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Resumo montado com base nas aulas das professoras Renata Caminha e Melina Yasuoka
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• Onfalite é a infecção de pele e dos tecidos moles externo (apenas observado com palpação
do umbigo e regiões circundantes profunda do abdome). Os principais sinais clínicos
• Em onfalites as vezes pode acontecer de ter são: bezerros inativos, inapetentes, não se
abscesso no fígado desenvolvem e pouca febre. É necessário
• Pode ocorrer sepse laparotomia exploratória e extirpação do
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Diagnóstico
• Inspeção direta
• Inspeção indireta
Raio X, ultrassom
• Palpação direta
Anel herniário
Abscessos (flutuante)
Complicações Sensibilidade
• Palpação indireta
• Forma aguda= miíase, abscessos intra-
abdominais, acometimento de outros órgãos, Tratamento
pneumonia, poliartrite, septicemia
• Inflamação externa= limpeza e drenagem de
O animal irá fazer uma cifose de dor
abscessos/ sedenho + sistêmicos ATB
• Na forma aguda o prognóstico é de reservado-
• Inflamação interna= sem complicações=
ruim
conservativo, cirúrgico
• Devemos saber diferenciar forma crônica de
• Com complicações: Abscessos intra-abdominais
hérnia, a partir de uma inspeção direta
e acometimento de outros órgãos: prognóstico
• Hérnias possuem saco herniado (pele), anel reservado
herniário (falha do fechamento da musculatura) e
• Forma aguda: tratamento cirúrgico → maiores
conteúdo herniario (podem ser alças intestinais,
complicações (avisar o tutor)
omento e abomaso)
Controle e prevenção
Abomaso é mais comum em bezerros
• Hérnias podem ser maleáveis • Para diminuir casos de onfalites devemos
• Um animal pode ter hérnia + onfalite crônica = observar o sistema por um todo, corrigindo os
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Semiologia Geral
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• Direta= mão
• Indireta= martelo/plexímetro
• Direta= olho nu
• Indireta= exames de imagem
• Direta= mão
• Indireta= estetoscópio
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• Indireta
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• Espécie
• Raça
• Uso
• Faixa etária
• Sexo • É muito importante que o clínico tenha bem
• Procedência definido sua própria sequência de exames
• A anamnese é dividida em:
Atual
• É o levantamento de informações do caso por
Regressa
meio de entrevista com proprietário/tutor ou
Ambiental
tratador
Sanitária
• Pontos importantes:
Postura do MV –
Roupa • É registrado tudo que se relaciona quanto à
Atenção; paciência doença atual: sintomatologia, época de início,
Anotar tudo história da evolução da doença, entre outros.
Espírito investigativo (não acredite em tudo Além disso, informações sobre outros sistemas
de primeira) e hábitos da espécie.
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Exemplos
• Há quanto tempo estes sinais estão presentes? • Criações intensivas → maior quantidade de
• Existe sinal clínico em outro sistema? qual? dejetos → maior disseminação de doenças
momento? quais? obteve melhora do quadro? Esse ambiente deve ter um sistema de
• O animal bebe água normalmente? come? drenagem, para que não haja poças de água
• Quais as características dos dejetos? (quantidade, • Limpar sempre os cochos de comidas, silagens
• Podemos também nos basear pela sujidade da • Respeitar a taxa de lotação por piquete
cauda (ex: animal com diarreia mas vive a pasto) • Separar os animais por idade
• Exemplos
• Qual a fonte de água? encanada/poço?
• Histórico atual e remoto, contactantes
• Como é a limpeza dos cochos de comida?
• Adquire-se informações sobre toda a história
• Onde o animal dorme? é coberto? se usa cama,
médica do paciente, mesmo das condições que
qual o material? existe ventilação?
não estejam relacionadas com a doença atual.
Informações sobre contactantes
• Pensar em vetores/outros animais se estão com • Sempre perguntar sobre vacinação,
a mesma doença. vermifugação e banhos carrapaticidas
Exemplos Exemplos
• O animal já teve esses sinais antes? • Quais vacinas? quando? quantas vezes?
diagnosticados? com o que? Foram tratados? • Qual vermífugo utilizado? qual o protocolo? usa
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• Fatores hemodinâmicos
• Substâncias osmoticamente ativas
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• Achatamento/atrofia de vilosidades
• Mais causado por vírus e protozoários
• Criptosporidiose, eimeriose, rotavirus,
coronavírus → mais comuns
• Bvd, johne, verminoses
• Presença de diarreia
• Marcas de fezes na região perineal e dos
membros posteriores (inspeção)
• Desidratação (diferentes graus)
TPC
Enoftalmia (quão fundo os olhos estão)
Tempo de pregueamento
• O exame de cultura visualiza qual bactéria é a
causadora, em contrapartida, demora muito para • Apatia
clínicos • Taquicardia
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Primeiro passo
Segundo passo
Terceiro passo
• Reposição de glicose
• Em casos de hiporexia/anorexia
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• Vermifugação – protozoários
• Atbs (cultura e antibiograma (?))
• AINE
• Antitérmico
• Probióticos
• Acerto no manejo alimentar (leite)
• Protetores intestinais (?): caulim, carvão ativado
• Albendazole, ivermectina. halofuginona
• Doxiciclina, enrofloxacina, florfenicol
• Flunexim meglumine
• Dipirona
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• Vias aéreas anteriores- Cavidade nasal, faringe, • A presença das larvas na cavidade nasal e seios
laringe, traquéia causa irritação crônica, rinite e sinusite
Tumores mucopurulentas erosivas
Corpos estranhos • Raramente as larvas de Oestrus ovis penetram a
Traumatismos caixa craniana através da placa etmoidal,
• Seios causando meningite bacteriana direta ou
Sinusite secundária.
Oestrose • Susceptíveis: ovinos, caprinos, bovinos, bubalinos
• Vias aéreas posteriores cervídeos
Broncopneumonias- CDRB- complexo • Ocorrência mundial
doença respiratória bovina • Meses quentes: primavera a outono, existem
Pneumonias intersticiais mais casos em regiões quentes
Parede e cavidade torácica • Os 3 estágios larvais- precisam acontecer em
ambiente quente e úmido (cavidade nasal)
• As larvas podem chegar até em SNC
• Doença parasitária
Geralmente é detectada antes
• Oestrus ovis (Diptera: Oestridae; berne nasal) é
• Animal pode demorar para apresentar ou pode
uma mosca acastanhada com o tamanho de uma
apresentar rapidamente
abelha, que deposita suas larvas de primeiro
estágio nas narinas dos ovinos na maior parte do
mundo.
• As larvas microscópicas amadurecem em
grandes bernes (vermes), que passam a maior
parte de seus estágios larvais na cavidade e seios
nasais, causando irritação, inflamação e
obstrução das vias aéreas.
• As larvas maduras caem no solo e pupam
transformando-se em moscas. Esse tipo de
parasitismo em que os tecidos vivos são
invadidos por larvas de moscas é conhecido
como miíase
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• Ivermectina - 200µg/Kg, VO ou SC
• Ivermectina - 200µg/Kg, VO ou SC
• No final do verão e outra dose no inverno
• Hormônios
Endógeno- meio ambiente
• Brincos mosquicidas
Exógeno- hospedeiro
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• Agentes infecciosos= alguns patógenos são mais • Situações de estresse influenciam- desmame
agressivos, níveis de patogenicidade precoce e super precoce
Mais estressante em bovinos de leite
• Período propicio a broncopneumonias
• Mais comuns em raças leiteiras – instalações
• Fatores de risco
• É uma doença causada por vários agentes
FTIP
etiológicos que produzem uma variedade de
Estresse
lesões pulmonares em bezerros intensivamente
Má nutrição
estabulados. A morbidade é frequentemente
Asfixia neonatal
elevada (até 90%), mas as fatalidades são raras
Problemas de instalações
(>5%), a menos que o manejo seja pobre ou
Altas concentrações de amônia- Amônia é
que patógenos virulentos novos sejam
extremamente irritante ao trato respiratório,
introduzidos no rebanho.
irritando o animal, esse animal irá produzir
• Fatores ambientais, incluindo qualidade do ar
cortisol, o cortisol deprime o sistema
(ventilação pobre), elevada umidade relativa e
imunológico
aglomeração animal, foram fortemente
incriminados. A condição imunológica do bezerro
também desempenha um papel importante no
desenvolvimento e na severidade da pneumonia
enzoótica. Bezerros com deficiência de adesão
leucocitária bovina (DALB), que previne a
migração dos neutrófilos dos capilares, são
altamente suscetíveis à broncopneumonia.
Imunidade passiva e imunidade ativa baixa fibrinosa grave, que reflete o fato de que a
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• Porém, baseado em 4 pilares: pode hibernar nos pastos, mesmo em climas tão
• ATBS: amoxicilina, ampicilina, ceftiofur, frios quanto o do Canadá, e animais mais velhos
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• Apatia
• Hiporexia/ Anorexia
• Corrimento nasal e ocular
• Tosse e dispneia
• Febre
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• Estímulo da respiração
• Elevação pelos membros posteriores
• Banho com água fria
• Retirada do muco da boca/narinas
• Fricção forte do dorso
• Respiração artificial- decúbito lateral
(inspiração/expiração)
• Oxigenação por sonda nasal/ copo inalador
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• Falha no manejo
Forma de fornecimento: mamadeira, balde,
direto da mãe
Período seco curto
• Histórico (anamnese)
• Laboratorial:
IgG
Proteínas Totais (Albumina + Globulina)-
ideal acima de 5g/dl • Atenção a colonização bacteriana
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Cirurgia de Ruminantes
• Animais de ótima genética- optar pela cirurgia Assepsia
Infecção
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• Calor • Pós-operatório
• Deixamos as suturas de 7-15 dias
Grampeador (Graaf)
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Instrumentação cirúrgica
• Tesouras de Metzenbaum
• Lâminas 11,15,23 e 24
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• Kocher
• Allis
• Afastadores de Farabeuf
• Halstead (mosquito)- pinças menores
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• Volkmann
• Finochietto
• Gosset
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• Porta agulhas
• Hegar mayo
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Anamnese
• Queixa principal
Evolução?
Início?
Periodicidade
Prurido
Tratamentos? efeitos?
• Antecedentes familiares
• Doenças associadas
Deficiências nutricionais
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Endoparasitoses
• Ambiente
• Sazonalidade • Animal ficará extremamente estressado,
parando então sua produção
• Manejo
• Temperatura e umidade
• Reações medicamentosas
• Período chuvoso
• Ectoparasitas
• Cinco a dez mil moscas/bovino
• Qualidade do couro
• Piolhos
• Estresse
• Carrapatos
• Emagrecimento
• Bernes
• Profilaxia: Brincos mosquicidas, repelentes
• Miíases
• Mosca do chifre
• Sarnas
• Boophilus microplus
• Tristeza Parasitária Bovina
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• “Bicheira”
• Larva da mosca Cochliomyia hominivorax
• Períodos mais quentes e chuvosos
• Feridas abertas- sejam cirúrgicas ou não
• Tecido necrótico
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Cirurgias de cabeça
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exposição e os reprodutivos de alto custo, em crescimento de novo chifre. Se essas células não
que o aspecto da cabeça é importante. forem removidas durante a descorna, ocorrera
• O método funciona melhor em bovinos com novo crescimento do chifre e pode-se formar
menos de I ano de idade, porque pode não haver um esporão no alto da cabeça. O próprio chifre
pele suficiente para fechar o defeito após a está inserido ao processo cornual ósseo poroso,
retirada do chifre em animais mais velhos. coberto pela papila dérmica.
• O suprimento nervoso para a derme do chifre é
principalmente através do nervo cornual, que
• Sedação: Bloqueio do nervo cornual; Cordão
surge da órbita e segue pela crista da linha
anestésico infiltrativo
temporal. O nervo se divide e envolve o chifre
• Incisão de pele em formato de elipse com
abaixo do músculo frontal.
pontas alongadas; divulsão;
• A dessensibilização completa do nervo cornual
• Hemostasia
antes da descorna nem sempre é bem-sucedida,
• Amputação do corno
devido às variações em sua ramificação e sua
Anatomia
• O animal é contido em um brete estreito com a
cabeça fixada a um lado por meio de uma canga.
• Na junção do chifre com a pele fica o córion,
É feita a tricotomia da cabeça, da base das
que consiste em células que facilitam o
orelhas e da face até os olhos; as orelhas podem
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Em resumo:
deixando tecido adiposo e músculos, enquanto • Isolar nervo óptico do tecido retrobulbar
tecido adiposo e glândula lacrimal. • Pinçar e ligar nervo óptico e mm retrator bulbar
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• Relaxamento da cérvix
• Contração uterina
• Bovinos- 9 meses (280-285 dias)
• Estímulo à produção de PG
Taurinos são um pouco mais precoces
• Lise de CL
• Pequenos ruminantes (150 dias)
• Relaxamento da cérvix
• Contração uterina
• Preparação- pode durar até 3 semanas
• Perfusão vascular da placenta
Ex: andar mais devagar
Mugi com mais frequência
Andar mais cuidadoso
Come menos (balanço energético negativo)
• Insinuação- contrações miometriais (bezerro se
encaixa na pelve)
• Expulsão- contrações miometriais + abdominais
Rompimento da bolsa
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• Pélvicas • Secundária
• Uterinas Exaustão (causa fetal)
• Cervicais • Tratamento: Manobra obstétrica ou cesárea
• Vaginais Não aplicar ocitocina antes de corrigir a
• Vulvares situação
Palpar via vaginal
• Primária
• Distúrbios Metabólicos
Disfunção hormonal: E2, Ocitocina
• Carências Nutricionais (fraturas, luxações)
Obesidade- gordura atrapalha a ligação do
• Pelve juvenil (cruzamentos industriais)
hormônio com os receptores
Pelve mais oval e estreita
Hipocalcemia
• Tratamento: Cesária
Hipoglicemia- animal desnutrido
• Há estudos que tem o objetivo de mensurar a
Hidropsia de envoltórios fetais (distensão de
região pélvica externa e interna de vacas da raça
ligamentos)
Holandesa, avaliando uma possível influência
Gestação múltipla patológica
destas sobre o grau de dificuldade de parto por
Gestação prolongada
elas apresentado, através da comparação entre
Aplasia ou hipoplasia hipofisária fetal- bezerro
as observações reais e o uso do escore de
não tem capacidade de liberar cortisol
predição de dificuldade de parto
Ruptura uterina e do tendão pré-púbico
RPT- retículo peritonite traumática- Ocorre
com frequência elevada devido ao
comportamento alimentar da espécie, isto os
predispõe a ingestão acidental de objetos
lineares metálicos que se instalam no retículo
e podem ocasionar sua perfuração- ex:
arames. Prognostico ruim
• Atonia
• Tratamento: Cesária
• Inversão e prolapso
• Torção
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• Tratamento: Cesária
• Drenar conteúdo líquido vagarosamente para
• Acúmulo exagerado de líquido fetal
não ocorrer um choque
(hidroâmnion/hidroalantóride)
• Quantidade normal = 20 L
• Muito volume de água, proveniente do corpo da
vaca, essa que, sofrerá de desidratação
• Pode ocorrer rompimento de tendões • Quando o útero vira ao avesso e se exterioriza
• Causas ainda desconhecidas (fatores materno • Pode acontecer de não prolapsar, só reverter-
fetais– malformações) se. Diagnóstico mais difícil, necrose.
• Sintomas: • Predisposição:
• Tempo maior de gestação Anatômica
• Dificuldade ao caminhar Prolapsos pré-parto
• Distensão ventral do abdômen Tração forçada
• Alteração cardiorrespiratória • Tratamento
• Hipo/anorexia Lavagem (água fria, sabão neutro)
• Diminuição na ruminação Anestesia epidural baixa
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• Causas
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• Tratamento Precocidade
Cérvix dupla
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Rufiões
• É o animal utilizado para controle de matrizes • Após puberdade testículos continuam crescendo
preparados no estro, com machos através de e o número de espermatozóides no ejaculado
interrupção das vias normais do ejaculado, aumenta até 18 a 24 meses de idade.
incapacidade de exposição do pênis, amputação
ou desvio de pênis.
• Fibro-cartilaginoso - bovino, pequenos
• A presença do rufião em um rebanho pode
ruminantes e suíno
estimular o estro e a ovulação além de detectá-
• Bulbo-esponjoso – cão, gato e equino
lo.
• Animais sadios
• Testar o comportamento (libido), diante de uma
fêmea no cio, antes da cirurgia
• Animais de origem européia são mais precoces
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pênis
Fixação da flexura sigmóide caudal do pênis
Encurtamento dos músculos retratores do
pênis
Amputação do pênis
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Pós-operatório
• Curativo local
• Ducha fria- para minimizar a inflamação local
• Antibióticoterapia
• Anti-inflamatório- só em caso de inflamações
severas
• Retirada dos pontos de sutura
• Os animais devem ser mantidos afastados das
fêmeas por período de pelo menos trinta dias
Pré-operatório
• Jejum
• MPA
• Contenção
Decúbito lateral com os membros posteriores
tracionados para trás
• Tricotomia
Região pré escrotal e escrotal
• Anti-sepsia
• Anestesia
infiltração linear subcutânea e profunda cranial
à bolsa escrotal
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Pós-operatório
• Curativo local
• Ducha fria
• Antibióticoterapia
• Anti-inflamatório
• Remoção dos pontos de sutura cutâneo
• Deve ser aplicada em animais com controle
sanitário
Pré-operatório
• Jejum
• MPA
• Contenção
Decúbito lateral com os membros posteriores
tracionados para trás
• Tricotomia
Apenas a remoção do excesso de pelos no
óstio prepucial externo
• Anti-sepsia
• Anestesia Pós-operatório
Infiltração circunferencial submucosa à lâmina
interna do prepúcio • Curativo local
• Ducha fria
• Antibioticoterapia
• Anti-inflamatório
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Pré-operatório
• Jejum
• MPA
• Contenção em decúbito dorso-lateral
• Tricotomia na região pré retro umbilical, pré-
púbica e lateral esquerda
• Antissepsia
• Anestesia- infiltração linear subcutânea na linha
média, linear subcutânea para formação do túnel
subcutâneo, circunferencial ao óstio prepucial e
na sua nova implantação
Pós-operatório
• Curativo local
• Ducha fria
• Antibioticoterapia
• Anti-inflamatório
• Nessa técnica, os animais poderão ser colocados
• Colocação de campo operatório em serviço, logo após a remoção dos pontos de
sutura
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Distocias em vacas
• Esquitossoma reflexo
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anterior. É mais provável que a apresentação simplesmente não pode passar através do canal
posterior seja acompanhada por distocia. do parto totalmente aberto, porque seu
• Se mais de dois membros estão presentes no desenvolvimento corporal é mais adiantado do
canal do parto, é necessária uma exploração que o normal. No tamanho excessivo relativo (25
minuciosa, incluindo tração suave de cada a 45 kg de peso ao nascimento em raças de
membro, para determinar se está presente um planície), o feto tem o peso normal ao
bezerro normal em apresentação abdominal nascimento, mas as partes moles ou ósseas do
transversa ou vertical, se há um bezerro canal do parto são pequenas demais.
malformado com esquizossoma reflexo ou
Problemas de apresentação
membros extras ou se é um caso de prenhez
múltipla. Quando a mão alcança apenas a espinha • Apresentação longitudinal anterior/cefálica:
dorsal horizontal ou vertical do bezerro, esta é Posição Eutócica
uma apresentação espinhal transversa ou vertical
• 1- Longitudinal anterior/ cefálica
• A posição pode ser superior, inferior, esquerda
ou direita, dependendo se o dorso do feto está
mais próximo do úbere, da parede abdominal
esquerda ou da parede abdominal direita da mãe,
enquanto repousa na apresentação longitudinal
(para a frente ou para trás). As três últimas
posições geralmente estão associadas a distocia.
• A postura do feto é a posição da cabeça, do
pescoço e dos membros, em relação ao seu
tronco. Normalmente, a cabeça e os membros
• 2- Transversoventral
estão estendidos. Em outros casos, deve-se
estabelecer se a postura defeituosa pode ser
corrigida ou se é devida a contratura congênita
(artrogripose).
• Os pontos de referência para determinar se o
feto está com tamanho normal ou grande
demais são o tamanho da cabeça, a cintura
escapular, a cintura pélvica e a espessura dos
ossos longos. No tamanho excessivo absoluto do
feto (mais de 45 kg de peso ao nascimento), ele
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• 6- cérvico-sacral/dorsal/superior
• 7- ventral/cérvico-pubiana/inferior
Manobra de rotação
• 5- Verticodorsal
Problemas de Atitude
• 8- Estendida
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Tração forçada
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• Contraindicações da fetotomia
• Produtos vivos
• Estreitamento de via fetal
• Ruptura uterina
• Graves lacerações vaginais
• Doenças graves na parturiente
• Dicas importantes- mantenha o útero e os
braços lubrificados, ao término do procedimento,
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Timpanismo em bovinos
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Inspeção
Palpação
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“ ”
• Distensão anormal dos pré-estômagos dos
ruminantes com ingesta ou gás
• Classificação
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º
• Vários animais acometidos • Atonia ruminal:
• Alimentação • Hipocalcemia
• Sondagem • Distensão abomasal
Sonda passa facilmente mas não libera o gás • Acidose ruminal
Presença de espuma na sonda • Dor
• Exames complementares • Anestesia
Avaliação do líquido rumenal • Toxinas
Presença de espuma • Febre
• Síndrome de Hoflund (RPT, rumenites) ou
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• Passagem de sonda:
Sonda não passa - obstrução esofágica
• Sonda passa com resistência e libera o gás=
compressão esofágica
• Sonda passa facilmente e libera o gás:
Obstrução do cárdia por massas
pedunculadas
Alimentos e líquidos na cárdia
Atonia rumenal
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Mastite
• Processo inflamatório quase sempre decorrente
da presença de microrganismos infecciosos,
como bactérias, vírus, algas e fungos.
Grande maioria se dá em decorrência das
bactérias
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• Nutrição balanceada
• Tratamento de mastites clínicas durante a
lactação
• Tratamento de vaca seca- esgotar o animal e
aplica ATB de vaca seca nos 4 tetos
Não causa resistência porque é feito somente
1X por ano
Não condena o leite
• Podemos usar um selante nos tetos, agilizando o
processo de proteção dos tetos
• Vacinas (?): Aumentar a resistência individual dos
susceptíveis
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Etiologia
• Inflamação resultante da rápida fermentação de
• Manejo alimentar inadequado (alteração abrupta
grãos em excesso no rúmen (AGUDA), ou,
no manejo alimentar, falta de forragens e fibras
resultante de dietas com alto teor de carboidrato
nas rações, consumo acidental de carboidratos,
e baixo teor de fibras (CRÔNICA)
excesso de carboidrato na ração, alimentos
hiperglucídicos, jejum prolongado);
• Animais confinados;
• Animais para exposição;
• Temperatura ambiente (locais mais frios, maior
propensão, pois os animais alimentam-se mais);
• Alimentos mais fibrosos estimulam a salivação, e
a saliva é responsável pelo aumento do pH
ruminal (tamponamento);
• Definição: distúrbio fermentativo da cavidade
rumino-reticular devido a ingestão de grande • Alimentos Hiperglucídicos: grãos (milho, sorgo,
quantidade de carboidratos fermentáveis com cevada, trigo e arroz), frutas (pêra, maçã, uva e
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Deslocamento de abomaso
• Definição: é o deslocamento do abomaso, Pobre em fibras musculares
seguido ou não de torção, à esquerda ou à Rico em tecido conjuntivo frouxo
direita.
Fatores fisiológicos:
• Localização abomaso: ventralmente ao rúmen e
2/3 para o lado direito e 1/3 para o lado esquerdo. • Gestação, parto e cio
• O deslocamento do abomaso à esquerda é • Prenhez modifica Sintopia Abdominal
responsável por 80-90% de todos os
deslocamentos. Ocorre quando o ele se move Fatores raciais:
para a esquerda da sua posição normal, ficando
• HPB, HVB, Jersey (todos em criação intensiva)
preso entre o rúmen e a parede abdominal
esquerda. O alongamento resulta em constrição Outros fatores:
da entrada e saída do abomaso e leva ao
acúmulo de gás • Vacas no cio. Onde há a monta do macho,
causando grande movimentação de órgãos.
• Vacas de alta produção: o homem começou a
selecionar vacas com tórax e abdômen mais
• Sem torção amplos, e isto vem favorecendo o deslocamento.
• Com torção (vólvulo abomasal) • Ração rica em grãos (diminuição da motilidade
Sentido horário abomasal)
Sentido anti-horário • Tie-stall: vacas se movimentam pouco
• Doenças intercorrentes: vacas em acetonemia,
Etiologia:
paresia puerperal (hipocalemia pós-parto – com
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Patogenia:
Quadro sintomático
• Anamnese
• Diminuição da produção leiteira
• Emagrecimento
• Animal recém parido
• Perturbação do apetite caprichoso
Funções Vitais
• Temperatura normal
• Movimentos Respiratórios normal
• Batimento Cardíaco normal
Epidemiologia: • Movimentos ruminais diminuídos
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Diagnóstico:
• Plessimétrica
• Zona de som timpânico → gás no interior do • Anamnese e história clínica -Sinais clínicos
abomaso dilatado • Apetite caprichoso
3 últimas costelas
• Parto recente ( ± 1 mês)
terço médio superior
• Fezes
zona ovalada
untuosa – pastosa
• Dolorosa - negativa ou leve
bem digerida
enegrecida
Auscultação
• Auscultação dupla do rúmen
• Auscultação dupla do rúmen Ruído de crepitação no vazio do Flanco E
• Vazio do Flanco E Ruído de timbre metálico - tilintarsobre o
Ruído de crepitação diminuído gradil costal
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• Percussão-auscultatória- som de timbre metálico para decúbito dorsal, rolando para frente e
• Palpação-auscultatória- som de timbre metálico para trás, e então rolando os membros
• Punção do abomaso posteriores por sobre o dorso de forma que
Trocáter fique imediatamente em seu decúbito
Margem inferior - área com som timpânico esquerdo)
Prevenção:
• Indigestão simples (não tem som metálico
ressonante), Cetose, Retículo peritonite • Dietas adequadas (equilíbrio catiônico e fornecer
Traumática e indigestão vagal (abdômen com volumoso)
forma de maçã/pêra).
• Evitar mudanças bruscas na alimentação
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Prevenção:
• Dietas adequadas
• Evitar mudanças bruscas na dieta
• Evitar fatores estressantes
• Evitar esforços anormais próximo ao parto
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representar uma desordem multifatorial com cerebral), como indicado pelo achatamento
múltiplas causas, todas culminando na necrose dos giros cerebrocorticais e sulcos estreitos.
cerebrocortical. Nenhuma hipótese única com Em raros casos com tumefação cerebral mais
cerebrais poderia conciliar todas estas variáveis cérebro com formação de hérnia do giro
para-hipocampal abaixo do tentório cerebelar
Sinais clínicos e do vérmis do cerebelo para dentro do
forame magno.
• Associados a lesões primárias do telencéfalo, e
Por 4 dias após o início, ocorre uma
também, secundárias no cerebelo e no tronco
descoloração amarelada da substância
encefálico
cinzenta cerebrocortical, e é nesse momento
Depressão
que uma autofluorescência é vista quando o
Decúbito
cérebro é examinado sob luz ultravioleta
Afastamento do rebanho
8 a 10 dias após o início, separação edematosa
Head pressing
e necrose envolvendo a lâmina média a
Cegueira de origem central (sem
profunda ou a interface substância cinzenta-
comprometimento de nervo ótico)
substância branca podem ser observadas
Convulsões
Nos casos avançados com sobrevivência
Incoordenação
prolongada, áreas de intensa atrofia dos giros
Ataxia
cerebrais com zonas de substância cinzenta
Andar sem rumo
atenuada ou ausente são cobertas pelas
Sialorréia
meninges
Opistótono
Nistagmo
Diminuição do tônus da língua
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Diagnóstico
• Terapêutico
Tratamento
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Sinais clínicos
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Tratamento Etiologia
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infecção importantes
Prevenção e Controle
Sinais clínicos
• Não há tratamento nem vacinas disponíveis
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