ENDROCRINOLOGIA DO PÂNCREAS
Xai-Xai
2020
ADELAIDE JOSÉ BILA
SIDNEY GANHANE
ENDROCRINOLOGIA DO PÂNCREAS
Xai-Xai
2020
ÍNDICE
1. Introdução 4
1.1. Objectivos 5
1.1.1. Objectivos Gerais 5
1.1.2. Objectivos Específicos 5
1.2. Metodologia de Pesquisa 5
2. Endocrinologia do Pâncreas 6
2.1. Anatomia Pancreática 6
2.2. Pâncreas Exócrino 7
2.3. Pâncreas Endócrino 7
2.3.1. Hormónios Pancreáticos 7
2.3.1.1. Insulina 7
2.3.1.2. Glucagon 8
2.3.1.2.1. Efeitos fisiológicos do glucagon 9
3. Considerações Finais 10
4. Referências Bibliográficas 11
1. Introdução
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1.1. Objectivos
Para obter os resultados acerca da problematização levantada neste trabalho, foi usado
um método de pesquisa descritiva para poder analisar os dados sobre a Endocrinologia do
Pâncreas. Os assuntos aqui abordados provavelmente são de conhecimento dos estudantes.
Neste trabalho foram usadas fontes de origem electrónica. O estudo terá carácter
essencialmente qualitativo, tendo em vista a selecção da informação que se adequa a obter as
respostas da problematização levantada, baseado também em uma pesquisa documental.
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2. Endocrinologia do Pâncreas
‘‘O pâncreas, uma importante glândula do corpo humano, é responsável pela produção de
hormônios e enzimas digestivas. Por apresentar essa dupla função, essa estrutura pode ser
considerada um órgão do sistema endógrino e digestório’’. (dos Santos, 2020).
‘‘O pâncreas é um órgão glandular que apresenta uma forma alongada e cónica e está
situado transversalmente na parte superior da cavidade abdominal.’’ (Medipédia, 2012).
O pâncreas é uma glândula retroperitoneal, lobulada, com peso entre 60 e 170g, medindo
de 12 a 25cm. É dividido em três partes: cabeça (proximal), corpo e cauda (distal). A primeira
encontra-se em íntimo contato com o duodeno, enquanto a última com o hilo esplênico e flexura
cólica esquerda. O canal de Winsurg é um ducto excretório, o qual acompanha toda a extensão
do pâncreas. Conecta-se ao duodeno através da ampola de Vater, onde se junta ao ducto biliar. O
esfíncter de Oddi, juntamente com a ampola de Vater, regula a secreção pancreática no trato
gastrointestinal. (Júnior, Chaves, & Fernandes, S/A).
O pâncreas tem uma dupla função: por um lado, o pâncreas exócrino encarrega-se do
fabrico e envio de enzimas digestivas para o intestino delgado; por outro lado, o pâncreas
endócrino é o responsável pela elaboração e secreção das hormonas insulina e glucagon para o
sangue. (Medipédia, 2012).
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2.2. Pâncreas Exócrino
Sua função exócrina relaciona-se com a produção do suco pancreático, um produto rico
em bicarbonato e que apresenta pH entre 7,8 e 8,2. Nesse suco, são encontradas várias
enzimas, como a tripsina e a quimotripsina, que atuam em proteínas; a amilase, que atua
nos polissacarídeos e dissacarídeos; as lipases, que quebram gorduras; e as nucleases, que
agem sobre os ácidos nucleicos. (Júnior et al., S/A)
‘‘A função endócrina do pâncreas corresponde à sua capacidade de produzir insulina e glucagon,
dois hormônios que garantem níveis adequados de açúcares no sangue. Esses são produzidos nas
ilhotas de Langerhans, um grupo de células que possuem forma de esfera.’’ (dos Santos, 2020).
2.3.1.1. Insulina
É uma hormona de natureza proteica, constituída por uma série de aminoácidos unidos
entre si. Embora as células beta dos ilhéus de Langerhans do pâncreas endócrino elaborem
constantemente esta hormona, tanto a sua produção como a sua secreção até ao sangue
dependem de vários mecanismos reguladores. (Medipédia, 2012; Brunaldi, S/A).
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A produção de insulina efectua-se ao longo de várias fases, após as quais a hormona já
madura é armazenada sob a forma de grânulos microscópicos no interior das células beta. A
libertação da hormona para o sangue apenas ocorre quando as células beta recebem determinados
estímulos específicos. (Medipédia, 2012).
A insulina exerce a sua acção sobre receptores específicos que se encontram nas
membranas de diversos tipos de células, nomeadamente nas células musculares, e
adiposas. A acção principal da insulina é igualmente específica, pois quando esta
hormona se fixa aos seus receptores, a parede celular fica permeável à glicose, o que
possibilita a passagem deste nutriente, a principal fonte de energia das células, do sangue
para o interior das células. (Medipédia, 2012).
[…]. Ao favorecer a entrada da glicose no interior das células, a insulina tem um efeito
básico hipoglicemiante, ou seja, reduz os níveis de glicose no sangue. Para além disso,
esta hormona pancreática promove igualmente outros efeitos ocorridos no interior das
células e que afectam o metabolismo de todos os nutrientes energéticos: hidratos de
carbono, lípidos e proteínas. (Medipédia, 2012).
‘‘Ao mesmo tempo, a insulina promove a formação de reservas energéticas lipídicas, pois
favorece a utilização da glicose na obtenção de ácidos gordos e lípidos, que por sua vez se
acumulam no interior dos adipócitos.’’ (Medipédia, 2012).
‘‘Por fim, a insulina estimula a formação de proteínas, pois facilita igualmente a entrada
dos aminoácidos do sangue para o interior das células e a sua consequente união para obter
moléculas proteicas.’’ (Medipédia, 2012).
2.3.1.2. Glucagon
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Todavia, o glucagon tem uma acção hiperglicemiante, ou seja, contrária à da insulina,
pois favorece o aumento da concentração de glicose no sangue. De qualquer forma, o
glucagon desempenha uma outra função, em que actua sobre as células beta do pâncreas
ao estimular a produção e secreção de insulina, de modo a garantir uma actividade
equilibrada de ambas as hormonas. No fundo, é um efeito que pretende regular a
actividade de ambas as hormonas para que a glicemia se mantenha sempre dentro de
determinados limites. (Medipédia, 2012).
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3. Considerações Finais
O pâncreas é uma glândula mista pois além de hormónios (insulina e glucagon) produz
também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e desempenha importante papel
na digestão.
A insulina controla a entrada da glicose nas células (onde será utilizada na libertação de
energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogénio.
O glucagon funciona de maneira oposta á insulina. Quando o organismo fica muitas horas
sem se alimentar, a taxa de açucar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que
gera sensação de fraqueza, tontura, levando, em muitos casos ao desmaio.
Nesse caso o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando a quebra do
glicogênio em moléculas de glicose. Por fim,a glicose é enviada para o sangue normalizando a
hipoglicemia.
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4. Referências Bibliográficas
Medipédia. (2012). Anatomia e Fisiologia do Pâncreas Endócrino [Web log post]. Disponível
em: https://www.mediapedia/home/home.php?module=artigoEnc&id=271
Júnior, R.M., Chaves, M., & Fernandes, V. (S/A). Fisiologia Pancreática: Pâncreas Endócrino
[PDF]. Disponível em: https://openaccess.blucher.com.br/download-pdf/317/20129
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