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CENTRO PAULA SOUZA

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL LAURO GOMES

Ensino Médio Integrado ao Técnico de Química

Cecília Vedovato, n.º 08

Christian Yoshio Kojima de Sá n.º 09

Cícera Izabelle Mizael da Silva n.º 10

Denise Maria Ferreira dos Santos n.º 11

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA: doença de Chagas

São Bernardo do Campo

2022
Cecília Vedovato, n.º 08

Christian Yoshio Kojima de Sá n.º 09

Cícera Izabelle Mizael da Silva n.º 10

Denise Maria Ferreira dos Santos n.º 11

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA: doença de Chagas

Trabalho apresentado ao Curso Técnico em


Química da Etec Lauro Gomes, orientado pela
professora Viviane Silva da Matta, para
menção parcial da disciplina de Biologia.

São Bernardo do Campo

2022
RESUMO

Causada pela espécie de protozoário Trypanosoma cruzi, a doença de


chagas pode ser transmitida de diferentes formas, sendo a oral a mais comum no
Brasil. O vetor de transmissão inclui insetos popularmente conhecidos como
barbeiros. Estes, ao picar um mamífero, dão início a um novo ciclo de vida, eliminando
fezes contaminadas com a forma infectante do protozoário, a forma tripomastigota. A
doença apresenta duas fases: a aguda e a crônica, esta, pode levar a insuficiência
cardíaca, megacólon e megaesôfago, resultando em morte súbita à grande parte das
vítimas; aquela, pode durar até quatro meses com quadros de erupções, febre, dor de
cabeça, dificuldade para respirar, entre outros problemas. Assim, seu diagnóstico,
para ser preciso, é feito através de exames de sangue parasitológico e/ou sorológico,
exames complementares podem ser utilizados para avaliar o grau de
comprometimento do paciente e identificar possíveis complicações. Seu tratamento é
baseado em antiparasitários, sendo os benznidazol e nifurtimox os medicamentos
mais utilizados, ambos são eficazes durante a fase aguda e início da fase crônica do
parasitismo. Sua prevenção se dá com a intensificação de ações da vigilância
sanitária, em especial, à manipulação de alimentos, como o açaí.

Palavras-chave: Trypanosoma cruzi. Doença de Chagas. Tratamento. Parasitismo.


Prevenção.
ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Fotografia do "Barbeiro" ............................................................. 7


Figura 2 - Ciclo de vida do Trypanosoma cruzi. ......................................... 8
Figura 3 - Trypanossoma cruzi em sua forma tripomastigota no sangue ... 9
Figura 4 - Gráfico de número de casos da doença de Chagas aguda no
Brasil por formas de transmissão (2007 a 2015) ...................................... 10
Figura 5 - Fotografia de uma trabalhadora manipulando o açaí seguindo
todas as recomendações ......................................................................... 14
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................... 6

2 DOENÇA DE CHAGAS ........................................................................ 7

2.1 O que é a doença de Chagas ......................................................... 7

2.2 Ciclo de vida ................................................................................... 8

2.2.1 Morfologia ................................................................................ 8

2.3 Transmissão ................................................................................... 9

2.4 Sintomas....................................................................................... 10

2.5 Diagnóstico ................................................................................... 11

2.6 Tratamento ................................................................................... 12

2.7 Profilaxia ....................................................................................... 12

2.7.1 Triatomíneos em casa ............................................................ 13

2.7.2 Prevenção da transmissão oral .............................................. 13

2.7.2.1 Branqueamento do açaí .................................................. 14

3 CONCLUSÃO..................................................................................... 16

REFERÊNCIAS
6

1 INTRODUÇÃO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define qualidade de vida como a


percepção individual de sua vida, em relação aos seus valores culturais, aos seus
objetivos e expectativas, sua saúde física, psicológica e emocional, e suas conexões
sociais e saneamento. Este conceito abrange muitas áreas da vivência de uma
pessoa, incluindo educação, habitação e saneamento básico. Saúde e qualidade de
vida costumam ser temas muito interligados. A saúde é essencial para melhorar a
qualidade de vida dos indivíduos e da comunidade como um todo.

Endêmica na América Latina, a doença de Chagas é uma doença


parasitária transmitida pelo sangue que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Também é conhecida como tripanossomíase americana, devido à sua transmissão
pelo inseto triatomíneo (barbeiro), o nome Chagas vem do médico e sanitarista
brasileiro Carlos Chagas, que primeiro descreveu todo o ciclo da doença em 1909.

Neste trabalho, abordaremos os principais aspectos em torno da doença de Chagas,


desde o agente etiológico, Trypanosoma cruzi, e seu ciclo evolutivo; o inseto vetor, o
barbeiro, tratamento e medidas tomadas para prevenir a infecção.
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2 DOENÇA DE CHAGAS

2.1 O que é a doença de Chagas

A doença de Chagas (DC), também conhecida como Tripanossomíase


Americana, é uma infecção parasitária, antropozoonose, causada pelo protozoário
flagelado Trypanosoma cruzi (T. Cruzi) e transmitida pelo triatomíneo, popularmente
conhecido como bicho-barbeiro (figura 1), e apresenta curso clínico bifásico, aguda e
crônica, sendo que a fase aguda, muitas vezes sem sintomas, pode evoluir para fase
crônica. A gravidade dos casos está relacionada à cepa infectante, a via de
transmissão e a associação com outras patologias concomitantes.

Figura 1 - Fotografia do "Barbeiro"

Fonte: Ministério da saúde (2005)

Reconhecida há mais de um século e acometendo, principalmente,


populações negligenciadas, sendo considerada uma das enfermidades de maior
impacto global, a doença que, apesar de não ser tão conhecida como a malária e a
cólera, afeta seis a sete milhões de pessoas em 44 países no mundo, tem como locais
mais afetados a américa do sul, a américa central e o México, cujos quais possuem
diversas áreas precárias onde várias pessoas vivem em situação de pobreza e os
profissionais de saúde, muitas vezes, não suspeitam da infecção porque não existem
normativas que orientem, tanto eles quanto os gestores, sobre as condutas a serem
seguidas.

De acordo com a acessora Vitória Ramos (2017), as pessoas afetadas pela


Doença de Chagas vivem um ciclo de negligência, abandonadas pelo poder público,
vistas por ele como uma geração perdida e tendo negado sistematicamente o seu
direito de saber que têm a doença. Mudar esse quadro requer políticas públicas
integradas e protocolos claros para que se amplie o acesso ao diagnóstico e ao
tratamento na atenção básica, no Brasil e em todos os países endêmicos.
8

2.2 Ciclo de vida

O ciclo de vida do T. Cruzi inicia quando o barbeiro, ao se alimentar do


hospedeiro vertebrado, elimina suas fezes e urina, onde podem estar presentes as
formas tripomastigotas, como a figura (2) abaixo mostra.

Figura 2 - Ciclo de vida do Trypanosoma cruzi.

Fonte: Eu Médico Residente (2021).

Os parasitas tripomastigotas penetram na pele e infectam as células do


hospedeiro, onde transformam-se para a forma amastigota.

Quando as células estão repletas de parasitos, eles novamente mudam


para a forma tripomastigotas. Por estarem com grande quantidade de parasitos, as
células se rompem e os protozoários atingem a corrente sanguínea, atingindo outros
órgãos.

Nessa fase, se o hospedeiro vertebrado for picado pelo barbeiro, os


protozoários serão transmitidos ao inseto. No intestino do barbeiro, mudam sua forma
para epimastigotas, onde multiplicam-se e tornam-se novamente tripomastigotas, as
formas infectantes aos vertebrados.

2.2.1 Morfologia

Durante o seu ciclo de vida, o T. cruzi pode apresentar três formas


morfológicas: amastigota, epimastigota e tripomastigota.
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• Amastigota: apresenta forma arredondada. O núcleo e o cinetoplasto não são


observados com microscópios ópticos. Não possui flagelos. Presente na fase
intracelular, durante a fase crônica da doença.
• Epimastigota: apresenta tamanho variável com formato alongado e núcleo
semi-central. Representa a forma encontrada no tubo digestivo do barbeiro, o
vetor da doença de chagas.
• Tripomastigota: apresenta formato alongado e fusiforme em forma de “c” ou
“s”, como visto na figura (3) abaixo. É a forma presente na fase extracelular,
que circula no sangue, na fase aguda da doença. É a forma infectante para os
vertebrados.

Figura 3 - Trypanossoma cruzi em sua forma tripomastigota no sangue

Fonte: Tua Saúde (2022).

2.3 Transmissão

Embora aconteça por meio da pele (transmissão vetorial), a contaminação


também pode se dá pela mucosa dos olhos, nariz e boca ou em feridas, ou cortes
existentes na pele. Pode-se ter formas de transmissão como transfusão de sangue
e/ou transplante de órgãos de um portador da doença, durante a gravidez: da mãe
chagásica para o filho na placenta (transmissão vertical), ingestão de alimento
contaminado (transmissão oral), manipulação de caça ou, ainda, em laboratórios
(transmissão acidental).

O período de incubação, ou seja, o tempo que os sintomas vão começar a


aparecer a partir da infecção, irá depender do modo de transmissão.

• Transmissão vetorial: 4 a 15 dias;


10

• Transmissão oral: 3 a 22 dias;


• Transmissão vertical: pode ser transmitida em qualquer período da gestação
ou durante o parto;
• Transmissão transfusional: em média, 30 a 40 dias;
• Transmissão acidental: aproximadamente, até 20 dias.

Segundo o Ministério da Saúde, entre 2007 e 2015, 72% dos casos da


infecção foram por via oral — os pacientes tiveram contato com o protozoário ao
consumir caldo-de-cana ou açaí moído —, sendo a principal forma de transmissão no
país (Figura 4). Em seguida, 9% por transmissão vetorial, e, em 18%, não foi
identificada a forma de contágio.

Figura 4 - Gráfico de número de casos da doença de Chagas aguda no Brasil


por formas de transmissão (2007 a 2015)

Fonte: Manual Para Diagnóstico Em Doença De Chagas (2017).

Vale ressaltar que, a maioria dos indivíduos infectados com T. Cruzi


permanecem com o parasito nos tecidos, órgãos e no sangue durante toda a vida.
Atualmente, estima-se que existam aproximadamente 12 milhões de portadores da
doença crônica nas Américas, e que haja no Brasil pelo menos 1,9 milhões de pessoas
infectadas.

2.4 Sintomas

A doença se apresenta em dois estágios clínicos: aguda e crônica.

• Fase aguda:
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A maioria das pessoas não apresenta nenhum sintoma. Quando os


sintomas ocorrem, duram cerca de dois a quatro meses e podem incluir
erupções de pele e nódulos inflamatórios, febre, dor de cabeça, gânglios
linfáticos aumentados, náuseas, diarreia, vômito e dificuldade para respirar.

• Fase crônica indeterminada:

Após a fase aguda, as pessoas entram em uma fase crônica


indeterminada, que pode durar anos ou décadas. Os parasitas continuam
presentes nos tecidos dos órgãos, apesar da total ausência de sintomas. As
pessoas na fase indeterminada ainda podem transmitir a doença.

• Fase crônica sintomática:

Para 30% a 40% das pessoas infectadas, a doença progride para um


estágio final da fase crônica. A maioria sofrerá danos cardíacos,
frequentemente resultando em morte súbita ou insuficiência cardíaca
progressiva. Em menos pacientes, a doença causa o alargamento do trato e
órgãos gastrintestinais e transtornos motores gastrintestinais.

2.5 Diagnóstico

O diagnóstico é baseado em três pilares principais: sintomas de doença


(quando está presente, o médico suspeita da doença), fatores epidemiológicos (como
a doença se espalha numa certa região) e os métodos de diagnóstico. Alguns métodos
de diagnósticos mais aplicados: a detecção de anticorpos no soro (imunofluorescência
indireta, hemaglutinação indireta e teste de Elisa que detecta enzimas). Existem
também testes moleculares que podem ser utilizados para a confirmação da doença
em qualquer fase.

Como parte dos casos não apresenta sintomas, devem considerar alguns
contextos de risco e vulnerabilidade: morar em área com presença ou convivo com o
vetor transmissor barbeiro (principalmente casas de estuque, sapê, pau-a-pique,
madeira, entre outras construções que permitam abrigo por triatomíneos) ou com
reservatórios animais com registro de infecção, residir em local com histórico
epidemiológico ou transmissão ativa de T. Cruzi e ter familiares ou pessoas do
convívio cotidiano que tenham diagnóstico de doença de Chagas, como mãe e
irmão(s). Para grávidas que se enquadram alguns dos fatores mencionados
anteriormente, o exame é realizado durante o pré-natal.
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É importante lembrar que, tanto diagnóstico como tratamento, são


realizados gratuitamente pelo SUS. Assim, quanto mais cedo se faz o diagnostico,
melhor será o tratamento e aumenta a chance de cura do paciente.

2.6 Tratamento

O tratamento da doença de Chagas deve ser indicado por um médico após


a confirmação da doença. O medicamento, chamado benznidazol, é fornecido
gratuitamente pelo Ministério da Saúde, por meio das Secretarias Estaduais de Saúde
e deve ser utilizado em pessoas que tenham a doença aguda após o diagnóstico.

Para as pessoas na fase crônica, a indicação desse medicamento depende


da forma clínica e deve ser avaliada caso a caso. O Ministério da Saúde oferece o
nifurtimox como tratamento alternativo em casos de intolerância ou não
responsividade ao tratamento com benznidazol, conforme descrito no Protocolo
Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Chagas.

Independentemente da indicação do tratamento com benznidazol ou


nifurtimox, os pacientes cardíacos e/ou digestivos devem ser acompanhados e
tratados adequadamente para as complicações existentes.

2.7 Profilaxia

A prevenção se dá principalmente com medidas de controle ao “barbeiro”,


impedindo a sua propagação nas moradias. As atividades de conscientização devem
estar inseridas em todas as ações de controle, bem como, as medidas a serem
tomadas pelos moradores:

• Reformar a habitação, fazer reboco e tamponamento de rachaduras e frestas;


• Evitar jogar lixo perto da casa porque atrai animais como gambá e roedores
que podem estar infectados pelo parasito, trazendo risco de contaminação para
outros animais;
• Evitar acumular galhos de árvores perto das casas pois podem vir com o
barbeiro e iniciar uma infestação;
• Impedir a permanência de animais como cão, gato, macaco e outros no interior
da casa;
• Construir galinheiro, paiol, tulha, chiqueiro, depósitos, afastados das casas e
limpá-los regularmente;
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• Retirar ninhos de pássaros dos beirais das casas;


• Fazer limpeza periódica nas casas e em seus arredores;
• Usar proteção tipo tela nas janelas e nas portas;
• Usar medidas de proteção individual durante a realização de atividades
noturnas em áreas de mata;
• Evitar manter as luzes do lado de fora da casa acesas para não atrair os
barbeiros;
• Disseminar os conhecimentos básicos sobre a doença, transmissor e sobre as
medidas preventivas para amigos, parentes, vizinhos;
• Mandar os insetos suspeitos de serem “barbeiros” para o serviço de saúde mais
próximo.

2.7.1 Triatomíneos em casa

Se o morador encontrar insetos suspeitos ou os triatomíneos em casa,


deve-se tomar as seguintes precauções:

• Não esmagar, apertar, bater ou danificar o inseto;


• Proteger a mão com luva ou saco plástico;
• Os insetos devem ser embalados em recipientes plásticos, com tampa de rosca
para evitar a fuga, preferencialmente vivos;
• Amostras coletadas em diferentes ambientes (quarto, sala, cozinha, anexo ou
silvestre) deverão ser acondicionadas separadamente.

2.7.2 Prevenção da transmissão oral

Em relação à transmissão oral, as principais medidas de prevenção são:

• Lavar bem as mãos;


• Evitar comer carne de caça (gambá, veado, entre outros) crua ou malcozida;
• Quando colhidos, os frutos devem ser colocados em um local limpo e não
devem ser deixados no chão;
• Lavar bem os frutos colhidos no ambiente silvestre antes de bater para extrair
o suco;
• Evitar usar fonte luminosa próxima ao triturador de frutos para evitar que o
inseto seja atraído e caia dentro da máquina;
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• Intensificar ações de vigilância sanitária e inspeção, em todas as etapas da


cadeia de produção de alimentos suscetíveis à contaminação (cana-de-açúcar,
açaí), com especial atenção ao local de manipulação de alimentos. Exemplo
de medida profilática na coleta e/ou produção do açaí: Uso de equipamento de
proteção individual (EPI) na retirada dos cachos de açaí e o branqueamento do
açaí para eliminar agentes patogênicos;
• Realizar ações de capacitação para manipuladores de alimentos e de
profissionais de informação, educação e comunicação.

2.7.2.1 Branqueamento do açaí

Figura 5 - Fotografia de uma trabalhadora manipulando o açaí seguindo todas


as recomendações

Fonte: Globo (2012)

O branqueamento do açaí é uma das medidas preventivas mais


conhecidas, isso porque o açaí está relacionado aos índices de doença de Chagas no
Brasil, principalmente no estado do Pará, onde há maior consumo desse fruto e onde
se concentra grande parte dos casos de infecção. O uso dessa técnica é muito
recomendada para evitar que a contaminação do fruto aconteça. A principal forma de
contaminação é oral, ou seja, acontece quando as pessoas consomem alimentos
contaminados por insetos, que por usa vez estão infectados com o Trypanosoma
cruzi.
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Primeiramente é realizada uma peneiração para retirar a sujeira. Depois o


açaí passa por três lavagens e vai para o branqueamento, que é mergulhar o açaí em
solução de hipoclorito de sódio em uma temperatura de 80°C, por 10 minutos, e é feita
o enxague. Em seguida, levar para o resfriamento e por último, processa-se o açaí.
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3 CONCLUSÃO

Conclui-se, portanto, que a doença de Chagas é doença silenciosa e


silenciada, não apenas por seu curso clínico lento e frequentemente assintomático,
mas também porque afeta, principalmente, pessoas pobres que não têm voz política
ou acesso a serviços de saúde e de saneamento básico.

Como está presente em muitos outros países, tornou-se um problema de


saúde global. A conscientização sobre essa doença tropical negligenciada,
frequentemente diagnosticada em seus estágios finais, é essencial para melhorar as
taxas de tratamento e cura precoces, juntamente com a interrupção de sua
transmissão.

É de extrema importância que haja ações governamentais em saúde


pública e investimentos em novos tratamentos. Identificar as pessoas afetadas por
Chagas, por meio de diagnóstico e notificação adequada, é o primeiro passo para dar
visibilidade a esse grande problema de saúde pública, e enfrentá-lo de forma a mudar
a realidade das pessoas afetadas, garantindo acesso à saúde e qualidade de vida.
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REFERÊNCIAS

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<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/260_qualidade_de_vida.html>. Acesso em:
14 ago. 2022.

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(BVS-MS). Doença de Chagas e o barbeiro: informação é a melhor forma de
erradicação. Brasília: Ministério da Saúde, mar. 2005. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-chagas-e-o-barbeiro-informacao-e-a-melhor-
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BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde


(BVS-MS). Doença de Chagas. Brasília: Ministério da Saúde, mar. 2005. Disponível
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Secretaria de Saúde. Disponível em: <https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Doenca-
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