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MICROGAMETOGÊNESE E O GAMETÓFITO MASCULINO

Gametófito masculino: grão de pólen.


Inicialmente, inúmeras células denominadas microsporócitos, diploides, passam por um
processo de meiose espórica e originam quatro células haploides, denominadas
micrósporos. Em uma fase posterior, o núcleo desses micrósporos duplica-se e a célula
passa a ter dois núcleos. Um desses núcleos, chamado núcleo vegetativo, irá desenvolver o
tubo polínico. O outro núcleo, chamado núcleo germinativo, se divide e forma dois núcleos
espermáticos (gametas masculinos).

MEGAGAMETOGÊNESE E O GAMETÓFITO FEMININO

Gametófito feminino: saco embrionário, se desenvolve no interior do óvulo.


Um ou mais óvulos são formados no interior do ovário. Em cada um deles, uma célula-mãe
do megásporo, denominada megasporócito (2n), sofre meiose, dando origem a quatro
esporos haploides, três dos quais se degeneram. O quarto se desenvolve no gametófito
feminino, sendo conhecido como megásporo (n).
POLINIZAÇÃO

Transferência de grãos de pólen da antera para o estigma da flor. Pode ser autopolinização
e polinização cruzada.

Fecundação:

MEIOSE 1 E MEIOSE 2

Prófase 1: condensação dos cromossomos e crossing-over (também chamado de


permutação, processo caracterizado pela troca de partes entre os cromossomos
homólogos).
Metáfase 1: cromossomos muito condensados e presos às fibras do fuso.
Anáfase 1: cromossomo homólogo é puxado para os polos da célula.
Telófase 1: cromossomos começam a se descondensar, a membrana nuclear é refeita, e os
nucléolos reorganizam-se.
Citocinese: divisão do citoplasma e a separação das duas células-filhas.
No final da meiose I, há duas células com metade do número de cromossomos da célula-
mãe. Podemos considerar essa etapa como reducional.
Prófase 2: cromossomos se condensam e é formado o fuso.
Metáfase 2: eles se prendem às fibras do fuso pelos centrômeros e alinham-se no plano
equatorial da célula.
Anáfase 2: cromátides-irmãs são levadas para os polos.
Telófase 2: cromossomos desespiralizam-se, os nucléolos surgem novamente e a carioteca
reorganiza-se.
Por fim, ocorre a citocinese e a formação das células-filhas.

EMBRIOGÊNESE

Formação do embrião, plano do corpo da planta.


Dois padrões: apical-basal e radial.
A: estabelecimento da polaridade apical-basal.
Apical

Basal

Proembrião

Embrião

Semente
- Polo superior (calazal) – célula apical (maior parte do embrião maduro).
- Polo inferior (microilar) – célula basal (produz o suspensor).
B e C: progressão ordenada de divisões celulares.
D: conjunto de células indiferenciadas.
- 1ª expressão de polaridade radial – protoderme.
E: meristema fundamental e procâmbio resultam de divisões verticais no interior do
embrião.
F: o cotilédone se curva e o embrião está alcançando a maturidade. O suspensor
não está mais presente.
TECIDOS MERISTEMÁTICOS

São responsáveis pelo crescimento da planta. São classificados de acordo com sua
localização no corpo da planta em apicais, intercalares e laterais ou, de acordo com
o tempo de surgimento, em primários e secundários.

Os meristemas apicais estão localizados nos ápices caulinares e radiculares.

SISTEMA DE REVESTIMENTO - EPIDERME


Faz parte dos tecidos de revestimento, sendo originada a partir da protoderme.
- Células não especializadas: células comuns.
- Células especializadas: células-guarda, tricomas ou apêndices...

Células especializadas - tricomas


Externamente as células epidérmicas pode-se encontrar a cutina – protege o vegetal
contra a perda excessiva de água. Os tricomas – pelos radiculares, tectores (evitam a
perda excessiva de água e ação de pequenos predadores) e glandulares (secreção
de substâncias). O complexo estomático – constituído pelas células subsidiárias,
células-guarda, poro/ostíolo e câmara subestomática é responsável pelas trocas
gasosas e de vapor de água entre a planta e o meio.

PERIDERME
Tecido de revestimento secundário, surge em órgãos que se desenvolvem em
espessura, como caules e raízes de espécies de eudicotiledônea, através da
instalação do felogênio, cuja atividade meristemática origina dois produtos de
tecidos, o súber, externamente, e a feloderme, internamente.

SISTEMA FUNDAMENTAL – PARÊNQUIMA


Células vivas, PC primária – preenchimento e cicatrização.
- Fotossíntese, armazenamento e secreção.
- Ocorre no córtex e medula de caules e raízes e no mesofilo das folhas.
Parênquima cortical

Epiderme

Feixe vascular

Parênquima
medular

COLÊNQUIMA
Células vivas, PC primária espessadas – sustentação.
- Típico de caules, folhas, partes florais em crescimento e maioria dos órgãos
herbáceos (não lenhosos) que sofrem pouco ou nenhum crescimento secundário.
Raramente presente em raízes.

ESCLERÊNQUIMA
Células mortas, PC secundária – sustentação e resistência.
- Pode se desenvolver em qualquer parte da planta.
- Tipos de células: fibras (longas e afiladas) e esclereídes (curtas, envoltório de
muitas sementes).

FIBRAS ESCLEREÍDES
TECIDOS VASCULARES – XILEMA
Principal tecido de condução de água, está envolvido na condução de sais minerais,
sustentação e armazenamento de substâncias.
- Origem: Procâmbio (corpo primário da planta); Câmbio vascular (crescimento
secundário).

FLOEMA
- Principal tecido de condução de substâncias orgânicas. Papel muito importante:
açúcares, AA, lipídios, micronutrientes, hormônios, proteínas, RNA...
- Origem: Procâmbio (corpo primário da planta); Câmbio vascular (crescimento
secundário).

CRESCIMENTO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO


Crescimento primário: caule herbáceo – plantas anuais.
Crescimento secundário: caule lenhoso – plantas perenes – periderme.

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