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SISTEMA

REPRODUTOR
MASCULINO
Profª Lizziane Argôlo
Sistema
Reprodutor
Masculino
■ São constituídos de
segmentos contínuos que
servem para:
– Formação (testículos)
– Amadurecimento (cauda
do epidídimo)
– Transporte (ducto
deferente-uretra)
– Transferência das
células germinativas
masculinas
■ Espermatozoides

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■ ANATOMIA DO
APARELHO
REPRODUTIVO DE
EQUINOS
EQUINO
GARANHÃO

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ANATOMIA DO
APARELHO
REPRODUTIVO
DE BOVINOS
BOVINO

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Testículos
■ É uma gônada (órgão) dupla, de forma
ovoide
■ Origina-se a partir da eminência
genital embrionária
– Ovário
■ Descolam-se da região sub-lombar
para o canal inguinal, até alojarem-se
no escroto
– Descida dos testículos
– Temperatura
■ Localização extra-abdominal nos
mamíferos, na maioria dos casos no
interior de uma bolsa cutânea

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Descida dos
testículos (média)
■ Garanhão: 9 a 11 meses de
gestação
■ Touro: até 4 meses de
gestação
■ Carneiro: 80 dias de gestação
■ Cão: 5 dias após nascimento
■ Gato: 2 a 5 dias após
nascimento

■ CRIPTORQUIDISMO
– BILATERAL OU
UNILATERAL
Testículo
■ É caracterizado por uma
função celular e outra
endócrina
■ Função Celular
■ Produção de espermatozoides
– Células de Sertoli e as
células da linhagem
germinativa
(espermatogônias,
espermatócitos I e II,
espermátides e
espermatozoides)
– Células de Leyding estão
situadas fora do túbulo
seminífero, ou seja, no
espaço intersticial: produz
Testosterona sob influência
LH (Hormônio Luteinizante)

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– Cápsula
■ Composta de fibras colágenas
■ Mantém o parênquima testicular
sob pressão
– De fora para dentro
■ Túnica albugínea
■ Septos conjuntivos/ Lóbulos
■ Mediastino testicular
■ Parênquima testicular
– Túbulos seminíferos
■ Formação de células
germinativas masculinas
■ Diferenciam-se em
espermatozoides
■ Rede testicular → Ductos
eferentes → Epidídimo

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– No interstício conjuntivo
■ Células de intersticiais de Leydig
– Andrógenos (testosterona)

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Epidídimo
Cabeça do Epidídimo
 Firmemente fixada ao testículo
Corpo do Epidídimo
 Ducto do Epidídimo
 Transporta os espermatozóides
Cauda do Epidídimo
 Armazenamento e Amadurecimento dos
espermatozóides

Tabela – Comprimento do epidídimo de mamíferos de interesse


zootécnico
Espécie Comprimento
Garanhão 72-80 cm
Touro 40-50 cm
Carneiro e bode 47-52 cm
Suíno 17-18 cm
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Ducto Deferente
Início: levemente enovelado
Constituinte do funículo espermático até o canal
inguinal
Desembocando na parte inicial da uretra – colículo
seminal

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■ Escroto e envoltórios do
testículo
– Abrigam e envolvem
os testículos,
epidídimos e cordões
espermáticos
– Continuação das
camadas da parede
abdominal e se
dividem em:
■ Escroto;
Envoltórios do
testículo e
Processo Vaginal

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Escroto
Pele Externa
■ Escassa de pelos
■ Numerosas glândulas
sudoríparas e sebáceas
 Processo Vaginal
 Separa-se da cavidade abdominal
antes da descida dos testículos,
surgindo um espaço, cavidade vaginal
 A cavidade vaginal está em conexão
com a cavidade abdominal
 Hérnia Inguinal
 No colo: Cordão Espermático
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Situação do Escroto
Equinos e ruminantes: posição
inguinal
Suínos: região perineal
Eixo Testicular
Equinos: horizontalmente
Ruminantes: verticalmente; forma
pendular

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■Testículo
Bovino

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TESTÍCULO
SUÍNO

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Bolsa testicular – inspeção e palpação

■ Elástica, lisa, fina, poucos pelos e quase sempre


pendulosa (exceto ↓ temperaturas)
■ Como examinar
– Bovinos: tronco (por trás)
– Equinos: lateralmente
■ O que observar
– Cor, parasitas, micoses
– Livres de escaras, cicatrizes, granulomas, edemas,
fístulas, dermatites e assimetrias graves
– Aumento: hipertrofia, líquido, tumores
Circunferência Escrotal
(CE)
■ Relacionada à produção
espermática
■ Utilizada para seleção de
animais
■ CE ↔ concentração
espermática, motilidade e
normospermia
Testículos e Epidídimos

Simetria: atrofia Tamanho: hipo Sinais de Endurecimento:


ou hipoplasia, ou hiperplasia inflamação (dor, neoplasia,
hiperplasia testicular rubor, calor) orquite crônica

Flacidez: Deslocamento Monorquidismo


disgenesia, excessivo: e
endocrinopatias anormalidade criptorquidismo
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EXAME
ANDROLÓGICO
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Epididimite
Bilateral

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■ Dois segmentos:
– Porção Pélvica
■ Porção pré prostática
– Do óstio uretral interno, no colo da vesícula urinária até o colículo
seminal
■ Porção prostática
– Do colículo seminal até o arco isquiático
– Segmento comum aos aparelhos urinário e genital
– Porção Peniana
■ Do arco isquiático até o óstio externo na glande peniana, circundada pelo
corpo esponjoso do pênis

Uretra
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Uretra

■ Função:
– Duas funções nos machos: Transportar
Urina da bexiga para dirá do corpo -
Função urinária;
– Durante o processo de ejaculação os
espermatozoides e secreções
glandulares entram no canal da uretra e
são expelidos como líquidos seminais -
Função reprodutiva.

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Glândulas Sexuais Acessórias

Situadas na porção pélvica da uretra


Diferenciam-se em:
 Glândula Vesicular
 Glândula Ampular (ausente nos suínos)
 Próstata
 Glândula Bulbouretral
A secreção das glândulas está na
dependência da testosterona
Líquido Espermático

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GLÂNDULAS
SEXUAIS
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Prostáta

• Estrutura que envolve


completamente a uretra
• Possuindo vários ductos que
realizam o transporte de
suas secreções para a
uretra
• Neutraliza o plasma seminal
• Contém alguns músculos
lisos que ajudam a expelir o
sêmen durante a ejaculação
Pênis

■ Raiz do pênis
■ Corpo do pênis
■ Glande
■ Pênis segue cranialmente na
região perineal, alcançando,
medialmente, a parede abdominal
até as proximidades da cicatriz
umbilical

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Pênis
Tipos de pênis
 Pênis
fibroelástico –
bovinos e suínos
 Tecido fibroelástico
envolve pequenos
espaços
sanguíneos
 Flexura sigmóide –
sinuosidade em
forma de S

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Pênis
■ Pênis fibroelástico e
dispõem de uma
flexura sigmóide que
fica esticada durante a
ereção e extensão do
pênis
■ A flexura sigmóide tem
o objetivo de expelir o
pênis durante o
acasalamento. Quando
a ereção dimunui, o
músculo retrator do
pênis puxa para a
forma de S não erétil.
Tipos de Pênis
•Pênis
musculocavernoso –
equino
•Espaços sanguíneos
maiores são limitados
por septos mais finos,
musculosos
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Glande
• Garanhão: capuz no corpo do pênis
• Fossa da glande, da qual se projeta o
processo uretral
• Suíno: levemente torcida, lembrando um saca-
rolha
• Pequena prega cobre a glande
• A distensão da Flexura sigmoide participa no
prolongamento do pênis
• Touro: mostra uma leve torção para a esquerda
• Protegida por um prepúcio pouco
desenvolvido
• Uma pequena elevação abriga o processo
uretral com sua abertura estreita em forma
de fenda

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– Carneiro e Bode:
glande bulbosa
■ Longo
processo
uretral
■ Tecido erétil

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Prepúcio e Pênis
 Prepúcio
 Envolve a glande e o corpo do pênis
quando em repouso
 Dobramento duplo da pele
 As glândulas sebáceas – esmegma
 Suíno: dorsalmente encontra-se o
divertículo prepucial, separado em
duas metades por um septo medial
■ Inspeção e palpação
– Local iluminado
– Contenção física adequada
– Touro e garanhões: lateralmente
Prepúcio

EDEMAS, PELE DEVE SER FINA, LOCALIZAÇÃO DAS


ALTERAÇÕES ELÁSTICA E MÓVEL, INFLAMAÇÕES
CONGÊNITAS, SEM EVIDÊNCIAS DE
HEMORRAGIAS, INFLAMAÇÃO
ABSCESSOS
Inspeção do Pênis
Garanhão
•mão enluvada
•Égua + água morna
•Realizar limpeza antes do exame
•Contenção química (cuidados)

Touro
•Manequim ou fêmea no cio (inspeção superficial)
•Eletroejaculador
•Palpação retal
•Contenção química
Frênulo persistente

Hipospadia – mal formação congênita dos


órgãos masculinos
Principais Nódulos, pústulas, granulomas, papilomas,
anomalias carcinomas, feridas

do pênis e Fimose - incapacidade de expor a glande


prepúcio
Postite – inflamação do prepúcio

Balanite – inflamação da glande


Balanite/Postite = balanopostite
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Principais ■ Priapismo - é uma ereção persistente e
frequentemente dolorosa
anomalias do ■ Protrusão insuficiente do pênis

pênis e ■ Fratura do pênis - rompimento dos corpos


cavernosos consequente a um trauma
prepúcio ■ Balanopostite - é uma inflamação conjunta
da glande e prepúcio
■ Parafimose - ocorre quando o prepúcio
consegue ser retraído, mas não consegue
retornar ao seu ponto de origem,
causando estrangulamento da glande e
obstrução do fluxo sanguíneo. Emergência
médica.
BALANOPOSTITE
PRIAPISMO
EQUINO
PARAFIMOSE
Ereção e Ejaculação
Inicia-se com a turgescência do corpo carvernoso

Bloqueio valvular das veias, enchem-se os inúmeros espaços do corpo


esponjoso

Retrocesso da ereção

M. retrator do pênis contribui para o desintumecimento do órgão genital


e o seu retorno para o prepúcio

Ereção precisa estar completa para a ejaculação

Pênis fibroelástico – menos sangue

Pênis musculocavernoso – numerosas cavernas mais amplas para


serem preenchidas com sangue 58
Mudança de
Infertilidade comportamento
sexual

Anormalidades
Avaliação do do SRM
potencial
reprodutivo =
Ausência ou falha
avaliação
na manutenção da
andrológica e
ereção
teste de
comportamento
sexual
■ Redução temporária ou
permanente da capacidade de
conceber e produzir
descendentes viáveis
■ Manifestação
Infertilidade – Na cópula
– Na ausência de fertilização

Aptidão reprodutiva:
avaliação do potencial
reprodutivo + manejo
Manejo inadequado pode levar
a um baixo desempenho
reprodutivo: ex.
consanguinidade

Infertilidade
pequenos
Diagnóstico de animais x
fertilidade grandes
animais
■ Indiferença sexual x ausência
de libido
■ Indiferença sexual: rejeição à
fêmea (trauma psíquico)
■ Ausência de libido: falta de
interesse ou estímulo sexual
causado por fatores
hereditários, ambientais e/ou
Mudança de patológicos. Pode ocorrer
também em casos de

Comportamento desequilíbrio hormonal ou


atividade sexual excessiva.
Indicativo: lentidão ou
Sexual relutância em copular
ESPERMATOZÓIDES

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Tipos anômalos de espermatozoides

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Tipos anômalos de espermatozoides

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Fatores que podem afetar capacidade
reprodutiva
Afecções inerentes ou não ao sistema
reprodutor
Estado sanitário

Estado nutricional

Idade

Comportamento sexual
Momento em que o macho é capaz de produzir
espermatozoides pela primeira vez, em número e
quantidade suficientes para emprenhar a fêmea
Equinos: Bovinos: Ovinos: Caninos: Felinos:
18 9 a 10 6a8 7 a 11 9 a 10
meses meses meses meses meses

Puberdade

Puberdade ≠ Maturidade sexual

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