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Fisiopatologia do sistema respiratório

AULA 01

Profª: Andreia Rodrigues

@dra.andreiarodrigues
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01
Aula 01

❑ Anatomia do sistema respiratório;


❑ Porção condutora x área de troca gasosa;
❑ Músculos inspiratórios e expiratórios;
❑ Mecânica da ventilação pulmonar;
❑ Regulação da respiração.

01
• O sistema respiratório tem como principal função
realizar as trocas gasosas (hematose);

• Tra b a lha e m c o n jun to c o m o s is te ma card io v as c u la r o u


sistema circulatório;

• Composto por vários órgãos com diferentes funções e


características morfológicas distintas, porém, que se
complementam para garantir a sua função principal;

• Pode ser classificado em vias aéreas superiores


(porção condutora) e inferiores (porção respiratória
ou de troca gasosa);

• Possui uma mecânica de ventilação, no qual é


composta por músculos que atuam de forma
coordenada para garantir a sinergia do processo
respiratório.

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Órgãos que compõe o sistema respiratório:

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➢ Nariz: O nariz é o órgão responsável pela comunicação do
meio externo com o meio interno. É através dele que o ar é
captado e encaminhado as vias aéreas inferiores;

➢ Cavidades nasais ou fossas nasais: São duas cavidades


paralelas que vão das narinas até a faringe. Nesta estrutura
encontramos os cornetos, septos e conchas nasais. Estas
forçam o ar a turbilhonar e seguir o caminho para estruturas
mais profundas. No teto das fossas nasais também encontram-
se as células sensoriais do olfato e as vibrissas.

F u n ç ã o p r i n c i p a l : F i l t r a r, a q u e c e r e u m i d i f i c a r o a r.

Ao conjunto destas funções dá-se o nome de : função de


c o n d i c i o n a m e n t o d o a r.

“... Antes de chegar a traquéia, o ar inspirado, é aquecido e umidificado a


ponto de ficar menos 0,8ºC abaixo da temperatura corporal.” ( GUYTON
& H A L L , 1 9 9 7 , P. 4 4 2 )

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➢ Em todas as vias aéreas, desde o nariz até os
bronquíolos terminais, a umidade é mantida por uma
camada de muco que recobre a superfície inteira;

➢ O muco é secretado, em parte, pelas células


caliciformes e tem por objetivo além de manter a
umidade, aprisionar as pequenas partículas
porventura admitidas com o ar inspirado;

➢ O muco é removido pelas vias aéreas através do


epitélio ciliado, havendo cerca de 200 cílios em cada
c é l u l a e p i t e l i a l . ( G U Y T O N & H A L L , 1 9 9 7 , P. 4 4 2 )

➢ M e i o s d e d e f e s a : E s p i r r o o u To s s e

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➢ Cavidade oral: A cavidade oral situa-se anteriormente
a face e abaixo da cavidade nasal.

➢ É limitada por um teto, um assoalho e paredes laterais.

➢ Por vezes, em alguns casos, participa do processo


respiratório e por este motivo encontra-se detalhado
nesta descrição. Porém, não tem representação tão
significativa para o sistema respiratório.

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➢ Faringe: É um órgão que faz parte tanto do sistema
respiratório quanto do sistema digestório. É um canal
m u s c u l a r, r e v e s t i d a d e m u c o s a , l o c a l i z a d a n a a l t u r a d a
garganta e a frente das vértebras cervicais. Comunica-se
com o nariz e com a boca, ligando-os a laringe e a boca.
Divide-se em: Nasofaringe (coana), orofaringe e
laringofaringe.

Função principal: Direcionar o ar inalado para os outros


órgãos do sistema respiratório , assim como direcionar os
alimentos ingeridos para os demais órgãos pertencentes ao
sistema digestório.

Durante o percurso, o ar e alimento nunca se encontram, devido ao


mecanismo da epiglote.

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➢ Laringe: É um tubo cartilaginoso que une a faringe à
traquéia. Situado no plano mediano e anterior ao pescoço.
Possui nove peças cartilaginosas, incluindo a cartilagem
tireóide, muito conhecida vulgarmente como “ Pomo de Adão”.

Função principal: Permite o fluxo de ar para as estruturas


mais internas do sistema respiratório, participa do processo
de filtragem das partículas de ar e participa do processo de
fonação, pois possui as pregas ou cordas vocais.

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➢ Tr a q u é i a : Tu b o c a r t i l a g i n o s o , c i l í n d r i c o e c h e i o d e a n é i s em
formatos de “C”, localizado entre a laringe aos brônquios.

➢ Denomina-se carina o local da bifurcação da traquéia em


brônquio principal D e E.

F u n ç ã o p r i n c i p a l : F i l t r a r, u m e d e c e r e d i r e c i o n a r a p a s s a g e m d e
ar para os pulmões.

No interior da traquéia há a presença de cílios e epitélio


mucociliar responsável pela purificação do ar antes de
direcioná-lo ao pulmão.

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➢ Brônquio Primário Direito e Esquerdo;

➢ Brônquio Secundário ou Lobar;

➢ B r ô n q u i o Te r c i á r i o o u S e g m e n t a r.

Os brônquios vão se ramificando, até formarem o que


denominamos de árvore brônquica, formando os
bronquíolos.

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Árvore Brônquica

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➢ Alvéolos: É a unidade funcional do pulmão!

➢ É o local aonde ocorre a hematose ou trocas gasosas.

➢ Porção terminal do sistema respiratório.

F u n ç ã o p rin c ip a l : Tro c a g a s o s a

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➢ Alvéolos: É a unidade funcional do pulmão!
➢ Parecem cachos de uvas contendo pequenos sacos
alveolares.

“O ar percorre de 20 a 25 gerações de vias áreas antes de,


f i n a l m e n t e , a l c a n ç a r o s a l v é o l o s ” ( G U Y T O N & H A L L , 1 9 9 7 , P. 4 4 1 )

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➢ Pulmão: Órgãos essenciais da respiração. Sua função
principal é oxigenar o sangue venoso. Está localizado
dentro da caixa torácica e é um órgão que não se encontra
fixo dentro da cavidade;

➢ Estão presos ao coração( mediastino) e a traquéia por


estruturas em seus hilos (artérias pulmonares, veias
pulmonares, brônquios principais, vasos brônquicos, vasos
linfáticos) e ao pericárdio pelos ligamentos pulmonares;

➢ É circundado por uma fina película de líquido pleura que


proporciona a lubrificação para o movimento deste órgão
dentro da cavidade torácica;

➢ Os pulmões tem forma cônica e são separados entre si pelo


coração e grandes vasos do mediastino médio;

➢ Possui o que denominamos de complascência ou


c o mp liâ n c ia p u lmo n a r.

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D I F E R E N Ç A A N AT Ô M I C A E N T R E O P U L M Ã O E S Q U E R D O E D I R E I T O

Pulmão Esquerdo:

➢ É dividido em lobo superior e inferior por uma longa fissura


obliqua, que se estende da face costal a face medial.
O lobo superior tem a incisura cardíaca na sua borda
a n t e r i o r, d e v i d o a s a l i ê n c i a d o c o r a ç ã o .
A parte anteroinferior do lobo superior tem uma pequena
lingueta chamada de língula.
O lobo inferior do pulmão esquerdo é maior do que o
superior e fica ínferoposterior a fissura oblíqua.

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D I F E R E N Ç A A N AT Ô M I C A E N T R E O P U L M Ã O E S Q U E R D O E D I R E I T O

Pulmão Direito:

➢ É d i v i d i d o e m l o b o s u p e r i o r, m é d i o e i n f e r i o r, p e l a s f i s s u r a s
horizontal e oblíqua;

➢ A fissura horizontal separa os lobos superior e médio;

➢ A fissura oblíqua separa o lobo inferior dos lobos superior


e médio;
➢ O lobo superior é menor do que o do pulmão esquerdo , e, o
lobo médio tem a forma de uma cunha.

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PORÇÃO CONDUTORA X ÁREA DE TROCA GASOSA

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Mecânica da Ventilação Pulmonar
Como se dá a respiração?

O pulmão pode ser enchido ou esvaziado por 2 mecanismos:

1) Movimento do Diafragma para cima e para baixo – fazendo com


que a caixa torácica se encurte ou se alongue;

2) Pela elevação ou depressão das costelas, o que aumenta ou


diminui o diâmetro ântero-posterior da caixa torácica.

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Músculos envolvidos no processo respiratório

Músculos inspiratórios Músculos Expiratórios:

• Diafragma • Intercostais internos


• Intercostais Externos • Reto Abdominal
• Transverso do abdômen
• Oblíquos
Músculos Acessórios

• Esternocleidomastóideo
• Serrátil anteriores
• Escaleno
• Trapézio

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E como se dá a hematose ou troca gasosa?

Diferença de pressão parcial dos gases!


Sempre do local de maior concentração para o de
menor concentração.

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Ligações do O2 e CO2

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Regulação da Respiração
Fisiologia
Fis
➢ Voluntária: Quando controlamos de acordo com a nossa vontade.

➢ Involuntária: Quando não temos controle sobre a respiração. Neste caso


é controlada por um órgão do sistema nervoso denominado : BULBO

O bulbo controla as funções automáticas: Ex: batimentos cardíacos; movimentos respiratórios; reflexos.

➢Sinal inspiratório em rampa.

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Regulação da Respiração
➢ O controle da respiração se dá automaticamente por
um centro nervoso , localizado no bulbo, de onde parte
os nervos e estímulos responsáveis pela contração dos
músculos respiratórios.

➢ O principal mecanismo de regulação vai depender da


concentração do CO2 no sangue.

➢ Quando a concentração de CO2 aumenta, ocorre uma


elevação de H+ no sangue, provocando uma diminuição
do pH sanguíneo – tornando-o mais ácido.

➢ Este aumento de acidez com consequente redução de


O2 , quando captado pelos quimiorreceptores
periféricos ( presente nas paredes das artérias),
automaticamente ativam o bulbo ( centro da respiração)
através dos quimiorreceptores centrais.

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01
Aula 02

❑ Mecanismos respiratórios;
❑ Conhecendo as diferenças entre: Ventilação
Perfusão
Difusão
❑ Volumes e Capacidades Pulmonares;
❑ Ventilação alveolar;
❑ Relação ventilação / perfusão ( V/Q)

01
Referências

• Guyton ,C. Arthur; Hall,E.John. Tratado de Fisiologia Médica. 9ºEdição. Philadelphia,1996.

• Moore,L.Keith. Anatomia orientada para a clínica. 3ºEdição. Baltimore,1994.

• Rohen,W.J et al. Anatomia Humana. Quarta Edição. Flórida, 1998.

• Sistema Respiratório. Disponível em: Sistema respiratório humano: anatomia, fisiologia, função | Kenhub .Acesso em:
21 nov.2020

• Barbosa,F.R.Ana. Consequências da Prematuridade no Sistema Respiratório. Google Academico. Disponível em:


Consequências da prematuridade no sistema respiratório | Estudo Geral (uc.pt).Acesso dia 21.11.2020.

• Sistema Respiratório . Disponível em: https://www.ufrgs.br/livrodehisto./pdfs/9Respirat.pdf (ufrgs.br). 9Respirat


(ufrgs.br).Acesso em:19.11.2020

01
O conteúdo desse curso foi
oferecido pelo
Centro Educacional Sete
de Setembro
em parceria com a
Professora Andreia
Rodrigues.

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Fisiopatologia do sistema respiratório
AULA 02

Profª: Andreia Rodrigues

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Lembrete:

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01
Aula 02

❑ Mecanismos respiratórios;
❑ Conhecendo as diferenças entre: Ventilação
Perfusão
Difusão

❑ Volumes e Capacidades Pulmonares;


❑ Ventilação alveolar;
❑ Relação ventilação / perfusão ( V/Q)

02
Ventilação

➢ É a captação do ar do meio externo ( atmosfera) e sua


condução até os pulmões;

➢ Ventilação pulmonar é o processo que envolve a


entrada do ar no nosso corpo, chamada de inspiração, e
a saída deste ar, chamada de expiração.

➢ A ventilação pulmonar pode ser medida pela


determinação dos volumes de ar existentes nos
pulmões.

03
Perfusão

➢ É a troca/renovação sanguínea que ocorre nos alvéolos,

➢ A perfusão pulmonar refere-se ao fluxo sanguíneo da


circulação pulmonar disponível para a troca gasosa,
sendo que as suas pressões são relativamente mais
baixas quando comparadas com a circulação

04
Difusão

➢ É a troca gasosa, aonde ocorre a entrada de O2 nos alvéolos e


este vai para o sangue, e, o CO2 é liberado do sangue em
direção aos alvéolos para ser eliminado pelas vias aéreas
superiores;

➢ Difusão é a passagem de substâncias de uma área onde estão


em maior concentração, para uma área em que estão em
menor concentração e ela decorre da diferença de pressão
entre os ambientes;

➢ Difusão pulmonar é consequência da diferença de pressão


05 entre os gases da atmosfera (pressão atmosférica), do ar
alveolar (pressão pulmonar) e capilares sanguíneos
Volume Pulmonares:

Volume Volume de Reserva Volume de Reserva Volume de


Corrente Inspiratório ( VRI) Expiratório ( VRE) Residual
(500 ml) (3.000 ml ou 3L) (1.100 ml ou 1.100 L) (1.200 ml ou 1.2 L)

É o volume de ar É o volume de ar que É o volume de ar que, por


ainda pode ser É o volume de gás que
inspirado e meio de uma expiração
inspirado forçada, ainda pode ser
permanece no
expirado em cada
voluntariamente ao exalado ao final de uma interior dos pulmões
ciclo ventilatório
final de uma inspiração expiração espontânea , ou após expiração
normal.
espontânea, ou seja, do seja, de volume corrente máxima, ou seja, da
volume corrente normal ( 1. 100 ml); • mais vigorosa das
normal. expirações.

06
Capacidade Pulmonares: É a combinação de dois ou mais volumes pulmonares

Capacidade Inspiratória Capacidade Residual Funcional


(CI) ( CRF)

É a soma dos volumes:


É a soma dos volumes:
VC ( 500 ml) + VRI ( 3.000ml) = 3.500
VRE ( 1.100 ml) + VR ( 1.200 ml) = 2.300 ml
ml

É a capacidade que o um indivíduo


pode inspirar, partindo do nível
É a quantidade de ar que permanece nos
expiratório basal e enchendo ao
pulmões ao final da expiração normal.
07 máximo os pulmões de ar,
Capacidade Pulmonares: É a combinação de dois ou mais volumes pulmonares

Capacidade Vital Capacidade Pulmonar Total


( CV ) (CPT)

É a soma dos volumes: É a soma dos 04 volumes primários:

VRI ( 3.000 ml) + VRE ( 1.100ml) + VC ( 500 VC ( 500 ml) + VRI ( 3.000 ml) + VR ( 1.200
ml) = 4.600 ml ml) + VRE ( 1.100 ml) = 5.800 ml

É a maior quantidade de ar que uma É o maior volume que os pulmões


pessoa pode expelir dos pulmões após tê- podem alcançar ao final do maior esforço
lo enchido ao máximo na inspiração, e, em inspiratório possível.
08 seguida, expirado completamente.
Volume – minuto da ventilação

➢ É a quantidade de ar novo que entra nos pulmões a cada minuto;

➢ É a quantidade total de ar fresco que se movimenta pelas vias aéreas a cada minuto.

Como chegar a este valor?

VC (500 ml) X FR ( 12)


= 6.000 ml ou 6 L Frequência respiratória normal: 12 ciclos/minuto.

09
Ventilação alveolar por minuto

➢ É o volume total de ar fresco que chega aos alvéolos a cada minuto;

➢ É igual a frequência respiratória multiplicada pela quantidade de ar fresco que entra no alvéolo a cada respiração.

Como chegar a este valor?

VA = f X ( VC – EM)

Volume espaço
morto fisiológico
= 150 ml
Volume corrente = 500 ml
10
Ventilação alveolar por minuto

VA = Fr X ( VC– EM)
Volume espaço
morto fisiológico
= 150 ml
Volume corrente = 500 ml

VA= 12 ( rpm) X ( 500 ml – 150ml)

VA = 12 (rpm) X 350ml
11
VA= 4.200 ml/min
Ventilação alveolar por minuto

E o que afeta a ventilação alveolar?

Alterações na
Alterações no Relação Shunt e
Frequência Alterações V/FR
Volume Corrente Espaço Morto
Respiratória

12
Relação Ventilação / Perfusão

➢ A adequação entre a ventilação e o fluxo sanguíneo é crítico para que ocorra uma troca gasosa adequada;

➢ A perfusão pulmonar refere-se ao fluxo sanguíneo da circulação pulmonar disponível para a troca gasosa, sendo
que as suas pressões são relativamente mais baixas quando comparadas com a circulação sistêmica;

➢ Ventilação-perfusão (V/Q) é a razão existente entre a quantidade de ventilação e a quantidade de sangue que
chega a esse pulmão , tendo como valores normais por volta de 0,8 a < 1

➢ Mede a funcionalidade do sistema respiratório;

➢ O equilíbrio entre a ventilação (V) e o fluxo sanguíneo (Q) nas várias regiões do pulmão é essencial para troca
gasosa adequada.

13
Relação Ventilação / Perfusão:

A perfusão pulmonar é dependente da postura. Na posição ortostática podem ser vistas três
zonas :

14
Relação Ventilação / Perfusão: Diferenças regionais na posição ortostática

15
Distúrbio da relação V/Q :

➢ Efeito Shunt

➢ Espaço Morto

16
Distúrbio da relação V/Q :

➢ Índice V/Q ALTO: Ventilação alta, porém com perfusão ( fluxo sanguíneo baixo).
Produz aumento do espaço morto , e, consequentemente produz hipoxemia e
hipercapnia;

➢ Índice V/Q BAIXO: Ventilação baixa, porém com perfusão alta. Ocasiona um shunt
intrapulmonar, podendo produzir hipóxia com ou sem hipercapnia;

➢ Índice V/Q NULO: Não há ventilação e perfusão sanguínea.

17
18
19
Aula 03

❑ Hipoxemia;

❑ Enfisema Pulmonar;

❑ Edema Pulmonar;

❑ Pneumonia.

20
Referências

• Guyton ,C. Arthur; Hall,E.John. Tratado de Fisiologia Médica. 9ºEdição. Philadelphia,1996.

• Moore,L.Keith. Anatomia orientada para a clínica. 3ºEdição. Baltimore,1994.

• Rohen,W.J et al. Anatomia Humana. Quarta Edição. Flórida, 1998.

• Sistema Respiratório. Disponível em: Sistema respiratório humano: anatomia, fisiologia, função | Kenhub .Acesso em:
21 nov.2020

• Barbosa,F.R.Ana. Consequências da Prematuridade no Sistema Respiratório. Google Academico. Disponível em:


Consequências da prematuridade no sistema respiratório | Estudo Geral (uc.pt).Acesso dia 21.11.2020.

• Sistema Respiratório . Disponível em: https://www.ufrgs.br/livrodehisto./pdfs/9Respirat.pdf (ufrgs.br). 9Respirat


(ufrgs.br).Acesso em:19.11.2020

21
O conteúdo desse curso foi
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de Setembro
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Rodrigues.

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Fisiopatologia do sistema respiratório
AULA 03

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▪ Papel e Caneta em mãos


▪ Faça anotações
▪ Leia e revise o conteúdo
▪ Anote suas dúvidas
01
Aula 03

❑ Enfisema Pulmonar;
❑ Edema Pulmonar;
❑ Pneumonia;

02
Enfisema Pulmonar: Definição

➢ Excesso de ar dentro dos pulmões;

➢ É uma doença do pulmão caracterizada por um anormal e


permanente alargamento dos espaços aéreos terminais,
provocado pela destruição das suas paredes;

➢ Reduz a área de superfície dos pulmões e consequentemente


a quantidade de oxigênio que atinge a corrente sanguínea;

➢ Perda da retração elástica pulmonar, causando, por sua vez,


obstrução do fluxo de ar nos pulmões,

➢ Hiperinflação

03 ➢ O enfisema pulmonar e a bronquite crônica são causas de


obstrução brônquica e são englobadas numa única patologia
designada por doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).
Enfisema Pulmonar: Causas mais comuns

➢ Tabagismo;

➢ Tabagismo passivo, combustíveis de


biomassa (fumo das lareiras e cozinhar à
lareira), fumos laborais e poluição
atmosférica;

➢ Envelhecimento pulmonar provocado


pela idade;

➢ Deficiencia da antitripsina alfa 1


( produzida no fígado)
04
Enfisema Pulmonar: Sintomas

➢ Falta de ar que pode piorar com o movimento ;

➢ Tosse crônica com expectoração “ catarro do fumador”;

➢ Maior produção de muco;

➢ Hipóxia ( grau mais avançado);

➢ Falta de ar em repouso ( grau mais avançado);

➢ Fraqueza muscular;

➢ Desnutrição.

05
Enfisema Pulmonar: Fisiopatologia

➢ Infecção crônica causada pela inalação de fumaças ou de outras


substâncias que irritam os brônquios e os bronquíolos;

➢ As substâncias irritantes interferem nos mecanismos normais de proteção


das vias aéreas, causando paralisia dos cílios presentes no epitélio
respiratório;

➢ Remoção do muco fica comprometida o que agrava ainda mais a situação;

➢ A infecção, o excesso de muco, o edema inflamatório do epitélio


bronquiolar causam a obstrução crônica de muitas vias aéreas de menor
calibre;
06
Enfisema Pulmonar: Fisiopatologia

➢ As obstruções tornam-se especialmente difíceis as expirações, causando o


aprisionamento do ar nos alvéolos e hiperdistensão alveolar;

➢ Associada a infecção pulmonar, causa uma acentuada destruição de 50% a


80% dos septos alveolares;

➢ Ocorre perda dos capilares pulmonares, o que eleva a resistência vascular


pulmonar e aumenta acentuadamente a hipertensão pulmonar;

➢ Ocorre então perda da capacidade de difusão dos pulmões;

➢ Levando a hipóxia e hipercapnia em virtude da hipoventilação de muitos


alvéolos e perdas dos septos alveolares.

07
Edema Pulmonar: Definição

➢ Doença causada por excesso de líquido nos pulmões;

➢ Inundação dos espaços intersticiais e dos alvéolos pulmonares com


grande quantidade de líquidos livres;

➢ Na maior parte das vezes, ele surge como consequência do


extravasamento dos fluidos contidos nos vasos capilares, fluido que
se deposita nos interstícios pulmonares (espaço entre os alvéolos)
onde se dá a troca gasosa, dificultando a respiração;

➢ Os vasos podem ser tornar mais porosos e permeáveis, o que


favorece o extravasamento de fluidos para o meio externo

08
Edema Pulmonar: Causas mais comuns

➢ Insuficiência cardíaca esquerda ou doença valvar mitral, com


consequente aumento na pressão capilar pulmonar ( > 18
mmHg) e inundação. dos espaços intersticiais e dos alvéolos;

➢ Aumento da filtração transcapilar ( pelo sistema linfático).

09
Edema Pulmonar: Causas mais comuns

➢ Lesão das membranas dos capilares pulmonares, causadas


por infecções como: pneumonias, tuberculose, DPOC ou
inalação de substâncias nocivas, grandes altitudes,
meningite; traumas torácicos, cardiotoxidade de alguns
medicamentos;

➢ Pressão no capilar pulmonar normal ( < 18 mmHg);

➢ Aumento da permeabilidade pulmonar;

10 ➢ Aumento da filtração transcapilar ( pelo sistema linfático).


Edema Pulmonar: Etiologia

➢ Edema agudo de pulmão – é uma emergência médica, de início súbito, causada


pelo excesso de líquido proveniente dos vasos sanguíneos, que se deposita
nos pulmões. Em geral, afeta pessoas com histórico anterior de distúrbios
cardiovasculares , por exemplo:(hipertensão renovascular)

➢ Edema crônico de pulmão – é um transtorno de evolução mais lenta, com


frequência causado por cardiopatias , tais como as causadas por hipertensão
arterial, infarto do miocárdio, doença das válvulas do coração, disfunção
ventricular sistólica, disfunção ventricular diastólica, obstrução da via de saída do
VE entre tantas outras;
11
Edema Pulmonar: Sintomas

➢ Falta de ar, que pode piorar com o movimento ou quando a pessoa se deita, pode vir
acompanhada de agitação intensa, ansiedade;

➢ Tosse seca ou produtiva com expectoração espumosa e sinais de sangue;

➢ Sensação de afogamento, taquicardia,

➢ Sudorese intensa,

➢ Cianose (coloração arroxeada na pele, nos lábios e na ponta dos dedos);

➢ Fadiga;

➢ Inchaço nos membros inferiores em virtude da retenção de líquidos no organismo;

13 ➢ Nos casos mais graves, o quadro pode evoluir rapidamente para colapso do sistema
respiratório e morte.
Pneumonia: Definição

➢ Condição inflamatória dos pulmões na qual uma parte ou a totalidade


dos alvéolos estão preenchidos por líquido e células provenientes do
sangue;

➢ Promove um bloqueio na passagem de ar;

➢ De modo geral, a pneumonia começa com uma simples gripe ou


resfriado que não é bem tratado, fazendo com que a imunidade do
paciente diminua consideravelmente;

➢ Na pneumonia, os sacos aéreos podem ficar cheios de líquido ou pus;

➢ A infecção pode ser fatal para qualquer pessoa, mas particularmente


para bebês, crianças e pessoas com mais de 65 anos;
14
➢ Existem grandes variedades de pneumonia, porque a doença pode ser
causada por diferentes tipos de bactéria.
Pneumonia: Causas mais comuns

➢ Pneumonia bacteriana: é o tipo mais comum de pneumonia, sendo causado


por bactérias que estão naturalmente presentes em outras partes de nosso
organismo;

➢ Pneumonia viral: tipo de pneumonia causado pela presença de um vírus


invasor na região dos alvéolos pulmonares;

➢ Pneumonia nosocomial: tipo de pneumonia que acontece, geralmente, com


pacientes que estão na UTI ou respirando com a ajuda de aparelhos. Nessa
variedade da doença, as bactérias são levadas até o pulmão por conta dos
aparelhos inseridos para auxiliar na saúde do paciente;

➢ Pneumonia aspirativa: é causada, geralmente, pela inalação de produtos que


são tóxicos ao organismo, como a fumaça e os odores de certas substâncias
15 químicas. Nos casos onde o paciente sofre constantemente de refluxo , por
exemplo, com o próprio vômito, ele pode acabar sofrendo de pneumonia
aspirativa.
Pneumonia: Sintomas

➢ Tosse com secreção;

➢ Febre alta;

➢ Falta de ar;

➢ Dor no peito;

➢ Dor nas costas;

➢ Respiração acelerada;

➢ Mudanças na pressão arterial;

➢ Mal- estar generalizado;

➢ Cansaço e fadiga;
16
➢ Toxemia
Pneumonia: Fisiopatologia

➢ Infecção nos alvéolos por agentes patogênicos ( bactéria, vírus,


fungos);

➢ A membrana pulmonar fica inflamada e torna-se altamente


permeável, de modo que o líquido e até mesmo as hemácias e
leucócitos passem do sangue para os alvéolos;

➢ Desta maneira, os alvéolos infectados ficam mais cheios destes


líquidos ;

➢ Aumenta-se o processo infeccioso disseminando a infecção pela


passagem de bactérias de alvéolos para alvéolos;

➢ Pode consolidar lobos inteiros e comprometer todo o pulmão se


17 não for tratada a contento.
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19
Aula 04

❑ Bronquite

❑ Asma;

❑ Tuberculose;

❑ Derrame Pleural.

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Referências

• Guyton ,C. Arthur; Hall,E.John. Tratado de Fisiologia Médica. 9ºEdição. Philadelphia,1996.

• Moore,L.Keith. Anatomia orientada para a clínica. 3ºEdição. Baltimore,1994.

• Rohen,W.J et al. Anatomia Humana. Quarta Edição. Flórida, 1998.

• Sistema Respiratório. Disponível em: Sistema respiratório humano: anatomia, fisiologia, função | Kenhub .Acesso em:
21 nov.2020

• Barbosa,F.R.Ana. Consequências da Prematuridade no Sistema Respiratório. Google Academico. Disponível em:


Consequências da prematuridade no sistema respiratório | Estudo Geral (uc.pt).Acesso dia 21.11.2020.

• Sistema Respiratório . Disponível em: https://www.ufrgs.br/livrodehisto./pdfs/9Respirat.pdf (ufrgs.br). 9Respirat


(ufrgs.br).Acesso em:19.11.2020

21
O conteúdo desse curso foi
oferecido pelo
Centro Educacional Sete
de Setembro
em parceria com a
Professora Andreia
Rodrigues.

@dra.andreiarodrigues
@JessicaJulioti
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Fisiopatologia do sistema respiratório
AULA 04

Profª: Andreia Rodrigues

@dra.andreiarodrigues
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▪ Faça anotações
▪ Leia e revise o conteúdo
▪ Anote suas dúvidas
01
Aula 04

❑ Bronquite;
❑ Asma;
❑ Tuberculose;
❑ Derrame Pleural.

02
Bronquite: Definição

➢ Inflamação da mucosa dos tubos brônquicos, que


transportam o ar para dentro e para fora dos pulmões;

➢ Inflamação dos brônquios causadas por agentes injuriantes,


como vírus , bactérias, poluentes ambientais;

➢ A luz dos brônquios fica mais estreita, dificultando a


passagem do ar;

➢ Com a presença de partículas ou gases nocivos acontece uma


inflamação crônica que aumenta a produção de muco, que
fica se acumulado nos brônquios e o corpo não consegue
eliminá-lo;

03 ➢ É considerada uma doença pulmonar obstrutiva.


Bronquite: Etiologia

Bronquite aguda: A bronquite aguda é um tipo de infecção temporária dos


brônquios, que acontece, geralmente, de forma associada a alguma outra
condição. É o caso de uma gripe que pode acabar evoluindo para uma
bronquite aguda;

Bronquite crônica: A bronquite crônica acontece quando um paciente


apresenta crises de bronquite que podem acontecer por mais de três
meses por ano, sempre com piora durante a manhã. Para esses pacientes,
é preciso acompanhamento médico direto porque outros problemas
respiratórios, como a pneumonia, podem afetá-los com maior facilidade;

Bronquite alérgica: A bronquite alérgica é o tipo de inflamação dos


brônquios que é desencadeada pelo contato direto com alguma
substância capaz de causar alergia, como o cigarro e outros poluentes
04 animais.
Bronquite: Sintomas
➢ Tosse com muco;

➢ Chiado no peito;

➢ Sensação de peito carregado;

➢ Cansaço;

➢ Falta de ar;

➢ Dificuldade para falar;

➢ Irritação na garganta;

➢ Coriza;

05 ➢ Febre e inchaço nas extremidades do corpo.


Asma: Definição

➢ Doença inflamatória crônica que acomete as vias aéreas,


resultando, principalmente, em hipertrofia da musculatura
lisa brônquica e uma maior produção de muco;

➢ Diminuição do fluxo de ar devido a contração espástica do


músculo liso dos bronquíolos

➢ Limitação varíavel ao fluxo aéreo;

➢ Episódios recorrentes de sibilância, dispnéia,aperto no peito


e tosse;

06
Asma: Etiologia

➢ Interação entre genética e exposição ambiental levam ao


desenvolvimento e manutenção dos sintomas;

➢ A causa usual é a hipersensibilidade dos bronquíolos a


substâncias estranhas veiculadas pelo ar;

07
Asma: Fisiopatologia
➢ A principal característica fisiopatológica da asma é a inflamação brônquica,
resultante de um amplo e complexo espectro de interações entre células
inflamatórias, mediadores e células estruturais das vias aéreas;

➢ Mastócitos, eosinófilos, linfócitos e seus produtos associados aparecem


especialmente proeminentes nas vias aéreas de pacientes com asma;

➢ As células de defesa liberam seus mediadores e causam lesões e alterações


na integridade epitelial e no tônus da via aérea, alterações na permeabilidade
vascular, hipersecreção de muco, mudanças na função mucociliar e aumento
da reatividade do músculo liso da via aérea;

➢ A resposta inflamatória alérgica é mediada pela imunidade celular de


linfócitos Th2. Estes, por sua vez, produzem citocinas responsáveis pelo início
e manutenção do processo inflamatório. A IL-4 tem papel importante no
aumento da produção de anticorpos IgE específicos ao alérgeno.
08
Asma: Fisiopatologia

09
Asma: Fisiopatologia

10
Asma: Sintomas

➢ Tríade clínica composta por dispneia, opressão


torácica e sibilância, sendo pelo menos um desses
sintomas relatados em 90% dos pacientes;

➢ Tosse a noite ou ínicio da manhã;

➢ Respiração rápida e curta;

11
Asma:

12
Tuberculose: Definição / Etiologia

➢ Doença infecciosa transmissível, causada pelo microorganismo


denominado Mycobacterium tuberculosis, também
denominado de bacilo de Koch (BK),

➢ Propaga-se através do ar, por meio de gotículas contendo os


bacilos expelidos por um doente com TB pulmonar ao tossir,
espirrar ou falar em voz alta. Quando estas gotículas são
inaladas por pessoas sadias, provocam a infecção tuberculosa e
o risco de desenvolver a doença;

➢ A infecção pelo bacilo da tuberculose pode ocorrer em


qualquer idade;

➢ Importante problema de saúde pública estreitamente


13 relacionada com: saúde inadequada,pobreza, desnutrição,
aglomeração, moradia de baixo padrão.
Tuberculose: Fisiopatologia

14
Tuberculose: Fisiopatologia
Importante: O indivíduo inspirou e não aspirou!!!

15
Tuberculose: Fisiopatologia

15
Tuberculose: Sintomas

16
Derrame Pleural: Definição

➢ A pleura é uma membrana delicada que


recobre o pulmão pelo lado de fora (pleura
visceral) e a superfície interna da parede
torácica (pleura parietal);

➢ Entre as duas pleuras, existe uma camada


muito fina de líquido ( 0,1 – 0,2 ml/Kg), que
facilita o deslizamento suave dos pulmões
dentro da caixa torácica quando eles se
enchem e esvaziam de ar.

17
Derrame Pleural: Definição

Líquido Gasoso

Pneumotórax
Derrame Pleural

18
Derrame Pleural: Etiologia

➢ Excesso de líquido na cavidade pleural;

➢ Redução da reabsorção do líquido pleural;

19
Derrame Pleural: Tipos

➢ Empiema Pleural: Pus;

➢ Hemotórax: Sangue;

➢ Quilotórax: Material Gorduroso devido a


obstrução do ducto torácico;

20
Derrame Pleural: Sintomas

➢ Dor torácia;
➢ Dispnéia;
➢ Cansaço;
➢ Taquicardia;
➢ Cianose,
➢ Diminuição da expansibilidade;
➢ Mal-estar;
➢ Sudorese;
➢ Hemoptise;
➢ Febre alta

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Aula 05

❑ Perguntas e Respostas.

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Referências

• Guyton ,C. Arthur; Hall,E.John. Tratado de Fisiologia Médica. 9ºEdição. Philadelphia,1996.

• Moore,L.Keith. Anatomia orientada para a clínica. 3ºEdição. Baltimore,1994.

• Rohen,W.J et al. Anatomia Humana. Quarta Edição. Flórida, 1998.

• Sistema Respiratório. Disponível em: Sistema respiratório humano: anatomia, fisiologia, função | Kenhub .Acesso em:
21 nov.2020

• Barbosa,F.R.Ana. Consequências da Prematuridade no Sistema Respiratório. Google Academico. Disponível em:


Consequências da prematuridade no sistema respiratório | Estudo Geral (uc.pt).Acesso dia 21.11.2020.

• Sistema Respiratório . Disponível em: https://www.ufrgs.br/livrodehisto./pdfs/9Respirat.pdf (ufrgs.br). 9Respirat


(ufrgs.br).Acesso em:19.11.2020

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