Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PNEUS
FDV
Plano de Aulas
1. Pneus.
2. Forças e Acelerações em um Veículo.
3. Transmissão de força pneu pista: modelo
quase estático.
4. Mecânica da frenagem e freios.
5. Balanço de potências.
6. Estabilidade direcional.
7. Suspensões.
Dinâmica Veicular
Dinâmica Veicular
Evolução Histórica
• Características como alta capacidade de carga, elevada
estabilidade lateral quando submetidos a forças
transversais, máxima aderência em pisos secos e
molhados, conforto e durabilidade são requisitos
importantes para um bom desempenho dos pneus.
Fatores
• Os fabricantes procuram balancear ao máximo as
características dos pneus de acordo com a aplicação.
Fatores
Os fatores de projeto são definidos de acordo com a
aplicação desejada.
• Pneus mais duros: Maior durabilidade e menor conforto.
• Pneus de perfil baixo: Maior velocidade e capacidade de
carga.
• Pneus Slick: Maior Aderência em pista seca.
• Pneus Macios: Mais conforto e performance.
Constituintes do Pneu
• A maioria dos pneus com pressão de ar possuem
basicamente as mesmas partes principais.
• Carcaça: Estrutura suportante do Pneu.
• Banda de rodagem: Entra em contato com o solo
transmitindo esforços longitudinais de tração e frenagem
e absorvendo esforços transversais ocasionados pela
ação do vento ou por forças de inércia em curvas e
pistas inclinadas lateralmente.
Carcaça
• A carcaça deve suportar, com pequenas deformações, a
pressão do ar com que o pneu é inflado.
• Ela é formada por um conjunto de lonas impregnadas
com borracha e vulcanizadas de forma a constituir uma
única peça. As lonas são compostas por tecidos de
cordéis de fibras de materiais tais como: rayon, kevlar,
nylon, polyester, fibra-de-vidro e aço.
• Para evitar o atrito é envolto com borracha.
• Na montagem da carcaça, as lonas são cortadas e seus
extremos são enlaçados e enrolados em torno de dois
anéis de arame de aço, formando um cilindro, como
mostrado na figura a seguir.
Carcaça
• Na frenagem:
• Onde:
e - Escorregamento;
v - Velocidade de translação do veículo
vt - Velocidade tangencial da roda.
Aderência
• Em termos de espaço percorrido pela periferia do pneu st
e pelo veículo sr, tem-se o escorregamento na tração, em
percentagem, dado por:
• Onde:
sr - Comprimento de arco do pneu;
st - Distância percorrida pelo veículo.
• A regra geral é que quanto maior a força a ser
transmitida, ou quanto mais irregular ou molhada a
pista, tanto maior o escorregamento.
Aderência
• Na figura a seguir é ilustrado um comportamento
característico do coeficiente de atrito pneu/pista em
função do escorregamento:
Aderência
• O máximo valor do coeficiente de atrito, em pista seca,
ocorre para escorregamento variando entre 11 e 20%,
dependendo do tipo de pneu utilizado. Esse valor
máximo é denominado coeficiente de aderência, e é
denotado por μa .
Aderência
• Com 100% de escorregamento, o que ocorre durante a
frenagem com rodas bloqueadas ou aceleração com
rodas deslizando e veículo parado, o valor do coeficiente
de atrito é denominado coeficiente de escorregamento e
denotado por μe.
Aderência
• A presença de sulcos influi diretamente no
comportamento em pista molhada.
Aderência
Deriva
• As forças laterais, bem como seus momentos, sejam elas
devidas à ação do vento ou forças de inércia que
ocorrem em curvas ou inclinações da pista, não teriam
influência alguma no movimento de um veículo dotado
de pneus lateralmente rígidos, desde que o valor destas
forças não ultrapassasse o limite imposto pelo atrito,
quando, então, haveria o escorregamento total na
direção da resultante.
• Mas o pneu é deformável.
• Quando o veículo está parado, a região de contato do
pneu com o solo é aproximadamente retangular.
Deriva
• Com a roda do veículo girando, uma dada superfície de
referência marcada no pneu, com a forma da superfície
de contato pneu/pista, sofre um deslocamento ao
penetrar na zona de contato devido à deformação
ocasionada pela força lateral ”S”.
Deriva
• No contato, a superfície de referência fica deformada,
mostrada em tom cinza na figura, e a roda se desloca
com um ângulo α em relação à direção primitiva”.
• α - ângulo de deriva.
• Um pneu que rola sobre uma pista somente pode
suportar uma força lateral se seu plano médio se
deslocar com um determinado ângulo em relação à
direção do movimento.
Deriva
• A força externa é equilibrada por uma força de atrito S,
igual e contrária, que surge na superfície de contato
pneu-pista.
• A distribuição de pressão normal à pista não é uniforme
na zona de contato e, pela ação da força lateral, ocorrem
escorregamentos nos pontos onde essa pressão é baixa.
Deriva
• A distância t entre o ponto de aplicação da resultante da
distribuição de reação no solo, C, e o centro teórico do
contato pneu solo, H, é o braço de alavanca do momento
de auto alinhamento Mt. Relaciona-se com a figura ao
lado.
Deriva
• A medida que se aproxima do limite de aderência do
pneu o torque de auto alinhamento se reduz, podendo
até a mudar de sentido.
• A situação limite, onde o momento muda de sentido, é
raramente atingida pelos condutores normais de
automóveis porém, em competições, é praticado de
maneira bastante intensa, já que o ângulo de deriva
pode atingindo valores bastante grandes exige uma
forma de condução altamente especializada e arriscada.
Deriva
Caso 2 : 175/70 R 13 82 Q
• Esse pneu segue a nomenclatura moderna de
especificação de pneus.
Referências