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TUCURUÍ – PA
2023
STER GABRIELA ROSA FAVARATO
RA:2326026610
TUCURUÍ – PA
2023
STER GABRIELA ROSA FAVARATO
RA:2326026610
TUCURUÍ – PA
2023
Sumário
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA.................................9
2.1 Apresentação e contextualização das ações gerenciais do enfermeiro da unidade
9
2.1.1 OBSERVAÇÃO E ANÁLISE............................................................................9
2.2 Apresentação e contextualização das ações assistenciais do enfermeiro da unidade
11
2.2.1 ATENDIMENTO EM ENFERMAGEM.........................................................12
2.3 Experiências pessoais...............................................................................................13
2.3.1 A – PROJETO PEDAGOGIA HOSPITALAR................................................13
2.3.2 B – PROGRAMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E
SANITÁRIA.....................................................................................................................14
2.3.3 C – PROGRAMA DE SÁUDE DA FAMÍLIA - PSF......................................14
2.3.4 D – PROGRAMA MUNICIPAL DE CONTROLE DE ENDEMIAS E
ZOONOSES.....................................................................................................................14
2.4 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS...........................................................................15
2.4.1 A - SEMINÁRIO MUNICIPAL DE POLÍTICAS ANTIDROGAS................15
2.4.2 B - CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL (CMSAN).............................................................................................15
2.5 DISCUSSÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS........................................16
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................19
1 INTRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
O Hospital Regional de Tucurui localiza-se na Rua Dos Amazônidas, n.0,
Vila Permanente, CEP 68455-465, Tucurui, Estado do Pará.
O Hospital Regional de Tucuruí é mantido pelo governo estadual do Pará
e é administrado pela Secretaria Estadual de Saúde, nos termos da Legislação em vigor.
DIMENSÃO FÍSICA
O Espaço Físico do Hospital é amplo e divide-se em: (1) Área Administrativa; e
(2) Área Clínica, conforme detalhes abaixo.
A – ÁREA ADMINISTRATIVA:
- 01 Recepção;
- 01 Sala da Direção Geral;
- 01 Sala de Administração;
- 01 Sala para coordenação;
- 01 Sala para chefia médica;
- 01 Sala para chefia de enfermagem;
- 01 Auditório;
- 01 Copa e cozinha;
- 01 Refeitório;
- 01 Almoxarifado;
- 01 Sala de expurgo;
- 01 Sala de desinfecção de material;
- 01 Depósito de material de limpeza;
- 02 Dormitórios;
- 01 Sala de regulação;
- 01 Sala de transporte social;
- 01 Farmácia;
- 01 Sala de desestress;
- 01 Área para higienização das ambulâncias;
- 01 Estacionamento com 75 vagas. B –
ÁREA CLÍNICA
- 03 Enfermarias;
- 02 Salas de Tratamento;
- 01 Centro Cirúrgico;
- 01 Unidade de Terapia Intensiva - UTI;
- 01 Centro de Tratamento de Queimados;
- 01 Centro de Tratamento Oncológico;
- 01 Sala de Serviços de Ação Social;
- 01 Sala de Espera;
- 12 Consultórios Médicos;
- 09 Gabinetes de Enfermagem;
- 01 Brinquedoteca;
- 01 Classe Hospitalar;
- 01 Capela.
RECURSOS HUMANOS
O Hospital possui o seguinte quadro de profissionais:
- 01 Diretor Geral;
- 03 Coordenadores;
- 25 Médicos;
- 45 Enfermeiros;
- 05 Fisioterapeutas;
- 04 Psicólogas;
- 03 Pedagogas;
- 03 Assistentes Sociais;
- 02 Nutricionistas;
- 02 Biomédicos;
- 15 Técnicos de Enfermagem;
- 10 Auxiliares de Enfermagem;
- 07 Técnicos de Laboratório;
- 02 Administradores;
- 01 Contador;
- 01 Cientista da Computação;
- 01 Jornalista;
- 01 Bibliotecária;
- 25 Assistentes Administrativos;
- 12 Serviços Gerais;
- 06 Motoristas;
- 04 Porteiros;
- 01 Jardineiro;
- 08 Guardas.
Vale destacar que aqui não estão especificados os colaboradores e os
profissionais diversos que atuam como parceiros nas diversas ações e projetos realizados.
Nesse tópico não estão incluídos também os profissionais da Secretaria Estadual de Saúde que
eventualmente realizam atividades de capacitação e acompanhamento das ações
desenvolvidas em âmbito da Unidade Hospitalar.
DIMENSÃO FINANCEIRA
Os recursos financeiros do Hospital Regional de Tucuruí são geridos por
fontes:
Do Governo do Estado do Pará, através da Secretaria Estadual de Saúde,
atende as necessidades financeiras conforme regulamentação legal. Estes recursos chegam ao
Hospital por meio de requisições de materiais de expediente e ou reparos, bem como obras
solicitadas pela equipe gestora e programas e projetos públicos.
Vale destacar que essa etapa de “Observação e Análise” não se restringiu só aos
primeiros dias de Estágio, pois ela se prolongou durante todas as demais etapas, permitindo
que a obtenção de informações diversas, tais como: (1) Características dos clientes/pacientes;
(2) Recursos materiais mais utilizados no atendimento em Enfermagem; (3) Indicações
bibliográficas; (4) Procedimentos e técnicas mais utilizadas pelos Enfermeiros e Técnicos em
Enfermagem; (5) Técnicas de Avaliação dos resultados e tratamentos disponibilizados à
clientela atendida pela Unidade Hospitalar; (6) Métodos de controle de infecção hospitalar; e
(7) Principais dificuldades enfrentadas por profissionais de saúde.
Esse tópico traz com detalhes a descrição das inúmeras atividades e ações de
promoção de saúde, prevenção e de cuidados curativos prestados ao longo do Estágio
Supervisionado de Enfermagem.
Nesse período, tive oportunidade exercer atividades de atendimento em Enfermagem
em muitos departamentos do Pronto Socorro (PS) do Hospital Santa Casa de Caridade de
Uruguaiana, como: Enfermarias, Ambulatórios, Centro de Tratamento Oncológico, Centro de
Tratamento de Queimados, Serviço de Atendimento Móvel Urgente, Unidade de Terapia
Intensiva etc. Além disso, participei de inúmeras atividades externas, em Projetos, Programas
e Eventos específicos.
Nas Enfermarias participei de atividades de atenção primária, secundária e terciária,
atuando na assistência de Enfermagem às crianças e adolescentes, às mulheres, aos adultos e
aos idosos. As atividades desenvolvidas foram as seguintes:
(1) passagem de plantão; (2) realização de escala no período de descanso e lanche dos
funcionários do Hospital; (3) realização de escala completa de trabalho nos turnos diurno e
noturno; (4) prescrição de assistência de enfermagem; (5) encaminhamento de paciente a
exames conforme rotina da instituição; (6) atendimento de Enfermagem na Urgência e
Emergência; (7) atuação em atividades de Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva; (8)
acompanhamento de atividades de educação continuada oferecida aos profissionais locais; (9)
realização de cuidados diretos de Enfermagem para atendimento de pessoas vítimas de
queimaduras graves; (10) participação na prevenção e controle de forma sistemática a
infecção hospitalar e de doenças transmissíveis; e (11) acompanhar o planejamento de
previsão de recursos materiais e humanos.
Ao longo desse tempo, tive a oportunidade de acompanhar consultas médicas em
diferentes áreas (pediatria, ginecologia, obstetrícia, oncologia, dermatologia, cirurgia geral
etc.), permitindo-me assim colocar em prática os meus conhecimentos
e habilidades. Pude aplicar com bastante intensidade o aprendizado de procedimentos de
Enfermagem, tais como a administração de vacinas e fármacos, a pesquisa de glicemia capilar
e a avaliação da pressão arterial. Nesse trabalho, pude perceber os inúmeros problemas nos
quais o clínico se depara no seu dia a dia. Em todos os acompanhamentos aos médicos,
sempre relatei com bastante cuidado na minha agenda pessoal as histórias clínicas e os
registros dos dados colhidos no sistema informático do SIASUS.
Em acompanhamento às atividades do Programa de Saúde da Família (PSF), participei
no assessoramento de consultas realizadas por médicos em comunidades rurais, bem como
colaborei com vários “Agentes Comunitários de Saúde” nos procedimentos de Enfermagem
ao domicílio. No acompanhamento das inúmeras equipes multiprofissional do PSF, ampliei
muito meus conhecimentos e aprimorei minhas habilidades de relacionamento interpessoal,
atuando em muitas atividades diferentes: (1) visitas domiciliares; (2) Oficinas educativas para
casais abordando planejamento familiar; (3) atividades de acompanhamento de gestantes para
falar dos exames do período Pré-Natal; (4) acompanhamento das mulheres puérperas para
falar de aleitamento e vacinação infantil; (5) palestras nas escolas e Igrejas com os
adolescentes e jovens para falar de sexualidade e DST/ AIDS; e (6) atividades com idosos etc.
Nesse trabalho pude constatar a distância a que muitos moradores estão dos serviços de saúde
das cidades e a dificuldade de acessibilidade que têm, principalmente por falta de meio de
transporte.
Participei, ainda, em serviços de Enfermagem no trabalho do Serviço de Atendimento
Móvel Urgente (SAMU).
O Programa de Saúde da Família (PSF) é o eixo central das políticas públicas de saúde
no Brasil, pois reúne um conjunto de ações extremamente relevantes para garantir esse direito
constitucional de todo brasileiro. Esse trabalho é realizado por uma numerosa equipe de
profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, e conta com atuação de muitos parceiros
locais, tais como: Universidade Anhanguera (UNIDERP), Universidade Pitagoras e Gamaliel,
Pastoral da Criança e Igrejas Evangélicas.
e conta com uma das melhores estruturas físicas e de recursos humanos da Região de
tucuruiense. A variedade e qualidade dos serviços de saúde são realmente significativos,
especialmente nessa região tão carente de nossa nação.
Assim, ao longo de todo Estágio pude fazer a relação teoria prática de forma
satisfatória, pois foi possível realizar com êxito todas as atividades propostas inicialmente
pelo Projeto de Estágio Supervisionado, o que me permitiu assimilação de inúmeros
conhecimentos e habilidades.
Por meio de um intenso processo de questionamentos e reflexões pude entender que o
profissional de saúde em geral tem de conhecer o seu potencial de modificar comportamentos
pessoais e coletivos no que se refere à saúde.
Percebi que muitas das doenças observadas no atendimento direto aos enfermos nas
Unidades de Saúde não podem ser compreendidas totalmente a não ser que sejam vistas no
seu contexto pessoal, familiar e social.
Por meio da participação nos diversos Projetos e Programas descobri um mundo
extremamente rico e amplo para explorar o crescimento pessoal e profissional no
atendimento em Enfermagem. Em cada um deles tive um aprendizado extraordinário, o que
aguçou meu interesse pelo aprofundamento na pesquisa científica e na integração dos saberes
próprias das áreas de Enfermagem com outras áreas do conhecimento humano, em especial a
Psicologia e Assistência Social. Esses Programas e Projetos foram: (1) Projeto Pedagogia
Hospitalar, (2) Programa Municipal de Educação Ambiental e Sanitária, (3) Programa de
Saúde da Família, (4) Programa Municipal de Controle de Endemias e Zoonoses.
No “Projeto Pedagogia Hospitalar” e no “Programa Municipal de Educação Sanitária
e Ambiental” eu pude fazer reflexões e críticas dentro do contexto pedagógico. Assim, pude
adquirir uma visão melhor dos conhecimentos teóricos historicamente construídos e as
práticas profissionais do cotidiano, em geral do Enfermeiro, em particular.
Em termos de aprendizado no entendimento das políticas públicas a participação no
Programa Municipal de Controle de Endemias e Zoonoses foi o mais surpreendente. A
princípio, não tinha idéia que iria aprender tanto. No acompanhamento do trabalho realizado
pude ver o avanço dos resultados por meio do planejamento integrado entre as diversas
Prefeituras da região. Muitos problemas que até pouco tempo pareciam impossíveis de serem
solucionados foram paulatinamente vencidos por meio da união dos esforços. Essa estratégia
de fazer a
gestão integrada das políticas públicas de saúde possibilitou um melhor aproveitamento dos
poucos recursos humanos e materiais que os municípios dispõem. Esse tipo de vivência
prática, na qual o estudante de Enfermagem pode acompanhar a construção de um novo
modelo de gestão em saúde pública é realmente relevante para sua formação profissional, pois
permite que o mesmo compreenda melhor como encontrar soluções para problemas
complexos que envolvem múltiplas questões, como é o caso das endemias e zoonoses. Foi
gratificante demais ver na prática como a realidade local pode mudar se os governantes e
políticos quiserem. Quando um trabalho é realizado de forma séria e compromissada todo
mundo sai ganhando. Essa experiência no Programa Municipal de Controle de Endemias e
Zoonoses mostrou-me que é possível fazer a diferença.
No Programa de Saúde da Família (PSF) tive um aprendizado rico e diversificado. Ao
dedicar vários dias em acompanhamento aos “Agentes Comunitários” do PSF em visitas aos
domicílios da zona rural vivi muitas experiências marcantes, que com certeza irei lembrar por
toda minha vida. Nesse trabalho junto ao PSF, pude acompanhar um trabalho de parto, dando
apoio a uma parteira tradicional. Quero destacar que o acompanhamento de um nascimento de
uma belíssima criança, no apoio a essa parteira tradicional, foi realmente a mais emocionante
experiência que tive ao longo de meu Estágio Supervisionado de Enfermagem. Tive também
a oportunidade de conhecer de perto o trabalho da Pastoral da Criança, tão significativo para
muitas comunidades do interior. Além disso, pude colaborar com os trabalhos sociais
desenvolvidos pelos membros da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), que
periodicamente desenvolvem ações de apoio às famílias carentes, distribuindo bens
(alimentos, calçados, roupas, remédios etc.) e na realização de palestras sobre comportamento
e sexualidade, que incluem temas como planejamento familiar, aborto, DST/AIDS.
Com relação à participação nos eventos de políticas públicas de saúde, tenho a dizer
que foi uma experiência muito boa. Nos dias do Seminário Municipal de Políticas Antidrogas
pude aprender muito. Sei que nos últimos vinte anos, o consumo de drogas, principalmente o
de bebidas alcoólicas vem aumentando no Brasil. O mesmo tem acontecido com o uso de
maconha, cocaína e crack. Hoje, até mesmo nas pequenas cidades do interior as drogas já se
tornaram realidade, e com elas chegaram também um número muito grande de problemas,
principalmente violência, acidentes e AIDS. Ter participado desse evento foi importante para
ampliar
meu leque de conhecimentos e abriu-me os olhos para entender melhor essa questão. Antes eu
tinha apenas uma visão parcial sobre esse tema tão complexo, mas, agora, após ouvir tantas
palestras e debates aprofundados, pude enxergar melhor o quão necessário é o fortalecimento
de uma rede de atenção às questões relativas ao uso de álcool e outras drogas. Felizmente tive
o privilégio de participar desse evento, o que me faz sentir uma obrigação maior como
profissional de saúde e cidadão marajoara para somar forças às demais iniciativas que estão
em andamento em nosso município e Estado para auxiliar nas Políticas públicas de combate
às drogas.
Na Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (CMSAN) aprendi
muito, o que me faz querer participar de mais eventos nessa temática.
Em tudo isso, pude entender profundamente como o Enfermeiro deve ter
conhecimento não somente das técnicas de Enfermagem, mas também sobre a fisiopatologia
das doenças, sinais e sintomas e fatores socioeconômicos envolvidos no processo saúde-
doença.
Como fechamento de todas as reflexões do aprendizado desse riquíssimo período de
Estágio Supervisionado de Enfermagem no Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana
registrei os problemas mais comuns nessa Unidade de Saúde, especificamente, e em nosso
município, de modo geral, que precisavam ser sanados. Assim, em ordem prioritária,
elencamos todos eles abaixo:
- Falta de compromisso político. O Hospital tem recebido apoio menor do que merecido pela
Secretaria Estadual de Saúde;
- Falta de articuladores e coordenadores na área de Comunicação e Marketing. Apesar do
volume de trabalho desenvolvido e grande número de resultados, ainda não há nenhum
trabalho forte na divulgação das ações do Hospital, o que inviabiliza a ampliação de parcerias
e compromete o envolvimento da comunidade no processo de construção das políticas
públicas de saúde;
- A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e as Enfermarias estão recorrentemente lotadas, o
que inviabilizam o trabalho médico. Esse é um problema generalizado que precisa ser sanado
brevemente para se pensar em melhorar os serviços de saúde;
- Alto Índice de Insatisfação por parte dos profissionais de Enfermagem, que apresentam
como maiores queixas a sobrecarga de trabalho, o stress constante e a desmotivação com os
salários;
- Profissionais desatualizados. Infelizmente essa é uma triste realidade que pode ser
percebida facilmente no trabalho de observação do dia a dia da Unidade Hospitalar;
- Trabalho individualizado e isolado entre os diferentes departamentos e profissionais. Não
existem muitas iniciativas no intuito de melhorar as relações interpessoais, especialmente
entre diferentes categorias profissionais (Médicos, Enfermeiros e Servidores
Administrativos);
- Número reduzido de médicos especialistas e outros profissionais (assistente social,
psicólogo, fisioterapeuta, técnicos em radiologia etc.). Esse é um problema que afeta a
maioria das Unidades Hospitalares e leva sobrecarga para o sistema de saúde;
- Problemas na avaliação das ações e resultados. Avaliar sempre é difícil, mas é preciso
repensar o modo como isso tem sido feito;
É certo que o Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana está tomando algumas
medidas para sanar esses e outros problemas, o que de certo modo traz certa esperança, mas é
preciso que haja mais investimentos para a melhoria da saúde local. Nisso, vale destacar o
papel da Direção que está atuante no sentido de sensibilizar a Secretaria Estadual de Saúde
para conseguir mais melhorias na infra- estrutura e na capacitação de seus profissionais, entre
outras questões relevantes.
Um aspecto bastante positivo que foi observado se refere ao número de parcerias que
o Hospital possui com órgãos públicos e empresas privadas, como por exemplo: Laboratórios,
Universidades, Secretarias Municipais de Saúde, Igrejas, ONG’s etc. Assim, essas instituições
são chamadas sempre para atenderem programações especificas e contribuem com
conhecimentos e atividades de qualidade o que enriquece as atividades rotineiras da Unidade
Hospitalar.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a realização do Estágio pude vislumbrar que essa etapa contribuiu de forma
excepcional para a minha formação no curso Enfermagem. Nesse contexto, vejo que passei a
compreender profundamente a grande responsabilidade que cabe a Enfermagem. Entendo que
o “Enfermeiro” deve ter uma formação geral para atender as necessidades da sociedade no
atendimento básico em saúde, ajudando outros profissionais em cursos técnicos de saúde.
Felizmente, posso dizer que minha formação me dá condições plenas para atuar na saúde, de
modo a oferecer uma instrução que possibilite com minha formação uma atenção holística e
humanizada, quebrando a forma tradicional e fragmentada do processo de ensino-
aprendizagem que separa teoria da prática e que perdurou durante muitas décadas nos cursos
oferecidos em nosso país. O contacto diário com diversos doentes contribuiu não só para
aprofundar os meus conhecimentos sobre a abordagem aos pacientes e suas patologias e
adquirir conhecimentos técnicos próprios da Enfermagem, mas também para o meu
desenvolvimento profissional e pessoal, principalmente no que se refere à possibilidade de
explorar a relação Enfermeiro- doente.
Sou extremamente grato ao apoio que recebi de todos os profissionais do Hospital, que
dispôs de todo material solicitado para atender ao meu trabalho como estagiário. Considero
que todos os objetivos propostos foram atingidos com sucesso
tendo em vista que todas as condições foram disponibilizadas, todas as atividades foram
realizadas e não houve nenhuma falta grave. Alguns poucos problemas levantados durante a
realização das atividades foram sanados satisfatoriamente.
Podemos dizer que existem situações diferentes e muitos motivos para queremos
mudanças no quadro dos serviços de saúde de nosso município, especificamente, e do Brasil,
em geral, pois ficou evidente que enquanto não for dado o devido valor aos profissionais que
atuam, principalmente, nos estabelecimentos públicos, não haverá como reverter o quadro
alarmante de ineficiência que tem acompanhado a história triste da saúde pública em nosso
país.
Pude perceber que já existem algumas iniciativas bem sucedidas com objetivo de
melhorar os índices de saúde, contudo constatei também que ainda não há uma percepção
clara por muitos profissionais (especialmente por alguns gestores públicos e políticos !!!)
sobre o que se deve fazer para mudar esse cenário.
Sei que temos um longo caminho a percorrer se quisermos uma melhoria de nosso
país, mas não só no sentido de crescer a economia, pois acredito que desenvolvimento vai
bem além, devendo privilegiar o desenvolvimento integral do ser humano.
No mais, posso dizer que saber que existem em andamento várias ações com o
propósito de melhorar a qualidade da saúde me permitem vislumbrar algumas esperanças que
conseguiremos alcançar, num futuro não muito distante, uma situação desejada há muitas
décadas.
Sei que não podemos nos abater frente às dificuldades. Vejo que ingressar no mercado
de trabalho da saúde é um desafio enorme e, por isso mesmo, quero estar disposto para lutar
diariamente, sem perder o foco para vencer os problemas.
Pretendo me envolver com todo coração nessa vida de “Enfermeiro”, pois quero lutar
de corpo, alma e espírito com compromisso sério para construir uma saúde de qualidade. Por
isso, quero ser um profissional aplicado e dedicado que tem como meta a promoção de
mudanças na saúde nacional, por que entendo que a oferta de atendimento humanizado é
responsabilidade de todos que almejam uma vida mais digna os cidadãos de nosso país e do
mundo.
REFERÊNCIAS
SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de Publicação.
AAKER, David Austin. Criando e administrando marcas de sucesso. São Paulo: Futura,
1996.
AGUIAR, B.G.C. (Coord.) et al. 2005. Guia de orientações para o enfermeiro residente: Curso de
Pós-Graduação (Especialização), sob a Forma de Treinamento em Serviço (Residência) para
Enfermeiros (Residência em Enfermagem). Brasília: Ministério da Saúde. 60p.
PINTO, Susana. 2009. Relatório do estágio de opção competências dos pais para promover o
desenvolvimento infantil aos 3 e 5 anos. Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny.
Curso de Pós-Licenciatura de Saúde Infantil e Pediatria. Funchal.
Infectantes – Grupo A
A1
- Cultivo e cepas de microorganismos resíduos da produção de produtos biológicos
exceto hemoderivados Destruição de vacinas vivas ou sua inativação contra
microorganismos. cultura médium e ferramentas para transferir, inocular, inocular ou
inocular as sobras de laboratórios geneticamente alterados.
- resíduos das atividades de vacinação com microrganismos vivos ou atenuados. Isso
inclui frascos de vacina vencidos, conteúdo não utilizável, frascos de vacina vazios ou
sobras de produtos, agulhas e seringas.
- resíduos provenientes da prestação de cuidados de saúde a indivíduos ou animais,
com agentes patogénicos pertencentes à classe de risco 45, microrganismos de
importância epidemiológica ou microrganismos com risco de propagação, presumível
ou definitivamente associados a contaminação biológica, que se apresentem como
mecanismo de transmissão.
- Bolsas de transfusão contendo sangue ou hemoderivados rejeitados por
contaminação, armazenamento inadequado, coleta vencida ou incompleta.
- Restos de amostras de laboratório contendo sangue ou fluidos corporais, recipientes e
materiais contendo sangue ou fluidos de forma livre de processos sanitários.
A2
- carcaças, partes anatômicas, vísceras e outros dejetos de animais submetidos a
procedimentos experimentais com inoculação de microorganismos, bem como seus
invólucros, bem como restos de animais que se suponham portadores de
microorganismos de importância epidemiológica e que estejam expostos ao risco de
difusão, para exame anatomopatológico ou confirmação diagnóstica. - resíduos
contendo microrganismos com alto risco de infecção e alta probabilidade de morte.
A3
- Partes anatômicas (extremidades) do ser humano; produto de fertilização sem sinais
vitais, com peso inferior a 500 gramas ou medida inferior a 25 centímetros ou com
idade gestacional inferior a 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal, e que
não tenham sido solicitados pelo paciente ou seus familiares.
A4
- um conjunto de cateteres arteriais cateter intravenoso e uma máquina de hemodiálise
quando descartados. Filtra o ar ou gás aspirado da área contaminada; filtro de
membrana para equipamentos médicos, hospitalares e de enquête, entre outros
produtos similares. recipientes e materiais derivados de processos médicos que não
contenham sangue ou fluidos corporais. resíduos resultantes de procedimentos
cirúrgicos ou estudos anatomopatológicos, peças anatômicas e outros resíduos de
animais não inoculados com microorganismos. Sacola de infusão vazio ou saco o
granel restante.
- Carcaça, partes anatômicas, vísceras e demais escombros de animais que não
tenham sido submetidos a procedimentos experimentais com inoculação de
microorganismos, bem como seus revestimentos.
A5
- órgãos, tecidos, fluidos corporais Objetos pontiagudos ou coisas que causam
cicatrizes e outros materiais obtido de tratamento médico humano ou animal com
suspeita ou confirmação de contaminação com príons.
químicos – Grupo B
resíduos químicos são aqueles que contêm substâncias químicas que podem
representar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Estes podem
ser divididos em:
A periculosidade é avaliada pelo risco que estes compostos representam para a saúde
ou para o ambiente tendo em conta as concentrações utilizadas. A partir do exemplo de
resíduos perigosos Temos uma solução de brometo de etídio. Diaminobenzidina (DAB),
formaldeído e fenol-clorofórmio, cianeto, solventes contendo flúor, cloro, bromo ou iodo.
Benzeno e seus derivados e soluções contendo metais como chumbo, mercúrio,
cádmia, etc.
Os produtos químicos geralmente são rotulados com símbolos que sinalizam a natureza
perigosa do produto. Não imprima o emblema em produtos fabricados antes de 1990.
informações sobre as propriedades de cada produto podem ser encontradas nas Fichas
de Dados de Segurança de produtos químicos (FISPQ), conforme NBR 14725 da ABNT
e Portaria / PR 2657/98 e/ou no site do fabricante. MSDS não se aplica a produtos
farmacêuticos e cosméticos.
Radioatividade - Grupo C
Geral - Grupo D
resíduos não perigosos são aqueles que não introduzem nenhum risco biológico,
químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente e podem ser equiparados aos
resíduos domésticos.
Papel higiênico, guardanapos, roupas descartáveis, escombros de alimentos de
pacientes, material utilizado para antissepsia e hemostasia de flebotomia, equipos de
soro e outros produtos similares não classificados como resíduos infectantes do grupo
A.
restos de comer e cozinhar;
resíduos da prefeitura;
resíduos de varrer flores, poda e jardinagem;
resíduos de gesso da saúde.
Obs.: Além dos RSS, os HCs geram outros resíduos que também demandam cuidados
e diferentes formas de coleta, transporte, valorização, tratamento e disposição final.
São eles: - Lixo electrónico e seus componentes;
- bateria;
- lâmpada.
Alguns critérios foram adotados no HC para rotular e identificar as fontes de geração e
quantificar a geração de RSS como segue:
- Classificação dos resíduos sólidos formados de acordo com as exigências da Portaria
CONAMA nº 358 de 29.04.2005 e Anvisa RDC nº 306 de 12.07.2004.
.SEGREGAÇÃO NA ORIGEM
TRATAMENTO PRÉVIO
ACONDICIONAMENTO
DISPOSIÇÃO FINAL
ATIVIDADE II
. Carta de Referência
Retorno ambulatorial
Muitas dúvidas poderão surgir nos primeiros dias após a alta tais como questões
relacionadas ao tratamento, aparecimento e/ou manutenção de sinais e sintomas e
surgimento de novos problemas. Acreditamos que, nos primeiros meses após a a alta,
o enfermeiro tenha um importante papel na assistência junto ao paciente
revascularizado e seus familiares. Esta assistência pode estar centrada em cuidados
como curativos, administração de medicamentos, fisioterapia e educação visando a
sua recuperação e detecção de problemas.
O enfermeiro, por ser um profissional com maior grau de proximidade com o
paciente e familiares, está mais capacitado para avaliar o processo educativo,
levantando as necessidades educacionais destes indivíduos, suas crenças e valores, o
auto-conhecimento de suas condições de saúde e serviços de apoio existentes para o
processo de reabilitação dos pacientes.
ATIVIDADE III
2º
MANTER
TODOS
OS
5° MEDICAÇÕES
Guarde as medicações em um lugar limpo, arejado, sem incidência de luz solar direta e fora
do alcance de crianças. Sempre administre os medicamentos nas horas e forma corretas,
conforme prescrição médica. Em casos de dúvidas, peça orientação a um profissional da saúde
da unidade básica de saúde mais próxima de sua residência.
6º POSICIONAMENTO DO PACIENTE
Siga sempre as orientações que foram repassadas pela equipe de saúde, pois a mudança
de posição auxilia na prevenção de lesões de pele. Nunca deixe o paciente sozinho, pois esse
simples ato reduz o risco de queda.
SONDA NASOENTERAL
O que é?
As sondas nasoenterais são tubos utilizados na
alimentação do paciente, quando os mesmos estão
impossibilitados de realizar essa atividade por via oral. Sua
inserção é realizada pelas narinas ou boca que podem chegar até
o estômago ou intestino, dependendo da indicação da equipe
médica.
Quem realiza a troca destes dispositivos?
Assondasnasoenteraisdevem ser trocadas pelo enfermeiro
em uma unidade de saúde de referência. Lembrando que se o paciente utiliza a sonda
nasoenteral(quando está indicada a manutenção na posição entérica) é necessário que haja
confirmação da posição pela radiografia.
Qual é a durabilidade dos dispositivos?
A durabilidade das sondasnasoenterais (SNE) é relativa e depende do material da sonda e
dos cuidados para com ela. Casoapresente alterações como rachaduras, sujidades, dobraduras e
rupturas, a sonda deverá ser substituída.
A partir do escore total diário, ou seja, da soma do NAS de todos os pacientes da UTI-A,
pôde-se contabilizar a carga de trabalho diária da equipe de enfermagem desse setor, que variou
de 479,7 a 1007,2 pontos, com uma média de 697,3 pontos (DP ± 83,5) e mediana de 687,0
pontos. Assim, foram necessários, pelo menos, 4,8 e, no máximo, 10,1 trabalhadores, por turno,
para prestar a assistência de enfermagem na UTI-A. Em média, isto significa aproximadamente
sete profissionais de enfermagem por turno.
Ao se verificar, dia-a-dia, o número de trabalhadores atuantes na UTI-A e calculada a
diferença com a proposta do NAS, obteve-se que, em apenas, 6 (3,2%) dias o número de
trabalhadores de enfermagem da UTI-A foi superior ao de profissionais estimado pelo NAS. Nos
demais dias (96,8%), a falta foi de até 13,7 trabalhadores em um período de 24 horas, com um
déficit médio de 4,2 trabalhadores (DP ± 2,5) e mediana de 3,9 trabalhadores a menos do que o
dimensionado pelo NAS, nas 24 horas correspondentes.
Em termos numéricos, utilizando-se da fórmula anteriormente apresentada, o
dimensionamento do pessoal de enfermagem da UTI-A, de acordo com a carga de trabalho
pontuada pelo NAS e os ajustes da Resolução COFEN n.º 293/2004, foi calculado da seguinte
forma:
PE = (E. ( NAS/100)) + 15%
PE = (5. (697,3/100)) + 15%
PE = 40,09475
Indicadores da assistência hospitalar
Educação Continuada
Gonçalves (2003 apud Silva; Conceição; Leite 2008) considera as etapas de planejamento
de serviços de educação continuada como:
Diagnóstico.
Objectivo / metodologia.
Avaliação / Uso.
Análise de Recursos e custos.
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Orientações aos pacientes que usam
sonda alimentar. Rio de Janeiro (RJ): Instituto nacional de câncer – INCA. Ministério da Saúde,
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