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TRANSMISSÃO
SINAIS E SINTOMAS
TRATAMENTO
Uma armadilha contendo uma levedura pode ser utilizada para monitorar
infestações de certas espécies de triatomíneos (Triatoma sordida, Triatoma
brasiliensis, Triatoma pseudomaculata e Panstrongylus megistus).
Foram apresentados resultados promissores com o tratamento
dos habitats de vetores com o fungo Beauveria bassiana.
Pode-se selecionar simbiontes do Triatominae através
de paratransgênese.
Inúmeras vacinas estão sendo testadas atualmente. A vacinação com
o Trypanosoma rangeli tem produzido resultados positivos em modelos
animais. Mais recentemente, o potencial de vacinas com DNA
para imunoterapia da doença de Chagas nas fases aguda e crônica tem sido
testado por vários grupos de pesquisadores.
Antigamente, a transfusão de sangue era o segundo modo mais comum de
transmissão da doença de Chagas, mas, com o desenvolvimento e a
implementação do controle dos bancos de sangue, houve uma redução
dramática desse risco na última década. Adoação de sangue em todos os
países endêmicos da América Latina é submetida a uma pesquisa para
Chagas. O teste está sendo expandido para outros países, como França,
Espanha e Estados Unidos, que apresentam populações significativas ou em
crescimento de imigrantes oriundos de áreas endêmicas. Na Espanha, os
doadores são avaliados com questionários para identificar indivíduos em risco
de exposição à doença de Chagas para realizar a triagem.
O Food and Drug Administration (FDA), órgão responsável pela aprovação de
medicamentos nos EUA, aprovou dois testes para Chagas e publicou manuais
que recomendam a triagem de qualquer sangue ou tecido doados. Apesar de
esses testes não serem obrigatórios nos EUA, estima-se que atualmente 75-
90% das doações são testadas para Chagas, incluindo todas as unidades
coletadas pela Cruz Vermelha Americana, o que corresponde a 40% de todo o
suprimento sanguíneo do país. O Chagas Biovigilance Network relata a
incidência atual de produtos sanguíneos positivos para Chagas nos Estados
Unidos, segundo o que é notificado pelos laboratórios utilizando os testes de
rastreio aprovados pelo FDA em 2007.
MEDICAMENTOS
O tratamento antiparasitário é mais eficiente no início da infecção, mas não
está limitado à fase aguda. As drogas de escolha incluem os
derivados azóis e nitro, tais como obenznidazol e o nifurtimox. Ambos os
agentes são limitados na sua capacidade de atingir a cura parasitológica (uma
eliminação completa do T. cruzi do organismo), especialmente em pacientes
cronicamente infectados, e já foram relatados casos de resistência a essas
drogas.
Estudos sugerem que o tratamento antiparasitário leva à cura parasitológica
em cerca de 60–85% dos adultos e em mais de 90% das crianças tratadas no
primeiro ano desde a fase aguda da doença de Chagas. Crianças (idades entre
seis e 12 anos) com a doença crônica apresentam uma taxa de cura de
aproximadamente 60% com o benznidazol. Apesar de a taxa de cura diminuir
com o tempo em que o adulto está infectado com a doença de Chagas, o
tratamento com benznidazol tem se mostrado capaz de postergar o início do
acometimento cardíaco em adultos com doença de Chagas crônica.
O tratamento da infecção crônica em mulheres antes ou durante a gravidez não
parece reduzir a probabilidade de a doença ser transmitida para o bebê. Da
mesma forma, não está claro se o tratamento profilático da infecção crônica é
benéfico em pessoas que serão submetidas à imunossupressão (por exemplo,
em recipientes de transplantes de órgãos) ou em pessoas que já são
imunossuprimidas (por exemplo, em pessoas infectadas pelo vírus HIV).