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UNIVERSIDADE UNIDERP- ANHANGUERA

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA


SUPERIOR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

Relatório de Aula Prática

Dois Irmãos do Buriti - MS


2023
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VANESSA CRISTINA DOS SANTOS

Relatório de Aula Prática


Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório Endócrino e
Renal

Relatório apresentado à Universidade Uniderp


Anhanguera, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina Introdução a
Biologia Celular e do Desenvolvimento de
Superior Tecnologia em Radiologia.

Dois Irmãos do Buriti - MS


2023
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SUMÁRIO

1 ATIVIDADE ..............................................................................................................3
2 ATIVIDADE 2 ...........................................................................................................8
3 ATIVIDADE 3 .........................................................................................................12
CONCLUSÃO............................................................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................16

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1. ATIVIDADE 1

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Identificação da histologia do sistema digestório

Língua: A boca é o local onde a digestão começa. Nossos dentes promovem a


digestão mecânica, garantindo que o alimento seja rasgado, amassado e
triturado. Além da atuação dos dentes, o alimento na boca sofre a ação da saliva,
a qual é secretada pelas glândulas salivares. A saliva contém a enzima amilase,
também conhecida por ptialina, que promove o início da digestão dos
carboidratos.

A língua também é importante nessa etapa, garantindo que o alimento se misture


à saliva e forme o chamado bolo alimentar. “É a língua também que ajuda na
deglutição do bolo alimentar, empurrando-o em direção à faringe.”

Faringe: A faringe é um órgão tubular que se inicia nas coanas com prolongação
para baixo no pescoço com a forma de um funil, seu tamanho varia de 12 à 15
cm de comprimento e de cerca de 35 mm em seu início e cerca de 15 mm no seu
término. Possui comunicação com o esôfago, fossas nasais e os ouvidos.

A faringe situa-se atrás das fossas nasais e a frente às vértebras cervicais, se


mantém ligada a laringe e o esôfago. A faringe é composta por uma camada de
músculo circular na parte externa, um revestimento fino. A parte interna é de
músculos esqueléticos e revestidos por uma túnica mucosa (sempre úmida com
o muco produzido). Nessa membrana mucosa constam acumulações de células
do sistema imunológico, chamados de folículos linfóides. Funcionam como um
“filtro” protegendo a mucosa faríngea dos microorganismos presentes no ar e nos
alimentos.

Alguns dos folículos são denominados de amígdalas, volumosos e salientes.


Destacam-se: as amígdalas tubárias (duas saliências situadas na faringe
superior), as amígdalas palatinas (duas saliências localizadas nas faces laterais
da faringe média) e as amígdalas faríngeas (situada no teto da laringe superior).

Os ouvidos também se comunicam com a faringe, isso ocorre através do ósteo


farínico da tuba auditiva, ele é ligado na parte nasal da faringe com a cavidade
média timpânica do ouvido.

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A laringofaringe ou faringe inferior, é denominada a continuação da orofaringe ou
faringe média, pela frente possui ligação com a laringe o por baixo com o
esôfago;

A orofaringe ou faringe média, está ligada pela parte anterior com a cavidade
bucal e comunica-se com a faringe superior;

A nasofaringe, rinofaringe ou faringe superior, é ligada pelas cavidades nasais,


fazendo uma ligação com a orofaringe, é a parte mais espessa da faringe,
compreende-se da base do crânio até o palato mole (céu da boca).

Orofaringe: A orofaringe é a parte média da faringe, localizada entre o palato


mole e a borda superior da epiglote. Trata-se de uma pequena região no interior
da cavidade bucal. Tem como função permitir a passagem de ar e alimentos.

Está localizada na parte posterior da língua ocupando o seu primeiro terço.

Entre as principais estruturas podemos citar:

 Amígdalas linguais – tecido linfóide na base da língua.

 Amígdalas palatinas – tecido linfóide localizado na fossa tonsilar (entre os


arcos palatoglosso e palatofaríngeo da cavidade oral).

 Músculo constritor superior

 O anel de Waldeyer é o anel de tecido linfóide na nasofaringe e orofaringe


formado pelas tonsilas palatinas pares, as tonsilas adenóides e a tonsila
lingual.

Esôfago: O esôfago é um órgão que apresenta formato cilíndrico, formado por


tecido muscular, apresenta cerca de 25 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro.

É um órgão que compõe o sistema digestório, tendo a principal função de fazer a


ligação da faringe até o estômago e levar os alimentos ingeridos até o estômago.
Localizado no tronco do corpo, o esôfago está dividido em três regiões:

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Esôfago cervical: representa o início do órgão, o qual faz a ligação direta com a
traquéia e possui cerca de 4 cm;

Esôfago torácico: representa a maior região do esôfago, com


aproximadamente 18 cm, estando localizado atrás do brônquio esquerdo;

Esôfago abdominal: é uma região com cerca de 3 cm que se conecta


diretamente com o diafragma, que por sua vez se liga ao estômago.

Estômago: No estômago, órgão mais musculoso do canal alimentar, continua


as contrações, misturando aos alimentos uma solução denominada suco
gástrico, realizando a digestão dos alimentos protéicos. O suco gástrico é um
líquido claro, transparente e bastante ácido produzido pelo estômago

Intestino Delgado: O intestino delgado é um órgão dividido em três partes:


duodeno, jejuno e íleo. A primeira parte do intestino delgado é formada pelo
duodeno que é a seção responsável por receber o bolo alimentar altamente
ácido vindo do estômago, denominado quimo. Para auxiliar o duodeno no
processo digestivo, o pâncreas e o fígado fornecem secreções antiácidas.

O pâncreas produz e fornece ao intestino delgado, suco pancreático, constituído


de íons bicarbonato, neutralizando assim, a acidez do quimo. O Fígado fornece
a maior glândula do corpo, a bile, que é secretada continuamente e armazenada
em vesícula biliar. Ao final deste processo no intestino, o bolo alimentar se
transforma em um material escuro e pastoso denominado quilo, contendo os
produtos finais da digestão de proteínas, carboidratos e lipídios.

As últimas partes do intestino delgado, jejuno e íleo, são formados por um canal
longo onde são absorvidos os nutrientes. Apresentam em sua superfície interna,
vilosidades que são vários dobramentos.

Intestino Grosso: O intestino grosso é um órgão divido em três partes: ceco,


cólon e reto, onde ocorre a reabsorção de água, absorção de eletrólitos (sódio e
potássio), decomposição e fermentação dos restos alimentares, e formação e
acúmulo das fezes.

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O ceco é a primeira parte do intestino grosso, que tem como função receber o
conteúdo vindo do intestino delgado e iniciar o processo de reabsorção de
nutrientes e água. A segunda e maior parte do intestino grosso recebe o nome
de cólon, subdividindo-se em cólon ascendente, cólon transverso, cólon
descendente e cólon sigmóide.

Glândulas acessórias (fígado e pâncreas): O fígado humano é a maior das


glândulas e uma das maiores vísceras do corpo humano. Está situado na parte
superior direita do abdome, imediatamente abaixo do diafragma e unido a este
por ligamentos.

O fígado humano adulto pesa de 1,5 a 2 kg; calcula-se que seja cerca de sete
vezes maior do que o estritamente necessário, o que proporciona ao organismo
uma importante margem de segurança quanto ao cumprimento de suas funções.
A superfície superior, em contato com o diafragma, é dividida por um sulco em
dois lobos.

Todas as veias de todas as partes do sistema digestório desembocam no fígado


através da veia porta. As proteínas, os açúcares e os ácidos graxos de
moléculas mais curtas, absorvidos pelos vasos sanguíneos do estômago e dos
intestinos delgado e grosso, são levados a ele através do sangue. Esses
produtos são o resultado da digestão dos diversos tipos de alimentos.

O pâncreas tem um duplo papel, pois além de ser uma glândula exócrina do
sistema digestivo, é também uma glândula endócrina produtora de hormônios.
Ele é um órgão retro peritoneal, formado por cinco partes e por um sistema
interno de ductos. O pâncreas é vascularizado pelas artérias pancreáticas, e é
inervado pelo nervo vago (NC X), plexo celíaco e plexo mesentérico superior.
Este órgão é incrivelmente potente, e seu funcionamento desregulado e
excessivo pode resultar na sua autodigestão, enquanto sua insuficiência pode
levar ao coma.

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2. ATIVIDADE 2

Identificação da anatomia do sistema endócrino

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Hipotálamo: O hipotálamo é uma região do encéfalo constituída primordialmente
por núcleos de substância cinzenta, estando localizado ao longo das paredes do
III ventrículo. Juntamente com o epitálamo e o tálamo, o hipotálamo faz parte do
diencéfalo. É composto por vários núcleos de neurônios e age como um centro
integrador da homeostase, regulando uma ampla gama de processos fisiológicos
que incluem a termorregulação, a osmorregulação e a regulação das emoções.
Também age em conjunto com a glândula hipófise para modular a atividade
endócrina de acordo com as necessidades fisiológicas do organismo. Por este
motivo, o hipotálamo pode ser considerado uma estrutura neuroendócrina.

Hipófise: A hipófise é a principal glândula do sistema endócrino. Ela tem uma


estrutura ovóide e se localiza na sela turca do osso esfenóide. A hipófise é
anatomicamente e funcionalmente relacionada ao hipotálamo. A hipófise é
formada por dois lobos ativos: um anterior e um posterior. O lobo anterior da
hipófise, também conhecido como adeno-hipófise, produz e secreta a maior parte
dos hormônios hipofisários. Sua função é controlada pelos hormônios do
hipotálamo. O lobo posterior (neuro-hipófise) não produz nenhum hormônio, mas
libera dois hormônios que são produzidos nos núcleos do hipotálamo.

A principal função da glândula hipófise é produzir hormônios que vão regular


várias funções e processos vitais, como o metabolismo, o crescimento, a
maturação sexual, a reprodução, a pressão arterial e vários outros processos e
funções do corpo. Os hormônios secretados pela glândula afetam quase todos os
sistemas do corpo (ex: outras glândulas endócrinas, o sistema cardiovascular, o
sistema digestivo, o sistema reprodutor etc).

Tireóide: A glândula tireóide é uma glândula endócrina localizada na região


anterior do pescoço, anterior e inferiormente à laringe. A Grosso modo, observa-
se que a glândula tem uma coloração vermelho-acastanhada; é formada por dois
lobos, direito e esquerdo, conectados pelo istmo. A principal função da tireóide é
produzir, armazenar e secretar os hormônios da tireóide, mais especificamente a
triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4). Esses hormônios à base de iodo possuem
vários efeitos no metabolismo das gorduras, das proteínas e dos carboidratos,
assim como também são fundamentais no desenvolvimento do sistema nervoso
central e no crescimento do organismo como um todo.
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Os hormônios tireoidianos são regulados pelo eixo hipotálamo-hipófise-tireoide
através do hormônio liberador de tireotrofina (TRH, produzido pelo hipotálamo) e
pelo hormônio estimulador da tireóide ou hormônio tireoestimulante (TSH,
produzido pela glândula hipófise).

Paratireóides: As paratireóides, também conhecidas como paratireóides, são


glândulas que pertencem ao sistema endócrino. As glândulas paratireóides
atuam no organismo de modo a auxiliar na regulação de nutrientes, como o
cálcio e fosfatos. Considerada como parte do sistema endócrino, a função
exercida pela paratireóides é controlar a quantidade de cálcio no organismo.
Para isso, ela conta com os hormônios das glândulas paratireóides, também
conhecidos como paratormônio. O paratormônio (PTH) tem como função manter
os níveis de cálcio necessários para o bom funcionamento do organismo. Manter
o controle do paratormônio no corpo humano é de extrema importância para a
regulação do cálcio no sangue, pois ela evita que as células musculares
esqueléticas sofram contrações.

Adrenal: As glândulas adrenais, também conhecidas como glândulas


suprarrenais, são uns pares de glândulas endócrinas localizadas junto aos polos
superiores dos rins. Elas possuem um importante papel na regulação de algumas
funções vitais, como a pressão sanguínea, mas também estão envolvidas na
mediação da resposta do corpo ao estresse. Cada glândula adrenal é formada
por um córtex e uma medula, que frequentemente são considerada órgãos
distintos, uma vez que a sua origem embriológica e funções são diferentes.

O córtex se origina a partir da mesoderme, enquanto a medula se origina da


crista neural. A função da glândula adrenal é regulada pelo hormônio
adrenocorticotrófico (ACTH) secretado pela adeno-hipófise, pela angiotensina II
produzida pelos rins e pelo sistema nervoso simpático, através dos nervos
esplâncnicos maiores.

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Timo: O timo é um órgão linfóide primário localizado no mediastino. Ele é
formado por dois lobos conectados por um istmo. Histologicamente, o timo é
dividido em lóbulos, cada um possuindo uma medula central e um córtex
periférico. O timo é um componente essencial do sistema imune. Ele é o local
inicial da maturação das células T por processos de seleção positivos e
negativos. As células T são nomeadas assim justamente por se maturarem no
timo, enquanto as células B recebem seu nome por se maturarem na medula
óssea (bone marrow, em inglês).

Testículo: Os testículos são parte da genitália masculina, ou do órgão sexual


reprodutor. É uma estrutura de forma ovóide, que possui cerca de quatro a seis
centímetros de comprimento. Essas estruturas são: bilaterais, apesar de nem
sempre serem simétricas o local da produção dos espermatozóides.

Próstata: Próstata é uma estrutura de seis lados, composta de tecido glandular e


fibromuscular, que reside na cavidade pélvica. As dimensões típicas de uma
próstata saudável são 4 x 3 x 2 cm (sendo maior em largura) com um peso de
cerca de 20 gramas.

A glândula é envolvida por uma cápsula verdadeira de tecido conjuntivo, interna,


e uma falsa cápsula externa, que é uma continuação da fáscia pélvica. Sua base
fica no colo da bexiga urinária, circundando a porção proximal da uretra. A uretra
passa pela próstata (conhecida aqui como uretra prostática) e deixa a glândula
inferiormente no seu ápice.

A próstata foi anteriormente descrita como um órgão lobular. A exploração


subseqüente de sua anatomia resultou na divisão em zonas anatômicas
específicas, em vez de lobos. Existem três zonas da próstata: Zona periférica
Zona de transição Zonas centrais e, além disso, o estroma fibromuscular anterior.

Ovário: Os ovários são as gônadas femininas, localizadas bilateralmente na


pelve, em situação intraperitoneal. As suas principais funções são:
Gametogênese, ou seja, produção de gametas femininos (ovócitos ou oócitos).
Produção de hormônios esteróides (estrogênio e progesterona), também
chamada de esteroidogênese.

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Os ovários ocupam um papel central na vida das mulheres em idade reprodutiva,
já que têm uma grande influência na homeostasia hormonal e na função
reprodutiva. Por isso, é importante que os estudantes e profissionais de saúde
compreendam a anatomia, histologia e funções dos ovários.

Pâncreas: O pâncreas é formado por três partes básicas: cabeça, corpo e


cauda. A cabeça é porção mais volumosa do pâncreas. O pâncreas é formado
por dois tipos de células: Ácinos pancreáticos: Responsáveis por fabricar o suco
pancreático. Por isso, apresentam um canal excretor. Ilhotas de Langerhans:
Dispostas de forma irregular são responsáveis por secretar os hormônios insulina
e glucagon, os quais são liberados diretamente na corrente sanguínea.

Os diversos canais dos ácinos pancreáticos se reúnem e formam um sistema de


ductos dos quais destaca-se o de Wirsung. Existe ainda um ducto acessório
chamado de Santorini. É por meio desses canais que o suco pancreático chega
até o duodeno.

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3. ATIVIDADE 3

Identificação da anatomia do sistema urinário.

Rim: Para examinar os rins de alguém com ultrassonografia, é preciso saber


onde encontrá-los. Uma vez que os rins se localizam no retroperitônio, a forma
mais rápida de examiná-los é a partir do dorso do paciente.

Os rins se localizam entre os processos transversos das vértebras T12 e L3. O


rim esquerdo tipicamente se posiciona ligeiramente mais superior do que o
direito. Isso ocorre porque o fígado e o estômago alteram a simetria do abdome,
e o fígado força o rim direito um pouco para baixo, enquanto o estômago permite
espaço para o rim esquerdo se deslocar um pouco para cima. Os pólos ou
extremidades superiores (ao nível de T12) de ambos os rins apontam mais
medialmente para a coluna vertebral do que os pólos inferiores (ao nível de L3).
O hilo do rim geralmente se projeta ao nível da vértebra L2. Assim, o ureter pode
ser encontrado lateralmente à coluna vertebral, cursando inferiormente a partir de
L2.

Ureteres: Após o sangue ser filtrado pelos rins, o material filtrado passa por uma
série de reabsorções e exsudação ao longo do comprimento dos túbulos
contorcidos. O líquido resultante passa então aos túbulos coletores, após os
quais entra no ducto coletor. Dos ductos coletores, a urina passa dos cálices
para a pelve renal, que marca o início dos ureteres. Os ureteres são estruturas
musculares tubulares, responsáveis cada uma por levar a urina de um rim até a
bexiga urinária para armazenamento e posterior excreção. O suprimento arterial
dos ureteres vem direta e indiretamente da aorta abdominal. Não existem
gânglios nos ureteres; entretanto, ele recebe inervação simpática e
parassimpática.

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Bexiga urinária: A bexiga urinária é um órgão do sistema urinário com função de
armazenar a urina produzida nos rins. É um órgão muscular liso com capacidade
de armazenar entre 650 a 750 mL de urina. A Bexiga fica localizada na parte
inferior da cavidade abdominal. A urina é produzida nos rins e desce dois tubos
chamados ureteres até a bexiga. A bexiga armazena urina, permitindo que a
micção seja pouco freqüente e controlada.

Uretra masculina: A uretra masculina é um órgão urinário pélvico que funciona


principalmente como um conduto que transporta a urina da bexiga urinária até o
exterior. Na extremidade superior da bexiga encontramos um par de tubos
musculares com 25-30 cm de comprimento, os ureteres, que por sua vez
conectam os rins à bexiga. A uretra masculina é um conduto muscular de 18-22
cm de comprimento que transporta urina da bexiga urinária até o exterior do
corpo. Ela se estende desde o óstio interno da uretra, na bexiga, até o óstio
externo da uretra, localizado na extremidade da glande do pênis.

A uretra também fornece uma saída para o sêmen (esperma) e para as


secreções glandulares durante a ejaculação. Ao contrário do que acontece nos
homens, a uretra nas mulheres é muito mais curta e não faz parte do sistema
reprodutor. Portanto, nos homens, a uretra é parte tanto do sistema urinário
quanto do sistema reprodutor. Enquanto a uretra nos homens cursa ao longo do
pênis, nas mulheres ela é muito curta, e não forma parte do sistema reprodutor.
Quando o pênis está em seu estado flácido (não ereto), a uretra apresenta uma
dupla curvatura. As partes da uretra masculina são: Porção intramural (pré-
prostática) Uretra prostática Uretra membranácea (membranosa ou
intermediária) Uretra esponjosa (peniana).

Uretra feminina: A uretra feminina é significativamente mais curta que a


masculina, medindo aproximadamente 4 cm. Ela se origina no óstio interno da
uretra, localizado na bexiga urinária, passa inferiormente pela sínfise púbica e se
abre no óstio externo da uretra.

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Nas mulheres, o óstio externo se localiza anterior ao orifício vaginal, no vestíbulo
da vagina. A uretra feminina está rodeada de glândulas parauretrais, que são
análogas à próstata nos homens. Elas se abrem de cada lado do óstio externo da
uretra.

A regulação do fluxo urinário da uretra depende do esfíncter uretral externo,


encontrado no espaço perineal profundo. O esfíncter uretral externo é um
complexo de fibras musculares compostas de camadas de músculo liso que
revestem a uretra, assim como por um par de músculos adicionais: o compressor
da uretra e o esfíncter uretrovaginal.

A irrigação da uretra feminina vem das artérias pudenda interna e vaginal,


enquanto a sua drenagem venosa se dá pelas veias de mesmo nome. A
inervação se origina do plexo venoso vesical, que fornece inervação visceral, e
do nervo pudendo, que fornece inervação somática.

Sistema urinário masculino: No sistema urinário masculino, a uretra atravessa


o órgão copulador, o pênis, e é utilizada para outra função, ou seja, a de oferecer
uma via de passagem para o sêmen (uma suspensão de espermatozóides em
líquido) a ser ejaculado no ato da cópula.

Como a uretra masculina é uma parte tanto dos órgãos genitais quanto do
sistema excretor, sua descrição pode ser proposta até que os órgãos genitais
masculinos entrem em consideração.

Sistema urinário feminino: No sistema urinário feminino, a uretra não tem


função genital, mas somente urinária. A uretra feminina é dita variar entre 2 a 6
cm de comprimento. Há alguma diferença de opinião estimativas entre cerca de 3
cm a cerca de 4,5 cm acerca de seu comprimento médio, divergindo-as. É um
tubo muscular retilíneo forrado por uma túnica mucosa. Entretanto, uretra
feminina é mais larga do que no homem e está sujeita a maior dilatação.

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CONCLUSÃO

A realização de atividades práticas é uma parte fundamental do processo de


aprendizagem. Durante esse semestre, tivemos a oportunidade de participar de
duas atividades práticas distintas: Identificação da histologia do sistema
digestorio, Identificação da anatomia do sistema endócrino e a Identificação da
anatomia do sistema urinário. Ambas as atividades foram essenciais para a
nossa formação acadêmica e permitiram que consolidássemos nossos
conhecimentos teóricos e desenvolvêssemos habilidades práticas importantes.

Essas atividades permitiram que compreendêssemos melhor a estrutura e o


funcionamento desses sistemas, além de aprendermos a identificar as principais
estruturas presentes em cada órgão. pudemos visualizar em detalhes das
estruturas.

Concluindo, a realização dessas atividades práticas foi fundamental para a nossa


formação acadêmica. Através da prática, conseguimos consolidar nossos
conhecimentos teóricos e desenvolver habilidades práticas importantes, como
análise de dados, resolução de problemas e trabalho em equipe. É uma área
extremamente complexa e as atividades práticas são essenciais para que
possamos compreender melhor os processos biológicos e nos tornarmos
profissionais mais capacitados e preparados para atuar em diversas áreas da
saúde.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.anatomiaemfoco.com.br
https://mdstrm.com/embed/62bddb131aa21f083497d438
PAWLINA, W. Ross histologia texto e atlas: correlações com biologia celular e
molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.
SADLER, T. W. Langman, embriologia médica. 14. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2021.
WATSON, J. D. Biologia molecular do gene. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.

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