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MALÁRIA
O nome malária deriva de “mal aire” e surgiu no século 18, porque se acreditava que a
causa da enfermidade estivesse no ar insalubre de certas regiões pantanosas. Foi só no final
do século 19, começo do século 20, que se descobriu o papel dos insetos na transmissão do
parasita que causa a doença e as alterações mórbidas que provoca no organismo infectado
Reino: Protista
Sub-reino: Protozoa
Gênero: Plasmodium
O Anopheles vive nas matas e são os homens que invadem as barreiras naturais do seu
habitat. Como precisa de sangue para sobreviver, pica o invasor e a transmissão da malária
acontece.
No passado, a malária era conhecida como febre terçã ou quartã, dependendo da espécie
do parasito. Isso se referia à forma em que a febre se apresentava nos pacientes depois de
uns 15 dias: no caso da terçã, a febre acontecia a cada 48 horas (P. falciparum – terçã
maligna; P. vivax e P. ovale – terçã benigna), e no caso da quartã, a cada 72 horas (P.
malariae). Hoje em dia esse perfil é muito difícil de ser observado, porque a grande maioria
das pessoas é diagnosticada e tratada antes da sincronização da febre, ou seja, antes de 15
dias.
No FÍGADO, uns 30 minutos após a infecção, ocorre a invasão das células hepáticas
pelos esporozoítos. Estes, se transformam em parasitas arredondados (merozoítas) no
interior destas células e se reproduzem assexuadamente (1º ciclo de reprod. assexuada =
reprodução assexuada tecidual).
Destruição das hemácias leva anemia. Hipóxia tecidual (redução da taxa de oxigênio nos
tecidos)
A malária leva mais ou menos de um ano e meio a três anos para se autolimitar, isto é, para
as febres desaparecerem e o indivíduo ficar em equilíbrio com o parasita
Durante gravidez pode ter um alto impacto nos bebês. A doença causa vários problemas
nos bebês nascidos de gestantes infectadas pela doença. As crianças até seis anos de idade e
as gestantes são os principais grupos de risco. A criança pode desenvolver a doença por
conta da imunidade não completamente desenvolvida. Quanto à grávida, a relação entre o
Plasmodium e a placenta, pode gerar processo inflamatório alterando a placenta e
representando um risco para a grávida e o bebê, que poderá nascer com baixo peso.
SINTOMATOLOGIA:
Dores de cabeça e pelo corpo; Mal estar; Acesso febril típico, com calafrios, seguido por
onda de calor, e por fim, sudorese; Palidez / estado cianótico. Pele amarelada (presença da
bile no sangue.
Obs: deve ser feito diagnóstico diferencial para excluir doenças como febre tifoide, febre
amarela, esquistossomose, leptospirose, entre outras.
A Leishmaniose é uma doença extremamente perigosa, já que não tem cura e pode matar.
Ela é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma das seis doenças
parasitárias mais importantes do mundo, transmitida apenas pela picada de um mosquito
contaminado, a Leishmaniose não é contagiosa, contato direto com uma pessoa ou
animal contaminado não propaga a doença.
A Leishmaniose Visceral é causada por um parasita e está presente no mundo todo: Ásia,
Europa, Oriente Médio, África e Américas. Ela é uma zoonose, podendo atingir tanto
animais (caninos, felinos, roedores, marsupiais, primatas), quanto o ser humano. A
transmissão acontece a partir da picada de um mosquito palha, que pica um animal
contaminado e depois um humano, ou vice-versa.
Os parasitas estão adaptados para viver silenciosamente no hospedeiro, até que alguma
deficiência do sistema imune permita que ele saia de sua forma latente e desenvolva as
lesões no mesmo. Umas espécies, contudo, parecem mais adaptadas do que outras, mais
agressivas a viver silenciosamente em determinados hospedeiros, fenômeno ainda pouco
estudado. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), boa parte dos
mamíferos reservatórios e de humanos infectados pela Leishmania amazonensis não
apresentam lesões.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA: No local da picada ocorre necrose,
com formação de úlcera rasa ou profunda, de bordos salientes e endurecidos. As lesões são,
geralmente, indolores!
Confirmação do diagnóstico:
TRANSMISSÃO DA LEISHMANIOSE:
TRATAMENTO EM HUMANOS: O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diagnóstico
e tratamento gratuitos para a população contra os dois tipos da doença: tegumentar e
visceral. Confirmado o diagnóstico, o tratamento é feito com uso de medicamentos
específicos e eficazes. No caso da leishmaniose tegumentar, que é caracterizada por úlceras
na pele e mucosas, a medicação usada hoje em dia (2017) no Brasil é o antimoniato de
meglumina. Desde 2014, o Ministério da Saúde adota o tratamento intralesional,
desenvolvido pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI). Ele consiste na
aplicação de injeções do medicamento, em menores doses, de forma subcutânea,
diretamente nas feridas.
No entanto, no Brasil o homem não tem importância como reservatório, ao contrário do cão.
Dessa forma, nos cães, o tratamento pode até resultar no desaparecimento dos sinais clínicos,
porém esses animais ainda continuarão como fontes de infecção para o vetor e, portanto, um
risco para saúde da população humana e canina. A recomendação para cães infectados com
a Leishmania infantum chagasi é a eutanásia, que deve ser realizada de forma integrada com
as demais orientações do Ministério da Saúde.
Várias espécies de parasitas desse gênero vivem em vertebrados terrestres e usam insetos
hematófagos (que se alimentam de sangue) como vetores.
Seus insetos vetores são parentes dos percevejos e são conhecidos por vários nomes:
barbeiro, chupão, bicudo, chupança,etc.. No Brasil, o principal vetor é o Triatoma
infestans.
Transmissão materno-infantil, por via transplacentária ou pelo leite (são mais raras).
Transmissão sexual: teoricamente possível, porém, extremamente rara.
Na fase aguda da doença (períodos iniciais da infecção) a parasitemia está elevada. Por
volta da 4ª ou 5ª semana, a parasitemia cai rapidamente: Porque se desenvolve uma
reação imunológica. São produzidos anticorpos contra os parasitas e esses são
removidos do sangue no baço (filtro imunológico do sangue)
PREVENÇÃO E CONTROLE: