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3ºano G

CLARICE Contexto histórico,

LISPECTOR
biografia e obras

Alunos: Iasmyn Sandes, Ludmila

Santos, Maria Eduarda Pereira, João

Pedro Lopes e Renyer Bruno


Contexto histórico
Terceira fase do modernismo/Pós-modernismo
A segunda fase do modernismo, a geração de 30, surgiu em uma época conturbada da
história brasileira. O país sofria com a Revolução de Vargas, a Revolução
Constitucionalista, a crise do café e a manipulação comunista. Todos esses fatores
influenciaram os artistas a desenvolverem obras pessimistas e melancólicas, um tom
de desesperança e busca por uma nova moral social que pudesse os salvar de tantas
dificuldades.

Mas a situação da terceira fase foi diferente.

Em 1945:

a segunda grande guerra mundial acabou;


a ditadura Vargas se encerrou.
o Brasil passou a viver um regime político pacífico, livre;
os países europeus passaram a criar políticas anti-guerra;
a economia do mundo se desenvolvia a passos largos.
O contexto de paz gerou uma atmosfera de esperança e de alegria.

Muitos artistas, como Ariano Suassuna, perceberam que a melancolia e o relativismo


moral da segunda fase modernista não beneficiavam a alma humana.
O Pós-Modernismo na literatura brasileira consiste num período em que os autores
apresentam um amadurecimento, tanto na poesia quanto na prosa.
Fonte: Brasil Paralelo e Secretaria de Educação do Paraná
biografia
Clarice Lispector
nasceu em 1920, na Ucrânia, mas se mudou com a família

para o Brasil ainda bebê e, aqui, viveu boa parte da vida, nas

cidades de Maceió, Recife e Rio de Janeiro. A vida e a obra

de Clarice Lispector, por vezes, confundem-se. No caso do

conto Felicidade Clandestina (1971), por exemplo, narra-se a

história de uma menina que vivia na cidade do Recife e era

apaixonada por livros, assim como a própria autora.


Além disso, de modo geral, a autora ambienta suas histórias

em cidades em que vivera, tais como a já citada Recife ou

ainda o Rio de Janeiro. Além da literatura, a autora também

se dedicou ao jornalismo e à diplomacia, profissão que


permitiu que morasse em países como Itália, Suíça, Inglaterra

e Estados Unidos. Faleceu, vítima de câncer, em 09 de

dezembro de 1977, no Rio de Janeiro.


característica
Clarice Lispector
A obra de Clarice Lispector é particularmente interessante, pois, por meio de seus
contos e romances escritos sob uma perspectiva intimista (ou seja, voltada para os
sentimentos e impressões das personagens, que, em geral, eram construídas em
primeira pessoa), a autora consegue deslocar o olhar do leitor para uma perspectiva
inusitada, diferente, promovendo uma visão sensível e íntima da existência.

As narrativas de Lispector costumam retratar situações cotidianas, aparentemente


banais, mas que ganham dimensões muito profundas por intermédio de descrições
psicológicas complexas e poéticas, marcadas, em geral, pela epifania, processo pelo
qual a personagem compreende a essência de algo, vive uma espécie de revelação.
Em alguns casos, a obra de Lispector apresenta traços autobiográficos.

Tornou-se conhecida na história da literatura como uma das criadoras do estilo


intimista, também praticado por autoras como Virgínia Woolf, escritora britânica. São
características da literatura intimista:

a descrição psicológica das personagens;


a discussão de temas subjetivos, abstratos;
o retrato de vidas cotidianas sob uma ótica pessoal;
a presença de narradores em primeira pessoa;
a existência da epifania, espécie de revelação na qual a personagem reconhece alguma
verdade sobre si ou sobre o mundo.
Obras
O primeiro romance de Clarice Lispector foi “Perto do

coração Selvagem”, publicado em 1944, já com as

marcas intimistas que a autora carregaria até o fim

da vida. O livro de contos “Laços de Família” (1960)

contém histórias sobre as relações familiares,

descritas como espécies de aprisionamento do sujeito

na sociedade da época. Em “Felicidade Clandestina”

(1971), Lispector mantém seu estilo introspectivo e

apresenta alguns contos com tendência

autobiográfica. Já no romance “A hora da estrela”,

um dos mais famosos da autora, narra-se a história

da datilógrafa Macabéa, migrante que mora no Rio de

Janeiro e que tem sua história narrada por Rodrigo S.

M., narrador fictício criado por Clarice Lispector. O

livro foi adaptado para o cinema em 1985 pela

cineasta Suzana Amaral com o mesmo título.


06 DE

SETEMBRO

Muito
obrigado
Fontes: Mundo Educação UOL; Brasil Paralelo; Secretaria de
Educação do Paraná e Livro Laços de Família

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