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Aula 06/06/2022
• Células: unidades estruturais e funcionais básicas que constituem os seres vivos, menor unidade;
• Organismos fotossintetizantes
- Organização -> cianobactérias: não tem material genético envolto por uma membrana, parede
celular composta por 3 partes distintas (externa, interna e a mediana com uma camada de
peptídeoglicanos), ribossomos, parede celular (promove rigidez), sistema de membranas que forma
os tilacoides (pigmentos – ficobilinas, ficocianina, ficoeritrina), corpúsculos carboxissomos
(agrupados de enzimas utilizados na fotossíntese – principal o RuBisCO). Na membrana do tilacoide
os pigmentos ficam organizados formando os ficobilissomos (região captadora da luz solar).
➢ Início do desenvolvimento
➢ Polo apical
- Primórdio foliar
➢ Polo basal
➢ Células meristemática
• Não especializadas;
• Menores e mais densas;
• Alta capacidade de divisão;
• Totipotente: pode dar origem a qualquer outro tipo celular;
• Especialização: se diferenciam dependendo da posição que ocupam;
- Crescimento em comprimento.
1. Câmbio: mais interno, se forma entre os arcos de xilema e floema. Xilema (para dentro)
e floema (para fora) secundários. Xilema é produzido em maior quantidade que o
floema. Crescimento tanto entre um tecido vascular e outro quanto entres os feixes;
2. Felogênio: mais externo, se forma abaixo da epiderme. Forma a casca -> súber ou
felema (para fora), feloderme (para dentro). O súber tem um crescimento maior que a
feloderme;
➢ Caule e raiz
Raiz Caule
* A epiderme não existe com o crescimento secundário, com o aumento do diâmetro ela rasga e
morre, assim como xilema e floema primário são espremidos até perderem a função.
* No caule a diferença é que por ter tecidos vasculares formando feixes, o crescimento do lenho é
diferente por conta da alternância de câmbio fascicular e cambio interfascicular.
• Estruturas próprias
- Vacúolo (compartimentalizado), cloroplasto (plastídeos - maiores organelas), parede celular (abaixo
dela está a membrana plasmática, que delimita o citosol), protoplasto (membrana+citosol),
peroxissomos, aparelho de Golgi, mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático (sacos
achatados, sem poros) liso e rugoso, núcleo (carioteca);
- Sistema de endomembranas: vacúolo (tonoplasto – membrana que o delimita), Golgi, RE, núcleo
(carioteca). Se intercomunicam mesmo não estando ligados.
• Parede celular
- União de várias cadeias por pontes de H+ -> microfibrila (feixes de linha de celulose unidas,
organizada em conjunto) -> formam macrofibrilas -> rigidez;
- Birrefringência (brilhante), devido ao arranjo tridimensional -> quando colocadas sob luz
polarizada/microscopia óptica.
• Estrutura primária
1. Microfibrilas de celulose entrelaçadas em uma matriz contendo polissacarídeos não
celulósicos;
2. Hemiceluloses: se ligam as fibras de celulose, ancorando uma à outra – quanto mais
hemicelulose grudada nas fibras menos elas se deslocam dentro da matriz (essa proporção
muda desde a formação da célula até que ela se torne madura);
3. Pectinas: hidrofílica – afinidade com H2O/sequestra a água (maleabilidade);
* Entre uma célula e outra, unindo as duas, tem uma camada muito forte de pectina pura,
funcionando como cimento que gruda as duas células -> Lamela mediana (natureza péctica).
• Outras substâncias
1. Orgânicas:
- Proteína: expansina (distensão da parede – crescimento das células) e alfa-expansina -> confere
rigidez;
2. Inorgânicas
- Sílica: rigidez;
- Oxalato de Ca (cristais): forma de defesa – causa danos ao organismo do animal que ingere a
planta;
- CaCO3 (inclusões)
• Estruturas secundárias
- Além da parede primária produz mais camadas para dentro, formando uma parede grossa;
- Geralmente são 3 camadas: S1, S2 e S3 (com diferença entre as camadas): a diferença entre essas 3
camadas é o conteúdo de lignina associado com a parede e a orientação das fibras de celulose –>
Para deixar a parede rígida além de aumentar a espessura, as fibrilas são depositadas em vários
sentidos em cada uma dessas camadas;
- O conteúdo de lignina nessas paredes secundárias é alto, cerca de 15-35% de lignina -> rigidez;
- Após a formação da parede secundária pode haver morte do protoplasto (membrana + citosol);
* R.E não só está associado com o núcleo como geralmente se forma RE próximo a membrana -> R.E
cortical e é dele que forma essas invaginações que levam a comunicação entre uma célula e outra
-> Corrente citoplasmática ou ciclose;
• Campos de pontoação
- Existem porções da parede celular que durante a sua formação elas ficam mais finas do que o resto
e então existem alguns pontos entre uma célula e outra que a distância entre uma parede e a outra
se torna pequena, porque a parede é estreita;
- A comunicação celular nessa região é muito maior do que nos outros plasmodesmos que estão
isolados porque a parede é mais grossa;
- A parede secundária não se forma nas regiões de pontoação, fazendo com que a célula com parede
secundária tenha interrupções;
• Todos os componentes que vão constituir a parede celular são produzidos, passando do núcleo
-> R.E -> aparelho de Golgi em vesículas;
• Microtúbulos (organizam a célula) no processo de divisão celular, se encontram de forma
perpendicular ao maior alongamento da célula. Na prófase eles se adensam no meio
acompanhado do deslocamento do núcleo em uma posição central na célula -> microtúbulos
orientam a formação da parede -> telófase -> as vesículas com os componentes se deslocam
para a região mediana e começam a se fundir, espalhando o seu conteúdo -> formando a placa
celular de dentro para fora -> célula se divide em 2 células filhas -> parede celular de novas
paredes primárias e da L.M -> parede da célula mãe é eliminada.
• Funções
Aula 24/06/2022
➢ Membrana plasmática
• Modelo do mosaico fluido
- Bicamada fosfolipídica: composta por uma cabeça hidrofílica (polar) e a cauda hidrofóbica (apolar)
–> Estrutura micelar.
- Proteínas
- Podem atuar como: enzimas (catalisação de reações químicas), receptores (detecta algumas
moléculas sinalizadoras/corpo estranho, dentro ou fora da célula desencadeando uma resposta
fisiológica – ex: reconhecimento de hormônio), transportadora (mediam a passagem de substâncias
para dentro/ fora da célula).
• Funções
- Delimitar as células;
- Semipermeável e seletiva;
➢ Citosol
• Estrutura e composição
• Células vegetais: a maior organela são os vacúolos (bolsas preenchidas por uma secreção
variada, principalmente H2O);
• Ciclose
- Gasto de energia;
- Função: realizar as diferentes reações bioquímicas importantes para a vida da célula, facilita as
trocas de substâncias dentro entre as células.
➢ Vacúolo
- Organela delimitada pela membrana lipoproteica -> tonoplasto;
- Conteúdo: H2O, substâncias inorgânicas (íons) e orgânicas (açúcares, ácidos org., pigmentos,
enzimas), etc;
- Vacúolo é formado por várias vesículas que podem vir do R.E, aparelho de Golgi, endossomos
(endocitose). Essas vesículas se fundem, e suas membranas vão aumentando seu tamanho;
• Função
1. Crescimento da célula: pressão de turgor interna gerada pelo acúmulo de compostos
orgânicos e inorgânico. Vacúolo incha e o sentido que a célula se alonga depende de como
a parede está configurada (promove certa resistência por estarem inchadas), normalmente
os compostos da parede ficam acumuladas no sentido transversal ao maior eixo da célula;
2. Manutenção do pH da célula: bombas de H+ ATPase e H+Pase;
a) Acúmulo de CO2 na forma de ácido orgânico durante a morte em plantas CAM
(estômatos fechados no dia e a noite se abrem) – pode captar CO2 (ácido málico) e
estocar, convertendo em ácidos que são acumulados no vacúolo. E durante o dia
reverte novamente esses ácidos em formas solúveis (malato);
b) Autofagia: quando a célula morre o seu conteúdo é reaproveitado;
c) Armazenamento de várias substâncias: reserva, defesa, metabolismo:
- Ráfides: cristais de oxalato de Ca (formato de agulhas) - defesa;
- Antocianinas;
➢ Plastídios
- Grãos de amido;
- Plastogóbulos (lipídios);
- Estroma: espaço interno entre a membrana do tilacoide e a membrana mais interna -> contém
água, ribossomos, DNA do plastídios, alguns compostos dissolvidos;
➢ Tipos
- Cromoplasto: acúmulo de compostos dentro dos plastídios que refletem a luz com coloração,
carotenoide sem clorofila (não realiza fotossíntese);
- Estioplasto: forma intermediária do proplastídio para o cloroplasto, quando a planta fica muito
tempo no escuro;
➢ Função
- Fotossíntese;
- Armazenamento de substâncias;
- Reserva energética;
- Assimilação de N e S;
- Gravitropismo (amilopalstos – células da coifa) -> as raízes percebem isso com o peso dos grãos de
amido dentro da célula.
➢ Microcorpos
- Esférico e ovalado;
- 1 membrana lipoprotéica;
➢ Citoesqueleto
➢ Complexo de Golgi
- Face cis: região estreita, voltada para o R.E que está associado com o núcleo (carioteca);
* O que é produzido a partir da transcrição do DNA e a partir da conversão em outros compostos sai
do núcleo a partir do R.E e através de vesículas até o C.G -> se fundem -> jogam o conteúdo no
interior do C.G -> dentro dele esses compostos sofrem reações químicas diferentes que os convertem
em outras substâncias -> transportados em vesículas destinadas a partes específicas da célula;
- Face trans: região mais larga, transporte de proteínas do R.E para o C.G -> proteínas convertidas
em outras moléculas;
• Função
➢ Mitocôndria
- Organelas oriundas de eventos de endossimbiose (que antecede ao evento que deu origem aos
plastídios) com bactérias heterotróficas aeróbicas;
- Membrana dupla (interna e externa), cristas (invaginações - membrana interna, é a matriz onde
estão os complexos que atuam na respiração celular);
• Função
- Respiração celular (principal): produção de energia (ATP), açúcares convertidos em ATP, utilizando
O2;
- Morte programada (apoptose) -> a célula mata as mitocôndrias para que a célula morra.
➢ Ribossomos
- 2 subunidades: uma maior e outra menor, a região de contato entre as duas é por onde a fita de
RNA mensageiro é acoplado para que seja lida e as proteínas sejam formadas. RNA mensageiro é lido
pelo ribossomo e os RNA transportadores incorpora na fita que está sendo produzida (com
aminoácidos);
• Função
- Síntese proteica.
➢ Retículo endoplasmático
- Formado por uma membrana lipoproteica que se dobra formando cisternas (R.E.R – ribossomos
aderidos) ou túbulos (R.E.L), apresenta uma cavidade ou lume estreito;
- Localizações: próximo a M.P, junto com o complexo de Golgi, junto ao vacúolo, nos plasmodesmos,
associada a carioteca.
➢ Núcleo
• Função
- Formação de ribossomos;
- Material genético;
Aula 27/07/2022
Meristemas apicais -> Protoderme (externo, junto a superfície) -> Tecido de revestimento: epiderme
-> Sistema de revestimento;
Meristemas apicais -> Meristema fundamental (preenche quase toda a região do ápice da raiz e do
caule, abaixo da protoderme) -> Tecido fundamental: parênquima, colênquima e esclerênquima ->
Sistema fundamental;
Meristemas apicais -> Procâmbio (se transforma em xilema e floema, mais interno) -> Tecido
vascular: pericilo, xilema e floema primários -> Sistema vascular;
• Plantas apenas com crescimento primário (não aumenta a planta em diâmetro de modo
considerável)
- Após origem da protoderme -> Crescimento por divisões anticlinais (epiderme aumenta só a
circunferência) -> Alongamento no sentido tangencial (se alongam por conta do crescimento
vacuolar e pelo arranjo dos componentes da parede, a célula se expande em uma direção);
- Origem: felogênio -> célula achatada, se divide periclinal (aumenta em espessura -> fora vira o súber
e pra dentro a feloderme) e anticlinal;
1. Epiderme;
2. Súber: mais externa, maior crescimento que a feloderme;
3. Felogênio; Periderme
4. Feloderme: tecido de amortecimento entre a casca e o córtex;
5. Córtex.
➢ Epiderme
• Tipos de células
1. Comuns: não tem forma e função específica, além de revestir (isolar do meio externo),
parecidas entre si, geralmente tabulares meio alongadas. Normalmente só tem os
estômatos de diferente;
2. Especializadas: estômatos, tricomas (pêlo);
- Forma tabular, intimamente unidas, sem espaços intercelulares (meato -> para não terem contato
com o meio externo)
- Camada compacta;
- Bastante campos de pontoação (as substâncias ficam circulando entre as células para mantê-las
vivas e funcionais);
- Parede com espessuras variáveis: depende do grupo, habitat, pois é uma resposta de adaptação.
Ex: parede fina em ambientes mais úmidos (permite uma passagem mais fácil da água), em
ambientes mais secos já é mais espessa (barreira contra a perda de água). Quanto maior o porte da
planta, mais espessa a parede das células.
➢ Cutícula
- Acima da epiderme: camada rica principalmente em cutina (e outras substâncias);
- Outros depósitos sobre a epiderme: cera (epicuticular), óleo, resina, sais (sob forma cristalina);
➢ Lignina
- Em alguns casos -> a célula pode ter parede secundária (confere rigidez – parede mais hidrofóbica);
➢ Estômatos
- Surgiram de forma independente em algumas linhagens, associada com a fase esporofítica das
plantas;
- Células-guarda pode estar associadas a 2 ou mais células -> células subsidiárias ou anexas
(diferentes das demais células epidérmicas) -> aparelho estomático.;
- Câmara subestomática: região onde a troca gasosa e a troca de vapor d’água acontece melhor pelo
fato de as células serem mais frouxas, espaço intercelular maior, aumenta a superfície de contato
entre a superfície das células e o meio externo.
• Tipos de estômatos
- Número;
- Disposição
a) Anomocítio: células ao redor do estômato não forem diferentes das demais células
epidérmicas (não são então células subsidiárias);
b) Diacítico: 2 células subsidiárias associadas, perpendiculares ao sentido da célula-guarda;
c) Paracítico: 2 células subsidiárias associadas, paralela ao maior comprimento da célula
guarda;
d) Anisiocítico: 3 células-guarda associadas, 1 paralela e 1 transversal;
e) Tetracítico: 4 célula-guarda associadas, 2 paralelas e 2 transversais;
- Partes aéreas;
- Tecidos jovens;
- Caules jovens;
- Folhas: hipostomáticos (estômatos só na parte de baixo da folha -> evita a desidratação, plantas
em ambientes mais abertos ou sem adaptação para reter a água no corpo) ou anfiestomáticos
(plantas de ambiente mais úmidos, estômatos em baixo e em cima);
- Irregulares;
- Em fileiras (corte paradérmico): água precisa sair, por isso estão próximas as nervuras secundárias
da folha -> em plantas com nervura paralelinérvea -> associados com os vasos condutores para
facilitar a passagem da água que a planta precisa perder e os nutrientes que precisam chegar;
➢ Tricomas
- Apêndices epidérmicos
➢ Células especializadas
1. Corpos de sílica
- Rigidez;
- Resposta adaptativa: animais com dentes adaptados, mais largos e planos -> hipsodontia;
2. Papilas
- Hidrofobia: o formato das papilas e a sua distribuição evita com que a água tenha aderência a
superfície.
3. Buliformes
- Maiores em relação as demais células epidérmicas, com parede mais delgada, formando um
arco (parte interna mais larga que a parte externa);
Aula 04/07/2022
➢ Parênquima
- Célula com parede primária delgada (celulose, hemicelulose, pectina) -> paredes flexíveis;
- Células vivas -> mantém seu metabolismo durante toda a duração da planta;
- Campos de pontoação: por serem vivas precisam de uma comunicação entre elas;
- Vacúolos amplos;
- Mantém a totipotência -> podem voltar a serem células meristemáticas e se diferenciar em outros
tecidos;
• Tipos:
1) Parênquima de preenchimento
- Mais abundante;
- Região cortical e medular, caule, raiz, pecíolo, em volta das nervuras primárias da folha;
2) Parênquima clorofiliano
a) Paliçádico: plantas de regiões sombreadas. Tem que aproveitar a luz que chega -> parte
superior da folha voltada para a luz -> células alongadas (vertical);
b) Lacunoso: células que formam cordões e vários espaços associada com a face abaxial -
>, estômatos na face abaxial, favorece o ar que está entrando, percorra melhor facilita
a troca de água na forma de vapor;
c) Regular: tecidos que não são de folha, sem formato específico das células, cloroplastos
bem desenvolvidos (ex: caule bem verde);
d) Plicado: camada de célula com invaginações/reentrâncias abaixo da epiderme ->
aumenta a superfície de contato
Ex: folha de pinus -> lâmina reduzida (formato de agulha) -> evita a perda de água pela
transpiração. Com a diminuição da superfície externa aumenta a superfície celular -> melhor
troca gasosa e de vapor de água;
Ex: bambu.
3) Parênquima de reserva
- Proteínas: proteinoplastos;
- Lipídios: oleoplastos (em sementes, no tecido de reserva ou estruturas que atuam como
atrativo para fauna-dispersora -> formigas);
- Água: aquífero -> acúmulo de água no corpo das plantas, ambiente seco (ex: suculenta);
- Ar: aerífero -> aerênquima -> plantas aquáticas, acumulam ar nos tecidos para flutuação.
➢ Colênquima
- Células vivas;
- Paredes primárias;
- Espessamento variável;
- Formas variáveis;
• Localização
• Tipos
1) Angular: com ângulos, mas sem espaços, espessado com quina sem buraco (preenchido);
2) Lamelar (ou tangencial): espessamento paralelo a superfície, camada grossa que une uma
camada a outra;
3) Lacunar: tem espaços (ar), paralelo à superfície;
4) Anelar (ou anular): igual ao angular, MAS tem espaços entre as células, com ângulos.
➢ Esclerêquima
- Origem primária;
- Espessamento uniforme;
- Parede secundária lignificada: resistência, proteção contra ataques físicos, químicos e biológicos ->
Celulose, hemicelulose, pectina e lignina (18-35%);
• Localização (tudo que precisar ser duro na planta e não tem madeira)
- Endocarpos de drupas;
- Tecidos parenquimáticos;
- Mesofilo;
- Associada em feixe vascular na folha: ajuda a ancorar o feixe vascular no tecido da folha, evita com
que o feixe rasgue;
• Tipos
1) Fibras: células alongadas com extremidades afiladas, paredes secundárias grossas,
lignificadas, pontoação simples, (no corte transversal -> lúmen arredondado);
2) Esclereídes: células curtas, paredes secundárias grossas, muitas pontoações;
➢ Importância
- Rigidez e sustentação;
- Xilema (lenho);
- Floema (líber).
➢ Briófitas
- Musgos: hidróides e leptoides de maior tamanho (diferenciação de tecido que faz a condução),
surgiram de forma independente -> falta a presença da lignificação, pricipalmente do xilema (pra
serem considerados vasculares).
➢ Xilema
- Formam parede secundária, mas ainda mantém no caso de tecidos primários as paredes primárias;
- Composto por células vivas (em torno, as acessórias) e mortas na maturação (são as que
normalmente desempenham a função de condução);
2) Células parenquimáticas
- Podem estar em dois sentidos: longitudinal (paralelo aos elementos traqueais) ou transversal
(em direção a periferia do órgão);
- Células vivas;
3) Fibras:
-> Pontoações
• Protoxilema
- Os elementos traqueais mortos e maduros acabam sendo esticados e destruídos -> Lacuna de
protoxilema.
• Metaxilema
- Formado depois;
➢ Floema
• Células condutoras
- Células derivadas;
Elementos crivados
- Elemetos de tubo crivado;
- Células companheiras;
- Células de transferência;
- Células albuminosas;
• Células parenquimáticas
• Esclerênquima
- Fibras: para fora junto com o floema, para dentro com o xilema;
- Esclereídes;
1) Células crivadas: longas, com paredes afiladas, não tem espessamento de parede
secundária, células vivas na maturação, criptogramas;
- Elementos de tubo crivado: mais largas, paredes oblíquas, mais curtas que os elementos
de vaso, placas crivadas nas paredes terminais, e nas áreas nas paredes laterais (áreas
crivadas), angiospermas;
- Vivas, tem o suporte das células companheiras;
2) Células companheiras: delgadas, ao lado dos elementos de tubo crivado, atuam no
transporte mais ativamente;
3) Células albuminosas: gimnospermas, associadas as células crivadas, morfo e
fisiologicamente, mesma função das células companheiras (ajuda com que as substâncias
sejam levadas ou tiradas do interior do floema);
4) Células não especializadas: podem ser células companheiras ou albuminosas ou células que
acumulem reserva como amido, tanino, cristais;
5) Fibras e esclereides: septadas e não septadas, funcionam como células de reserva de
substâncias, ajudam a dar sustentação as células de condução do floema. No caso de
crescimento secundário ficam intercalando entre conjuntos de vasos de floema e fibra ou
no caso de feixes primários forma um cordão junto com a região do floema.
- 5 tipos:
1) Colateral fechado: floema voltado para a periferia do órgão e o xilema para dentro. Não há
células vivas entre os tecidos vasculares na maturidade. Em plantas primárias sem
crescimento secundário;
2) Colateral aberto: floema voltado para a periferia do órgão e o xilema para o centro. Células
vivas entre os tecidos vasculares na maturidade em ambos os lados -> câmbio -> forma
xilema e floema secundários -> empurra o xilema primário pro interior e o floema primário
para fora. Células com crescimento secundário;
3) Bicolateral: xilema no centro e floema para fora e para dentro do órgão. Células vivas entre
os tecidos vasculares na maturidade em ambos os lados -> câmbio externo e interno;
4) Anfivasal: xilema fora e floema dentro, são concêntricos (formam anéis completos);
5) Anficrival: xilema dentro e floema fora, feixe envolto por endoderme e periciclo, são
concêntricos (formam anéis completos).
➢ Estelo
- Situa-se internamente a endoderme, tirando o córtex (periciclo -> camada mais externa);
- Massa de tecidos vasculares (xilema e floema) ou a região com os tecidos vasculares e uma medula
parenquimática (;
- Lacuna foliar -> buraco deixado quando ao invés do tecido vascular ele se projetar como se tivesse
sido puxado ele se projeta como se tivesse sido cortado;
- Feixes caulinares (mais derivados) -> angiospermas;
• Tipos
1) Protostelo: sem medula, sem lacunas, massa sólida no meio de xilema e floema;
a) Haplostelo: xilema no meio e floema ao redor;
b) Actinostelo: mesma coisa do anterior, mas o xilema projeta formando arcos;
c) Plectostelo: xilema se alterna com o floema em faixas longitudinais;
2) Sifonostelo: com medula, com ou sem lacuna foliar;
a) Ectofloico: floema para fora e xilema para dentro;
- Eustelo: feixes isolados, comum, angiospermas;
- Atactostelo: diferença entre um córtex e a região do cilindro central, a partir de
um anel de fibras que circunda o cilindro central, feixes vasculares dispersos,
monocotiledôneas;
- Monostelo: dispersos, não tem diferença de córtex e cilindro central,
monocotiledôneas;
b) Anfifloico: floema circunda o xilema em todas as direções, por fora e por dentro do
xilema;
- Solenostelo: cada lacuna foliar acontece de uma única vez;
- Dictiostelo: muitas lacunas foliares no cilindro vascular em cada sessão transversal.
Aula 18/07/2022
Crescimento secundário
- Meristemas laterais -> tecido meristemático secundário: Felogênio (gera a casca da planta), câmbio
da casca e o câmbio propriamente dito (câmbio gera a madeira).
➢ Felogênio
- Internamente a epiderme ele começa a se desenvolver e formar para fora súber e para dentro a
feloderme;
- Na raiz: diferencia-se do periciclo -> empurra o córtex junto com a epiderme para fora;
➢ Periderme
- Região da casca;
- Felogênio se divide periclinalmente (forma camadas de células para fora e para dentro) e as que
vão para fora tem um desenvolvimento de parede secundária com uma grande quantidade de
suberina. E as que ficam para dentro geram a região da feloderme, camada fina;
*Suberina: ajuda a deixar uma parede meio serosa, grossa, impermeável, evita a perda de água,
rigidez para a casca;
- Estágio avançado: súber (desenvolvimento maior que a feloderme) para o lado de fora, felogênio,
feloderma, periderme;
* Conforme uma árvore envelhece, mais peridermes podem se originar mais profundamente ->
acúmulo de tecidos mortos na superfície do caule e da raiz. Novos felogênios originados das células
parenquimáticas do floema secundário não funcional -> Súber para fora e feloderma para dentro;
* Por que proteger a parte interna? Para não obstruir os vasos, principalmente o floema que está
para fora e é uma camada fina.
* Anelar a árvore: por dentro o xilema consegue enviar água para cima, as folhas fazem a
fotossíntese, mas na hora de descer os fotoassimilados para alimentar os tecidos da raiz, do ponto
do anel para baixo não consegue descer -> planta morre.
• Tipos de ritidoma
- A forma como o tecido da periderme vai se desenvolvendo e fissurando -> cascas com formatos
característicos do lado de fora;
- Periderme -> todo o conjunto de tecidos formados a partir do felogênio -> súber + felogênio +
feloderma;
- Casca: tudo do xilema secundário para fora -> todo o floema secundário para as peridermes;
1) Porção morta: todas as peridermes sucessivas até a região do súber mais externo, tecido
externo ao felogênio. Mais internamente todas as peridermes junto com qualquer tecido
cortical e floema incluído entre elas;
2) Porção viva: região da última periderme viva (feloderme + felogênio) + o floema secundário,
localizada internamente ao felogênio, mais internamente e que se estende para dentro em
direção ao câmbio vascular (feloderme+ internamente e floema).
• Lenticelas
- Permite a entrada de ar através da periderme – oxigena os tecidos mais internos. O oxigênio tem
baixa solubilidade em líquidos, portanto não circula na seiva;
- Rupturas da casca;
- Origem:
- Vacúolo proeminente;
- Diferente das células meristemáticas apicais que têm vacúolo reduzido e contorno isodiamétrico;
- Divisões periclinais: formam camadas para fora e para dentro, floema secundário para fora e xilema
secundário para dentro -> aumento em espessura;
- Divisões anticlinais: formam camadas para o lado, aumento em circunferência do câmbio (novas
células no sentido lateral);
1) Células derivadas para o lado externo: elementos axial e radial do floema secundário;
- As fusiformes -> geram elementos de tubo crivado (vasos do floema) com suas células
associadas (células companheiras) e fibras
- As radias -> geram células parenquimáticas que constituem séries parenquimáticas -> na
madeira constituem os raios;
2) Células derivadas para o lado interno: elementos axiais e radiais do xilema secundário
- Fusiformes -> elementos de vaso ou fibras;
- Radiais -> raios xilemáticos (séries parenquimáticas) .
➢ Estrutura secundária
- Grande quantidade de xilema secundário (lenho – madeira), entre o xilema secundário e o floema
secundário -> câmbio, por fora do xilema -> floema secundário, casca externa (peridermes
sucessivas);
- Súber
- Floema
- Câmbio
- Xilema
➢ Anéis de crescimento
- Células condutoras produzidas no começo no período de crescimento são maiores do que aquelas
produzidas tardiamente;
- Se o crescimento é terminado por uma camada de fibras com paredes relativamente espessas ou
por parênquima. Comum em gimnospermas (regiões de clima subtropical ou temperado - área de
frio) -> cresce mais devagar -> camada mais densa -> região escura;
➢ Cerne e alburno
- Cerne (morta/não funcional – à medida que a planta cresce a região mais interna sofre muita
pressão das células formadas de fora para dentro então todo o xilema secundário novo espreme
elas) mais escuro e alburno mais claro (parte viva/funcional);
- Madeira perde água e vai sendo impermeabilizada por várias substâncias (óleos, gomas, resinas,
fenóis etc.) -> resistente -> protege contra patógenos -> cor escura.
➢ Estruturas secretoras
• Função
• Tricomas glandulares
- Unicelular;
- Latcíferos: células ou série de células alongadas que acumulam misturas complexas de substâncias
que geralmente coagulam quando expostas ao ar (leitoso, incolor, colorido) -> defesa ou estratégia
de cicatrização;
- Bolsas ou canais secretores: espaços nos tecidos vegetais preenchidos com secreções (ex: citrus) -
> origem lisígena (conjunto de células com secreção no interior e passam por ação de enzimas que
destroem a parede celular, se rompem e digerem e o líquido no interior delas acumula e forma um
bolsão). Origem esquizógena (os canais são formados pelas secreções das células, o líquido acumula
e vai espremendo as células para o lado até que abre um canal) -> (ex: Pinus);
- Hidatódios: estruturas responsáveis pela gutação, por onde a água sai, aberturas nas extremidade
das nervuras das folhas -> são formados por estômatos que tem na ponta/margem da folha e acabam
se tornando não funcionais -> não fecham mais -> acumula células parenquimáticas finas que ficam
em contato com vasos que chegam próximo da superfície -> a água que vem com pressão forte,
acaba saindo de dentro desses vasos e passa rapidamente por essas células de paredes finas até sair
por esse estômato não funcional e aberto. Estratégia para lidar com o excesso de pressão no interior
de pequenas plantas;
- Nectários: 1 ou mais camadas de células secretoras, células com citoplasma denso, fora de
estruturas florais (extraflorais) ou no interior das flores (floral);
- Idioblastos secretores: células individualizadas de composição química distinta das células que a
cercam -> classificados de acordo com seu conteúdo, podem variar em tamanho e forma (células
oleíferas, resinosas, mucilaginosas, taníferas). Secretam para dentro de um vacúolo;