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10.o/11.

o anos

10.o/11.o anos

Trabalho
experimental
10.o/11.o anos

Introdução
• Método Científico
Observação

Hipótese

Experiência
Grupo de Grupo
Repetir controlo experimental

Modificar
Resultados a hipótese

Evidências suportam Inconsistente com


a hipótese a hipótese

Teoria
científica
10.o/11.o anos

Tipos de investigação
Trabalho laboratorial
• Não há manipulação de variáveis.

Trabalho de campo
• A manipulação de variáveis é mais difícil.
• Os resultados dependem da influência de diversas variáveis.

Mexilhões provenientes de uma Mexilhões provenientes de uma


região com água quente região com água fria
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Tipos de investigação
Trabalho experimental
• Há controlo e manipulação de variáveis.
• Permite isolar uma variável (por
exemplo, a temperatura) e determinar
o seu efeito nos seres vivos.
• As restantes variáveis são mantidas
constantes no grupo de controlo
e no grupo experimental.
• Pode ser realizado no campo, embora
seja de difícil implementação.
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Objetivo
O objetivo de uma investigação científica pode ser, por exemplo:
• Estabelecer uma relação causa-efeito:
Ex.: Determinar os efeitos do aumento da temperatura da água na taxa de
crescimento de duas populações de mexilhões.

NOTA: São frequentes


• Medir a resposta dos seres vivos a um estímulo: as questões nos testes
Ex.: Determinar os efeitos da temperatura em populações e nos exames a solicitar
de mexilhões de duas regiões distintas. a identificação ou a
análise de objetivos.
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Hipótese
A hipótese é elaborada a partir de conhecimentos que os cientistas já possuem.
• É numa afirmação direta que pode ser testada para averiguar se está correta.
Ex.: Os mexilhões provenientes das regiões mais frias crescem mais em água com
temperatura mais baixa.

• Pode ser colocada na forma negativa.


Ex.: Os mexilhões provenientes das regiões mais frias não crescem mais em água
com temperatura mais alta.

• Não pode ser colocada sob a forma de pergunta, pois pode converter-se
num problema.

NOTA: São frequentes as questões nos testes e nos exames


a solicitar a identificação ou a análise de hipóteses.
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Procedimento/Protocolo
• Funciona como uma “receita” com todos
os passos detalhados, de modo que seja
possível a outros investigadores
repetirem o mesmo protocolo e obterem
resultados semelhantes.

• Um protocolo deverá incluir a repetição


de grupos experimentais ou medições,
de forma a aumentar o volume de dados
para analisar.

NOTA: Nos testes e nos exames podem


ser fornecidos protocolos adaptados.
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NOTA: São muito


Tipos de variáveis frequentes as questões
nos testes e nos exames
a solicitar a identificação
Independente de variáveis.
• É manipulada pelo investigador. É a variável que integra um conjunto de
fatores/condições experimentais que são manipuladas e modificadas pelo
investigador.
Ex.: Temperatura a que os mexilhões são expostos.

• Podem existir várias numa experiência, no entanto, para compararmos


os resultados, devemos usar apenas uma variável independente.

• É frequente aparecer no eixo das abcissas (X) dos gráficos.

• Todas as restantes variáveis têm de se manter constantes entre o grupo de


controlo e o grupo experimental.
Ex.: Modificar a temperatura, mantendo a salinidade da água, a origem dos
mexilhões, etc.).
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Tipos de variáveis
Dependente
• Corresponde à variável medida pelos investigadores, isto é,
aos efeitos causados. É a variável que o investigador pretende
avaliar.
Ex.: Medição da taxa de crescimento;
Taxa de reprodução;
Taxa de mortalidade;
Quantidade de oxigénio produzido por unidade de tempo;
Etc.

• É frequente aparecer no eixo das ordenadas (Y) dos gráficos.


NOTA: São muito
frequentes as questões
• O número de variáveis dependentes pode variar.
nos testes e nos exames
a solicitar a identificação
de variáveis.
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Controlos experimentais
Para se assegurar que os resultados só
dependem da variável independente, o
investigador recorre à constituição do grupo
experimental e do grupo de controlo.
Grupo de controlo
• Correspondem aos grupos ou amostras que Mexilhões recolhidos em água fria
não são sujeitos a alterações na variável e expostos a água fria.
independente.

• Os controlos funcionam como referencial, Grupo experimental


uma vez que os resultados dos grupos Mexilhões recolhidos em água fria
experimentais são comparados e expostos a água quente.
relativamente ao grupo de controlo.

NOTA: São muito frequentes as questões nos


testes e nos exames a solicitar a identificação
ou a análise de controlos.
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Resultados experimentais
• Os resultados devem ser recolhidos de forma rigorosa.

• Devem ser, preferencialmente, quantitativos.


Ex.: Taxa de crescimento; taxa de reprodução.

• Os resultados qualitativos são menos rigorosos, pois dependem do observador.


Ex.: Crescimento bom/mau dos mexilhões.

• Para aumentar a fiabilidade (credibilidade, consistência) dos resultados, é essencial:


– repetir a experiência e aumentar o número de medições (réplicas);
– aumentar ao máximo a amostra em estudo (valor n) e realizar análises estatísticas
(médias, desvio-padrão, etc.).

NOTA: São muito frequentes as questões nos testes e nos exames


que envolvem a análise de resultados e a sua fiabilidade.
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Conclusões
• Sumarizam a forma como os resultados
apoiam ou contradizem a hipótese inicial.

• São válidas quando o ensaio mede os efeitos


da variável independente.
Ex.: O aumento da temperatura reduz o
crescimento dos mexilhões de águas frias.

• Não são válidas quando a hipótese e o


protocolo não são adequados.
Ex.: A salinidade reduz o crescimento dos
mexilhões provenientes de águas frias.
(A salinidade não foi usada como variável
independente.)

• A acumulação de conclusões permite


elaborar teorias explicativas.
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Conclusões
• Incluem as relações de causa-efeito determinadas.
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EXERCÍCIOS
DE
APLICAÇÃO
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O João costuma observar a sua avó quando ela faz pão. Curioso como é, perguntou-
lhe o que faz o pão crescer. A avó explicou-lhe que as leveduras do fermento utilizam
o açúcar que ela adiciona à massa (50g) e libertam um gás que a faz aumentar de
volume. O João ficou intrigado e quer saber se a quantidade de açúcar utilizada na
massa terá influência no tamanho final do pão.

1. Qual o problema do João?


2. Antes de formular a hipótese o que deve o João fazer?
3. Formula uma hipótese para o problema do João.
4. Quais as variáveis envolvidas nesta hipótese?
5. Apresenta um plano experimental simples que permita testar a hipótese que
formulaste.
6. Indica alguns cuidados a ter no planeamento e execução desse plano
experimental.
7. Sugere uma forma de apresentação dos resultados.
8. Faz uma previsão dos resultados a esperar se a hipótese estiver correta.
9. O João deve aceitar ou rejeitar a sua hipótese?
10.O que é que o João poderá fazer para responder ao seu problema?
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EXPERIÊNCIAS EM Bikini Bottom


Sponge Bob e os seus amigos de Bikini Bottom têm andado
muito ocupados a fazer investigações. Lê as que estão descritas
nos textos A e B e responde às questões.

Texto A - Slimotose
Sponge Bob reparou que o seu amigo Gary sofre de slimotose, que
faz com que a concha fique coberta de por um líquido viscoso e
esverdeado. O seu amigo Patrick aconselhou-o a esfregar a concha
com algas. A Sandy não concorda com este tratamento e acha que
se ele beber a loção Dr. Kelp ficará curado de certeza.
Bob decide testar os dois tratamentos esfregando a concha do Gary
com algas e dar-lhe a beber a loção do Dr. Kelp. Após uma semana
de tratamento, o Gary estava completamente curado.

2.1. Qual a observação inicial?


2.2. Qual o problema?
2.3. Quais as hipóteses?
2.4. Qual seria a conclusão?
2.5. Sponge Bob terá conseguido responder ao problema?
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Texto B – O Milagre do Microondas


Patrick acredita que se der aos peixes comida que foi
exposta a microondas, eles ficam mais inteligentes e
conseguem chegar mais rapidamente ao fim de um
labirinto.

B1. Planeia uma investigação que permita testar se o Patrick tem razão.

Deves indicar.
- o problema;
- hipótese;
- variáveis envolvidas;
- experiência;
- previsão de resultados.
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GRUPO II
Efeito da cafeína na mitose em Drosophila prosaltans
O efeito da cafeína sobre os seres vivos tem sido objeto de vários estudos científicos. Esta
substância pode, por exemplo, inibir a reparação do DNA, bloquear as células na fase G2 e inibir
a citocinese em plantas.
Na mosca Drosophila prosaltans, a cafeína diminui a longevidade, a frequência de acasalamento
e a duração da cópula.
Num estudo realizado, moscas da espécie referida foram mantidas no laboratório em meio de
cultura de agar-banana, a temperaturas de 20 ºC ± 1 ºC. Foram estudadas preparações de células
cerebrais de larvas de Drosophila prosaltans, deixadas crescer no referido meio de cultura
suplementado com 1500 mg por mL (E1) ou com 2500 mg por mL (E2) de cafeína, e comparadas
com larvas deixadas crescer em meio sem cafeína (controlo). Para se obterem as preparações,
machos e fêmeas virgens, com seis dias de idade, foram colocados a acasalar em frascos
contendo os meios E1, E2 ou de controlo. Posteriormente, machos e fêmeas virgens da geração
1 foram colocados em 10 tubos (um casal por tubo) contendo o mesmo meio de cultura presente
nas moscas parentais. Para realizar as preparações foi utilizada uma larva de cada um dos 30
tubos (10 para cada experiência e 10 para controlo).
Para cada um dos três grupos de larvas, determinou-se o número de células cerebrais em
mitose, o número de células cerebrais em interfase e os respetivos índices mitóticos (obtidos
pela divisão do número de células em mitose pelo número de células contabilizadas), que
constam da Tabela 1.
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IV
Germinação de Esporos e Desenvolvimento da Fase Gametófita em Fetos
Num ecossistema, a ocorrência e a distribuição dos esporófitos (entidades multicelulares produtoras de
esporos) das plantas da classe Polypodiopsida dependem do estabelecimento e do dese nvolvimento dos seus
gametófitos (entidades multicelulares produtoras de gâmetas).
Para melhor compreender a biologia destes fetos, é necessário o conhecimento de todos os estádios do seu
ciclo biológico haplodiplonte, bem como do seu comportamento em função de diversos fatores ambientais.
Foi realizado um estudo sobre a germinação de esporos sob diferentes condições de irradiação e sobre o
desenvolvimento dos gametófitos de duas espécies de fetos arborescentes – Alsophila setosa e Cyathea
atrovirens. Isolaram-se esporófitos férteis, que foram acondicionados em sacos de papel, à temperatura
ambiente, durante 48 horas, para recolha dos esporos libertados. Amostras de 20 mg de esporos foram
colocadas em 20 mL de um meio de cultura padrão, numa câmara para germinação e cultura, em cinco
prateleiras sujeitas a diferentes intensidades de fluxo de fotões (µmol m –2 s–1). Para cada tratamento, foram
realizadas cinco repetições, com fotoperíodo de 12 h luz e temperatura de 24± 1 °C.
O acompanhamento das culturas foi feito desde a inoculação dos esporos até à formação do gametófito.
Foram efetuados registos da germinação nos 6.º, 9.º e 12.º dias.
A capacidade de germinação dos esporos no escuro também foi verificada, tendo os resultados sido
negativos.
Registaram-se diferenças na capacidade de germinação dos esporos e no desenvolvimento dos gametófitos,
em cada prateleira. Em Alsophila setosa, aos 15 dias de cultivo, 64% dos gametófitos, em média,
apresentavam-se numa fase com emergência de rizoides e de células fotossintéticas, enquanto em Cyathea
atrovirens apenas 58% dos gametófitos se apresentavam nessa fase.
Os dados referentes à germinação dos esporos de ambas as espécies foram transformados em percentagens
e estão registados nos gráficos seguintes.
Os dados referentes à germinação dos esporos de ambas as espécies foram transformados em percentagens
e estão registados
10.nos gráficos
o/11. o anos seguintes.
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*3. Na situação experimental descrita, a variável dependente em estudo é


(A) a espécie de feto.
(B) a intensidade luminosa.
(C) o período de exposição à luz.
(D) a germinação dos esporos.

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