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BRASILEIRA:
PÓS MODERNISMO
Prosa
Poesia
Crônica
A PÓS MODERNIDADE E A
LITERATURA HIBRIDA
Hoje concebemos a América Latina como uma
articulação mais complexa de tradições e
modernidades (diversas, desiguais), um continente
heterogêneo formado por países onde, em cada um,
coexistem múltiplas lógicas de desenvolvimento.
Para repensar esta heterogeneidade é útil a
reflexão antievolucionista do pós-modernismo,
mais radical que qualquer outra anterior (GARCIA-
CANCLINI, 1997, p.28).
PÓS MODERNISMO: A MODERNIDADE LIQUIDA
No mundo líquido moderno, de fato, a solidez das coisas,
tanto quanto a solidez das relações humanas, vem sendo
interpretada como uma ameaça: qualquer juramento de
fidelidade, compromissos a longo prazo, prenunciam um
futuro sobrecarregado de vínculos que limitam a
liberdade de movimento e reduzem a capacidade de
agarrar no voo as novas e ainda desconhecidas
oportunidades. A perspectiva de assumir uma coisa pelo
resto da vida é absolutamente repugnante e assustadora.
E dado que inclusive as coisas mais desejadas envelhecem
rapidamente, não é de espantar se elas logo perdem o
brilho e se transformam, em pouco tempo, de distintivo
de honra em marca de vergonha (BAUMAN, 2009, p.662).
A LITERATURA PÓS MODERNISTA:
A literatura compreendida na pós-modernidade é multifacetada e se
apresenta como uma profusão enorme de temas e de técnicas. Assim,
esse período ganha o status de experimentação devido à quantidade de
formas e de modalidades narrativas, que acabam refletindo uma
literatura cada vez mais fragmentária
LITERATURA REGIONALISTA
Apresenta o interior do Brasil
LITERATURA SOCIAL
Consistia em dar ênfase aos problemas interiores das personagens.
Principalmente os que eram produzidos devido às misérias e opressões da
sociedade e da situação em que viviam. Para mostrar isso, os autores
usavam uma linguagem objetiva, direta e forte.
A literatura engajada se propunha a retratar e a
documentar a história recente e trágica do país. Tem-se
essa situação na obra “As Meninas”, de Lygia Fagundes
Telles, de 1973. Tem-se essa característica também em
“Fazenda Modelo”, de Chico Buarque de Holanda”, obra
datada de 1974. “Feliz Ano Novo”, de Rubem Fonseca é
outra obra que merece ser citada. “Passageiro da
Agonia”, de José Louzeiro, datada de 1975 também se
enquadra nessa vertente.
Rubem Fonseca, João Antônio, Luís Vilela, Dalton Trevisan, João Ubaldo Ribeiro e Ignácio de
Loyola Brandão.
REALISMO MÁGICO
Consistia em enredos em que tudo parecia completamente normal,
parecido com o nosso cotidiano, e, de repente, algo mágico ou
surreal acontecia. Nesse gênero, o lógico e o ilógico coexistem sem
que nenhum personagem se assombre.
Mistura dos elementos (personagens, cenários, situações etc.) da
realidade cotidiana com elementos de universos folclóricos,
oníricos ou míticos.
Como há total incorporação desses elementos extraordinários e
fantásticos, há uma naturalização de sua coexistência com a
realidade objetiva.
Possíveis rompimentos com a linearidade temporal e com o
princípio da causalidade.
Problematização da racionalidade.
Poesia Concreta
Poesia Social
Literatura Marginal
POESIA CONCRETA:
Fundada por Augusto de Campos,
Haroldo de Campos e Décio Pignatari,
a ideia era continuar com a liberdade
formal e transcendê-la - com o fim
dos versos e da sintaxe tradicional.
No Concretismo, o importante era a
forma visual do poema – uma
referência às constantes e rápidas
mudanças pelas quais o mundo
passava devido aos meios de
comunicação de massa.
POESIA SOCIAL
No pós-modernismo, ao mesmo tempo em que muitos estavam
felizes com a liberdade e a experimentação do Concretismo,
outros poetas só queriam uma linguagem discursiva, simples
e direta.
Quem optava por esse estilo foi para a poesia social. O
objetivo era falar sobre o cotidiano dos indivíduos e os
problemas que existiam nele, principalmente no âmbito
político.
Alguns grandes nomes desse período foram Geir Campos,
Tiago de Melo, Moacir Félix e, principalmente, Ferreira
Gullar, que era concretista mas migrou para a poesia social.
LITERATURA MARGINAL: GERAÇÃO MIMEÓGRAFO
Exemplo da contracultura, a cultura marginal surgiu em um período
turbulento da História do Brasil: a ditadura militar.
Um dos objetivos da Poesia Marginal era propor uma crítica aos
conservadorismos da sociedade, incorporando à Literatura elementos e
representações da violência diária nas grandes cidades. A expressão Geração
Mimeógrafo, como ficou conhecida também a Poesia Marginal, estava ligada ao
fato de que muitos poetas recorriam ao mimeógrafo para copiar seus livros em
um processo artesanal e sem qualquer tipo de vínculo com editoras, que não se
interessavam pela Literatura que subvertia os padrões convencionados para a
arte. As poucas cópias eram vendidas para um público restrito, pessoas que
frequentavam eventos como shows, exposições e bares ligados à
contracultura.