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Cianorte
2023
MARIANA CAROL A. FERREIRA RA: 00244503
Cianorte
2023
RESUMO
Desde a década de 80 até os tempos atuais, a Reforma Psiquiátra Brasileira foi um movimento
de extrema importância, especialmente, pela contribuição no auxílio a Saúde Mental. As
transformações dos movimentos sociais teve consequências nos indivíduos que atualmente
são apresentados como usuários dos órgãos de Saúde Mental. A Reforma Psiquiátrica trouxe
uma nova visão sobre a loucura e seus tipos de tratamento, com órgãos que trabalham a
individualidade de cada paciente, assegurando-lhes a cidadania e seus respectivos direitos.
Contando com uma equipe especializada e multiprofissional nessas instituições, damos maior
ênfase a contribuição dos institutos CAPS, Hospital-Dia e Residência Terapêutica, e a
contribuição da psicologia nessa reforma e nos tratamentos a doenças mentais.
1 REFORMA
PSIQUIÁTRICA...............................................................................................04
2 CAPS....................................................................................................................................05
3 HOSPITAL
DIA...................................................................................................................07
4 RESIDÊNCIA
TERAPÊUTICA..........................................................................................08
5 A IMPORTÂNCIA DESSAS INSTITUIÇÕES NA REFORMA
PSIQUIÁTRICA...........10
6 A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA NA REFORMA
PSIQUIÁTRICA.....................11
REFERÊNCIAS........................................................................................................................1
2
1 REFORMA PSIQUIÁTRICA
Em 2001, o Brasil passou a ser o primeiro país da América Latina a desempenhar uma
Política Nacional de Saúde Mental, no qual a lei federal 10.216/2001 representou um marco
para a região. Nomeada como a Lei Antimanicomial, que garantia direitos aos pacientes com
transtonos psíquico, como a proteção contra qualquer tipo de abuso e a participação da família
no tratamento. Também impulsionou grandes discussões vindo de denúncias de violações aos
direitos humanos nos ambientes de internação, deste modo, redirecionando o modelo
assistencial de saúde mental.
2 CAPS
Atender pessoas com transtornos psicológicos severos e constantes, é o principal objetivo dos
Caps que conta com um grupo profissional habilitado para prestar os devidos cuidados
psicossocial, buscando de maneira nenhuma asilar, mas que possam ter mais liberdade e estar
mais próximo de amigos e familiares. Assim, permitindo uma maior inclusão social,
preservando a cidadania, o tratamento territorial e seus vínculos socias.
Caps I: Atendimento a todas as faixas etárias, que apresentam transtornos mentais grave e
constante, incluindo também usuários de drogas e álcool. Atende cidades ou regiões com pelo
menos 15 mil habitantes.
Caps II: Atendimento a todas as faixas etárias, que apresentam transtornos mentais grave e
constante, incluindo também usuários de drogas e álcool. Atende cidades ou regiões com pelo
menos 70 mil habitantes.
Caps III: Atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e usuários de drogas e
álcool. Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento de 24 horas, ofertando
acolhimento noturno. Atende cidades e ou regiões com pelo menos 150 mil habitantes.
Caps AD: Atendimento a todas faixas etárias, especializado em transtornos pelo uso de álcool
e outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.
Caps AD III: Atendimento noturno e observação; funcionamento 24h; todas faixas etárias;
transtornos pelo uso de álcool e outras drogas; atende cidades e ou regiões com pelo menos
150 mil habitantes.
O Caps é destinado para adultos, adolescentes e crianças que apresentam transtornos mentais
severos e persistentes, incluindo também enfermidades secundárias causadas pelo uso de
substâncias psicoativas. Os pacientes que apresentam transtornos mentais leves e moderados
são destinados as Unidades de Atenção Primária à saúde (UAPS).
O Hospital Dia ou Serviço de Internação Parcial é uma instituição de saúde com um espaço
físico próprio, que faz intermédio entre a internação e o atendimento ambulatorial, onde se
realiza procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e terapêutico, que necessita a
permanência do paciente na unidade por um período máximo de 12 horas, não precisando de
estadia no período noturno.
Trata-se de uma forma de atendimento médico cógitada na redução de custos das pequenas
cirurgias com internamento e em conjunto proveito da redução de riscos das infecções
hospitalares. O paciente frequenta a unidade hospitalar diariamente, mas na parte da noite vão
para casa ou para alguma ala do hospital. Estabelece diretrizes e normas para o atendimento
hospitalar e ambulatorial no âmbito da saúde mental.
No Brasil, a sugestão do Hospital Dia para saúde mental existe desde de 1960, mas somente a
partir de 1992 que começou incluir oficialmente nas probabilidades de atendimento. Sua
finalidade nessa área se explica pelos alternativos à hospitalização psiquiátrica, continuidade à
internação fechada, extensão ao tratamento ambulatorial e a reabilitação e apoio a crônicos. A
legislação que trata de Hospital dia é a Portaria GM/MS N° 44, de 10 de janeiro de 2001.
O público atendido pelo Hospital Dia são para todas as faixas etárias que possuem alguma
dificuldade de reabilitação sócio familiar, ou seja, são aqueles pacientes que lidam com
limitações funcionais devido à transtornos mentais e passam por dificuldades para retornar ao
convívio social e as tarefas do cotidiano.
4 RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA
Os SRT são estruturados em dois tipos de modelos, Tipo I e Tipo II, onde devem abrigar no
mínimo quatro e no máximo dez moradores, não podendo ultrapassar este número. Cada
modelo deste órgão precisa ter funcionários de acordo com a atual legislação e suas
renovações, deve contar com uma equipe de saúde mental que dará o suporte profissional
necessário ao serviço da residência.
As Residências Terapêuticas são determinadas pelas necessidades de cautela específicas de
seus inquilinos:
Os SRT Tipo I são domicílios destinados a sujeitos com transtornos psíquicos em processo de
desinstitucionalização, em outros termos, são moradias que tem iniciativas que visam garantir
a esses indivíduos o cuidado integral e a promoção da autonomia e cidadania. Devem abrigar
até dez pacientes, conforme a legislação atua.
Os SRT Tipo II são moradias indicadas as pessoas com doença mental com um certo nível de
dependência principalmente devido ao comprometimento físico, e que precisam de cuidados
intensos, constantes e específicos. Também devem acolher somente dez moradores. O
encaminhamento do morador para a RT Tipo II, deve ser prevista no projeto terapêutico
formulado por um processo de desospitalização, concentrado na reivindicação do espaço
residencial como moradia, na construção de diversas capacidades do cotidiano referentes ao
autocuidado, alimentação, formas de comunicação, e entre outros. Para que assim possa
estabelecer vínculos afetivos, com resultados da inserção deles na sociedade.
5 A IMPORTÂNCIA DESSAS INSTITUIÇÕES NA REFORMA PSIQUIÁTRICA
Com o passar do tempo a Reforma Psiquiátrica atingiu muitas conquistas, onde algumas delas
ganharam destaque até os dias de hoje, que são o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), as
Residências Terapêuticas e o Hospital-Dia, no qual eles modificaram o sistema de tratamento
clínico de transtorno mental, visando a reinserção do paciente na sociedade. Um movimento
que é visto atá os dias de hoje é a Luta Antimanicomial, que foi um movimento junto com a
Reforma Psiquiátrica que proporcionou condutas de muita importância para a
desinstitucionalização da loucura.
Nas instituições, as equipes profissionais de saúde são responsáveis pelos seus pacientes, onde
é necessário um matriciamento, que é uma estratégia importante para unir as experiências de
cada profissional visando um processo de construção compartilhada, criando uma proposta de
intervenção pedagógica terapêutica, no qual a equipe vai realizar um apoio e não um
encaminhamento.
A psicologia pode contribuir dentro das instituições voltadas á saúde mental, com o diálogo,
que é importante para a compreensão do sujeito, permitindo também a troca de experiências ,
para que a ideia possa ir além do racional, possibilitando assim novas intervenções. Outra
contribuição da psicologia, é trabalhar o conceito desenvolvido de saúde, com a capacidade de
lidar a apartir do contexto histórico e cultural, envolvendo o paciente de forma efetiva na
promoção de saúde.
REFERÊNCIAS