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Relatório de Aula Prática - Ciências


Morfofuncionais dos Sistemas Digestório,
Endócrino e Renal.

Palhoça
-
SC 2023

Baixado por Gabriele Maria B (gabifrancasbs@gmail.com)


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Mello .Gabriele Maria B

Relatório de Aula Prática - Ciências Morfofuncionais dos


Sistemas Digestório,
Endócrino e Renal.

Relatório apresentado ao Curso de Tecnologia em


Radiologia da Instituição Unopar.

Profº: Andressa Keiko Matsumoto.

Baixado por Gabriele Maria B (gabifrancasbs@gmail.com)


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SUMÁRIO

1  ATIVIDADE 1. ........................................................................................................ 4

2 ATIVIDADE 2. ..................................................................................................................... 8

3 ATIVIDADE 3. .................................................................................................................... 12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 15

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ATIVIDADE 1

Identificação da histologia do sistema digestório

➢ Lingua

A boca é o local onde a digestão começa. Nossos dentes promovem a


digestão mecânica, garantindo que o alimento seja rasgado, amassado e
triturado. Além da atuação dos dentes, o alimento na boca sofre a ação da
saliva, a qual é secretada pelas glândulas salivares. A saliva contém a enzima
amilase, também conhecida por ptialina, que promove o início da digestão dos
carboidratos.
A língua também é importante nessa etapa, garantindo que o alimento
se misture à saliva e forme o chamado bolo alimentar. É a língua também que
ajuda na deglutição do bolo alimentar, empurrando-o em direção à faringe."

➢ Faringe

A faringe é um órgão tubular que se inicia nas coanas com


prolongação para baixo no pescoço com a forma de um funil, seu tamanho
varia de 12 à 15 cm de comprimento e de cerca de 35 mm em seu início e
cerca de 15 mm no seu término. Possui comunicação com o esôfago, fossas
nasais e os ouvidos. A faringe situa-se atrás das fossas nasais e a frente
às vértebras cervicais, se mantém ligada a laringe eo esôfago.
A faringe é composta por uma camada de músculo circular na parte
externa, um revestimento fino. A parte interna é de músculos esqueléticos e
revestida por uma túnica mucosa (empre úmida com o muco produzido). Nessa
membrana mucosa consta acumulações de células do sistema imunológico,
chamados de folículos linfóides. Funcionam como um “filtro” protegendo a
mucosa faríngea dos microogranismos presentes no ar e nos alimentos.
Alguns dos folículos são denominados de amígdalas, volumosos e
salientes. Destacam-se: as amígdalas tubárias (duas saliências situadas na faringe
superior), as amígdalas palatinas (duas saliencias localizadas nas faces laterais da
faringe média) e as amígdalas faríngeas (situada no teto da laringe superior).

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Os ouvidos também se comunicam com a faringe, isso ocorre através do ósteo


farínico da tuba auditiva, ele é ligado na parte nasal da faringe com a cavidade
média timpânica do ouvido.
A laringofaringe ou faringe inferior,
é denominada a continuação da
orofaringe ou faringe média, pela
frente possui ligação com a laringe
o por baixo com o esôfago;
A orofaringe ou faringe média, está
ligada pela parte anterior com a
cavidade bucal e comunica-se com
a faringe superior;
A nasofaringe, rinofaringe ou
faringe superior, é ligada pelas
cavidades nasais, fazendo uma
ligação com a
orofaringe, é a parte mais espessa da faringe, compreende-se da base do
crânio até o palato mole (céu da boca).

➢ Orofaringe

A orofaringe é a parte média da faringe, localizada entre o palato mole e


a borda superior do epiglote. Trata-se de uma pequena região no interior da
cavidade bucal. Tem como função permitir a passagem de ar e alimentos.
Está localizada na parte posterior da língua ocupando o seu primeiro terço.
Entre as principais estruturas podemos citar?
• Amígdalas linguais – tecido linfoide na base da língua.
• Amígdalas palatinas – tecido linfoide localizado na fossa tonsilar (entre
os arcos palatoglosso e palatofaríngeo da cavidade oral).
• Músculo constritor superior
O anel de Waldeyer é o anel de tecido linfoide na nasofaringe e
orofaringe formado pelas tonsilas palatinas pares, as tonsilas adenoides e a tonsila
lingual.

➢ Esôfago

O esôfago é um órgão que apresenta formato cilíndrico, formado por tecido


muscular, apresenta cerca de 25 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro.
É um órgão que compõe o sistema digestório, tendo a principal função
de fazer a ligação da faringe até o estômago e levar os alimentos ingeridos até
o estômago.

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Localizado no tronco do corpo, o esôfago está dividido em três regiões:

Esôfago cervical: representa o início


do órgão, o qual faz a ligação
direta com a traqueia e possui cerca
de 4 cm;

Esôfago torácico: representa a


maior região do esôfago, com
aproximadamente
18 cm, estando localizado atrás
dobrônquio esquerdo;

Esôfago abdominal: é uma região


com cerca de 3 cm que se conecta
diretamente com o diafragma, que
por sua vez se liga ao estômago.

➢ Estômago

No estômago, órgão mais musculoso do canal alimentar, continua as


contrações, misturando aos alimentos uma solução denominada suco gástrico,
realizando a digestão dos alimentos protéicos. O suco gástrico é um líquido
claro, transparente e bastante ácido produzido pelo estômago

➢ Intestino Delgado
O intestino delgado é um órgão dividido em três
partes: duodeno, jejuno e íleo. A primeira parte do intestino
delgado é formada pelo duodeno que é a seção responsável
por receber o bolo alimentar altamente ácido vindo do
estômago, denominado quimo. Para auxiliar o duodeno no
processo digestivo, o pâncreas e o fígado fornecem
secreções antiácidas.
O pâncreas produz e fornece ao intestino delgado,
suco pancreático, constituído de íons bicarbonato,
neutralizando assim, a acidez do quimo.
O Fígado fornece a maior glândula do corpo, a bile, que
é secretada continuamente e armazenada em vesícula biliar.
Ao final deste processo no intestino, o bolo alimentar se
transforma em um material escuro e pastoso denominado
quilo, contendo os produtos finais da digestão de proteínas,
carboidratos e lipídios.

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As últimas partes do intestino delgado, jejuno e íleo, são formados por


um canal longo onde são absorvidos os nutrientes. Apresentam em sua
superfície interna, vilosidades que são vários dobramentos.

➢ Intestino Grosso

O intestino grosso é um órgão divido em três partes: ceco, cólon e reto,


onde ocorre a reabsorção de água, absorção de eletrólitos (sódio e potássio),
decomposição e fermentação dos restos alimentares, e formação e acúmulo
das fezes.
O ceco é a primeira parte do intestino grosso, que tem como função
receber o conteúdo vindo do intestino delgado e iniciar o processo de
reabsorção de nutrientes e água.
A segunda e maior parte do intestino grosso recebe o nome de cólon,
subdividindo-se em cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e
cólon sigmóide.

➢ Glândulas acessórias (fígado e pâncreas)

O fígado humano é a maior das glândulas e uma das maiores vísceras


do corpo humano.
Está situado na parte superior direita do abdome, imediatamente
abaixo do diafragma e unido a este por ligamentos. O fígado humano adulto
pesa de 1,5 a 2 kg; calcula-se que seja cerca de sete vezes maior do que o
estritamente necessário, o que proporciona ao organismo uma importante
margem de segurança quanto ao cumprimento de suas funções.
A superfície superior, em contato com o diafragma, é dividida por um
sulco em dois lobos.Todas as veias de todas as partes do sistema digestório
desembocam no fígado através da veia porta.
As proteínas, os açúcares e os ácidos graxos de moléculas mais
curtas, absorvidos pelos vasos sanguíneos do estômago e dos intestinos
delgado e grosso, são levados a ele através do sangue. Esses produtos são o
resultado da digestão dos diversos tipos de alimentos.
O pâncreas tem um duplo papel, pois além de ser uma glândula
exócrina do sistema digestivo, é também uma glândula endócrina produtora de
hormônios. Ele é um órgão retroperitoneal, formado por cinco partes e por um
sistema interno de ductos. O pâncreas é vascularizado pelas artérias
pancreáticas, e é inervado pelo nervo vago (NC X), plexo celíaco e plexo
mesentérico superior.
Este órgão é incrivelmente potente, e seu funcionamento desregulado e
excessivo pode resultar na sua autodigestão, enquanto sua insuficiência pode
levar ao coma.

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ATIVIDADE 2

Identificação da anatomia do sistema endócrino

➢ Hipotálamo

O hipotálamo é uma região do encéfalo constituída primordialmente


por núcleos de substância cinzenta, estando localizado ao longo das paredes
do III ventrículo. Juntamente com o epitálamo e o tálamo, o
hipotálamo faz parte do diencéfalo.
É composto por vários núcleos de neurônios e age como um centro
integrador da homeostase, regulando uma ampla gama de processos
fisiológicos que incluem a termorregulação, a osmorregulação e a regulação
das emoções.
Também age em conjunto com a glândula hipófise para modular a
atividade endócrina de acordo com as necessidades fisiológicas do organismo.
Por este motivo, o hipotálamo pode ser considerado uma estrutura
neuroendócrina.

➢ Hipófise

A hipófise é a principal glândula do sistema endócrino. Ela tem uma


estrutura ovoide e se localiza na sela turca do osso esfenoide. A hipófise é
anatomicamente e funcionalmente relacionada ao hipotálamo.

A hipófise é formada por dois lobos ativos: um anterior e um posterior.

• O lobo anterior da hipófise, também conhecido como adeno-hipófise,


produz e secreta a maior parte dos hormônios hipofisários. Sua função é
controlada pelos hormônios do hipotálamo.
• O lobo posterior (neuro-hipófise) não produz nenhum hormônio, mas
libera doishormônios que são produzidos nos núcleos do hipotálamo.
A principal função da glândula hipófise é produzir hormônios que vão
regular várias funções e processos vitais, como o metabolismo, o crescimento,
a maturação sexual, a reprodução, a pressão arterial e vários outros processos
e funções do corpo. Os hormônios secretados pela glândula afetam quase
todos os sistemas do corpo (ex: outras glândulas endócrinas, o sistema
cardiovascular, o sistema digestivo, o sistema reprodutor etc).

➢ Tireoide

A glândula tireoide é uma glândula endócrina localizada na região


anterior do pescoço, anterior e inferiormente à laringe. A grosso modo,
observa-se que a

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glândula tem uma coloração vermelho-acastanhada; é formada por dois lobos,


direito e esquerdo, conectados pelo istmo.
A principal função da tireoide é produzir, armazenar e secretar os
hormônios da tireoide, mais especificamente a triiodotironina (T3) e a tiroxina
(T4). Esses hormônios à base de iodo possuem vários efeitos no metabolismo
das gorduras, das proteínas e dos carboidratos, assim como também são
fundamentais no desenvolvimento do sistema nervoso central e no crescimento
do organismo como um todo.
Os hormônios tireoidianos são regulados pelo eixo hipotálamo-hipófise-
tireoide através do hormônio liberador de tireotrofina (TRH, produzido pelo
hipotálamo) e pelo hormônio estimulador da tireoide ou hormônio
tireoestimulante (TSH, produzido pela glândula hipófise).

➢ Paratireoides

As paratireoides, também conhecidas como paratiroides, são


glândulas que pertencem ao sistema endócrino.
As glândulas paratireoides atuam no organismo de modo a auxiliar na regulação de
nutrientes, como o cálcio e fosfatos.
Considerada como parte do sistema endócrino, a função exercida pela
paratireoide é controlar a quantidade de cálcio no organismo. Para isso, ela
conta com os hormônios das glândulas paratireoides, também conhecidos
como paratormônio.
O paratormônio (PTH) tem como função manter os níveis de cálcio
necessários para o bom funcionamento do organismo. Manter o controle do
paratormônio no corpo humano é de extrema importância para a regulação do
cálcio no sangue, pois ela evita que as células musculares esqueléticas sofram
contrações.

➢ Adrenal

As glândulas adrenais, também conhecidas como glândulas


suprarrenais, são um par de glândulas endócrinas localizadas junto aos polos
superiores dos rins. Elas possuem um importante papel na regulação de
algumas funções vitais, como a pressão sanguínea, mas também estão
envolvidas na mediação da resposta do corpo ao estresse.
Cada glândula adrenal é formada por um córtex e uma medula,
que frequentemente são considerados órgãos distintos, uma vez que a suas
origens embriológicas e funções são diferentes. O córtex se origina a partir da
mesoderme, enquanto a medula se origina da crista neural.
A função da glândula adrenal é regulada pelo hormônio
adrenocorticotrófico (ACTH) secretado pela adeno-hipófise, pela angiotensina II
produzida pelos rins e pelo sistema nervoso simpático, através dos nervos
esplâncnicos maiores.

➢ Timo

O timo é um órgão linfoide primário localizado no mediastino. Ele é


formado por dois lobos conectados por um istmo. Histologicamente, o timo é
dividido em lóbulos, cada um possuindo uma medula central e um córtex
periférico.
O timo é um componente essencial do sistema imune. Ele é o local inicial
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da maturação das células T por processos de seleção positivos e negativos. As


células T são nomeadas assim justamente por se maturarem no timo, enquanto
as células B recebem seu nome por se maturarem na medula óssea (bone
marrow, em inglês).

➢ Testículo

Os testículos são parte da genitália masculina, ou do órgão sexual reprodutor.


É uma estrutura de forma ovóide, que possui cerca de quatro a seis centímetros
de comprimento.
Essas estruturas são:bilaterais, apesar de nem sempre serem
simétricas o local da produção dos espermatozóides.

➢ Próstata

Próstata é uma estrutura de seis lados,


composta de tecido glandular e fibromuscular, que reside na cavidade pélvica.
As dimensões típicas de uma próstata saudável são 4 x 3 x 2 cm (sendo maior
em largura) com um peso de cerca de 20 gramas.
A glândula é envolvida por uma cápsula verdadeira de tecido conjuntivo,
interna, e uma falsa cápsula externa, que é uma continuação da fáscia pélvica.
Sua base fica no colo da bexiga urinária, circundando a porção proximal da
uretra. A uretra passa pela próstata (conhecida aqui como uretra prostática) e
deixa a glândula inferiormente no seu ápice.
A próstata foi anteriormente descrita como um órgão lobular. A
exploração subsequente de sua anatomia resultou na divisão em zonas
anatômicas específicas, em vez de lobos. Existem três zonas da próstata:
Zona periférica
Zona de
transição
Zonas centrais e, além disso, o estroma fibromuscular anterior.

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➢ Ovário

Os ovários são as gônadas femininas, localizadas bilateralmente na


pelve, em situação intraperitoneal. As suas principais funções são:
Gametogênese, ou seja, produção de gametas femininos (ovócitos ou oócitos).
Produção de hormônios esteroides (estrogênio e progesterona), também
chamada de esteroidogênese.
Os ovários ocupam um papel central na vida das mulheres em idade
reprodutiva, já que têm uma grande influência na homeostasia hormonal e na
função reprodutiva. Por isso, é importante que os estudantes e profissionais de
saúde compreendam a anatomia, histologia e funções dos ovários.

➢ Pâncreas

O pâncreas é formado por três partes básicas: cabeça, corpo e cauda. A


cabeça é porção mais volumosa do pâncreas.
O pâncreas é formado por dois tipos de células:
Ácinos pancreáticos: Responsáveis por fabricar o suco pancreático.
Por isso, apresentam um canal excretor.
Ilhotas de Langerhans: Dispostas de forma irregular, são responsáveis por
secretar os hormônios insulina e glucagon, os quais são liberados diretamente na
corrente sanguínea.

Os diversos canais dos ácinos pancreáticos se reúnem e formam um


sistema de ductos dos quais destaca-se o de Wirsung. Existe ainda um ducto
acessório chamado de Santorini. É por meio desses canais que o suco
pancreático chega até o duodeno.

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ATIVIDADE 3

Identificação da anatomia do sistema urinário.

➢ Rim

Para examinar os rins de alguém com ultrassonografia, é preciso saber


onde encontrá-los. Uma vez que os rins se localizam no retroperitônio, a forma
mais rápida de os examinar é a partir do dorso do paciente.
Os rins se localizam entre os processos transversos das vértebras T12
e L3. O rim esquerdo tipicamente se posiciona ligeiramente mais superior do
que o direito. Isso ocorre porque o fígado e o estômago alteram a simetria do
abdome, e o fígado força o rim direito um pouco para baixo, enquanto o
estômago permite espaço para o rim esquerdo se deslocar um pouco para
cima.
Os polos ou extremidades superiores (ao nível de T12) de ambos os rins
apontam mais medialmente para a coluna vertebral do que os polos inferiores
(ao nível de L3). O hilo do rim geralmente se projeta ao nível da vértebra L2.
Assim, o ureter pode ser encontrado lateralmente à coluna vertebral, cursando
inferiormente a partir de L2.

➢ Ureteres

Após o sangue ser filtrado pelos rins, o material filtrado passa por uma
série de reabsorções e exsudação ao longo do comprimento dos túbulos
contorcidos. O líquido resultante passa então aos túbulos coletores, após os
quais entra no ducto coletor. Dos ductos coletores, a urina passa dos cálices
para a pelve renal, que marca o início dos ureteres.
Os ureteres são estruturas musculares tubulares, responsáveis cada uma
por levar a urina de um rim até a bexiga urinária para armazenamento e
posterior excreção. O suprimento arterial dos ureteres vem direta e
indiretamente da aorta abdominal. Não existem gânglios nos ureteres;
entretanto, ele recebe inervação simpática e parassimpática.

➢ Bexiga urinária

A bexiga urinária é um órgão do sistema urinário com função de


armazenar a urina produzida nos rins.
É um órgão muscular liso com capacidade de armazenar entre 650 e 750 mL de
urina.
A Bexiga fica localizada na parte inferior da cavidade abdominal.
A urina é produzida nos rins e desce dois tubos chamados ureteres até a
bexiga. A bexiga armazena urina, permitindo que a micção seja pouco
frequente e controlada.

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➢ Uretra masculina

A uretra masculina é um órgão urinário pélvico que funciona


principalmente como um conduto que transporta a urina da bexiga urinária até o
exterior. Na extremidade superior da bexiga encontramos um par de tubos
musculares com 25-30 cm de comprimento, os ureteres, que por sua vez
conectam os rins à bexiga.
A uretra masculina é um conduto muscular de 18-22 cm de comprimento
que transporta urina da bexiga urinária até o exterior do corpo. Ela se estende
desde o óstio interno da uretra, na bexiga, até o óstio externo da uretra,
localizado na extremidade da glande do pênis.
A uretra também fornece uma saída para o sêmen (esperma) e para as
secreções glandulares durante a ejaculação. Ao contrário do que acontece nos
homens, a uretra nas mulheres é muito mais curta e não faz parte do sistema
reprodutor.
Portanto, nos homens, a uretra é parte tanto do sistema urinário quanto do
sistema reprodutor.
Enquanto a uretra nos homens cursa ao longo do pênis, nas mulheres ela
é muito curta, e não forma parte do sistema reprodutor.
Quando o pênis está em seu estado ácido (não ereto), a uretra apresenta
uma dupla curvatura. As partes da uretra masculina são: Porção intramural (pré-
prostática)
Uretra prostática
Uretra membranácea (membranosa ou
intermediária) Uretra esponjosa (peniana)

➢ Uretra feminina

A uretra feminina é significativamente mais curta que a masculina,


medindo aproximadamente 4 cm. Ela se origina no óstio interno da uretra,
localizado na bexiga urinária, passa inferiormente pela sínfise púbica e se abre
no óstio externo da uretra.
Nas mulheres, o óstio externo se localiza anterior ao orifício vaginal, no
vestíbulo da vagina.
A uretra feminina está rodeada de glândulas parauretrais, que são
análogas à próstata nos homens. Elas se abrem de cada lado do óstio externo
da uretra. A regulação do fluxo urinário da uretra depende do esfíncter uretral
externo, encontrado no espaço perineal profundo.
O esfíncter uretral externo é um complexo de fibras musculares
compostas de camadas de músculo liso que revestem a uretra, assim como
por um par de músculos adicionais: o compressor da uretra e o esfíncter
uretrovaginal.
A irrigação da uretra feminina vem das artérias pudenda interna e vaginal,
enquanto a sua drenagem venosa se dá pelas veias de mesmo nome. A
inervação se origina do plexo venoso vesical, que fornece inervação visceral, e
do nervo pudendo, que fornece inervação somática.

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➢ Sistema urinário masculino

No sistema urinário masculino, a uretra atravessa o órgão copulador, o


pênis, e é utilizada para outra função, ou seja, a de oferecer uma via de
passagem para o sêmen (uma suspensão de espermatozoides em líquido) a
ser ejaculado no ato da cópula.
Como a uretra masculina é uma parte tanto dos órgãos genitais quanto
do sistema excretor, sua descrição pode ser proposta até que os órgãos
genitais masculinos entrem em consideração.

➢ Sistema urinário feminino

No sistema urinário feminino, a uretra não tem função genital, mas


somente urinária. A uretra feminina é dita variar entre 2 á 6 cm de comprimento.
Há alguma diferença de opinião estimativas entre cerca de 3 cm a cerca de 4,5
cm acerca de seu comprimento médio, divergindo-as.
É um tubo muscular retilíneo forrado por uma túnica mucosa.
Entretanto, uretra feminina é mais larga do que no homem e está sujeita a
maior dilatação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.anatomiaemfoco.com.br
https://www.anatomiaemfoco.com.br
https://mdstrm.com/embed/62bddb131aa21f083497d438
Tutorial de aula pratica fornecido pela unopar
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuario
Email=gabifrancasbs%40gmail.com&usuarioNome=GABRIELE+M
ARIA+DE+BARROS+MELLO&disciplinaDescricao=CI%C3%8ANC
IAS+MORFOFUNCIONAIS+DOS+SISTEMAS+DIGEST%C3%93R
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