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4. O mal de Chagas é uma doença que afeta grande número de pessoas em áreas rurais do
Brasil. Sobre essa doença, responda às seguintes questões:
a)Como essas pessoas são infectadas? As pessoas são infectadas pelo Trypanosoma cruzi,
o agente causador da doença de Chagas, principalmente por meio da picada de um inseto
vetor conhecido como barbeiro.
c) Qual órgão do corpo é afetado pelo agente patogênico? O Trypanosoma cruzi afeta
principalmente o sistema cardíaco e gastrointestinal. Após a infecção, o parasito pode se
espalhar pelo corpo, invadindo as células dos tecidos do coração, do esôfago, do intestino e de
outros órgãos, causando inflamação crônica e danos progressivos.
d) Qual a medida profilática para erradicar a doença? A medida profilática para a
erradicação da doença de Chagas envolve principalmente o controle do vetor. Medidas de
prevenção incluem melhorias nas condições de moradia, como a construção de casas de
alvenaria que impedem a entrada dos insetos, o uso de telas nas janelas e portas, e o uso de
inseticidas para eliminar os barbeiros nas áreas afetadas. Além disso, a triagem de doadores
de sangue, transplantes de órgãos e medidas de controle da transmissão vertical (de mãe para
filho) também são importantes para prevenir a propagação da doença.
5. "Com 12 mil habitantes, Gouveia, no Alto Jequitinhonha, norte mineiro, tornou-se
referência nacional em saúde pública. Até 1979, 42% das casas de Gouveia tinham
barbeiros e 22% dos moradores estavam doentes. Em 1995, a Prefeitura anunciou que
não houve nenhum novo caso de Doença de Chagas, graças, sobretudo à água potável e
à rede de esgotos"
a) A erradicação da Doença de Chagas em Gouveia não pode ser atribuída às causas
apontadas pelo artigo. Indique uma forma eficaz de combate a essa doença que possa
ter sido utilizada nesse caso.
A erradicação da Doença de Chagas em Gouveia pode ter sido alcançada por meio de ações
de controle vetorial, como a eliminação dos barbeiros infectados e melhorias nas condições de
moradia. O uso de inseticidas para eliminar os insetos vetores, a construção de casas de
alvenaria que impedem a entrada dos barbeiros e a conscientização da população sobre
medidas de prevenção podem ter sido estratégias eficazes adotadas nesse caso.
b) Qual o mecanismo natural de transmissão da Doença de Chagas para o ser humano?
Ocorre por meio da picada de insetos vetores conhecidos como barbeiros infectados com o
Trypanosoma cruzi, o parasito causador da doença.
c) Cite duas doenças parasitárias cuja incidência possa ter diminuído como
consequência da melhoria nas redes de água e esgotos.
Duas doenças parasitárias cuja incidência pode ter diminuído como consequência da melhoria
nas redes de água e esgotos são a esquistossomose e a amebíase.
Leishmaniose:
1. Quais as formas reprodutivas da Leishmania? Onde ocorre essa reprodução?
A reprodução na Leishmania ocorre principalmente nas formas promastigotas dentro do vetor e
nas formas amastigotas dentro das células do hospedeiro vertebrado. o trato digestivo do vetor,
as promastigotas se multiplicam por divisão binária, formando novas promastigotas. Após a
transmissão para um hospedeiro vertebrado, como um ser humano, as promastigotas são
internalizadas pelas células do sistema imunológico, como os macrófagos, onde se
transformam em amastigotas. As amastigotas são a forma encontrada dentro das células
hospedeiras, onde se multiplicam por divisão binária. Dentro das células do hospedeiro
vertebrado, as amastigotas se replicam e formam novas amastigotas, ampliando a infecção
2. Como o hospedeiro invertebrado se infecta com a Leishmania ?
Se infectam com a Leishmania ao se alimentarem do sangue de um hospedeiro vertebrado
infectado, Durante a alimentação, o flebotomíneo ingere células infectadas com as formas
amastigotas do parasita presentes no sangue do hospedeiro, o trato digestivo do flebotomíneo,
as formas amastigotas são expostas às condições favoráveis para se transformarem em formas
promastigotas. As promastigotas se multiplicam por divisão binária no trato digestivo. Quando
o flebotomíneo infectado se alimenta novamente, agora em um novo hospedeiro vertebrado,
ele injeta saliva que contém as formas infectantes
Uma vez dentro dos macrófagos, as amastigotas da Leishmania são capazes de sobreviver e
se multiplicar, evadindo as defesas do sistema imunológico. Os macrófagos ativam
mecanismos de defesa para tentar eliminar o parasita, incluindo a produção de espécies
reativas de oxigênio e a ativação de vias de sinalização imune.
9. Quais são as quatro principais espécies de Leishmania que ocorrem no Brasil? Quais
são as formas clínicas possíveis de serem observados nos pacientes quando infectados
pelas diferentes espécies?
1- Leishmania (Leishmania) infantum (anteriormente conhecida como Leishmania chagasi): É o
agente causador da leishmaniose visceral, também chamada de calazar. Essa forma da doença
afeta principalmente os órgãos internos, como fígado, baço e medula óssea.
2- Leishmania (Viannia) braziliensis: É responsável pela leishmaniose tegumentar, também
conhecida como úlcera de Bauru ou chiclero. Essa forma da doença causa feridas na pele e
mucosas, como boca e nariz, e pode levar a sequelas graves se não tratada adequadamente.
Essas diferentes espécies de Leishmania podem apresentar formas clínicas distintas quando
infectam os pacientes. A leishmaniose visceral, causada pela Leishmania infantum, apresenta
sintomas como febre prolongada, perda de peso, anemia, aumento do fígado e baço, além de
outros sintomas gerais.
3- Progressão da lesão: Com o tempo, a pápula evolui para uma úlcera. A úlcera pode variar
em tamanho, forma e profundidade, dependendo da espécie de Leishmania envolvida, da
resposta imunológica do hospedeiro e de outros fatores individuais. A lesão geralmente
apresenta bordas elevadas e irregulares, com uma base ulcerada coberta por crostas ou tecido
necrótico.
11. Qual é a família do vetor da Leishmaniose? E os gêneros que são encontrados no Velho
e no Novo Mundo?
A família do vetor da leishmaniose é Phlebotomidae, conhecidos como flebotomíneos ou
mosquitos-palha. No Velho Mundo, que inclui a Europa, Ásia e África, os principais gêneros de
flebotomíneos encontrados são Phlebotomus e Sergentomyia. No Novo Mundo, que inclui as
Américas, os gêneros mais comuns de flebotomíneos são Lutzomyia e Psychodopygus.
12. Como são os ciclos de transmissão das espécies Leishmania (L) amazonensis,
Leishmania (V) guianensis e Leishmania (V) brasiliensis. (em relação aos reservatórios e
hábitos do vetor)
- Leishmania (L) amazonensis:
Reservatórios: Diversos mamíferos, incluindo roedores, marsupiais e preguiças.
Vetor: Principalmente flebotomíneos dos gêneros Lutzomyia e Psychodopygus.
Ciclo de transmissão: Os flebotomíneos infectados picam os reservatórios infectados,
adquirindo o parasito. Em seguida, eles podem transmitir a Leishmania (L) amazonensis a
humanos e outros animais durante a picada.
13. Quais são os fatores que colocam o cão como de grande importância na cadeia de
transmissão da Leishmaniose Visceral e porque eles são epidemiologicamente mais
importantes que o homem na dispersão da doença?
Em resumo, os cães são importantes na cadeia de transmissão da Leishmaniose Visceral
devido ao fato de serem o principal reservatório da Leishmania infantum, terem uma alta carga
parasitária, atrair flebótomos e contribuir para a amplificação da transmissão. Esses fatores
epidemiológicos fazem com que os cães tenham um papel mais relevante na disseminação da
doença em comparação com os seres humanos.
Malária:
Ciclo: O ciclo de vida do Plasmodium envolve os seres humanos e mosquitos do gênero Anopheles.
Uma pessoa contamina-se quando uma fêmea do mosquito infectada pica o ser humano e injeta o
protozoário na forma de esporozoíto. Os esporozoítos seguem em direção ao fígado, onde infectam os
hepatócitos.
1. Quais são as formas infectantes do Plasmodium sp. ?Quais são as formas evolutivas do
Plasmodium sp?
As formas infectantes do Plasmodium sp. são transmitidas aos seres humanos principalmente
por meio da picada de mosquitos fêmeas do gênero Anopheles. Existem duas formas principais
de Plasmodium que são transmitidas aos humanos: esporozoítos (injetada na corrente
sanguínea humana durante a picada do mosquito infectado. Os esporozoítos são produzidos
nas glândulas salivares do mosquito e migram para o fígado humano após a picada. No fígado,
eles infectam as células hepáticas e se multiplicam para formar novas formas do parasita.) e
merozoítos (Após a infecção inicial do fígado, o Plasmodium se reproduz dentro das células
hepáticas e produz merozoítos. Esses merozoítos são liberados dos hepatócitos e entram na
corrente sanguínea, onde invadem os glóbulos vermelhos (eritrócitos). Dentro dos eritrócitos,
os merozoítos se multiplicam e destroem as células hospedeiras, liberando novos merozoítos
que podem infectar outros eritrócitos).
As formas evolutivas do Plasmodium sp. são:
Trofozoíto: O merozoíto, após invadir um eritrócito, se transforma em um trofozoíto. O
trofozoíto se alimenta do conteúdo do eritrócito, absorvendo nutrientes para seu crescimento e
replicação.
Esquizonte: O trofozoíto se desenvolve em um esquizonte, que é uma forma multinucleada do
parasita. O esquizonte continua a se multiplicar por divisão nuclear, formando múltiplos
merozoítos dentro do eritrócito hospedeiro.
Merozoíto: Os merozoítos formados a partir do esquizonte são liberados quando o eritrócito é
rompido. Os merozoítos podem invadir novos eritrócitos, reiniciando o ciclo de replicação, ou
podem se diferenciar em formas sexuais do parasita chamadas gametócitos.
Gametócitos: Os gametócitos são formas sexuais do Plasmodium. Existem duas formas de
gametócitos: gametócitos masculinos (microgametócitos) e gametócitos femininos
(macrogametócitos). Os gametócitos são ingeridos por um mosquito Anopheles durante uma
picada e se fundem no trato digestivo do mosquito, dando origem a formas infectantes
chamadas esporozoítos, completando assim o ciclo de vida do parasita.
5. Uma vez inoculadas as formas esporozoítas, esta necessita de uma célula específica do
hospedeiro para evoluir, que tipo celular é esse, qual proteína do parasito é importante
nesse reconhecimento e uma vez no interior dessa célula como se dá o processo de
multiplicação do parasito?
Uma vez inoculadas as formas esporozoítas do parasito Plasmodium, elas precisam invadir as
células hepáticas do hospedeiro humano para continuar seu ciclo de vida. O tipo celular
específico que o Plasmodium reconhece e invade é o hepatócito, que é o principal tipo de
célula do fígado.
A proteína do parasito que desempenha um papel importante no reconhecimento e invasão dos
hepatócitos é chamada de proteína CSP (proteína circunsporozoíta). Essa proteína está
presente na superfície dos esporozoítos do Plasmodium e se liga a receptores específicos na
membrana dos hepatócitos, permitindo a sua entrada nas células hepáticas.
Após a invasão dos hepatócitos, ocorre a multiplicação do parasito dentro dessas células. O
Plasmodium se transforma em trofozoítos, que são formas ativas que se alimentam dos
nutrientes presentes no citoplasma do hepatócito. Os trofozoítos sofrem múltiplas divisões
nucleares (esquizogonia) e formam múltiplos merozoítos, que são as formas resultantes da
divisão assexuada do parasito.
Esses merozoítos são liberados dos hepatócitos, invadem as células sanguíneas e iniciam um
novo ciclo de multiplicação dentro delas, causando a infecção sanguínea e os sintomas
característicos da malária. Assim, o processo de multiplicação do parasito ocorre inicialmente
nos hepatócitos e, posteriormente, nas células sanguíneas do hospedeiro humano.
9. Explique por que a Malária causada pelo Plasmodium vivax é chamada Terçã benigna, a
pelo Plasmodium falciparum terça maligna e Plasmodium malariae quartã.
A Malária causada pelo Plasmodium vivax é chamada de "terçã benigna" porque os sintomas
da doença ocorrem a cada 48 horas, ou seja, a cada dois dias. Essa forma de malária é
considerada "benigna" porque, geralmente, os sintomas são menos graves e menos propensos
a causar complicações sérias.
Por outro lado, a Malária causada pelo Plasmodium falciparum é chamada de "terçã maligna"
porque os sintomas ocorrem a cada 48 horas, mas de maneira mais grave e intensa do que a
Malária vivax. O Plasmodium falciparum é a espécie de Plasmodium mais perigosa e
responsável pela maioria das complicações graves e mortes relacionadas à malária.
Já a Malária causada pelo Plasmodium malariae é chamada de "quartã" porque os sintomas
ocorrem a cada 72 horas.
10. Descreva os mecanismos patogênicos induzidos pelos Plasmódios humanos. Por que a
Malária mais grave é causada pelo Plasmodium falciparum?
O principal mecanismo patogênico induzido pelos Plasmódios é a destruição dos eritrócitos
(glóbulos vermelhos) infectados. Essa destruição dos eritrócitos causa anemia, o que pode
levar à fadiga, fraqueza e outros sintomas relacionados. Além disso, pode levar à formação de
coágulos sanguíneos anormais, causando danos nos órgãos afetados, como o cérebro, fígado
e pulmões.
13. Porque a Malária no Brasil ficou restrita à região Norte, e quais fatores da região
facilitam a transmissão?
Devido a uma combinação de fatores ambientais, climáticos e socioeconômicos: clima
favorável, presença de espécies vetoras eficientes, presença de reservatórios da doença e
condições ambientais e socioeconômicas favoráveis.
Toxoplasmose:
1. Em quais células corporais a Toxoplasmose pode se reproduzir? Onde ocorre a
reprodução sexuada deste parasito?
A reprodução assexuada do Toxoplasma gondii ocorre dentro de células corporais de
hospedeiros intermediários, como humanos e outros animais, a reprodução sexuada ocorre
exclusivamente no trato intestinal de hospedeiros definitivos felinos, culminando na formação e
eliminação de oocistos nas fezes dos felinos infectados.
5. Qual anticorpo é procurado em um recém nascido o qual a mãe está infectada com
Toxoplasmose?
O anticorpo IgM, ele é produzido em resposta a uma infecção aguda e indica uma resposta
imunológica recente. Sua presença sugere que a infecção ocorreu durante a gestação.
10. Como ocorre a interação do Toxoplasma gondii com a célula hospedeira. Quais
estruturas do parasito são importantes na penetração?
Existem duas estruturas importantes do T. gondii envolvidas nesse processo de penetração: os
micronemas e o complexo apical.
Os micronemas são organelas presentes na superfície do T. gondii que secretam proteínas
envolvidas na invasão da célula hospedeira. Essas proteínas são chamadas de proteínas
secretadas do micronema (MICs) e desempenham um papel crucial na aderência e penetração
na célula hospedeira. As proteínas MIC se ligam aos receptores específicos na superfície da
célula hospedeira, iniciando o processo de invasão.
Os roptriasmas, outras organelas presentes no complexo apical, liberam proteínas efetoras nas
proximidades da membrana da célula hospedeira. Essas proteínas efetoras desempenham um
papel na penetração ativa do parasita na célula hospedeira, criando uma invaginação na
membrana que envolve o T. gondii.
Uma vez dentro da célula hospedeira, o parasita se encontra dentro de uma vacúolo
denominado vacúolo parasitóforo, onde continua seu ciclo de replicação e sobrevivência.
11. Quais são as formas celulares observadas no T.gondii? Em que situações ou alimentos
as pessoas podem adquiri-las?
A forma de taquizoíto e bradizoíto. Ingestão de carne crua ou mal cozida, de água ou
alimentos contaminados ou contato com fezes de gatos infectados.
12. Qual a importância de felídeos não imunes no ciclo biológico do Toxoplasma gondii?
Os felídeos não imunes completam o ciclo sexual do T. gondii, permitindo a reprodução e
produção de oocistos. Os oocistos liberados pelos felídeos não imunes podem sobreviver no
ambiente por um longo período, disseminando o parasita.
B) Quais os cuidados se deve ter com a gestante nesta condição? Deve realizar um
acompanhamento clínico adequado é considerar a repetição do teste de sorologia e/ou a
realização de outros testes durante o período de gravidez.
16. Mesma questão anterior agora no caso da gestante ser IgG+ e IgM+.
A) Um resultado positivo para IgG indica que a gestante possui imunidade prévia contra o T.
gondii e um resultado positivo para IgM sugere que a gestante foi recentemente infectada pelo
T. gondii.
B) É recomendável que a gestante siga as orientações médicas e busque um
acompanhamento pré-natal adequado para garantir uma gestação saudável e minimizar os
riscos relacionados à infecção por T. gondii.
21. Quais são os tipos de reprodução que o Toxoplasma gondii realiza no hospedeiro
intermediário e no definitivo?
Hospedeiro intermediário (incluindo humanos): Reprodução assexuada, por endodiogenia.
Hospedeiro definitivo (felídeos, principalmente gatos): Reprodução sexuada.
2. Quais são as medidas profiláticas que devem ser adotadas para se evitar a amebíase?
Boas práticas de higiene: Lavar as mãos cuidadosamente com água e sabão antes de comer,
após usar o banheiro, consumo de água potável, higienização adequada de alimentos,
saneamento básico.
Degradação tecidual: A E. histolytica secreta enzimas, como proteases e amebapore, que são
capazes de degradar as proteínas e os tecidos do hospedeiro. Essas enzimas ajudam a ameba
a romper as barreiras do tecido e criar espaço para sua invasão.
Giardíase:
Morfologia: Trofozoíto, Cisto.
Habitat: intestino delgado e Jejuno.
Reprodução: divisão binária longitudinal.
A giardíase é uma doença causada pelo parasita Giardia lamblia, que infecta o trato digestivo humano.
O ciclo de vida da Giardia lamblia envolve duas formas principais: o cisto e o trofozoíta.
Forma do cisto: A Giardia lamblia forma cistos resistentes quando está no ambiente externo ou no
intestino de um hospedeiro infectado. Esses cistos são liberados nas fezes de indivíduos infectados e
podem sobreviver por semanas a meses em condições adequadas. Eles são a forma infectante do
parasita.
Infecção no intestino delgado: Uma vez ingeridos, os cistos de Giardia lamblia são expostos ao ácido
do estômago e se transformam em trofozoítas. Essas trofozoítas são formas ativas do parasita que se
fixam na mucosa do intestino delgado, especificamente no duodeno e jejuno.
Saída do hospedeiro: Os cistos eliminados nas fezes podem infectar novos hospedeiros, continuando
assim o ciclo de transmissão da giardíase. Pessoas que entram em contato com água ou alimentos
contaminados com cistos de Giardia lamblia podem ingeri-los e se tornar novos hospedeiros do
parasita.
É importante ressaltar que nem todas as pessoas infectadas pela Giardia lamblia desenvolvem
sintomas. No entanto, aqueles que apresentam sintomas podem manifestar diarreia, dor abdominal,
flatulência, náuseas e perda de peso. O diagnóstico é feito por meio de exames de fezes que detectam
a presença de cistos ou trofozoítas do parasita. O tratamento geralmente envolve medicamentos
antiparasitários prescritos por um profissional de saúde.
9. Quais são as formas evolutivas observadas no parasito Giardia duodenalis? Onde são
encontradas essas formas?
Trofozoíto: É a forma ativa e móvel do parasito. Os trofozoítos são encontrados no intestino
delgado do hospedeiro, mais especificamente na região duodenal.
Cisto: É a forma resistente e inativa do parasito. Os cistos são encontrados nas fezes do
hospedeiro infectado e são responsáveis pela transmissão da giardíase. Eles podem sobreviver
em ambientes externos, como água e solo, e são altamente resistentes a condições adversas.
Tricomoníase
A tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo protozoário Trichomonas
vaginalis. O ciclo de vida desse parasita envolve duas formas principais: a trofozoíta e o cisto.
Ciclo da Tricomoníase:
● Transmissão: A tricomoníase é transmitida principalmente por contato sexual desprotegido com
uma pessoa infectada.
● Fixação e multiplicação: As trofozoítas se fixam na mucosa do trato genital, como a vagina nas
mulheres ou a uretra nos homens. Elas se multiplicam por fissão binária, formando colônias e
causando inflamação e irritação.
● Eliminação: Os cistos são eliminados nas secreções genitais ou urina da pessoa infectada. Eles
podem sobreviver por um curto período de tempo em ambientes úmidos.
● Transmissão secundária: Outra pessoa saudável pode entrar em contato com os cistos durante
a atividade sexual desprotegida ou através do compartilhamento de objetos contaminados,
como toalhas ou roupas íntimas.
● Reinfeção ou disseminação: O ciclo se repete quando uma pessoa não tratada infecta um
parceiro saudável ou quando uma pessoa tratada entra em contato novamente com o parasita.
1. Explique de forma sucinta a ação patogênica do T. vaginalis. Quais são suas formas de
infecção?
Trichomonas vaginalis é um protozoário que causa a infecção sexualmente transmissível
chamada tricomoníase. Sua ação patogênica envolve: Aderência: O T. vaginalis tem estruturas
na sua superfície que lhe permitem aderir às células do trato genital, como as células da
vagina, colo do útero e uretra, Destruição celular: O protozoário libera enzimas e toxinas que
causam danos às células hospedeiras, resultando em inflamação e destruição dos tecidos. Isso
pode levar a sintomas como coceira, ardor, vermelhidão e irritação na região genital. Resposta
imunológica: A infecção pelo T. vaginalis desencadeia uma resposta imunológica do
hospedeiro. No entanto, o protozoário é capaz de evitar e suprimir a resposta imune, permitindo
sua sobrevivência e multiplicação no trato genital. Ligação a moléculas do hospedeiro: O T.
vaginalis possui proteínas de superfície que se ligam a moléculas específicas do hospedeiro.
Essa interação pode interferir nas funções celulares normais e contribuir para a patogenicidade
do parasita.