Investigação Experimental

Quando os cientistas querem testar uma hipótese fazem uma investigação

experimental, em que testam a influência de um fator ou variável independente.
Para os resultados da experiência poderem dar conclusões válidas é necessário que
sejam feitos ensaios experimentais de teste e ensaios de controlo.

Situação:
Um grupo de estudantes decidiu estudar a influência de elementos minerais no
crescimento de plantas.
Colocaram 100 g de solo e 25 mL de água em 4 grupos de vasos idênticos e com
plantas da mesma espécie, de tamanho idêntico.
No grupo de vasos A adicionaram fósforo ao solo.
No grupo de vasos B adicionaram nitrogénio ao solo.
No grupo de vasos C adicionaram fósforo e nitrogénio ao solo.
No grupo de vasos D não adicionaram qualquer elemento químico ao solo.

Ao longo de 3 meses mediu-se o crescimento das plantas existentes em cada vaso.

 Variáveis numa experiência
VARIÁVEL INDEPENDENTE:
É a variável que irá ser propositadamente alterada ou manipulada.
Será a causa das diferenças nos resultados que irão ser registadas.
Exemplo: o tipo de elementos químicos adicionados ao solo.

VARIÁVEL DEPENDENTE:
É a variável que irá ser medida e que é consequência da variável manipulada.
Exemplo: Altura das plantas.
 Tipos de ensaios experimentais
Ensaios experimentais

Ensaios de teste Ensaios de controlo

ENSAIO DE TESTE:
Ensaios que usam o fator que se quer testar.
Exemplo: vasos A, B e C.
ENSAIO de CONTROLO são:
• ensaios que não estiveram sujeitos ao fator a testar.
OU
• ensaios que estiveram sujeitos ao nível normal do fator a testar.
À partida sabe-se qual o resultado esperado no ensaio de controlo.

Um ensaio de controlo permite, por comparação com os resultados dos outros

ensaios de teste, validar as conclusões. As diferenças de resultados entre o ensaio de
controlo e os ensaios de teste ficam, de certeza, a dever-se ao fator testado.
Exemplo: o ensaio de controlo é o grupo de vasos D.
Número de exemplares por ensaio experimental
Em cada ensaio são usados vários exemplares, em grupos. Isto acontece para que,
caso um dos exemplares não esteja em boas condições, os resultados dos outros
exemplares permitam tirar conclusões corretas.
Na situação estudada foram usadas várias plantas em cada grupo, em que cada vaso
continha uma planta. Caso uma das plantas não estivesse em condições não reagia
como as outras do mesmo grupo. Mas as restantes plantas do mesmo grupo
permitiam observar resultados e tirar conclusões válidas.
 Experiências controladas
Outro exemplo:
ao testar um medicamento são usados 2 grupos de indivíduos, com o mesmo
número de pessoas, nas mesmas condições.

Ao grupo de teste é dado o medicamento cujo efeito se quer conhecer.

Ao grupo de controlo é dado um placebo, que se sabe não ter efeito terapêutico,
com aspeto idêntico ao medicamento em teste.

Inicialmente, nem os médicos nem os pacientes sabem qual a substância que cada
paciente toma.