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INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO E EMPREENDEDORISMO

GWAZA MUTHINI (ISGE-GM)

ANÁLISES CLÍNICAS E LABORATORIAIS, 1.º ano

ADELAIDE JOSÉ BILA - 20200276

ABÍLIO FELISBERTO MAÚSSE - 20200126

FELISMINA DA CONCEIÇÃO MAPSANGANHE – 20200709

ISABEL SILMANE SOTO - 20200394

MUHAMMAD IAZIDE CHITARÁ – 20200735

NATÉRCIA FÉLIX LOMBOLE – 20200344

OCTÁVIA DA LINA MATEUS - 20200695

SIDNEY GANHANE - 20200211

SOLANGE DE FÁTIMA MABUNDA – 20200757

TELMA EUGÉNIO MANGUENGUE - 20200140

ENDROCRINOLOGIA DO PÂNCREAS

Xai-Xai

2020
ADELAIDE JOSÉ BILA

ABÍLIO FELISBERTO MAÚSSE

FELISMINA DA CONCEIÇÃO MAPSANGANHE

ISABEL SILMANE SOTO

MUHAMMAD IAZIDE CHITARÁ

NATÉRCIA FÉLIX LOMBOLE

OCTÁVIA DA LINA MATEUS

SIDNEY GANHANE

SOLANGE DE FÁTIMA MABUNDA

TELMA EUGÉNIO MANGUENGUE

ENDROCRINOLOGIA DO PÂNCREAS

Trabalho de Anatomia e Fisiologia Humana


apresentado ao Instituto Superior de Gestão e
Empreendedorismo Gwaza Muthini (ISGE-GM)
como requisito para uma das avaliações da disciplina.

Orientador: Docente Amâncio Nhangave

Xai-Xai

2020
ÍNDICE

1. Introdução 4
1.1. Objectivos 5
1.1.1. Objectivos Gerais 5
1.1.2. Objectivos Específicos 5
1.2. Metodologia de Pesquisa 5
2. Endocrinologia do Pâncreas 6
2.1. Anatomia Pancreática 6
2.2. Pâncreas Exócrino 7
2.3. Pâncreas Endócrino 7
2.3.1. Hormónios Pancreáticos 7
2.3.1.1. Insulina 7
2.3.1.2. Glucagon 8
2.3.1.2.1. Efeitos fisiológicos do glucagon 9

3. Considerações Finais 10
4. Referências Bibliográficas 11
1. Introdução

No presente trabalho abordaremos sobre a Endocrinologia do Pâncreas. E para o efeito


falaremos primeiro da anatomia do pâncreas onde daremos o conceito do pâncreas, da sua
constituição das suas funções. Falaremos também sobre a sua função exócrina e a sua função
endócrina. Na função endócrina falaremos da produção de dois harmónios, que são, insulina e
glucagon.

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1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral


 Analisar os dados sobre a Endocrinologia do Pâncreas

1.1.2. Objectivos Específicos


 Descrever a Anatomia Pancreática
 Descrever as Funções do Pâncreas
 Descrever a Função Exócrina do Pâncreas
 Descrever a Função Endócrina do Pâncreas
 Descrever os Hormónios os do Pâncreas
 Caracterizar a Insulina
 Caracterizar o Glucagon

1.2. Metodologia de Pesquisa

Para obter os resultados acerca da problematização levantada neste trabalho, foi usado
um método de pesquisa descritiva para poder analisar os dados sobre a Endocrinologia do
Pâncreas. Os assuntos aqui abordados provavelmente são de conhecimento dos estudantes.

Neste trabalho foram usadas fontes de origem electrónica. O estudo terá carácter
essencialmente qualitativo, tendo em vista a selecção da informação que se adequa a obter as
respostas da problematização levantada, baseado também em uma pesquisa documental.

O trabalho transcorrerá a partir do método conceitual-analítico, visto que utilizaremos


conceitos e ideias de vários autores, semelhantes com os nossos objectivos, para a construção de
uma análise científica sobre o nosso objecto de estudo.

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2. Endocrinologia do Pâncreas

2.1. Anatomia Pancreática

‘‘O pâncreas, uma importante glândula do corpo humano, é responsável pela produção de
hormônios e enzimas digestivas. Por apresentar essa dupla função, essa estrutura pode ser
considerada um órgão do sistema endógrino e digestório’’. (dos Santos, 2020).

‘‘O pâncreas é um órgão glandular que apresenta uma forma alongada e cónica e está
situado transversalmente na parte superior da cavidade abdominal.’’ (Medipédia, 2012).

O pâncreas é uma glândula retroperitoneal, lobulada, com peso entre 60 e 170g, medindo
de 12 a 25cm. É dividido em três partes: cabeça (proximal), corpo e cauda (distal). A primeira
encontra-se em íntimo contato com o duodeno, enquanto a última com o hilo esplênico e flexura
cólica esquerda. O canal de Winsurg é um ducto excretório, o qual acompanha toda a extensão
do pâncreas. Conecta-se ao duodeno através da ampola de Vater, onde se junta ao ducto biliar. O
esfíncter de Oddi, juntamente com a ampola de Vater, regula a secreção pancreática no trato
gastrointestinal. (Júnior, Chaves, & Fernandes, S/A).

O pâncreas tem uma dupla função: por um lado, o pâncreas exócrino encarrega-se do
fabrico e envio de enzimas digestivas para o intestino delgado; por outro lado, o pâncreas
endócrino é o responsável pela elaboração e secreção das hormonas insulina e glucagon para o
sangue. (Medipédia, 2012).

‘‘Por produzir enzimas e hormônios, o pâncreas é considerado um exemplo de glândula


mista, ou seja, apresenta funções exócrinas e endócrinas.’’ (Dos Santos, 2020).

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2.2. Pâncreas Exócrino

O pâncreas exócrino corresponde à maior parte da massa pancreática, constituída


basicamente por células acinares, organizadas na forma de ácinos. As células acinares sintetizam
enzimas digestivas, em sua forma inativa, tais como amilases, proteases, lipases e nucleases.
Posteriormente, essas enzimas são secretadas nos ductos pancreáticos e transportadas até o
duodeno, onde são ativadas. As células dos ductos produzem mucina e fluidos ricos em
bicarbonato, úteis na neutralização do conteúdo ácido estomacal. (Júnior et al., S/A).

Sua função exócrina relaciona-se com a produção do suco pancreático, um produto rico
em bicarbonato e que apresenta pH entre 7,8 e 8,2. Nesse suco, são encontradas várias
enzimas, como a tripsina e a quimotripsina, que atuam em proteínas; a amilase, que atua
nos polissacarídeos e dissacarídeos; as lipases, que quebram gorduras; e as nucleases, que
agem sobre os ácidos nucleicos. (Júnior et al., S/A)

A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema nervoso.


Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geram impulsos nervosos que promovem o
funcionamento do pâncreas. Entre esses fatores, podemos citar o cheiro do alimento, o gosto e a
chegada do bolo alimentar no estômago. (dos Santos, 2020)

2.3. Pâncreas Endócrino

O pâncreas endócrino é composto por uma série de microscópicos grupos de células, os


ilhéus de Langerhans, distribuídos por todo o órgão, embora principalmente na cauda, rodeados
de acumulações de tecido pancreático responsáveis pelo fabrico das enzimas digestivas, os
ácinos pancreáticos. (Medipédia, 2012).

Os ilhéus de Langerhans, que constituem a porção endócrina do pâncreas, têm uma


estrutura muito simples, pois apenas contam com dois tipos de células especiais: as células alfa,
que fabricam glucagon, e as células beta, que produzem insulina. Ambos os tipos de células
libertam as suas secreções para os pequenos capilares sanguíneos adjacentes. (Medipédia, 2012).

2.3.1. Hormónios Pancreáticos

‘‘A função endócrina do pâncreas corresponde à sua capacidade de produzir insulina e glucagon,
dois hormônios que garantem níveis adequados de açúcares no sangue. Esses são produzidos nas
ilhotas de Langerhans, um grupo de células que possuem forma de esfera.’’ (dos Santos, 2020).

2.3.1.1. Insulina

É uma hormona de natureza proteica, constituída por uma série de aminoácidos unidos
entre si. Embora as células beta dos ilhéus de Langerhans do pâncreas endócrino elaborem
constantemente esta hormona, tanto a sua produção como a sua secreção até ao sangue
dependem de vários mecanismos reguladores. (Medipédia, 2012; Brunaldi, S/A).

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A produção de insulina efectua-se ao longo de várias fases, após as quais a hormona já
madura é armazenada sob a forma de grânulos microscópicos no interior das células beta. A
libertação da hormona para o sangue apenas ocorre quando as células beta recebem determinados
estímulos específicos. (Medipédia, 2012).

‘‘Nestes casos, a parede dos microgrânulos dissolve-se na membrana celular,


proporcionando a saída das moléculas de insulina das células e a sua consequente penetração nos
capilares sanguíneos, de modo a serem levadas através da circulação a todo o organismo.’’
(Medipédia, 2012).

A insulina exerce a sua acção sobre receptores específicos que se encontram nas
membranas de diversos tipos de células, nomeadamente nas células musculares, e
adiposas. A acção principal da insulina é igualmente específica, pois quando esta
hormona se fixa aos seus receptores, a parede celular fica permeável à glicose, o que
possibilita a passagem deste nutriente, a principal fonte de energia das células, do sangue
para o interior das células. (Medipédia, 2012).

[…]. Ao favorecer a entrada da glicose no interior das células, a insulina tem um efeito
básico hipoglicemiante, ou seja, reduz os níveis de glicose no sangue. Para além disso,
esta hormona pancreática promove igualmente outros efeitos ocorridos no interior das
células e que afectam o metabolismo de todos os nutrientes energéticos: hidratos de
carbono, lípidos e proteínas. (Medipédia, 2012).

Em relação aos hidratos de carbono, a insulina favorece a formação de glicogénio, um


tipo de hidrato de carbono complexo formado por inúmeras moléculas de glicose unidas entre si.
Para além disso, os depósitos intracelulares de glicogénio, que se formam especialmente no
interior das células musculares e hepáticas, constituem uma significativa reserva energética.
(Medipédia, 2012; Brunaldi, S/A).

‘‘Ao mesmo tempo, a insulina promove a formação de reservas energéticas lipídicas, pois
favorece a utilização da glicose na obtenção de ácidos gordos e lípidos, que por sua vez se
acumulam no interior dos adipócitos.’’ (Medipédia, 2012).

‘‘Por fim, a insulina estimula a formação de proteínas, pois facilita igualmente a entrada
dos aminoácidos do sangue para o interior das células e a sua consequente união para obter
moléculas proteicas.’’ (Medipédia, 2012).

2.3.1.2. Glucagon

O glucagon é a hormona fabricada pelas células alfa dos ilhéus de Langerhans do


pâncreas. A acção específica mais importante desta hormona é promover a degradação do
glicogénio armazenado nas células hepáticas e propiciar a saída para o sangue das moléculas de
glicose geradas a partir deste processo metabólico. (Medipédia, 2012).

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Todavia, o glucagon tem uma acção hiperglicemiante, ou seja, contrária à da insulina,
pois favorece o aumento da concentração de glicose no sangue. De qualquer forma, o
glucagon desempenha uma outra função, em que actua sobre as células beta do pâncreas
ao estimular a produção e secreção de insulina, de modo a garantir uma actividade
equilibrada de ambas as hormonas. No fundo, é um efeito que pretende regular a
actividade de ambas as hormonas para que a glicemia se mantenha sempre dentro de
determinados limites. (Medipédia, 2012).

2.3.1.2.1. Efeitos fisiológicos do glucagon

Os principais tecidos-alvo do glucagon são o fígado e o tecido adiposo. Nos períodos de


jejum, o glucagon estimula a glicogenólise, cetogênese e a gliconeogênese pelo fígado, lipólise
no tecido adiposo, glicogenólise no músculo e diminui a glicólise, fundamentais para suprir as
necessidades cerebrais. A ação do glucagon no fígado é responsável por cerca de 75% da
produção de glicose no jejum. (Júnior et al., S/A).

‘‘Durante atividade física intensa, há necessidade de maior quantidade circulante de


glicose e ácidos graxos livres. O músculo esquelético necessita de uma quantidade maior de
energia, porém as reservas de glicogênio e lipídeos são suficientes para um curto período.’’
(Júnior et al., S/A).

As catecolaminas desempenham um papel importante no exercício, pois estimulam a secreção do


glucagon e a diminuição na insulina, aumentando assim a glicogenólise, gliconeogênese e
lipólise, fornecendo glicose e ácidos graxos livres para serem utilizados como fonte de energia.
(Júnior et al., S/A).

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3. Considerações Finais

O pâncreas é uma glândula mista pois além de hormónios (insulina e glucagon) produz
também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e desempenha importante papel
na digestão.

A insulina controla a entrada da glicose nas células (onde será utilizada na libertação de
energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogénio.

O glucagon funciona de maneira oposta á insulina. Quando o organismo fica muitas horas
sem se alimentar, a taxa de açucar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que
gera sensação de fraqueza, tontura, levando, em muitos casos ao desmaio.

Nesse caso o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando a quebra do
glicogênio em moléculas de glicose. Por fim,a glicose é enviada para o sangue normalizando a
hipoglicemia.

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4. Referências Bibliográficas

Brunaldi, K. (S/A). Pâncreas Endócrino: Controle da Glicemia [PDF]. Disponível em:


https://dfs.vwi.com.br/publicacao/download/id/1923

dos Santos, M.V. (2020). Pâncreas. Disponível em:


https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/biologia/pancreas.htm

Medipédia. (2012). Anatomia e Fisiologia do Pâncreas Endócrino [Web log post]. Disponível
em: https://www.mediapedia/home/home.php?module=artigoEnc&id=271

Júnior, R.M., Chaves, M., & Fernandes, V. (S/A). Fisiologia Pancreática: Pâncreas Endócrino
[PDF]. Disponível em: https://openaccess.blucher.com.br/download-pdf/317/20129

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