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Luiza Figueiredo Barbosa

MORFOLOGIA FUNCIONAL DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO


Potência coeundi: potência de copula (problemas de casco, infecções nas articulações, derrame de liquido
sinovial, artrite, artrose, podem levar o macho à uma impotência coeundi).

Potência generandi: potência de gerar (qualidade espermática – qualquer alteração na qualidade espermática
(podendo ser na concentração, morfologia espermática e cinética espermática), pode deixar o animal com
impotência).

PRINCIPAIS COMPONENTES DO SISTEMA REPRODUT OR MASCULINO

 Cordão espermático
 Testículo
 Epidídimo
 Glândulas sexuais acessórias
 Pênis

DESENVOLVIMENTO PÓS-NATAL

 Crescimento relativo ao volume corpóreo


 Diferenciação histológica dos tecidos reprodutivos
 Competência funcional que vai ocorrer na puberdade

PUBERDADE
Desenvolvimento funcional de todos componentes do sistema reprodutivo para que seja funcional

Exemplo: Ereção de bovino meses antes dos espermatozoides

Segmento final do epidídimo x inicial = 6x10 semanas (ovinos)

MATURIDADE SEXUAL (PICO REPRODUTIVO)


Desenvolvimento contínuo

Função plena

Meses ou anos após a puberdade

CARACTERÍSTICAS MORFOFUNCIONAL DOS ÓRGÃOS GENITAIS MASCULINOS


TESTÍCULOS E ESCROTO
Função:

 Endócrina: produção de hormônios (Celulas de Leydig e Sertoli)


 Gametogênica: produção de espermatozóides
 Bolsa escrotal: pele e fáscia abdominal, túnica dartos – septo e músculo liso
 Túnica vaginal (peritônio): camada parietal e a visceral
Músculo cremáster parte lateral e caudal da túnica vaginal

 Túnica albugínea
 Encapsula os testículos
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 Tecido conjuntivo de proteção (blinda o testículo do ambiente extra testicular)

 Pele do escroto: glândulas sudoríparas


 Nervos termosensiveis: controle da sudorese na bolsa escrotal e na taxa de respiração do animal
40 a 42ºC: polipneia (200 movimentos/min)

 Acúmulo de gordura na bolsa escrotal

Os testículos devem ser simétricos, podendo ter até 10% de diferença entre um testículo e o outro

Exame do Testículo (biometria testicular)

Eixos: Ântero posterior, latero medial e altura – comprimento, largura e altura

TESTÍCULO

 Túbulos seminíferos (produção dos espermatozóides)


 Túbulo reto
 Mediastino (Rede Testis)
 Canais eferentes

Túbulos seminíferos: produção espermática e presença das células de Sertoli


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Ambiente intersticial: Tem as células de Leydig, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, linfáticos e líquidos

Tem uma lâmina basal que separa parcialmente nesse momento o espaço intersticial dos túbulos
seminíferos.

Diferença de um túbulo seminífero de um animal adulto e um animal recém-nascido (eixo hipotalâmico e


hipofisário ainda não foram reativados, não tendo diferenciação de espermatozóide, pois esse túbulo ainda é
imaturo, só quando a puberdade chegar e isso for reativado, os indivíduos começa a produzir células).

EPITÉLIO SEMINÍFERO

- Composição:

Epitélio seminífero ou germinativo: compartimento basal (mais externo) e compartimento adluminal (perto
do lúmen)

TEORIA DUAS CELULAS, DOIS HORMONIOS


CÉLULAS DE SERTOLI (DENTRO DO TÚBULO SEMINÍFERO)

 Desenvolvimento dos gametas: nutre e regula


 Receptores para FSH (são FSH dependente para se desenvolver) e andrógenos

CÉLULAS DE LEYDIG

 Produção de testosterona
 Receptores para LH

TESTÍCULOS

 15-30 milhões de espermatozóides por grama de tecido


 Nos machos sazonais varia de acordo com a estação
 Castração unilateral o testículo remanescente aumenta

CONTROLE ENDÓCRINO
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ESPERMATOGÊNESE
Começa a acontecer na puberdade com os hormônios

ESPERMIAÇÃO
Quando as células estão prontas, ela são espermiadas no túbulo reto

CAMINHO DO ESPERMATOZÓIDE

Túbulos seminíferos → Túbulo reto → Rede Testis (mediastino) → Ductos eferentes → Cabeça → Corpo
→ Cauda do epidídimo → Ducto deferente → Uretra pélvica (recebe os fluidos das glândulas anexas) →
Uretra peniana

BARREIRA HEMATOTESTICULAR

Objetivo:

▪ Evitar contato entre sangue e células espermáticas (no processo de diferenciação celular, as células
espermáticas são haplóides)
▪ Manter espermatozóides no compartimento adlumial
▪ Isolamento imunológico

 Métodos de isolamento:
Células mióides

Junção das células de Sertoli: compartimento basal e compartimento adlumial


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TERMORREGULAÇÃO DOS TESTÍCULOS

Estruturas que participam dessa termorregulação: Troca de calor (-4º em relação a temperatura corporal)
sangue arterial na descida. Músculo cremaster, músculo liso (funículo), túnica dartos (escroto), glândulas
sudoríparas.

QUESTÕES SANITÁRIAS

 Processo inflamatório no escroto


 Regiões muito quente, sem sombreamento

CAMADAS GERMINATIVAS EMBRIONÁRIAS PRIMÁRIAS

ESPERMATOZÓIDE NA CABEÇA DO EPIDÍDIMO

 Motilidade ausente
 Fertilidade ausente
 Alta incidência de Gota Citoplasmática proximal (GCP)
 Baixa incidência de ligação cruzada de dissulfato (canais de cálcio)

ESPERMATOZÓIDE NO CORPO DO EPIDÍDIMO


• Alguma expressão de motilidade após diluição
• Alguma expressão de fertilidade
• Translocando gotícula citoplasmática
• Grau moderado à alto de reticulação de dissulfeto
• Pode se ligar aos oócitos

ESPERMATOZÓIDE NA CAUDA DO EPIDÍDIMO

• Expressão de motilidade normal após diluição


• Potencial fértil
• Gota distal
• Alto grau de ligação com as pontes de dissulfeto
• Pode se ligar aos oócistos
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GLÂNDULAS SEXUAIS

 Glândulas sexuais acessórias (produzem plasma seminal – principalmente das glândulas vesiculares),
dilui o espermatozóide, fornece proteínas, para que esse espermatozóide tenha uma ótima cinética.

Espécies que tem grande volume, possuem glândulas vesiculares bem desenvolvidas – exemplo: suíno,
cavalo)

Alta concentração espermática – baixo volume espermático

Baixa concentração espermática – alto volume espermático

 No ejaculado tem espermatozóides + plasma seminal

Grande quantidade de plasma seminal, pode dificultar na congelação do ejaculado.

Ovino, caprino, canino, não precisa centrifugar

Equino e suíno precisa centrifugar para tirar o plasma para congelar.

Porção gelatinosa serve para que não ocorra o movimento retrogrado do espermatózoide, mas no momento
de coleta, essa porção deve ser retirada por um filtro.

RESUMO

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