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POLÍTICAS PÚBLICAS E SAÚDE

MENTAL- Análise das políticas


afetadas para a saúde mental.
REFORMA PSIQUIÁTRICA

A Reforma Psiquiátrica é processo político e social complexo, composto de atores, instituições


e forças de diferentes origens, e que incide em territórios diversos, nos governos federal,
estadual e municipal, nas universidades, no mercado dos serviços de saúde, nos conselhos
profissionais, nas associações de pessoas com transtornos mentais e de seus familiares, nos
movimentos sociais, e nos territórios do imaginário social e da opinião pública.

Compreendida como um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e


sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que o
processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e
desafios.
Serviços de saúde substitutivos ao modelo asilar:

RAPS – Rede de Atenção Psicossocial


• Portaria Ministerial 3088 de 23 de dezembro de 2011; • Institui
a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou
transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de
crack, álcool e outras drogas no âmbito do SUS
• Objetivo: criação, ampliação, articulação e integração de
pontos de atenção à saúde para essas pessoas, qualificação do
cuidado (acolhimento, longitudinalidade). • Diretrizes do SUS +
atenção psicossocial
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados pelo Ministério da Saúde
em 2008 com o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Básica no Brasil, ampliando
as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade, a abrangência e o
alvo das ações.

Unidades de Acolhimento – (UA) são serviços residenciais de caráter transitório que,


articulados aos outros pontos de atendimento da RAPS, acolhem temporariamente
pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, de ambos os
sexos, que apresentem acentuada vulnerabilidade social e/ou familiar e precisam de
acompanhamento terapêutico e proteção temporária. (Brasil, 2012; 2011; 2001).

Oferecer acolhimento voluntário para o cuidado integral a pessoas com necessidades


decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade
social e familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e protetivo (Brasil,
2012).
Residência Terapêutica – são casas localizadas no espaço urbano, constituídas para
responder às necessidades de moradia de pessoas portadoras de transtornos
mentais graves, institucionalizadas ou não.

CAPS – Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) nas suas diferentes modalidades são
pontos de atenção estratégicos da RAPS: serviços de saúde de caráter aberto e
comunitário constituído por equipe multiprofissional e que atua sobre a ótica
interdisciplinar e realiza prioritariamente atendimento às pessoas com sofrimento ou
transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool
e outras drogas, em sua área territorial, seja em situações de crise ou nos processos
de reabilitação psicossocial e são substitutivos ao modelo asilar.
Modalidades CAPS I: Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive
pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 15 mil habitantes.

CAPS II: Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de
substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.

CAPS i: Atendimento a crianças e adolescentes, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de
substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.

CAPS ad Álcool e Drogas: Atendimento a todas faixas etárias, especializado em transtornos pelo uso de álcool e
outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.

CAPS III: Atendimento com até 5 vagas de acolhimento noturno e observação; todas faixas etárias; transtornos
mentais graves e persistentes inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo
menos 150 mil habitantes.

CAPS ad III Álcool e Drogas: Atendimento e 8 a 12 vagas de acolhimento noturno e observação; funcionamento 24h;
todas faixas etárias; transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 150
mil habitantes
Consultórios de rua – A Estratégia Consultório na Rua foi instituída pela Política
Nacional de Atenção Básica, em 2011, e visa ampliar o acesso da população em
situação de rua aos serviços de saúde, ofertando, de maneira mais oportuna,
atenção integral à saúde para esse grupo populacional, o qual se encontra em
condições de vulnerabilidade e com os vínculos familiares interrompidos ou
fragilizado.

Comunidade Terapêutica – As comunidades terapêuticas (CTs) são uma modalidade


de intervenção clínica voltada para dependentes químicos. As primeiras iniciativas do
modelo contemporâneo datam de meados do século XX, originalmente surgidas no
Reino Unido e nos Estados Unidos. CRÍTICAS: Objetivo de abstinência, contraditório à
política de Redução de danos, muito envolvida à religião, lógica de internação.
Políticas Públicas de atenção à saúde mental – Movimento Brasileiro de Reforma Psiquiátrica-
MBRP

A aprovação da Lei No 10.216, Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo
assistencial em saúde mental.

A implementação do SUS auxilia na defesa dos direitos humanos e fortifica a mudança de atenção ao paciente com Transtorno Mental (Sair do
modelo Asilar e promover o cuidado na atenção psicossocial)

A implementação ocorreu de diversas formas nos estados brasileiros conforme politica e questão socioeconômica dos mesmos.

Em 2005, eram 40.942 leitos psiquiátricos e em dezembro de 2016, os registros do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
computavam apenas 25.097 leitos e uma redução do percentual de gastos com a rede hospitalar de 75,24% para 28,91%. Em paralelo, a
quantidade de CAPS subiu de 424, em 2005, para 2.500, em 2019. O percentual de gastos extra hospitalares, relacionado ao orçamento
destinado a saúde mental, aumentou de 24,76% para 71,09% em investimento financeiro nos equipamentos substitutivos no mesmo período;
Modificações nas relações de poder entre usuários e
trabalhadores

Atenção Psicossocial O trabalhador passa a ser um


Modelo Antimanicomial A relação é marcada pela facilitador nas negociações dos projetos dos usuários,
hierarquia rígida, pela cisão entre sujeito e objeto mediando propostas tanto do lado destes como do lado
do conhecimento, pelo uso da violência da sociedade A ampliação das equipes de saúde mental =
institucionalizada e pelo controle nos serviços integrar o homem em suas diversas dimensões:
substitutivos. A organização do trabalho = modelo biológica, existencial, cultural, socioeconômica, ético-
médico-hegemônico. política, filosófica e religiosa. O trabalho em equipe =
interdisciplinaridade, rompendo a fragmentação dos
saberes e a hierarquização das relações
Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001 – Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Instituição da Rede
de Atenção Psicossocial

Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011 – Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e
outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Centro de Atenção Psicossocial – CAPS

Portaria nº 336, de 19 de fevereiro de 2005 – Estabelece as modalidades de CAPS e equipe mínima

Portaria nº 245, de 17 de fevereiro de 2005 – Destina incentivo financeiro para implantação de CAPS

Portaria nº 3.089, de 23 de dezembro de 2011 (republicada) – Dispõe sobre o financiamento dos CAPS – custeio.

Portaria nº 130, de 26 de janeiro de 2012 (republicada) – Redefine o CAPS AD III e os incentivos financeiros

Portaria nº 854, de 22 de agosto de 2012 – Alteração tabela de procedimentos dos CAPS

Nota técnica sobre Portaria 854, de 22 de agosto de 2012 – Informações sobre preenchimento dos novos procedimentos dos CAPS

Portaria nº 1.966, de 10 de setembro de 2013 – Altera custeio dos CAPS 24h (CAPS III e CAPS ad III) Construção de Centro de Atenção Psicossocial – CAPS & Unidades de Acolhimentos – UA

Portaria nº 615, de 15 de abril de 2013 – Dispõe sobre o incentivo financeiro de investimento para construção de Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e Unidades de Acolhimento, em
conformidade com a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Portaria nº 2.495, de 23 de outubro de 2013 – Divulga a 1ª lista do processo de seleção de propostas apresentadas para Construção de Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS AD III) e Unidades de Acolhimento (UA)

Portaria nº 3.168, de 20 de dezembro de 2013 – Divulga a 2ª lista do processo de seleção de propostas apresentadas para Construção de Centros de
Atenção Psicossocial (CAPS AD III) e Unidades de Acolhimento (UA)

Portaria nº 3.402, de 30 de dezembro de 2013 – Divulga lista do processo de seleção de propostas apresentadas para Construção de Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS) nos Municípios pela Unidade Federativa Estadual com recursos de Emendas Parlamentares Unidades de Acolhimento – UA

Portaria nº 121, de 25 de janeiro de 2012 (republicada) – Institui a Unidade de Acolhimento (UA) no componente de atenção residencial de caráter
transitório da RAPS

Nota Técnica sobre a republicação da Portaria nº 121, de 25 de janeiro de 2012 – Esclarecimentos quanto ao funcionamento da Unidade de Acolhimento e
modificações da republicação

Portaria nº 855, de 22 de agosto de 2012 – Inclusão de procedimentos, incentivo e custei

Portaria nº 148, de 31 de janeiro de 2012 – Define as normas de funcionamento e habilitação do Serviço Hospitalar de Referência para atenção a pessoas
com sofrimento ou transtornos mental e com necessidades de saúde decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas do Componente Hospitalar da
RAPS o de Unidades de Acolhimento (UAs) Leitos de Saúde Mental em Hospital Geral e institui incentivos financeiros de investimento e custeio
Nota Técnica sobre a Portaria nº 148 de 31 de janeiro de 2012 – Apresenta informações sobre a implantação de leitos de
saúde mental em Hospital Geral

Portaria nº 1615, de 26 de julho de 2012 – Altera a portaria nº 148 de 31/01/2012 em relação ao número de leitos e
incentivo financeiro

Portaria nº 349, de 29 de fevereiro de 2012 – Altera e acresce dispositivo à Portaria nº 148 de 31/01/2012.

Portaria nº 2644, de 28 de outubro de 2009 – Estabelece nova classificação dos hospitais psiquiátricos de acordo com o porte
e reajusta incrementos Componente Reabilitação Psicossocial

Portaria nº 953, de 12 de setembro de 2012 – Inclui os Serviços Hospitalares de Referência para a atenção a pessoas com
sofrimento ou transtorno mental incluindo aquelas com necessidades de saúde decorrentes do uso de álcool e outras
drogas. Estratégias de desinstitucionalização

Portaria nº 106, de 11 de fevereiro de 2000 – Institui os Serviços Residenciais Terapêuticos

Portaria nº 3.090, de 23 de dezembro de 2011 – Altera a Portaria nº 106 de 11 de fevereiro de 2000, e dispõe, no âmbito da
Rede de Atenção Psicossocial, sobre o repasse de recursos de incentivo de custeio e custeio mensal para implantação e/ou
implementação e funcionamento dos Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT).
• Portaria nº 857, de 22 de agosto de 2012 – Habilitada tabela de incentivos e procedimentos
dos Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs)
• Portaria nº 251, de 31 de janeiro de 2002 – Estabelece diretrizes e normas para a assistência
hospitalar em psiquiatria, reclassifica os hospitais psiquiátricos, define a estrutura, a porta de
entrada para as internações psiquiátricas na rede do SUS e institui o Programa Nacional de
Avaliação dos Serviços Hospitalares (PNASH/Psiquiatria)
• Lei nº 10.708, de 31 de julho de 2003 – Institui o auxílio-reabilitação psicossocial para
pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de internações “De Volta para Casa”
• Portaria nº 132, de 26 de janeiro de 2012 – Institui incentivo financeiro de custeio para
desenvolvimento do componente Reabilitação Psicossocial da Rede de Atenção Psicossocial do
Sistema Único de Saúde (SUS)
• Decreto nº 8.163, de 20 de dezembro de 2013 – Institui o Programa Nacional de Apoio ao
Associativismo e Cooperativismo Social – Pronacoop Social Outras portarias
• Portaria nº 118, de 18 de fevereiro de 2014 – Desativa automaticamente no Cadastro Nacional
de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) os Estabelecimentos de Saúde que estejam há mais de
6 (seis) meses sem atualização cadastral.
• Portaria nº 3.091, de 13 de dezembro de 2013 – Altera a Portaria nº 121/GM/MS, de 25 de
janeiro de 2012, a Portaria nº 130/GM/MS, de 26 de janeiro de 2012, e a Portaria nº
3.089/GM/MS, de 23 de dezembro de 2011, e dá outras providências. Legislação SUS
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 – Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990 – Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e
sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.

Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011 – Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização
do Sistema Único de Saúde – SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras
providências.

Portaria nº 4.279 de 30 de dezembro de 2010 – Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS)

Portaria nº 1.190, 4 de junho de 2009 – Institui o Plano Emergencial de Ampliação do Acesso ao Tratamento e Prevenção em Álcool e
outras Drogas no Sistema Único de Saúde – SUS (PEAD 2009-2010) e define suas diretrizes gerais, ações e metas.

Decreto nº 7.179, de 20 de maio de 2010 – Institui o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, cria o seu Comitê
Gestor, e dá outras providências.
•ESSAS FORAM ALGUMAS DAS LEGISLAÇÕES QUE FALAM SOBRE A SAÚDE MENTAL
1-Q1080458 PsicologiaSaúde Mental ,Políticas Públicas de Saúde Mental ,Psicologia e Políticas
Públicas de Proteção e Promoção à Saúde
Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE Prova: IBFC - 2019 -
Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Psicólogo
Acerca da assistência e cuidados específicos realizados na saúde mental, conforme a
Política Nacional de Saúde Mental, assinale a alternativa correta.
Alternativas
A As abordagens e condutas nos cuidados em saúde mental buscam promover maior integração
social, fortalecer a autonomia, o protagonismo e a participação social do indivíduo que apresenta
transtorno mental

B Os atendimentos em saúde mental abrangem pessoas com necessidades relacionadas a


transtornos mentais, como depressão, ansiedade e esquizofrenia, não incluindo os atendimentos
aquelas com quadro de uso nocivo e dependência de substâncias psicoativas

C Apresentam-se como um conjunto de ações e serviços de saúde que atuam na perspectiva de


prevenção terciária, com a finalidade de garantir a reabilitação do paciente

DAs ações de saúde mental são direcionadas aos atendimentos, exclusivamente, ambulatoriais e
hospitalares garantindo o suporte e a reabilitação psicossocial
2-Q1222264 PsicologiaSaúde Mental ,Políticas Públicas de Saúde Mental ,Políticas Públicas no
SUS( assuntos)
Ano: 2017 Banca: EXATUS Órgão: Prefeitura de Quarto Centenário – PR

O Sistema Único de Saúde, no âmbito da saúde mental, instituiu uma estratégia que tem a
finalidade de criar, ampliar e articular os pontos de atenção à saúde para pessoas com
sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras
drogas. Esta estratégia é denominada de:
Alternativas

A Apoio Matricial.

B Rede de Atenção Psicossocial – RAPS.

C Centros de Atenção Psicossocial – CAPS.

D Centro de Referência Especializado de Saúde Mental – CRESM.


3-Q1314415 PsicologiaSaúde Mental ,Políticas Públicas de Saúde Mental ,Políticas Públicas no
SUS( assuntos)
Ano: 2020 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Prova: SELECON - 2020 - Prefeitura
de Boa Vista - RR – Psicólogo

O conceito de rede é extremamente importante para a atenção em Saúde Mental do Sistema


Único de Saúde. No texto da Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15
anos depois de Caracas (Brasília, 2005), consta o seguinte significado de rede:

Alternativas

A área geográfica específica, com seus saberes e tradições

B área geográfica regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente

C articulação de equipamentos manicomiais e de enclausuramento, levando à promoção da


autonomia e da cidadania das pessoas com transtornos mentais

D articulação de diversos equipamentos da cidade levando à garantia da resolutividade, da


promoção da autonomia e da cidadania das pessoas com transtornos mentais

4-Q1080468 PsicologiaSaúde Mental ,Políticas Públicas de Saúde Mental ,Políticas Públicas no SUS( assuntos)
Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE Prova: IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo
Agostinho - PE – Psicólogo

A Política Nacional de Saúde Mental busca consolidar um modelo de atenção aberto e de base comunitária
estabelecendo, para tanto, a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), a qual integra-se ao Sistema Único de Saúde (SUS). A
respeito dos serviços oferecidos e equipamentos que compõem a Rede, analise as afirmativas abaixo e dê valores
Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) Faz parte das RAPS o programa de Volta para Casa, que oferece bolsas para pacientes egressos de longas internações em
hospitais psiquiátricos. ( ) De acordo com o Ministério de Saúde os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) somente poderão
funcionar em área física específica e independente de qualquer estrutura hospitalar. ( ) Os Serviços Residenciais Terapêuticos
(SRTs) são equipamentos voltados à reinserção social dos pacientes psiquiátricos, sendo fundamental para a
desinstitucionalização dos que moram em hospitais psiquiátricos. ( ) Os Centros de Atenção Psicossocial II trata-se dos serviços
de atenção psicossocial com capacidade operacional para atendimento em municípios com população acima de 200.000
habitantes; atuam em serviço ambulatorial de atenção contínua, durante 24 horas diariamente, incluindo feriados e finais de
semana.
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta de cima para baixo.
Alternativas
A F, V, V, V

B V, V, V, F

C F, V, F, F

D F, V, V, F
5 Q1087156 PsicologiaSaúde Mental ,Políticas Públicas de Saúde Mental ,Políticas Públicas no SUS( assuntos)
Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de Divinópolis - MG Prova: IBFC - 2018 - Prefeitura de Divinópolis -
MG - Psicólogo
A Rede de Atenção Psicossocial, cuja finalidade é a criação, ampliação e articulação de pontos de
atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde, tem uma
série de componentes, que possuem como pontos de atenção.

I. Unidade Básica de Saúde.


II. SAMU.
III. Unidade de Recolhimento.
IV. Enfermaria Especializada em Hospital Geral.

São corretas as seguintes afirmações:


Alternativas

A I e IV somente

B II e III somente

C I, III e IV somente

D I, II, III e IV
6-Q1624756 PsicologiaSaúde Mental ,Políticas Públicas de Saúde Mental ,Políticas Públicas no SUS( assuntos)
Ano: 2019 Banca: Crescer Consultorias Órgão: Prefeitura de Jijoca de Jericoacoara - CE Prova: Crescer Consultorias - 2019 - Prefeitura
de Jijoca de Jericoacoara - CE - Psicólogo
Sobre a Saúde Mental na Saúde Pública é correto afirmar.
Alternativas

A Sobre o acolhimento aos portadores de sofrimento mental, temos três possibilidades: ou a pessoa procura um serviço específico de
Saúde Mental, como um CAPS ou CERSAM; ou chega em serviços de Saúde, como unidades básicas ou centros de saúde; ou em
hospitais gerais.

B A equipe de saúde não pode organizar-se em torno do saber de uma determinada categoria profissional. Na Saúde,
tradicionalmente, este saber era aquele do médico: em torno dele, os outros profissionais tinham meramente um papel auxiliar.
Contudo, na nova lógica de cuidados, nenhum saber ocupa o centro. Isto se torna ainda mais evidente na Saúde Mental: a grande
maioria das formas de sofrimento mental que são atendidas, não têm causa orgânica, nos mesmos moldes de um diabetes ou uma
pneumonia. Assim, o próprio diagnóstico e a condução do tratamento podem ser feitos tanto pelo psicólogo, pelo médico, pelo
terapeuta ocupacional, apenas a prescrição de medicamentos sendo atribuição exclusiva do médico.

C Uma rede de atenção à Saúde Mental compõese de ações e de serviços diversos. Contudo, ela somente funciona de fato como rede
quando é criada e ordenada a partir de um Projeto de Saúde Mental. Para concretizar-se, esse Projeto pode necessitar dos mais
variados dispositivos. Alguns deles, pertencem de forma mais estrita à área da Saúde: consistem nas atividades específicas de Saúde
Mental que se executam em serviços de Saúde, como unidades básicas ou hospitais gerais, e também nos serviços de Saúde
destinados especificamente aos portadores de sofrimento mental, como os CAPS. Outros, estão relacionados a participação da
sociedade.

D Os pacientes mais graves, em crise ou não, devem ser atendidos nos CAPS possibilitam tanto uma mediação dessas crises, quanto
um acompanhamento próximo e intensivo do paciente em crise – acolhendo-o em regime de permanência-dia, e, quando necessário,
permanência-noite.

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