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Teste exemplo- Crónica de D.

João I capítulo 148


Confirma que o título sintetiza os efeitos do cerco.
O título sintetiza os efeitos do cerco de Lisboa, em concreto, as
angústias, as aflições e a escassez de alimentos.

Classifica este narrador.


O narrador é omnisciente, uma vez que tem conhecimento de
todos os acontecimentos bem como as emoções dos
personagens.

Quais são as características que conferem ao texto visualismo e


dinamismo?
O cronista dá ênfase ao processo o que confere à sua prosa
visualismo e dinamismo. Para além disso recorre a recursos
expressivos, a apelos e varia o seu discurso entre a subjetividade
(opinião pessoal) e a objetividade (factos) reforçando,
novamente, estas características.

Caracteriza a população durante o cerco de Lisboa.


A população durante o cerco de Lisboa era sofrida, solidária,
crente em Deus e desejosa de morte.

Qual a reação do mestre perante toda esta situação?


O mestre compreende a situação do povo, há uma grande
humanização desta figura, mas compreende que não há nada
que possa fazer para mudar a situação repentinamente. Para
além disso, tenta ignorar os rumores.

Qual o ponto de vista do cronista?


Ao mesmo tempo que o cronista compreende o desespero do
povo, também humaniza a figura do mestre demonstrando que
este também se entristece com a situação e que entende o
sofrimento do povo.
Porque é que o povo é o herói?
D. João I deveria ser o herói desta crónica, no entanto, este título
é concedido ao povo. A plebe é o herói, uma vez que todos se
juntam em torno de um objetivo: proteger a cidade,
fortalecendo ainda mais o sentimento da identidade e
pertencimento à comunidade. São os esforços coletivos, a
resistência popular e participação das pessoas comuns que são
valorizadas. D. João I desempenhou um papel importante na
organização e administração do reino, mas foi a mobilização
popular que conduziu esta revolução ao sucesso.

Porque é que podemos considerar que existiam duas guerras?


O cerco à cidade de Lisboa realizado pelos castelhanos trouxe
consigo diversas consequências, nomeadamente, a fome. Os
populares tinham de “lutar” contra a fome para sobreviver, ou
seja, a falta de mantimentos era mais uma guerra pela qual
tinham de ultrapassar. Considerando o cenário vivido, os
habitantes tinham de resistir à fome e ao cerco e, desta forma,
passavam por duas guerras: a fome e a guerra contra os
castelhanos.

Porque é que houve a decisão de expulsar gente da cidade? Qual


foi o critério utilizado nessa expulsão?
A falta de mantimentos obrigou a que as autoridades adotação a
medida de expulsar as pessoas considerada inúteis aos olhos da
sociedade, nomeadamente, os judeus e as prostitutas. Estes
grupos de pessoas eram dispensáveis, pois não iriam participar
diretamente da guerra e estariam a consumir alimentos que
seriam úteis para essas pessoas.

Refere as referências ao Mestre que lhe conferem uma imagem


de humanidade.
Fernão Lopes, ao longo do texto, humaniza a imagem de D. João
I, uma vez que o povo já estava arrependido de ter apoiado a sua
causa. O cronista que D. João compreende o sofrimento do povo
e que todas as suas não são tomadas de animo leve. Para além
disso, revela que o Mestre tem consciência da razão pela qual há
falta de alimento. Desta forma, demonstra que D. João I é muito
mais para além de uma figura autoritária e distante.

Refere dois exemplos de passagens textuais que demonstrem a


necessidade que o cronista tem em se dirigir ao leitor.
O cronista, ao longo texto, tem diversas passagens em que se
dirige diretamente ao leitor. O seu objetivo é convidar o leitor a
imaginar-se na situação descrita de modo a tentar sentir e
compreender melhor toda a situação. Assim, há uma maior
proximidade entre os dois.

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