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1 Objetivo.........................................................................................................................

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2 Aplicabilidade................................................................................................................3
3 Definições......................................................................................................................3
3.1 Pneus......................................................................................................................3
3.2 Sigla APR................................................................................................................3
3.3 Sigla PT..................................................................................................................3
3.4 Sigla OS..................................................................................................................3
4 Instruções para verificar pneus de caminhões e reboques...................................4
4.1 Medição de sulcos................................................................................................5
5 Instruções para verificar pneus de tratores e transbordos....................................7
6 Troca de Pneus............................................................................................................7
6.1 Parada do veículo para troca e conserto de pneus...........................................7
6.1.1 Quando estiver no pátio da borracharia........................................................7
6.1.2 Quando estiver na lavoura ou estrada..........................................................7
6.2 Retirada do pneu...................................................................................................8
6.3 Desmontagem de pneu com 1 aro de fixação (com câmara)...........................8
6.3.1 Desmontagem com uso do destalonador manual.........................................8
6.3.2 Desmontagem com máquina.......................................................................10
6.3.3 Montagem do pneu......................................................................................11
6.4 Desmontar rodas com 2 aros............................................................................15
6.4.1 Desmontagem com uso do destalonador manual.......................................15
6.4.2 Desmontagem com máquina.......................................................................15
6.4.3 Montagem do pneu......................................................................................16
6.5 Desmontagem de pneu sem câmara ...............................................................20
6.5.1 Desmontagem com uso do destalonador manual.......................................20
6.5.2 Desmontagem com máquina.......................................................................22
6.5.3 Instalando a Válvula no aro.........................................................................24
6.5.4 Montagem do pneu sem câmara.................................................................25
6.6 Conserto da câmara de ar e pneu.....................................................................28
6.7 Instalação da roda no veículo...........................................................................29
7 SSMA..........................................................................................................................30
7.1 Materiais..............................................................................................................30
7.2 Riscos Envolvidos..............................................................................................30
7.3 Ações preventivas..............................................................................................30
7.4 Equipamentos de Segurança............................................................................31
7.5 Ações em Caso de Não Conformidade............................................................31
8 RESPONSABILIDADES.............................................................................................31
8.1 Manutenção Automotiva....................................................................................31
8.1.1. Engenharia de Manutenção........................................................................31
8.1.2. Supervisor de Manutenção Automotiva......................................................31
8.1.3. Mantenedor..................................................................................................31
9 REGISTROS................................................................................................................31
10 ANEXOS.....................................................................................................................31
11 REVISÃO E APROVAÇÃO.......................................................................................32

1. Objetivo

Instruir sobre os métodos corretos para a troca de pneus, cuidados e montagem


e desmontagem.

2. Aplicabilidade

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Esta instrução abrange todos pneus que são utilizados nos equipamentos:
Caminhão e reboque, Tratores e Transbordos.

3. Definições

3.1 Pneus

O pneu é um artefato circular feito de borracha, para uso em automóveis,


caminhões, aviões, motos, bicicletas, etc. Na maioria das aplicações, é inflado
com gases. Em algumas aplicações específicas, por exemplo em máquinas
agrícolas, pode ser parcialmente preenchido com água, para melhorar a tração e
reduzir a patinagem.

3.2 Sigla APR

Analise Preliminar de Risco.

3.3 Sigla PT

Permissão de Trabalho.

3.4 Sigla OS

Ordem de Serviço.

4. Instruções para verificar pneus de caminhões e reboques

 Verificar se existe, trincas no talão, arrancamento de banda de rodagem, marcas


de frenagem, desgaste irregular, cortes, altura de duplos, deslocamento entre
lonas, bolhas, quebra de ombro. Executa em seguida a medição dos sulcos.
 No caso da ocorrência de danos no pneu o líder da borracharia deverá
determinar as possíveis causas pelo dano, comunicar o seus supervisores e
elaborarem plano de ação para evitar a repetição do ocorrido. Caso se

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constate pedras presas no sulco, retirar para não danificar ou cortar o pneu.
 Verificar a pressão dos pneus de acordo com o modelo. Ver tabela afixada na
borracharia ou na “AGR-PCM-PO-10-PROCEDIMENTO DE CALIBRAGEM DE
PNEUS”
 Nas rodas: Verificar a existência de todos os parafusos e porcas, o reaperto dos
mesmo.
 Examinar a presença de trincas e amassamentos nas rodas.

Seguem alguns exemplos:

 Arrancamento de blocos

 Degradação de ombro

 Descolamento da banda de rodagem

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 Pedras presas no pneu

4.1 Medição de sulcos:

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 Dever ser feita em três pontos diferentes com o uso do profundímetro.

 Verificar com o profundímetro qual é o sulco com menor medida e


anotar na ficha de movimentação de pneu.

5. Instruções para verificar pneus de tratores e transbordos

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 Verificar se existe, trincas no talão, arrancamento de banda de rodagem, marcas
de frenagem, desgaste irregular, cortes, deslocamento entre lonas, bolhas,
quebra de ombro, lastro com água nos pneus (caso de agrícola) e executa
calibragem de acordo com tabela e a medição dos sulcos.
 Nas rodas: Verificar a existência de todos os parafusos e porcas, o reaperto dos
mesmos.
 Examinar a presença de trincas e amassamentos nas rodas.
 Caso se constate pedras presas no sulco, retirar para não danificar ou cortar o
pneu.

6. Troca de Pneus

6.1 Parada do veículo para troca e conserto de pneus

6.1.1 Quando estiver no pátio da borracharia

 Parar o veículo o pátio da borracharia


 Desligue o veículo e retire a chave do contato e coloque no painel
de chaves.
 Após o borracheiro receber a ordem de serviço ou o líder autorizar
o serviço o borracheiro pode iniciar a de retirada do pneu.

6.1.2 Quando estiver na lavoura ou estrada

 Pare o veículo em local seguro, longe do transito, em local que não


atrapalhe o trafego de veículos.
 Não estacione em baixo de redes de transmissão de energia
elétrica e telefonia.
 Desloque o veículo para um local de menor transito de veículos e
piso firme.
 Evite locais onde o piso é irregular ou declive.
 Ligue o giroflex do caminhão borracheiro volante e sinalize com
cones a área de trabalho.

Atenção: Nunca pare o veículo, sobre pista (faixa de rolamento).


Sempre retire o caminhão da pista para um local seguro. Faça a
sinalização com cones e ligar o giroflex.

6.2 Retirada do pneu

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 Colocar os calços de madeira tipo cunha na roda do lado oposto a roda que
será retirada. Os calços devem ser colocados na frente e atrás da roda.
 Solte as porcas da roda apenas afrouxando-as, sem retira-las do lugar.
 Em seguida coloque o macaco no eixo, próximo ao pneu a ser retirado.
Levante o macaco apenas para encostar no eixo.
 Apenas solte as porcas/parafusos das rodas sem retira-las e murche o
pneu retirando o núcleo da válvula.
 Após murchar o pneu, levante-o do chão (5 cm aproximadamente) e retire
as porcas. Remova o pneu puxando alternadamente a parte cima e parte
de baixo do pneu. Caso esteja muito travado utilize uma alavanca entre o
rodeiro duplo forçando o mesmo para fora.

6.3 Desmontagem de pneu com 1 aro de fixação (com câmara)

6.3.1 Desmontagem com uso do destalonador manual

 Deitar o pneu no chão em cima de um tapete de borracha, para


evitar que danifique o piso ou a roda.
 Marque com um giz no pneu a posição do bico e certifique –se que
o pneu se encontra totalmente murcho.
 Descolar o talão superior com auxílio do descolador de talões,
respeitando os conselhos de utilização. Importante: não insistir em
um ponto único. Agir em pequenas partes seguidamente. Não
utilizar o descolador de talões como alavanca.

 Após o pneu se soltar, utilize duas espátulas chatas (alavancas tipo


“FIFRE” e “FIACRE”) para remover o anel de fixação (arinho). Se
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posicione em pé sobre o piso, de frente para o pneus de maneira
em que você consiga colocar uma das espátulas na cavidade que
existe no arinho. Empurre a alavanca para o frente para que o aro
de fixação (arinho) se abra. Coloque a segunda espátula em baixo
do arinho na abertura feita pela primeira espátula. Ir levantando o
arinho por toda a volta da roda. Retire todo o aro de fixação.

 Levante o pneu e vire ele ao contrario deitando novamente sobre o


tapete de borracha.
 Descolar o talão com auxílio do descolador de talões, respeitando
os conselhos de utilização.

 Importante: não insistir em um ponto único. Agir em pequenas


partes seguidamente. Não utilizar o descolador de talões como
alavanca.
 Coloque o pneu em pé e puxe a roda do lado oposta a remoção
do aro alternadamente em cima e em baixo até a roda sair do
pneu.
 Ainda com o pneu em pé, retire o protetor e a câmara.

6.3.2 Desmontagem com máquina

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 Posicionar o pneu sobre o prato giratório com a aro de fixação
virado para cima. Aproximar os braços entre o anel de fixação e o
talão do pneu.
 Acionar o pistão hidráulico para levantar a roda e fazer com que o
pneu se solte da roda.
 Após o pneu se soltar, utilize duas espátulas chatas (alavancas tipo
“FIFRE” e ”FIACRE”) para remover o anel de fixação (arinho). Se
posicione em pé sobre o piso, de frente para o pneus de maneira
em que você consiga colocar uma das espátulas na cavidade que
existe no anel de fixação (arinho). Empurre a alavanca para o
frente para que o arinho se abrir. Coloque a segunda espátula em
baixo do arinho na abertura feita pela primeira espátula. Ir
levantando o arinho por toda a volta da roda. Retire todo o aro de
fixação.

6.3.3 Montagem do pneu

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 Antes de iniciar a montagem de um pneu, fazer as seguintes
verificações nas rodas:
 Verifique a existência de trincas ou rachaduras (ver foto abaixo).
Caso tenha não utilizar a roda.

Trincas

 Rodas frouxas, tanto as posicionadas pelo prisioneiro como


aquelas orientadas por guia podem sofrer danos. Pesquise a
existência de bases cônicas deformadas ou ovalizadas nas rodas
orientadas pelo guia. Nas rodas orientadas pelo guia, verifique
também a existência de ovalização do furo onde trabalha o
prisioneiro. O aperto excessivo pode causar danos às bases
cônicas em rodas centradas pelo prisioneiro e pode causar danos à
superfície do disco nas rodas orientadas por guia. Retire de
circulação as rodas danificadas.

Ovalização

 Ocasionalmente poderão aparecer rachaduras circulares na parte


inferior da canaleta. Esta área deve ser completamente limpa e
cuidadosamente inspecionada após a retirada do pneu da roda.
 Verifique, também, a lateral debaixo do flange da canaleta quanto à
existência de rachaduras circulares. As rachaduras no flange da
canaleta podem resultar na separação do aro do disco. Retire
imediatamente de circulação a roda que venha a apresentar
qualquer rachadura.

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Trincas

 Remova cuidadosamente ferrugem, poeira e outros materiais


externos de toda a superfície da roda. Podem ser utilizadas
escovas manuais ou pneumáticas. A região de encaixe do anel
trava e a região do assentamento do talão devem ser limpas,
removendo-se a ferrugem e outros materiais que possam obstruir a
montagem dos anéis.
 Se existir sinais de oxidação nas rodas, retirá-la e refazer a pintura
adequada desta região. Pode se fazer uso de primers ou tintas de
secagem rápida.
 Manter anéis limpos com a utilização de escovas. Observar
cuidadosamente as superfícies de assentamento. Examinar quanto
a corrosão, anel torcido, pedaços quebrados ou trinas.
Observação: não se recomenda e recuperação de rodas e anéis. A
solda é um procedimento simples, porém de alto risco quando
aplicada em peças submetidas a esforços, já que ocasiona tensões
residuais, podendo provocar ruptura. A única manutenção
permitida é a troca de centros por oficina credenciada.
 Garantir que o ar utilizado para montar o pneu esteja seco,
desumidificado.
Observação: Verifique se as medidas da roda, do pneu, da câmara e
do protetor são compatíveis entre si. Não montar se não estiverem
de acordo.
 Só depois de examinar a roda e os anéis (se a roda utilizar) iniciar
a montagem do pneu.
 Deitar o pneu no chão em cima de um tapete de borracha, para
evitar que a roda danifique o piso ou a roda.
 Verifique se o pneus está limpo por dentro. Caso não esteja limpe
bem com um aspirador.
 Com o auxílio de um pano aplique o talco em toda a superfície da
câmara de ar sem deixar excesso ou acúmulo de talco. Apenas
uma fina camada em toda sua superfície.

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 Colocar a câmara de ar dentro do pneu de modo que o bico fique
alinhado com a marcação de giz (em caso de pneu usado).
Coloque um pouco de ar para acomodar melhor a câmera e evitar
que ela dobre, apenas para a câmera se acomodar dentro do pneu.
 Com o mesmo pano passe o talco na parte do protetor que vai
entrar em contato com a câmera de ar, sem excesso. Antes de
colocar o protetor deve-se lubrificar suas abas externas (contato
com o pneu) com a Pasta de Montagem.

 Encaixe o bico da câmara no buraco do protetor. Coloque o


protetor no pneu com cuidado para não dobrar. Obs.: se o protetor
for usado , mude o a posição do bico para o lado não marcado pelo
bico.

 Lubrificar com a Pasta de Montagem, as partes seguintes:

 Parte cônica da roda.


 Os talões externamente.
 Anéis de fixação: parte cônica em contato com a base do talão

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 Com a roda deitada sobre o tapete, com a parte do aro móvel para
cima, descer o pneu para encaixar o mesmo na roda. Certifique se
o bico esteja bem alinhado com a cavidade da roda.
 Montar o anel móvel e o anel de fixação com o auxílio das
alavancas (alavancas tipo”FIFRE” e ”FIACRE”)
 O entalhe do anel de fixação, deverá situar-se a 180º da válvula.
Atenção: não é aconselhável o emprego da marreta, utilizar,
somente se necessário, um martelo de madeira ou de borracha
dura.
 Pode se optar por uma ferramenta para encaixar o aro com mais
agilidade e segurança como na foto abaixo.

 Certifique-se que o anel de fixação (arinho) esteja bem travado,


que a distância entre as pontas do anel não tenha uma distância
superior a 10mm e nem inferior a 2,5 mm.

6.4 Desmontar rodas com 2 aros

6.4.1 Desmontagem com uso do destalonador manual

 Deitar o pneu no chão em cima de um tapete de borracha, para


evitar que danifique o piso ou a roda.

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 Marque com um giz no pneu a posição do bico e certifique –se que
o pneu se encontra totalmente murcho.
 Bater no aro fechado com marreta de borracha, marreta de
madeira ou marreta de plástico (não usar marreta de metal pois
pode danificar o anel de fixação) até descolar do anel de fixação
(arinho).
 Após o anel fechado (FLAPE) se soltar, utilize duas espátulas
chatas para remover o anel de fixação (arinho). Se posicione em pé
sobre o solo, de frente para o pneus de maneira em que você
consiga colocar uma das espátulas na cavidade que existe no
arinho. Empurre a alavanca para o frente para que o anel de
fixação(arinho) se abra. Coloque a segunda espátula em baixo do
arinho apoiando no pneu forçando o anel de fixação para cima.
Fazer continuamente pela extensão até que o anel de fixação se
solte. Retire todo o aro de fixação.

6.4.2 Desmontagem com máquina

 Posicionar o pneu sobre o prato giratório com a aro de fixação


virado para cima. Aproximar os braços entre o anel de fixação e o
talão do pneu. Acionar o pistão hidráulico para levantar a roda e
fazer com que o pneu se solte da roda, liberando o anel de fixação
 Após o pneu se soltar, utilize duas espátulas chatas para remover
o anel de fixação (arinho). Se posicione em pé sobre o solo, de
frente para o pneus de maneira em que você consiga colocar
uma das espátulas na cavidade que existe no arinho. Empurre
a alavanca para o frente para que o arinho se abrir. Coloque a
segunda espátula em baixo do arinho na abertura feita pela
primeira espátula. Ir levantando o arinho por toda a volta da roda.
Retire todo o aro de fixação
 Descolar o aro de fixação fechado (flape) com auxílio do
descolador de talões, respeitando os conselhos de utilização.
Importante: não insistir em um ponto único. Agir em pequenas
partes seguidamente. Não utilizar o descolador de talões como
alavanca.
 Levante o pneu e vire-o ao contrario deitando novamente sobre o
tapete de borracha.
 Descolar o talão com auxílio do descolador de talões, respeitando
os conselhos de utilização. Importante: não insistir em um ponto
único.

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 Agir em pequenas partes seguidamente. Não utilizar o descolador
de talões como alavanca.
 Levante o pneu e puxe a roda alternadamente em cima e em baixo
até a roda sair do pneu.

6.4.3 Montagem do pneu

 Antes de iniciar a montagem de um pneu, fazer as seguintes


verificações nas rodas:
 Verifique a existência de trincas ou rachaduras (ver foto abaixo).
Caso tenha não utilizar a roda.

Trincas

 Rodas frouxas, tanto as posicionadas pelo prisioneiro como


aquelas orientadas por guia podem sofrer danos. Pesquise a
existência de bases cônicas deformadas ou ovalizadas nas rodas
orientadas pelo guia. Nas rodas orientadas pelo guia, verifique
também a existência de ovalização do furo onde trabalha o
prisioneiro. O aperto excessivo pode causar danos às bases
cônicas em rodas centradas pelo prisioneiro e pode causar danos à
superfície do disco nas rodas orientadas por guia. Retire de
circulação as rodas danificadas.

Ovalização

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 Ocasionalmente poderão aparecer rachaduras circulares na parte
inferior da canaleta. Esta área deve ser completamente limpa e
cuidadosamente inspecionada após a retirada do pneu da roda.
 Verifique, também, a lateral debaixo do flange da canaleta quanto à
existência de rachaduras circulares. As rachaduras no flange da
canaleta podem resultar na separação do aro do disco. Retire
imediatamente de circulação a roda que venha a apresentar
qualquer rachadura.

Trincas

 Remova cuidadosamente ferrugem, poeira e outros materiais


externos de toda a superfície da roda. Podem ser utilizadas
escovas manuais ou pneumáticas. A região de encaixe do anel
trava e a região do assentamento do talão devem ser limpas,
removendo-se a ferrugem e outros materiais que possam obstruir a
montagem dos anéis.
 Se existir sinais de oxidação nas rodas, retirá-la e refazer a pintura
adequada desta região. Pode se fazer uso de primers ou tintas de
secagem rápida.
 Manter anéis limpos com a utilização de escovas. Observar
cuidadosamente as superfícies de assentamento. Examinar quanto
a corrosão, anel torcido, pedaços quebrados ou trinas.
Observação: não se recomenda e recuperação de rodas e anéis. A
solda é um procedimento simples, porém de alto risco quando
aplicada em peças submetidas a esforços, já que ocasiona tensões
residuais, podendo provocar ruptura. A única manutenção
permitida é a troca de centros por oficina credenciada.
 Garantir que o ar utilizado para montar o pneu esteja seco,
desumidificado.
Observação: Verifique se as medidas da roda, do pneu, da câmara e
do protetor são compatíveis entre si. Não montar se não estiverem
de acordo.
 Só depois de examinar a roda e os anéis (se a roda utilizar) iniciar
a montagem do pneu.
 Deitar o pneu no chão em cima de um tapete de borracha, para
evitar que a roda danifique o piso ou a roda.
 Verifique se o pneus está limpo por dentro. Caso não esteja limpe
bem com um aspirador.

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 Com o auxílio de um pano aplique o talco em toda a superfície da
câmara de ar sem deixar excesso ou acúmulo de talco. Apenas
uma fina camada em toda sua superfície.

 Colocar a câmara de ar dentro do pneu de modo que o bico fique


alinhado com a marcação de giz (em caso de pneu usado).
Coloque um pouco de ar para acomodar melhor a câmera e evitar
que ela dobre, apenas para a câmera se acomodar dentro do pneu.
 Com o mesmo pano passe o talco na parte do protetor que vai
entrar em contato com a câmera de ar, sem excesso. Antes de
colocar o protetor deve-se lubrificar suas abas externas (contato
com o pneu) com a Pasta de Montagem.

 Encaixe o bico da câmara no buraco do protetor. Coloque o


protetor no pneu com cuidado para não dobrar. Obs.: se o protetor
for usado , mude o a posição do bico para o lado não marcado pelo
bico.

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 Lubrificar com a Pasta de Montagem, as partes seguintes:

 Parte cônica da roda.


 Os talões externamente.
 Anéis de fixação: parte cônica em contato com a base do talão

 Levante o pneu para encaixar o bico na roda. Descer o pneu para


encaixar o mesmo na roda.
 Certifique se o bico esteja bem alinhado com a cavidade da roda.
 Montar o anel móvel e o anel de fixação com o auxílio das
alavancas (alavancas tipo”FIFRE” e ”FIACRE”)
 O entalhe do anel de fixação, deverá situar-se a 180º da válvula.
Atenção: não é aconselhável o emprego da marreta, utilizar,
somente se necessário, um martelo de madeira ou de borracha
dura.
 Certifique-se que o anel de fixação (arinho) esteja bem travado,
que a distância entre as pontas do anel não tenha uma distância
superior a 10mm e nem inferior a 2,5 mm.

6.5 Desmontagem de pneu sem câmara

6.5.1 Desmontagem com uso do destalonador manual

 Deitar o pneu no chão em cima de um tapete de borracha, para


evitar que danifique o piso ou a roda.
 Marque com um giz no pneu a posição do bico e certifique –se que
o pneu se encontra totalmente murcho.
 Utilizar o destalonador (descolador) para desprender o primeiro
talão. Descolar o talão com auxílio do destalonador (descolador) de
talões, respeitando os conselhos de utilização. Importante: não

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insistir em um ponto único. Agir em pequenas partes
seguidamente. Não utilizar o destalonador (descolador) de talões
como alavanca.

 Vire o pneu e repira a operação de lubrificação do talão e de


destalonamento.
 Lubrifique o talão para facilitar a retirada do pneu do aro. Com
ajuda de um pincel número 5 aplique pasta de montagem entre o
aro e o talão.

 Posicione a roda com a menor cavidade para o lado de cima, (ver


foto abaixo)

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Menor cavidade da
roda

Este lado deve ficar para cima

 Colocar a alavanca chata entre o pneu e o aro.

 Pise no pneu do lado oposta a alavanca para que o talão do pneu


se encaixe na cavidade. Puxe a alavanca com cuidado para não
cortar o talão do pneu.

21
 Se houver necessidade, colocar outra alavanca próxima a primeira
e repetir o procedimento sucessivamente até o talão sair do aro.
 Encaixe novamente a alavanca chata entre o segundo talão e o
aro. Forçar a alavanca para soltar a roda do pneu. Se precisar use
uma segunda alavanca chata.

6.5.2 Desmontagem com máquina

 Posicionar o pneu sobre o prato giratório com a aro de fixação


virado para cima. Aproximar os braços entre o anel de fixação e o
talão do pneu. Acionar o pistão hidráulico para levantar a roda e
fazer com que o pneu se solte da roda (destalonar)
 Lubrifique o talão para facilitar a retirada do pneu do aro
 Posicione a roda com a menor cavidade para o lado de cima, (ver
foto abaixo)

22
Menor cavidade da roda

Este lado deve ficar para cima

 Colocar a alavanca chata entre o pneu e o aro.

 Pise no pneu do lado oposta a alavanca para que o talão do pneu


se encaixe na cavidade. Puxe a alavanca com cuidado para não
cortar o talão do pneu.

 Se houver necessidade, colocar outra alavanca próximo a primeira


e repetir o procedimento sucessivamente até o talão sair do aro.

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 Encaixe novamente a alavanca chata entre o segundo talão e o
aro. Forçar a alavanca para soltar a roda do pneu. Se precisar use
uma segunda alavanca chata.

6.5.3 Instalando a Válvula no aro

 Lubrificar o anel de vedação a fim de favorecer a estanqueidade. O


anel de vedação deve ser substituído a cada operação de
montagem.

 Colocar a válvula na roda, fixando-a com auxílio das chaves 14 e


16mm. Não aperte em excesso.
 A montagem deve ser realizada exclusivamente pelo lado do
assento do aro.

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6.5.4 Montagem do pneu sem câmara

 Antes de iniciar a montagem de um pneu, fazer as seguintes


verificações nas rodas:
 Verifique a existência de trincas ou rachaduras (ver foto abaixo).
Caso tenha não utilizar a roda.

Trincas

 Rodas frouxas, tanto as posicionadas pelo prisioneiro como


aquelas orientadas por guia podem sofrer danos. Pesquise a
existência de bases cônicas deformadas ou ovalizadas nas rodas
orientadas pelo guia. Nas rodas orientadas pelo guia, verifique
também a existência de ovalização do furo onde trabalha o
prisioneiro. O aperto excessivo pode causar danos às bases
cônicas em rodas centradas pelo prisioneiro e pode causar danos à

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superfície do disco nas rodas orientadas por guia. Retire de
circulação as rodas danificadas.

Ovalização

 Rachadura na parte inferior do flange da canaleta. Ocasionalmente


poderão aparecer rachaduras circulares na parte inferior da
canaleta. Esta área deve ser completamente limpa e
cuidadosamente inspecionada após a retirada do pneu da roda.
 Verifique, também, a lateral debaixo do flange da canaleta quanto à
existência de rachaduras circulares. As rachaduras no flange da
canaleta podem resultar na separação do aro do disco. Retire
imediatamente de circulação a roda que venha a apresentar
qualquer rachadura.

Trincas

 Remova cuidadosamente ferrugem, poeira e outros materiais


externos de toda a superfície da roda. Podem ser utilizadas
escovas manuais ou pneumáticas. A região de encaixe do anel
trava e a região do assentamento do talão devem ser limpas,
removendo-se a ferrugem e outros materiais que possam obstruir a
montagem dos anéis.
 Se existir sinais de oxidação nas rodas, retirá-la e refazer a pintura
adequada desta região. Pode se fazer uso de primers ou tintas de
secagem rápida.
 Manter anéis limpos com a utilização de escovas. Observar
cuidadosamente as superfícies de assentamento. Examinar quanto
a corrosão, anel torcido, pedaços quebrados ou trinas.

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Observação: não se recomenda e recuperação de rodas e anéis. A
solda é um procedimento simples, porém de alto risco quando
aplicada em peças submetidas a esforços, já que ocasiona tensões
residuais, podendo provocar ruptura.
 Garantir que o ar utilizado para montar o pneu esteja seco,
desumidificado.
Observação: Verifique se as medidas da roda, do pneu, da câmara e
do protetor são compatíveis entre si. Não montar se não estiverem
de acordo.
 Só depois de examinar a roda e os anéis (se a roda utilizar) iniciar
a montagem do pneu.
 Lubrificar os talões do pneu e roda evitando excesso.

 Deitar o pneu sobre o aro. Se houver marca de giz no pneu, alinhe


com a válvula. Empurrar o talão inferior do pneu contra o aro e para
dentro da roda. Iniciar pelo lado oposto à válvula. Forçar o pneu
contra o aro até entrar na flange. Repita o processo em pequenas
distancias, até o pneu estar totalmente sobre o aro.

 Pisar na lateral do pneu para empurrar a seção do assentamento


do pneu contra o aro. Se a banda do pneu estiver rígida, você
precisará ancorar o pneu no aro. Isto poderá ser feito, colocando
uma trava na flange do aro. Inserir a ponta curva da ferramenta na
direção do aro, entre o pneu e a flange. Forçar o pneu contra a

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flange. Continuar este processo ao longo do pneu em pequenos
intervalos, até o pneu estar totalmente sobre o aro.

Atenção: o uso da marreta é condenado. Utilizar, somente


se necessário, um martelo de madeira ou de borracha.

6.6 Conserto da câmara de ar e pneu

 Encha a câmera de ar para identificar o locar do furo. Colocar a câmera


em cima do pneu de acordo com a marcação bico X giz para ajudar a
verificar o local do furo no pneu. Identifique o que furou o pneu e onde ele
está. Retire o objeto que perfurou o pneu e a câmara. Escolha o manchão
a ser utilizado de acordo com o tamanho do furo.
 Pegue o pneu e lixe (pode ser com uma retifica), uma área levemente
maior que o remendo selecionado, a fim de tirar os resíduos e garantir a
melhor aderência da cola no manchão.
 Aplicar uma fina camada de cola no pneu e esperar ela secar.
 Colocar o manchão de forma em que o furo fique centralizado.
 Passar o rolete sobre o manchão garantido que ele fique bem aderido no
pneu. Após esta etapa o pneu está pronto para ser utilizado novamente.
Conserte em seguida a câmara.
 Escolha o remendo a ser utilizado de acordo com o tamanho do furo.
Pegue a câmera e lixe com retifica ou esmeril, uma área levemente maior
que o remendo selecionado, afim de tirar os resíduos e garantir a melhor
aderência da cola no remendo.
 Aplicar uma fina camada de cola na câmera e esperar até secar.
 Colocar o remendo de forma em que o furo fique centralizado.
 Passar o rolete sobre o remendo garantido que ele fique bem aderido na
câmera.
28
 Após esta etapa a câmera está pronta para ser utilizada novamente

6.7 Instalação da roda no veículo

 Com o veículo na altura em que a roda possa entrar com facilidade (sem
precisar levanta-la) encaixe os furos da roda nos prisioneiros. Se precisar
altere a altura do macaco com cuidado. Se for preciso utilize uma
alavanca para ajudar a encaixar a roda.
Atenção: Não pode existir areia, terra ou sujeira entre a roda e o
cubo de roda no caminhão. A presença de contaminantes na montagem
faz com que a roda se solte. Limpar com uma escova vegetal ou de nylon
a areia, terra ou contaminantes tanto na roda como no cubo, onde a roda
vai se apoiar.
 Posicione uma das guias piloto do cubo na posição correspondente às 12
horas dos ponteiros do relógio. Após posicionar os furos nas guias piloto,
apenas encoste todas as porcas bipartidas do flange e, em seguida,
aperte novamente, na intensidade recomendada, seguindo a sequência
adequada ao seu tipo de roda, conforme mostrado abaixo. Após 80-160
Km de operação verifique novamente o aperto. A partir daí, verifique o
aperto rotineiramente. Caso as tampas necessitem de aperto frequente,
haja uma constante quebra de prisioneiros ou as bases da porca
apresentem martelamento com deformação, proceda a uma verificação
das práticas de montagem e das peças. Siga a sequência de aperto
recomendada abaixo:

29
 O uso impróprio pode reduzir a vida útil de uma roda. A falta de cuidado
na troca de um pneu, forte martelamento no aro da roda, sobrecarga,
exposição ao calor excessivo, passar sobre buracos em alta velocidade
ou fazer uma curva muito fechada pode danificar as rodas.
 Não encha demais os pneus. Use a pressão indicada pelo fabricante de
pneus e não exceda, sob nenhuma circunstância, as pressões dos pneus
a frio, listadas na tabela afixada nas borracharias. Antes de montar o
pneu, certifique-se que a roda poderá trabalhar livremente em serviço,
sem o toque ou interferência de outros componentes do sistema de
rodagem
 Mantenha as porcas da roda apertadas. Verifique o aperto correto de
todas as porcas após a primeira utilização ou após qualquer remoção.
 Inspecione as rodas e as porcas das rodas durante as paradas para
manutenção.
 Depósitos de sujeira na base da porca podem indicar que elas estão
frouxas.
 Verifique rotineiramente os prisioneiros e porcas. Nas trocas de pneus,
porcas e prisioneiros devem ser inspecionados para assegurar que
estejam em boas condições.
 Caso as porcas requeiram um aperto frequente ou haja frequente quebra
dos prisioneiros, proceda a uma verificação das peças e das práticas de
montagem.
 O aperto correto das porcas bipartidas no flange M22 x 1,5 (cabeça
sextavada de 33mm) é de 55 a 65 kg.m.

OBSERVAÇÃO:
 É extremamente importante manter o aperto especificado das
porcas das rodas. A falta de aperto ou o torque excessivo pode
resultar em danos ao prisioneiro, ao cubo e à roda, causando a
sua perda.
 Independentemente do método de aperto, todas as ferramentas
utilizadas, mesmo as pneumáticas, devem ser calibradas
periodicamente para assegurar que é aplicado o torque
apropriado.

30
7 SSMA

 Cuidado com no manuseio de componentes cortantes e rotativos;


 Descartar as peças inapropriadamente pode maltratar o ambiente e a ecologia.

7.1 Materiais

Para realizar as atividades desta instrução de trabalho é necessário se


atentar sobre as ferramentas que foram sugeridas, se atentar à periodicidade
do contato com fluidos lubrificantes e peças pesadas.

7.2 Riscos Envolvidos

 Usar EPI´s inadequados ou não usar nenhum tipo de EPI´s;


 Lesão e perda de tempo;
 Usar equipamento sem condições;
 Manter área isolada sem necessidade.

7.3 Ações preventivas

 Executar a atividade com EPI´s corretos;


 Realizar inspeção visual do local de trabalho;
 Não desviar atenção na tarefa;
 Retirar isolamento sempre que terminar a tarefa.

7.4 Equipamentos de Segurança

 Uniforme da empresa com faixa refletiva


 Abafador tipo concha 500
 Boné árabe
 Botina com bico de aço
 Capacete
 Creme de proteção Grupo 3
 Luva raspa couro 20 cm
 Luva vaqueta
 Máscara descartável 8720
 Óculos de segurança
 Cinta abdominal

7.5 Ações em Caso de Não Conformidade

 Comunicar ao líder direto e ao líder da área onde está sendo executada a


tarefa sobre não conformidades.

8 RESPONSABILIDADES

31
8.1 Manutenção Automotiva

8.1.1 Engenharia de Manutenção

Monitorar a aplicação desta instrução.

8.1.2 Supervisor de Manutenção Automotiva

Dar condições e suporte para que essa instrução seja realizada.

8.1.3 Mantenedor

Executar a tarefa como descrito nesta instrução.

9 Registros

Responsável
Lógica de Local de Tempo de
Registro Acesso pelo Descarte
Organização Armazenamento Retenção
Armazenamento
Abertura Sequência Supervisão de
Restrito Arquivo Eletrônico Permanente N/A
OS Numérica PCM - Automotiva
Analise
Preliminar Sequência
Restrito Arquivo SSMA Permanente SSMA N/A
de Risco Numérica
(APR)

10 ANEXOS

Este documento passa a vigorar a partir da sua publicação ou data de sua


última revisão, e deve ser revisado em um prazo máximo de 02 anos.

11 REVISÃO E APROVAÇÃO

 Elaborado por:

Nome Área Assinatura


Higor Roberto Engenharia de Confiabilidade

 Envolvido com o Consenso:

Departamento Departamento Assinatura


Agrícola
Administrativo
Conselho
Custo

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