço
• c - 01 (um) profissional de nível médio da área de apoio.
UAA – Apoio CAPS/Atenção básica
• I - Unidade de Acolhimento: oferece cuidados de saúde contínuo
(24hrs), em ambiente residencial, para pessoas com necessidade
decorrentes do uso de crack, álcool e outras, de ambos os sexos, que
apresentem vulnerabilidade social e/ou familiar permanência é de até
seis meses.
• II - Serviços de Atenção em Regime Residencial, (Comunidades
Terapêuticas) permanência por até nove meses para adultos com
necessidades clínicas ESTÁVEIS decorrentes do uso de crack, álcool e
outras drogas.
Residência terapêutica
• São moradias inseridas na comunidade, destinadas a acolher pessoas
egressas de internação de longa permanência (dois anos ou mais
ininterruptos).
• § 5º A internação involuntária:
• I - deve ser realizada após a formalização da decisão por médico responsável;
• II - será indicada depois da avaliação sobre o tipo de droga utilizada, o padrão de uso e na hipótese comprovada
da impossibilidade de utilização de outras alternativas terapêuticas previstas na rede de atenção à saúde;
• III - perdurará apenas pelo tempo necessário à desintoxicação, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, tendo seu
término determinado pelo médico responsável;
• IV - a família ou o representante legal poderá, a qualquer tempo, requerer ao médico a interrupção do
tratamento.
.
Liberdade
• O médico assistente deve gozar da mais ampla liberdade
durante todo o processo terapêutico, sujeitando-se, entretanto,
aos mecanismos de revisão, supervisão e auditoria previstos
no Código de Ética Médica e na legislação vigente.
Contenção física
• O paciente que estiver contido deve permanecer sob cuidado e
supervisão imediata e regular de membro da equipe, não
devendo a contenção se prolongar além do período necessário
a seu propósito.
• Exceto:
• com prévia autorização judicial, obedecendo ao prerrequisito de
fundamentação mediante laudo médico
Neuropsicocirurgia
• A indicação de neuropsicocirurgia deverá ser feita pelo médico
assistente e respaldada por meio de laudo, por um psiquiatra e um
neurocirurgião pertencentes a serviços diversos daquele do
médico que a prescreveu
• Indicada para doença mental com duração de, no mínimo, 5 (cinco)
anos.
• Excepcionalmente quando a duração for menor que 5 (cinco) anos,
o pedido deverá ser referendado por junta médica formada por um
psiquiatra e um neurocirurgião, designados pelo presidente do
Conselho Regional de Medicina para produzir contraprovas
Indicação de internação involuntária
.
• Incapacidade grave de autocuidados.
• Risco de vida ou de prejuízos graves à saúde.
• Risco de autoagressão ou de heteroagressão.
• Risco de prejuízo moral ou patrimonial.
• Risco de agressão à ordem pública
Internação compulsória
• Nas internações compulsórias, quem determina a natureza e
tipo de tratamento a ser ministrado ao paciente é o médico
assistente, que poderá prescrever alta hospitalar no momento
em que entender que aquele se encontra em condições para
tal, devendo ser comunicada/autorizada pelo juiz.
Anamnese
• Identificação do paciente: nome, idade, data de nascimento, filiação,
estado civil, raça, sexo, religião, profissão, naturalidade, endereço e
telefone;
• Queixa principal: descrição sucinta da razão da consulta;
• História da doença atual: relato do adoecimento, início, principais sinais e
sintomas, tempo de duração, forma de evolução, consequências,
tratamentos realizados, internações, outras informações relevantes;
• História familiar: doenças pregressas na família, estado de saúde dos
pais, se falecidos, a idade e a causa, principal ocupação dos pais,
quantos filhos na prole, forma de relacionamento familiar, nas avaliações
psiquiátricas registrar a existência de doença mental na família
Anamnese
•.
• História pessoal: informações sobre sua gestação e doenças intercorrentes da
mãe durante a gestação, doenças fetais, parto eutócico ou distócico, condições
de nas cimento, evolução psicomotora com informações sobre idade em que
falou e deambulou; doenças intercorrentes na infância, ciclo vacinal,
aprendizado na escola, sociabilidade em casa, na escola e na comunidade;
trabalho, adoecimento no trabalho, relações interpessoais na família, no
trabalho e na comunidade; puberdade, vida sexual e reprodutiva, menopausa e
andropausa; se professa alguma religião e qual; doenças preexistentes
relacionadas ou não ao atual adoecimento; situação atual de vida;
• Revisão por sistemas com interrogatório sucinto sobre pele e anexos, sistema
olfatório e gustativo, tato, visual e auditivo, cardiocirculatório e linfático,
osteomuscular e articular, gênitourinário e neuroendócrino e psíquico
Anamnese
• 2) Exame físico
• 3) Exame do estado mental (para a psiquiatria e neurologia
• 4) Hipóteses diagnósticas: possíveis doenças que orientarão o diagnóstico diferencial
e a requisição de exames complementares;
• 5) Exames complementares: exames solicitados e registro dos resultados (ou cópia
dos próprios exames);
• 6) Diagnóstico: de acordo com o CID da Organização Mundial da Saúde em vigor;
• 7) Conduta: terapêutica instituída e encaminhamento a outros profissionais;
• 8) Prognóstico: quando necessário por razões clínicas ou legais;
• 9) Sequelas: fundamentação para prescrições específicas como órteses e próteses e,
materiais especiais;
• 10) Causa da morte
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