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INSTITUIÇÃO BAIANA DE ENSINO SUPERIOR LTDA.

FACULDADE DOM PEDRO II - SE


LICENCIATURA EM HISTÓRIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I
PROF.º ME. MANOEL ANDRADE

Fichamento: MICELI, Paulo. As Revoluções Burguesas. 10. ed. São Paulo: Atual, 1994

Graduado em História pela Universidade de São Paulo, onde se


formou em 1975; em 1984 obteve mestrado e doutorado em
História concluído em 1992 pela Universidade Estadual de
Campinas, onde também trabalhou como professor assistente e
atualmente está como Professor Doutor do Departamento de
História.
Biografia do Publicou sua dissertação de mestrado: Era uma vez em
autor Sertãozinho... certas histórias de uma história que é do trabalho:
pessoas, fatos e feitos, além de O feudalismo, nesta coleção. As
informações sobre o autor foram extraídas do período em que foi
escrita a obra estudada.
A partir de 2008, passou a ser consultor da UNESCO no projeto
sobre Ensino Médio Integrado à Educação Profissional (Área de
Ciências Humanas).
Objeto Capitulo 03 e 04 do livro: As revoluções burguesas de Paulo Miceli
Mostrar o conjunto de acontecimentos históricos que teve lugar
numa sociedade recheada de rupturas políticas, econômicas e
sociais, como também as mudanças profundas que se produziram.

Objetivo Fornecer um panorama geral do processo histórico que consolidou


o poder econômico da burguesia, bem como sua ascensão ao
poder político, enxergando como ele mesmo diz: o embrião do
capitalismo que seria a nova ordem mundial.
O autor trabalhou com fontes secundarias colhidas por meio de
revistas, livros e depoimentos. A obra se insere no campo da
História e da antropologia social e sua abordagem dos capítulos é
analítica e descritiva.
O autor dar ênfase ao grupo da burguesia que detinha o capital e
Metodologia mostra as revoluções burguesas analisando com uma ironia fria e
cortante alguns mitos envolvidos nessa Revolução e relatando os
fatos dessa forma deixa de ter somente um sentido histórico, para
questionar valores culturais de nossa sociedade atual,
despertando novos olhares sobre o tema, provando assim que as
revoluções são na sua grande maioria frutos de interesses.
BRAUDEI, Fernand. Civilização material e Capitalismo – século
XV-XVIII Lisboa, Cosmos, 1970.

Uma revolução burguesa? Revista Brasileira de História, nº 7. São


Paulo, Ed. Marco Zero / Associação Nacional dos Professores
Universitários de História – ANPUH. Março de 1984
Fontes

HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções – 1789-1848 Rio de


Janeiro, Paz e Terra,1982

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do Capitalismo –


São Paulo, Pioneiro, 1967
Principais Revolução – O termo revolução sempre deverá ser tratado com
Conceitos muito cuidado, pois, são várias as derivações dadas a esse nome,
que às vezes não condizem com a realidade, é um movimento de
revolta contra um poder estabelecido, feito por um número
significativo de pessoas, em que se adotam métodos mais ou
menos violentos; insurreição, rebelião.

Uma burguesia heroica, capaz de liderar as massas despossuídas,


os camponeses e a plebe urbana contra uma aristocracia feudal
cujo poder político estava condensado no Estado absolutista, tal
parece ser a imagem mais convencional de uma revolução
burguesa. Convém lembrar que essa imagem não condiz com o
estado atual da pesquisa histórica sobre o assunto.

As causas que inspiraram a Revolução Inglesa tinha como


principal razão contestar a autoridade dos reis absolutistas e, ao
fazê-lo, exigirem um novo tipo de política, com outras regras e
outras convenções sociais, por trás da população estava outros
interesses que era o da burguesia.

Deste modo, podemos observar que as revoluções burguesas


foram as possibilitadoras da formação dos Estados modernos e,

Principais posteriormente, da consolidação do capitalismo. O caso da

Conclusões Inglaterra é importante nesta análise, pois apresenta as revolução


industrial.

A conclusão é que o autor conseguiu o que ele propõe, ou seja:


provar que as revoluções são frutos dos interesses burgueses, que
são afetados por um rei absoluto que não quer se dobrar a nova
ordem capitalista. O povo como sempre foi incitado a vislumbrar a
liberdade sonhada, usado como massa de manobra sem nunca
ameaçar o poder da burguesia. 

Comentário O autor dar ênfase ao grupo da burguesia que detinha o capital, a


Pessoal uma nobreza falida e a população que vivia precariamente e
alienada por promessas de liberdade e condições melhores de
vida é usada como massa de manobra para derrubar o poder
vigente e que depois das revoluções se vê novamente explorada
por outro rei que é o dinheiro burguês.

“O grande senhor feudal, por sua vez, passou a


usurpar as terras comuns, além de expulsar os
camponeses de suas terras. Em lugar deles, à
época dos famosos cercamentos eram colocadas
ovelhas.” (Pág. 19)

Quanto vale uma pessoa?!


Depende de quem o avalie. (Ataíde lemos).
Inglaterra – país estranho onde “as ovelhas devoram seres
humanos” (Thomas Morus, Utopia – 1518).

Nesses dois exemplos podemos ver que o valor das pessoas está
nos olhos de quem ver e para os olhos capitalistas o que valia
mais era o que trazia mais lucro, ou seja: as ovelhas.

Palavras-Chave Revolução; Burguesia; Capitalismo

Estudante: Renisson Ribeiro de Souza

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