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MACHOS
b
ANATOMIA DO SISTEMA
REPRODUTOR
Prof. Dr. Thiago Braga
INTRODUÇÃO
PORÇÃO CONDUTORA:
a) Ductos eferentes;
b) Epididimo;
c) Ducto deferente;
d) Uretra;
PORÇÃO COPULADORA:
a) Pênis;
PORÇÃO GLANDULAR (TESTÍCULOS):
FUNÇÃO:
Glândula de secreção mista (endógena – testosterona; exócrina –
espermatozoides).
Condição Funcional:
• espermatogênese ocorre em temperatura ideal;
• temperaturas muito elevadas lesão o epitélio seminífero (cel. Sertoli);
• tecido intersticial é menos susceptível à variação de temperatura;
PORÇÃO GLANDULAR
(TESTÍCULOS):
• POSICIONAMENTO:
• Ruminantes: dentro do escroto,
abaixo da parte caudal do abdômen,
na região pré-púbica;
• Equinos e caninos: dentro do escroto
em uma posição intermediária entre o
períneo e a virilha, sendo facilmente
inspecionado por trás nos cães;
• Suínos e felinos: dentro do escroto,
na região perianal, nos suínos pode
ser considerada a região perianal;
PORÇÃO GLANDULAR (TESTÍCULOS):
CONFORMAÇÃO:
Externa:
• 02 superfícies (medial e lateral);
• 02 extremidades (capitata e caudata);
• 02 margens (inserida e livre);
Interna:
• Túnica albugínea (caps. de tecido fibroso e muscular);
• Parênquima testicular (trabéculas e septos);
• Túbulos seminíferos (cél. De Sertoli);
• Ductos eferentes;
PORÇÃO GLANDULAR (TESTÍCULOS):
PROCESSO DE DESCIDA DOS TESTÍCULOS:
É desenvolvido na cavidade abdominal do feto;
A descida é necessária para que haja fertilidade;
• Criptorquidismo;
• Monorquidismo;
DUCTOS EFERENTES:
Aproximadamente uma dúzia
se direciona para a
extremidade capitata afim de
conduzir os espermatozoides
até a cabeça do epidídimo.
PORÇÃO CONDUTORA:
EPIDIDIMO:
Situação: aderente à borda epididimária ou inserida do testículo, indo de uma
extremidade a outra;
• Dorsal em equinos e caninos – se sobrepõe à superfície lateral do testículo;
• Caudal em ruminantes – se sobrepõe à superfície medial do testículo;
• Crânio dorsal em felinos e suínos;
Conformação e meio de fixação:
• Cabeça (extremidade capitata);
• Corpo (margem inserida – seio epididimário ou bolsa do testículo);
• Cauda (lig. Próprio do testículo e lig. Da cauda do epidídimo – próprio d
epidídimo);
Função:
• Reservatório e condutor de espermatozoides. O m. liso do epididimo
auxilia no transporte de produtos exócrinos dos testículos em direção ao
ducto deferente e dai para a uretra.
A. CABEÇA:
b- ductos eferentes
• Bovinos e cães: 13m;
• Equino: 17m;
• Suinos: 14 a 16m;
B. CORPO
d- ductos do epidídimo
• Bovino: 40 a 50m;
• Equino: 70 a 80m;
• Suino: 17 a 18m;
• Cão: 5 a 8m;
E. CAUDA
f – parte terminal do ducto do epidídimo e
parte inicial do ducto deferente
PORÇÃO CONDUTORA:
DUCTOS DEFERENTES:
Trajeto: cauda do epidídimo – canal ingnal – volta-se caudomedialmente para
passar sob o ureter – superfície dorsal da bexiga – inclina-se medialmente e
torna-se mais espesso (gl. Ampolar) – ducto ejaculatório (ducto deferente +
ducto da gl. Vesicular) – colículo seminal;
Conformação:
• Porção testicular;
• Porção funicular;
• Porção ingnal;
• Porção abdominal;
• Porção pélvica
Generalidades:
• Fáscia do pênis: pele;
• Bolsa cutânea: prepúcio ou bainha;
• Aproximadamente mais 50% na ereção
PORÇÃO COPULADORA (PÊNIS):
RAIZ:
Está inserida nas partes laterais do arco esquiático;
Um septo separa o corpo cavernoso em 2 partes nessa porção;
Esta região é considerada o bulbo do pênis;
CORPO:
É a maior parte do órgão;
Nos equinos é achatado lateralmente na sua maior parte;
Nos ruminante e suínos é cilíndrico e possui a flexura sigmoide;
Nos carnívoros, o corpo caverno quando se ossifica (em sua parte distal) torna-se o
osso peniano (10cm aprox.) que irá se estender até a glande do pênis)
GLANDE:
É a extremidade livre, aumentada do pênis, é a expansão cranial do corpo esponjoso,
formando o ápice do pênis;
Ruminantes e suínos: pouco desenvolvida;
Equinos: desenvolvida, forma de cogumelo;
carnívoros: parte proximal (bulbo da glande); parte distal (cilíndrica e longa (ápice do
pênis)
PORÇÃO COPULADORA (PÊNIS):
CORPO CAVERNOSO:
Sulco uretral;
Uretra e corpo esponjoso;
Túnica albugínea;
Trabéculas;
CORPO ESPONJOSO (músc. Bulbo esponjoso)
MÚSCULOS:
Isquiocavernoso (eretor do pênis);
Retrator do pênis
PREPÚCIO (BAINHA):
Óstio;
Ânulo;
Frénulo;
PORÇÃO COPULADORA (PÊNIS):
EREÇÃO:
Ocorre pelo engurgitamento dos espaços cavernosos e esponjosos. O pênis se
enrijece e aumenta de volume, ocorrendo a protrusão da extremidade livre para fora
do prepúcio, tornando possível o processo de cópula e deposição do sêmen;
Nas espécies de pênis fibroelástico, pouco sangue adicional precisa ficar retido para
distende-lo completamente. Sua protusão deve-se em grande parte à eliminaçãoda
flexura sigmoide;
No pênis musculocavernoso os espaços são maiores e mais dilatáveis. Ocorre um
aumento maior no comprimento e na espessura. O processo requer mais tempo para
se completar;
Nos primeiros estágios de excitação o fluxo de sangue aumenta a medida que as
paredes das artérias relaxam. O fluxo venoso é obstruído. A pressão dentro dos
espaços cavernosos aumenta rapidamente. O fluxo venoso fica restrito a
extremidade proximal (raiz) onde as veias são comprimidas pelo m. isquiocavernoso
contra o arco esquiático.
PORÇÃO COPULADORA (PÊNIS):
EREÇÃO:
O processo intensifica-se após a introdução do pênis na vagina. Os m.
esquiocavernosos e bulboesponjosos contraem-se ritmicamente impelindo o sangue
a frente, aumentando a pressão e massageando a uretra. Assim, fornece-se mais
impulso para o sêmen ir mais a frente até ejacular;
Na maioria das espécies, a pressão diminui rapidamente após a ejaculação. À
medida que o sangue escapa o pênis encolhe-se e volta ao prepúcio. O retorno é
feito pelo envolvimento ativo dos m. retratores do pênis.
CÓPULA
• Cão: vira-se traseira com traseira, num giro de 180º, no segundo estágio do coito.
Dura ±45min ou mais (dilatação do bulbo da glande);
• Gato: ereção é direcionada ventrocranialmente.