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SEGURANÇA E MANUTENÇÃO.
Picador Florestal
TR KING HD (505.0090-008)
1
GENERALIDADES
Este projeto foi concebido de modo que o Picador Florestal modelo TR KING HD
esteja em acordo com a norma regulamentadora NR12:2019 e todas as demais leis e
normas aplicáveis até esta data. Nele contempla o sistema elétrico e mecânico, os quais
garantem o funcionamento adequado do equipamento.
Esta máquina deve ser utilizada única e exclusivamente para a finalidade para a qual
foi projetada, de acordo com as recomendações do fabricante. Qualquer outra forma de
utilização não garante o funcionamento e segurança da máquina, podendo acarretar em
queima de equipamentos elétricos, quebra ou desgaste excessivo do sistema mecânico e
riscos à saúde do operador e qualquer indivíduo presente no local da máquina.
Esse manual de serviço deve ser mantido junto com a unidade de operação ou
diretamente em poder dos operadores.
Esse manual contém informações fundamentais e notas sobre operação, precauções
e manutenção do equipamento. Por favor, leia completamente o manual antes da instalação
da unidade, da conexão elétrica e da operação inicial. As imagens contidas no manual são
meramente ilustrativas.
Quando surgirem dificuldades na operação do equipamento procure informações no
manual. Se não puder encontrar a solução, entre em contato com o departamento técnico,
citando o numero de série do equipamento e ano de fabricação marcado na plaqueta de
identificação junto a máquina.
Reservado todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no
todo ou em parte, sob quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), sem
autorização prévia por escrito da Bruno Industrial Ltda.
Campos Novos – SC
2
LISTA DE FIGURAS
3
Figura 44 – Afiação das facas............................................................................................................ 76
Figura 45 – Marca limite de afiação na faca. ................................................................................... 76
Figura 46 – Afiação das facas............................................................................................................ 78
Figura 47 – Gabarito para regulagem de facas. ............................................................................. 79
Figura 48 – Correia de acionamento. ............................................................................................... 90
Figura 49 – Nível de óleo hidráulico.................................................................................................. 91
Figura 50 – Desgaste das esteiras.................................................................................................... 92
Figura 51 – Desgaste das esteiras.................................................................................................... 92
Figura 52 – Rolete superior. ............................................................................................................... 92
Figura 53 – Rolete de tração. ............................................................................................................. 93
Figura 54 – Rolete de tração. ............................................................................................................. 93
Figura 55 – Ponto de lubrificação. ................................................................................................... 116
4
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
A Amperes;
ABIMAQ Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos;
ABPA Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes;
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas;
ART Anotação de Responsabilidade Técnica;
ºC Graus Celsius;
CLP Controlador Lógico Programável;
CLT Consolidação das Leis do Trabalho;
CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia;
FP Fator de Potência;
Hz Hertz;
IEC International Electrotechnical Commission;
IHM Interface Homem-máquina;
ISO International Organization for Standardization (Norma Internacional);
KW Kilowatts;
MTE Ministério do Trabalho e Emprego;
mm Milímetros;
NR Norma Regulamentadora (Regulamentação de uma lei);
NBR Norma Técnica Brasileira (Norma técnica aprovada pela ABNT);
NBR NM Norma Técnica MERCOSUL (Traduzida e adotada pelo Brasil);
NBR ISO Norma Técnica Internacional (Traduzida e adotada pelo Brasil);
PBFT Picador Bruno Florestal a Tambor;
V Volts;
VCa Tensão Alternada;
VCc Tensão Contínua.
5
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................... 3
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ................................................................................. 5
DADOS DO EQUIPAMENTO .................................................................................................. 9
DADOS DIMENSIONAIS DE TRANSPORTE DO EQUIPAMENTO ..................................... 10
DADOS DIMENSIONAIS DE OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO ......................................... 11
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................... 12
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 13
2 INFORMAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA ................................................................ 14
2.1 EXIGÊNCIAS AO USUÁRIO ............................................................................................ 14
2.2 INDICAÇÕES EM RELAÇÃO AO FUNCIONAMENTO ............................................................. 14
2.3 LOCAL DE TRABALHO .................................................................................................. 16
2.4 EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .......................................................... 16
2.5 PERIGOS ELÉTRICOS .................................................................................................. 16
2.6 PERIGOS MECÂNICOS ................................................................................................. 17
2.7 RUÍDO ....................................................................................................................... 17
2.8 VIDA ÚTIL DO EQUIPAMENTO ........................................................................................ 17
2.9 IDENTIFICAÇÕES DE SEGURANÇA E AVISOS .................................................................. 18
2.10 CONJUNTO DE IDENTIFICAÇÃO DE SEGURANÇA ............................................................. 19
2.11 QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO DE PESSOAL ............................................................... 27
2.12 INOBSERVÂNCIA DAS INDICAÇÕES DE SEGURANÇA ........................................................ 27
2.13 CONSCIÊNCIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO ............................................................... 28
2.14 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA PARA O OPERADOR ......................................................... 28
2.15 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA PARA MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO ..................................... 28
2.16 ALTERAÇÕES E FABRICAÇÃO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO PELO PROPRIETÁRIO ................. 28
2.17 MODOS DE OPERAÇÃO NÃO AUTORIZADOS .................................................................. 29
3 MANUAL DE SEGURANÇA .......................................................................................... 30
3.1 OPERADOR DO EQUIPAMENTO .................................................................................... 31
3.2 ÁREA DE RISCO .......................................................................................................... 32
3.3 SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO ............................................................. 32
3.4 SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO......................................................... 32
3.5 COMPORTAMENTO EM CASO DE EMERGÊNCIA .............................................................. 33
3.6 BOTOEIRA DE EMERGÊNCIA ......................................................................................... 33
3.7 SENSOR MAGNÉTICO DE SEGURANÇA.......................................................................... 34
4 FINALIDADE DO EQUIPAMENTO ................................................................................ 36
4.1 COMPONENTES DO PICADOR ...................................................................................... 38
4.2 DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES ................................................................................. 38
5 TRANSPORTE ............................................................................................................... 40
6 OPERAÇÃO ................................................................................................................... 41
6.1 POSICIONAMENTO DA MÁQUINA ................................................................................... 41
6.2 OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO..................................................................................... 42
6.2.1 Chave Geral ..................................................................................................... 42
6.2.2 Condições para Início da Operação ................................................................. 43
6.2.3 Operação do Basculante .................................................................................. 43
6
6.2.4 Outros Comandos Importantes ........................................................................ 44
6.3 MODOS DE OPERAÇÃO ................................................................................................ 45
6.3.1 Modo Manual.................................................................................................... 45
6.3.2 Modo Automático ............................................................................................. 46
6.3.3 Modo Economia de Combustível...................................................................... 48
6.3.4 Modo Arrefecimento ......................................................................................... 48
7 PAINEL ELÉTRICO ....................................................................................................... 49
7.1 SISTEMA DE CONTROLE .............................................................................................. 50
7.2 TELAS DE OPERAÇÃO ................................................................................................. 50
7.2.1 Tela Principal.................................................................................................... 50
7.2.2 Disposição das Telas ....................................................................................... 52
7.2.3 Tela Opções ..................................................................................................... 53
7.2.4 Operação Manual ............................................................................................. 55
7.2.5 Funções Auxiliares ........................................................................................... 56
7.2.6 Tela de alarmes ................................................................................................ 57
7.2.7 Tela de Manutenção ......................................................................................... 58
7.2.8 Ajustes operação.............................................................................................. 64
8 RÁDIO CONTROLE REMOTO ...................................................................................... 65
8.1 RESET RÁDIO CONTROLE ........................................................................................... 67
8.2 RÁDIO CONTROLE COM FIO................................................................................. 67
9 MANUTENÇÃO E INSPEÇÕES..................................................................................... 69
9.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ......................................................................................... 70
9.1.1 Inspeção Visual (Diária) ................................................................................... 70
9.1.2 Inspeção Geral (Periódica e Semanal) ............................................................. 70
9.2 CALHA DE ENTRADA E TRANSPORTADOR DE SAÍDA ....................................................... 71
9.2.1 Correia transportadora ..................................................................................... 71
9.2.2 Estiramento e alinhamento da correia/corrente ................................................ 71
9.3 CONJUNTO DO PICADOR ............................................................................................. 73
9.3.1 Conjunto do rotor.............................................................................................. 73
9.3.2 Troca de facas.................................................................................................. 73
9.3.3 Afiação das facas ............................................................................................. 76
9.3.4 Regulagem das Facas ..................................................................................... 78
9.3.5 Contra Faca...................................................................................................... 79
9.3.6 Peneira ............................................................................................................. 81
9.3.7 Rolo dentado superior ...................................................................................... 82
9.3.8 Rolo dentado inferior ........................................................................................ 84
9.3.9 Anéis de Fixação .............................................................................................. 87
9.4 TROCA DAS CORREIAS DE ACIONAMENTO .................................................................... 88
9.4.1 Estiramento das correias de acionamento ....................................................... 90
9.4.2 Nível de Óleo Hidráulico ................................................................................... 91
9.4.3 Acompanhamento do Desgaste das Esteiras Auto Propelidas ........................ 92
9.5 TORQUE NO APERTO DE PARAFUSOS ........................................................................... 94
9.6 PLANO DE MANUTENÇÃO ............................................................................................ 95
9.7 LIMPEZA DO EQUIPAMENTO ......................................................................................... 95
9.8 MANUTENÇÃO CORRETIVA .......................................................................................... 95
9.9 DEFEITOS E SOLUÇÕES .............................................................................................. 95
10 LUBRIFICAÇÃO ......................................................................................................... 98
11 COMISSIONAMENTO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA ................................................... 99
7
11.1 PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ............................................................................. 99
11.2 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA E SAÚDE ................................................................. 99
11.3 DESEMPENHO ............................................................................................................ 99
11.4 COMISSIONAMENTO.................................................................................................... 99
11.5 ENTREGA TÉCNICA................................................................................................... 100
11.6 ASSISTÊNCIA TÉCNICA - SAC ................................................................................... 100
11.7 TÉRMINO DE OPERAÇÃO ........................................................................................... 100
11.8 VERIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO ANTES DO ACIONAMENTO ........................................... 100
12 ALTERAÇÕES DE PROJETO ................................................................................. 104
13 DESCARTE .............................................................................................................. 105
14 TERMO DE GARANTIA ........................................................................................... 106
APÊNDICE 1 – GRUPO DE ALARMES.............................................................................. 110
APÊNDICE 2– PLANO DE LUBRIFICAÇÃO...................................................................... 116
ANEXO 1 – LISTA DE SPN ................................................................................................ 119
APÊNDICE 3 – PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA .............................................. 124
Figura 1 – TR KING HD
8
DADOS DO EQUIPAMENTO
DADOS GERAIS
Série do equipamento .................................................................................................................. PBFT.
Modelo do equipamento................................................................................................... TR KING HD.
Tipo de alimentação..................................................................................................... Esteira Metálica.
Produção ............................................................................................................................. 120 ton/h.
Peso aproximado do equipamento ....................................................................................... 37.140kg.
Ø Rotor ................................................................................................................................ 1000 mm.
Nº de Facas ....................................................................................................................................... 2.
Voltagem do sistema elétrico ...................................................................................................... 24 V.
Limite máximo para toras .................................................................................................... Ø 450 mm.
Abertura para galhadas .......................................................................................................... 600 mm.
Largura de alimentação ....................................................................................................... 1000 mm.
MOTOR DIESEL
Potência ................................................................................................................... 611 HP – 449 kW.
Modelo ................................................................................................................... TAD1344/45 GE-B.
Fabricante ................................................................................................................................... Volvo.
ACIONAMENTO
Motor Hidráulico (Basculante) ..................................................................................................... 55cc.
Redutor Planetário (Basculante) ............................................................................................... I= 65,7.
Motor Hidráulico (Alimentação Inferior) ....................................................................................... 55cc.
Redutor Planetário (Alimentação Inferior) ............................................................................... I= 27,99.
Motor Hidráulico (Transportador de Saída inferior) .................................................................... 200cc.
Motor Hidráulico (Transportador de Saída) ................................................................................ 200cc.
TANQUES
Capacidade de Depósito do Tanque de Combustível .......................................................... 860 Litros.
Capacidade de Depósito do Tanque Hidráulico ................................................................... 520 Litros.
Combustível ..............................................................................................................................15W40.
Óleo hidráulico .................................................................................................................... ISO VG 68.
Óleo da embreagem .................................................................................................................10W30.
9
DADOS DIMENSIONAIS DE TRANSPORTE DO EQUIPAMENTO
10
DADOS DIMENSIONAIS DE OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO
11
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
12
1 INTRODUÇÃO
Recomenda-se que este manual seja lido pelo operador e pelo chefe
da manutenção antes de colocar a máquina em funcionamento.
Devem-se seguir as instruções nele contidas.
13
2 INFORMAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
14
• O operador tem o dever de anunciar imediatamente ou seu supervisor ou à
pessoa responsável as alterações surgidas (incluindo as do comportamento
funcional)! Dado o caso, parar e proteger imediatamente a máquina!
• Respeitar os processos de ativação e desativação e indicações de controle de
acordo com o manual de instruções.
• Toda manutenção deve ser efetuada com a máquina desligada.
• Nunca colocar membros do corpo ou objetos em partes da máquina que estejam
em movimento, especialmente o rotor e as polias.
• Colocar sobre o painel de comando uma placa avisando que o equipamento
está em manutenção.
• Toda manutenção deve ser feita com o rádio desabilitado e com o botão de
emergência do mesmo acionado.
• Limpar diariamente as poeiras depositadas nos locais de aquecimento do motor
para evitar incêndios. Em caso de incêndio a máquina possui extintores de gás
carbônico, que devem ser utilizados em componentes eletroeletrônicos da
máquina (painel elétrico e motor) e extintor de pó químico para as demais partes
da máquina.
• Nunca tentar destravar o rotor com a máquina ligada.
• Durante a operação da máquina o operador deve manter uma distância mínima
de 15 metros, controlando o equipamento através do rádio controle.
• Jamais colocar ou arrumar material manualmente na calha de entrada com a
mesma ligada.
• Para a troca de facas do picador, o operador deve estar com as mãos
protegidas por luvas de malha de aço, a máquina deve estar desligada e o rotor
travado através do sistema de embreagem (acionado) do motor e do pino de
segurança.
• Ao abrir a capota do picador usar sempre o braço de segurança.
• Ao efetuar a troca ou afiação das facas, mantenha o motor sempre desligado e
assegure-se que ninguém o ligará durante o processo retirando a chave da
ignição.
• Não entrar na carenagem com o motor ligado.
15
2.3 LOCAL DE TRABALHO
Na área de risco do equipamento não se pode encontrar nenhuma pessoa. Isso pode
ser garantido através de ações administrativas de segurança e treinamento operacional.
Durante o funcionamento, não pode ser efetuado nenhum trabalho de carregamento
manual no equipamento. Existe perigo de ferimento devido ao movimento do rotor,
descarregamento das toras pela grua de abastecimento e risco devido a queda de
materiais processados.
16
2.6 PERIGOS MECÂNICOS
É PROIBIDO:
A permanência à frente do equipamento, na boca de
alimentação, pois pode haver queda de material enquanto o PERIGO DE MORTE!
painel elétrico estiver energizado e o rotor destravado.
Remover as portas de inspeção PERIGO DE MORTE!
Realizar burlas nos sistemas: elétrico, mecânico e de
PERIGO DE MORTE!
segurança da máquina.
Remover dispositivos de proteção contra intervenção da
PERIGO DE FERIMENTO!
máquina durante o funcionamento.
Pôr as mãos em peças móveis ou em rotação. PERIGO DE FERIMENTO!
2.7 RUÍDO
17
2.9 IDENTIFICAÇÕES DE SEGURANÇA E AVISOS
Esse manual contém informações fundamentais que devem ser seguidas durante a
instalação, operação e manutenção. Portanto, o manual deve ser lido e entendido pelos
responsáveis antes da instalação e operação, além de sempre ser mantido junto ao local de
operação da máquina com acesso fácil.
Devem ser consideradas não somente essas instruções gerais de segurança
estipuladas neste capítulo “2 INFORMAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA”, mas também as
instruções de segurança resumidas sob específicos tópicos, mais:
• As regras gerais de segurança para materiais de trabalho e dispositivos de
proteção;
• O guia organizacional aplicável para liberação de materiais de trabalho e
ferramentas.
Favor, observar também as notas suplementares de segurança nos capítulos
individuais destes manuais de operação.
Durante e após a sua utilização, o motor a diesel, motor hidráulico, radiador, mancais,
e alguns componentes de controle podem estar com a superfície quente. Evite o contato
com essas superfícies.
Todo o trabalho relacionado com o transporte, armazenamento, alinhamento e
montagem, ligações elétricas, colocação em funcionamento, manutenção e reparo deverão
somente ser realizados por técnicos qualificados e de acordo com:
• Este manual do equipamento, o diagrama elétrico e esquema de ligações;
• A instalação dos sinais de aviso e de segurança nos equipamentos, com os
regulamentos e exigências específicas para o sistema e os regulamentos
nacionais ou regionais que definam a segurança e a prevenção de acidentes.
Ferimentos graves e avarias no equipamento pode ser consequência de:
• Utilização incorreta;
• Instalação ou operação incorreta;
• Remoção das proteções requeridas quando tal não for permitido.
18
2.10 CONJUNTO DE IDENTIFICAÇÃO DE SEGURANÇA
Adesivo “CO2”
- Indica a localização de extintor CO2
19
Adesivo “Pó Químico”
- Indica a localização de extintor de pó químico
20
Adesivo “Atenção Chave Geral”
- Indica o local onde se encontra a chave geral do
equipamento
21
Adesivo “Mantenha distância”
- Indica que, por segurança, deve-se manter distância
do equipamento
22
Adesivo “Botão de emergência”
- Indica a localização do botão de emergência
23
Adesivo “Óleo”
- Locais preenchimento de óleo
Adesivo “Graxa”
- Locais preenchimento de Graxa
Adesivo “ATENÇÃO”
- Não abrir dispositivos de proteção
Adesivo “ATENÇÃO”
- Indicativo de uso do equipamento para transporte
Adesivo “ATENÇÃO”
- Vistorias periódicas
24
Adesivo “ATENÇÃO”
- Cuidado com ferimentos de esmagamento
Adesivo “ATENÇÃO”
- Liquido de arrefecimento
Adesivo “Manutenção”
- Intervalos de trocas dos filtros
Adesivo “Ancoragem”
-Indica local onde se deve fazer ancoragem quando
necessário
25
Adesivo “Operação e transporte”
- Informações de segurança
Adesivo “manutenção”
- Lubrificação do equipamento
26
Adesivo “Conjunto de drenos”
Adesivo “Lubrificantes”
Adesivo “Içamento”
27
• Pôr pessoas em perigo devido a defeitos elétricos e mecânicos.
28
2.17 MODOS DE OPERAÇÃO NÃO AUTORIZADOS
29
3 MANUAL DE SEGURANÇA
Este manual de segurança foi elaborado com intuito de esclarecer aos usuários dos
equipamentos da Bruno Industrial Ltda. quanto às condições ideais de segurança para a
operação. Além deste manual que serve como orientação básica para a segurança na
operação dos equipamentos Bruno Industrial Ltda., deve ser consultada a Norma
Regulamentadora NR-12, a qual fornece todas as informações necessárias quanto à
segurança na instalação, operação e manutenções realizadas nos equipamentos.
O Picador Florestal TR KING HD é um equipamento totalmente seguro, desde que
observados alguns itens:
• Dispositivos de segurança encontrados na máquina: botoeiras de emergência,
sensores magnéticos e sensor magnético de retenção.
• Nunca colocar membros do corpo ou objetos em partes da máquina que estejam
em movimento;
• Efetuar toda e qualquer manutenção mecânica e elétrica somente com a
máquina completamente desligada, com TODAS as botoeiras de emergência
atuadas e a chave geral desligada;
• Colocar no painel de comando uma placa avisando que a máquina está em
manutenção;
• Efetuar qualquer tipo de reparo elétrico com os disjuntores do painel desligados.
Estas instruções são significativas para que você saiba utilizar corretamente seu
equipamento. Elas trazem informações importantes relativas ao uso de acordo com o destino
da máquina e explicam as condições indispensáveis para segurança e funcionamento.
Respeitando todas as instruções, você ajudará a evitar perigos, custos de reparo e
ainda diminuir o tempo de máquina parada. Esses procedimentos aumentam a confiança e a
vida útil de sua máquina.
Cada usuário deverá ser cobrado sobre os itens mencionados a seguir. É preciso ler e
entender as instruções operacionais completas e mais particularmente os itens referentes à
segurança:
• Manutenção, incluindo a adaptação, resolução de problemas durante o serviço,
a eliminação de resíduos e a eliminação de consumíveis;
• Manutenção, inspeção e/ou transportes.
Todo o trabalho com a máquina tem que ser realizado de acordo com os pontos
indicados no manual de instruções presente.
A Bruno Industrial Ltda. exclui toda a responsabilidade se:
30
• A máquina é usada por outras tarefas e não as do seu destino;
• A manutenção da máquina não corresponde ao destino habitual da máquina.
Garantia também será recusada em caso de:
• Falhas de operação;
• Falta de manutenção;
• Utilização de materiais errados;
• Utilizar peças de reposição não originais;
• Realizar trabalhos de manutenção por pessoal não autorizado e/ou não
capacitado.
31
Todos os funcionários para serem treinados e/ou instruídos deverão ser
supervisionados constantemente por um responsável com experiência em trabalhos com o
equipamento.
Qualquer intervenção na instalação elétrica do equipamento requer um técnico
especializado ou uma pessoa capacitada.
Nunca efetuar qualquer tipo de manutenção no equipamento sem antes ler com
atenção o manual de instruções.
32
Todo e qualquer reparo e alteração deve respeitar a concepção do projeto original do
equipamento, assim como suas proteções.
O "Projeto de Alteração ou Reparo" deve ser concebido ou aprovado por profissional
habilitado, o qual deve determinar materiais, procedimentos de execução, controle e
qualificação de pessoal.
Antes de começar com os trabalhos de manutenção, limpeza ou reparo, certifique-se
de que a máquina não possa ser acionada involuntariamente. Para isso, devem-se tomar as
seguintes precauções:
• Antes de iniciar qualquer trabalho de manutenção, deverá ser realizada a
liberação dos trabalhos por parte do técnico de segurança de acordo com as
normativas legais vigentes;
• Após ter a permissão para os trabalhos, garantir que a máquina esteja
completamente desligada, com todas as botoeiras de emergência atuadas e a
chave geral desligada;
• Colocar sobre o painel de comando uma placa avisando que a máquina está em
manutenção;
• Todas as pessoas que trabalham com a máquina deverão saber que a mesma
está em manutenção.
34
Este sensor atua como dispositivo de emergência quando a máquina está em
operação, realizando a parada segura do equipamento caso seja acionado, assim como
impede a partida do motor caso o sensor esteja acionado.
35
4 FINALIDADE DO EQUIPAMENTO
Este projeto foi concebido de modo que o Picador Florestal TR KING HD esteja em
acordo com a norma regulamentadora 12 (NR-12). Nele contempla o sistema elétrico da
máquina, o qual opera em conjunto com o sistema mecânico.
IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO
Preste atenção na presença dessas impurezas, pois, nesse caso, a vida útil
das ferramentas é reduzida consideravelmente. O monitoramento do
desgaste das ferramentas é fundamental, não deixar o desgaste chegar a um
ponto crítico, pois tornará a manutenção mais cara e trará mais tempo de
máquina parada.
Definição da Categoria
Categoria 04 – De acordo com NR-12:2019 e ABNT NBR 14153:2013.
de Segurança:
Seleção da Categoria de
Categoria 04 – De acordo com NR-12:2019 e ABNT NBR 14153:2013.
Risco do Equipamento:
37
4.1 COMPONENTES DO PICADOR
38
• Conjunto do Sistema Elétrico: O TR KING HD contém um painel elétrico
responsável pelos comandos hidráulicos e segurança do equipamento, IHM
(Interface Homem e Máquina) com parâmetros e funções da máquina, além do
rádio controle remoto para realizar a operação do equipamento.
• Conjunto de Segurança: Três botões de emergência localizados um em cada
lateral do equipamento e um no controle remoto. Além disso, contém uma chave
magnética responsável por realizar a parada e impedir o funcionamento do
equipamento quando acionada. Esta chave fica localizada na capota de facas.
• Calha de Entrada: A calha de entrada é responsável por transportar o material
até o picador por meio de correntes taliscadas.
• Conjunto do Basculante e Alimentação inferior: São responsáveis por fazer a
compressão e arraste das toras para facilitar a transformação em cavacos. O
basculante funciona para regular a entrada da tora na boca de alimentação. Tanto
o conjunto do basculante como a alimentação inferior são acionados por motores
hidráulicos dimensionados para ter força suficiente para realizar a compressão e
arraste da tora.
• Conjunto do Rotor: Após a tora passar pela alimentação inferior chega até o
rotor onde será realizado o corte da madeira, esse equipamento contém um rotor
com duas facas acopladas. É extremamente importante acompanhar o desgaste
das facas, pois deixá-las sem fio de corte pode fazer com que haja ineficiências
de operação. Sugerimos acompanhar o desgaste tirando fotos e realizando
anotações, em caso de quebra de facas contatar a Bruno Ltda.
• Peneira: A peneira é responsável por separar o material e somente deixar seguir
na linha de produção cavacos com dimensões especificadas pelo cliente.
• Transportador Inferior: Responsável por deslocar o material da saída da peneira
até o transportador de saída, acionado por um motor hidráulico que movimenta a
correia transportadora, na qual o material é deslocado até o transportador de
saída.
• Transportador de Saída: É responsável pelo transporte do material picado para
outro processo através da correia transportadora, de acordo com a necessidade
de cada cliente.
39
5 TRANSPORTE
40
6 OPERAÇÃO
• Posicionar a máquina no local de operação, que deve ser o mais plano possível.
Ângulo máximo de inclinação 5º;
• Baixar o transportador de saída colocando-o na posição de trabalho, conforme a
Figura 12. Para isso, pressionar o botão de abertura do transportador enquanto o
mesmo se movimenta até estabilizá-lo.
41
6.2 OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO
Este equipamento contém uma chave geral próxima das baterias, cuja função é
desabilitar todos os equipamentos elétricos do sistema. Esta chave deve estar na posição
ligada para início dos trabalhos.
42
6.2.2 Condições para Início da Operação
43
Item Descrição
1 Manômetro
2 Acumulador
3 Válvula
4 Alavanca
44
6.3 MODOS DE OPERAÇÃO
O equipamento TR KING HD é uma máquina que pode desempenhar dois (2) modos
de operação, que são o Modo Manual e o Modo Automático, sendo que recomendamos o
modo manual somente para fins de manutenção.
Para realizar a troca de modo de operação o operador deve girar a respectiva
comutadora no painel elétrico. Com o motor diesel desligado não haverá indicação do modo
selecionado. Com o motor diesel ligado, se modo automático selecionado e sem presença
de alarmes que afetem a operação, o sinaleiro modo automático deve acender e na tela
principal no centro do indicador de rotação haverá a indicação de um "A" ou um "M" quando
manual.
OBS.: Os modos de operação podem ser alterados a qualquer tempo. Exemplo, a
máquina iniciou o processo em automático e no meio da cascata de partida houve a
necessidade de interromper, basta passar para o manual que ela não seguirá a cascata. Se
estiver em manual com a embreagem acoplada e quiser fazer a cascata de partida
automática basta mudar para automático e comandar a partida ou parada.
Sequência Descrição
45
MODO DE OPERAÇÃO MANUAL
Sequência Descrição
1º Desligue a alimentação;
Sequência Descrição
46
MODO DE OPERAÇÃO AUTOMÁTICO
Sequência Descrição
47
6.3.3 Modo Economia de Combustível
48
7 PAINEL ELÉTRICO
Na porta número 6 ficam dois (2) controles remotos. Um deles é com fio e o outro sem
fio.
49
7.1 SISTEMA DE CONTROLE
50
Na tela principal existem vários indicativos em relação ao funcionamento do
equipamento, esses indicativos estão de acordo com a simbologia abaixo:
Quando em vermelho,
Quando em vermelho, significa
-
Embreagem acoplada;
! (2) Nível de combustível;
$
(2) Pressão óleo do motor;
# (2) Temperatura do motor;
Quando em vermelho,
51
7.2.2 Disposição das Telas
52
7.2.3 Tela Opções
53
Figura 20 – Esteiras habilitadas.
CARREGAMENTO: Pressionando o botão “8”, na Figura 20, irá realizar o transporte
mais lento da máquina para ser realizado o carregamento da mesma impedindo que haja
qualquer acidente com a máquina;
SOBE MARCHA: Pressionando o botão “9”, na Figura 20, utilizado para realizar a
locomoção de trabalho da máquina diário, não é permitido subir marcha durante o
carregamento.
54
7.2.4 Operação Manual
Para realizar operações manuais no picador é necessária estar com o modo manual
ativado com o indicativo “M” tela principal conforme Figura 17. Depois de realizada a
operação manual deverá retornar para operação automática que somente será habilitada se
as funções manuais estiverem desligadas.
REV. ENTRADA: Pressionando o botão “1” da Figura 21 comanda a reversão dos
tambores da calha de alimentação, esta operação só ocorre, se o motor diesel estiver ligado
com a rotação na nominal.
AVA. ALIMENTAÇÃO: Pressionando o botão “6” da Figura 21 comanda o avanço
dos tambores da calha de alimentação, esta operação só ocorre, se o motor diesel estiver
ligado, com a rotação na nominal, o transportador de saída ligado.
LIGA SAÍDA: Pressionando o botão “7” da Figura 21 comanda a partida dos motores
dos transportadores de saída o e inferior, esta operação só ocorre, se o motor diesel estiver
ligado e com a rotação nominal.
SOBE ROTAÇÃO: Pressionando o botão “8” da Figura 21 comanda a subida ou
descida da frequência de rotação do motor diesel. Precisa estar com motor diesel ligado
para atingir função.
ACOPLA EMBREAGEM: Pressionando o botão “9” da Figura 21 comanda o
acoplamento ou desacoplamento da embreagem, esta operação só ocorre com o motor na
lenta.
55
Operações manuais principais e secundárias somente devem ser
utilizadas para fins de manutenção.
56
7.2.6 Tela de alarmes
57
7.2.7 Tela de Manutenção
Tela para levar aos sinais de saída e entrada do CLP conforme Figura 26 e Figura 27.
58
Figura 25 – CLP CR2532.
59
Figura 27 – Sinais de saída.
7.2.7.4 USB
Figura 28 – Datalogger.
Quando inserido um pen drive na IHM mostra a opção para realizar a transferência do
histórico dos alarmes. Esta função é necessária caso a máquina apresente alguma falha e a
assistência técnica solicite o histórico de alarmes do equipamento por e-mail.
60
7.2.7.5 Ajustes Tela
BRILHO: Pressionando o botão “2” da Figura 29 levará até a tela onde é possível
ajustar o brilho da tela conforme
DATA E HORA: Pressionando o botão “3” da Figura 29 levará até a tela onde é
possível ajustar a data e hora, que aparecerá na tela principal.
7.2.7.5.1 Brilho
Figura 30 – Brilho.
61
7.2.7.5.2 Data e Hora
62
7.2.7.6 Parâmetros
Figura 33 – Parâmetros.
7.2.7.7 Horímetros
É possível verificar quanto tempo o equipamento está rodando, quanto tempo está
produzindo e ainda resetar o período de manutenção e produção. O equipamento sai de
fábrica com este tempo ajustado.
Figura 34 – Horímetros
63
7.2.7.8 Embreagem
Figura 35 – Embreagem.
Nesta tela o cliente pode alterar o tamanho de cavaco que está sendo produzido pela
máquina, esse tamanho de cavaco depende muito da velocidade da calha de alimentação
da máquina, o mesmo também pode alterar o tempo modo economia, conforme figura
abaixo.
64
8 RÁDIO CONTROLE REMOTO
65
ITEM BOTÃO DESCRIÇÃO
Reverte alimentação
01
Liga esteira direita para trás
Aciona Alimentação
02
Liga esteira esquerda para trás
Desligar transportador
03
Liga esteira direita para frente
Liga transportador
04
Liga esteira esquerda para frente
Desce basculante
05
Liga ambas esteiras para frente
Sobe basculante
06
Liga ambas esteiras para trás
08 Troca de função
09 Botão de emergência
Obs.: À medida que o operador pressiona o botão do Shift um led acenderá no lado direito
em ''2'' possibilitando o uso das funções abaixo de cada botão.
66
8.1 RESET RÁDIO CONTROLE
Para resetar o Rádio Controle deve-se girar e puxar o botão de emergência na lateral
do rádio e pressionar os botões 7 (Liga/Desliga totalmente automático) e 8 (troca de função)
juntos por cerca de 3 segundos.
Obs.:As funções deste rádio são mais simples e somente poderá comandar as
esteiras, desta forma sendo apenas para locomoção do equipamento.
67
ITEM BOTÃO DESCRIÇÃO
07 Botão de emergência
Para usar este rádio controle reserva, abra o compartimento do painel, localize os
conectores da central do rádio controle remoto (C12), solte os conectores(C12.2 e C12). Ao
conector C12.2 conecte o rádio controle reserva.
Figura 39 – Conectores.
68
9 MANUTENÇÃO E INSPEÇÕES
69
• Mensagens de Falha na IHM, Tela de Alarmes (Figura 23);
• Ruídos anormais;
• Tranquilidade de funcionamento;
• Estanqueidade no tanque e no sistema hidráulico;
• Fixação e nivelamento do equipamento;
• Uniões roscadas.
Um aprovisionamento das peças sobresselentes e de desgaste mais importantes é
um pré-requisito muito importante para o funcionamento e a prontidão de utilização
permanente do equipamento.
70
• Acompanhamento no desgaste da contra-facas;
• Lubrificação do equipamento;
• Verificar o nível de óleo do motor diesel;
• Inspeção do histórico de alarmes ou problemas;
• Inspeção geral no painel elétrico;
• Inspeção e limpeza dos componentes elétricos (excesso de pó);
• Reaperto de terminais e contatos elétricos;
• Aquecimento anormal dos componentes elétricos;
• Verificação geral no aperto dos parafusos.
O aperto dos parafusos deverá ser verificado semanalmente nas primeiras 4 semanas
de trabalho, após esse período deverá ser verificado mensalmente. É fundamental observar
o aperto dos parafusos, principalmente os seguintes locais:
• Fixação das facas;
• Fixação da contra-faca;
• Fixação do quadro da máquina;
• Mancais;
• Fixação dos motores hidráulicos;
• Fixação dos componentes elétricos.
Para uma maior vida útil e um bom fluxo de transporte no equipamento, a correia
transportadora presente na calha de entrada e no transportador de saída deve passar por
uma verificação de alinhamento, estiramento e desgaste antes de entrar no início de
operação. Caso necessário, a correia transportadora deverá ser substituída, seguindo os
procedimentos a seguir.
71
• Da mesma maneira ocorre o alinhamento, quando ela vai sendo esticada um dos
seus lados vai saindo de posição ocorrendo o desalinhamento, para alinhar
novamente apertam-se as porcas do lado onde ocorreu o desalinhamento, assim a
correia irá se deslocar para a posição desejada.
72
Figura 42 – Rolete do transportador de saída .
A duração do fio da faca varia muito em função do tipo de material a ser picado e por
isso recomendamos uma inspeção a cada 8 à 10 horas de trabalho para pinus e eucalipto e
1,5 à 4 horas para madeiras nativa.
Obs.: O rotor possui um sistema de molas que suspendem as tampas o suficiente para que a
faca seja liberada e possa ser sacada para frente.
Para retirar as facas deve-se utilizar sempre luvas de malha de aço e seguir os
procedimentos citados a seguir:
73
Procedimento de manutenção – TROCA DE FACAS
74
Procedimento de manutenção – TROCA DE FACAS
75
Obs.: Para obter um aperto uniforme dos parafusos aperte-os a partir do centro com torque
de aperto conforme item 9.5. (Figura 43).
76
Após a afiação das facas na retifica, essas devem ser afiadas manualmente para
retirar rebarbas, permitindo melhor acabamento no fio de corte e consequentemente um
maior prolongamento da vida útil.
A correta seleção do rebolo para afiar é essencial para o perfeito desbaste. Um corpo
lixador com corte cego e poluído é ineficaz. A composição do rebolo ou segmentos, o
tamanho do grão, a estrutura, a solução aglutinante e o grau de dureza determinam o corpo
lixador.
O disco lixador, quando girar ovalizado ou sujo, assim começando a fazer pressão,
deve ser retificado. Pela retificação, os grãos embotados são eliminados, a superfície
depurada e o disco assim restaurado.
O ataque do rebolo, no início do esmerilhamento, deve ser de 0,03 mm e no fim da
operação, 0,015 mm. Esses valores referem-se a segmentos de lixamento e quando do
emprego de copos, deverão ser ligeiramente menores. A velocidade normal da mesa ou
cabeçote de esmerilhamento é de aproximadamente 30 m/min.
No fim do processo de relixamento, a faceta deverá ser esmerilhada várias vezes sem
o ataque do rebolo, a fim de amenizar a rugosidade da superfície.
É de vital importância o uso de superfície refrigerada (aprox. 50 litros por minuto) que
deverá jorrar direta e abundantemente sobre o ponto de contato entre o disco lixador e a
faca, levando em sua corrente a rebarba que se forma e resfriando o desenvolvimento
nocivo do calor que deverá vir a deformar a faca ou queimar o gume de corte.
Economia de refrigeração, um corpo de rebolo inadequado ou pressão excessiva,
poderão provocar um superaquecimento e causar danificação do gume cortante, estragando
a faca definitivamente.
77
9.3.3.2 Processo Recomendado
Deslizar ligeiramente sobre a faca, com a pedra grossa, para remover a rebarba do
desbaste (Figura 46, pos. 4).
Inadequado para essa Operação: pedaço de madeira, como se observa
frequentemente, o que arranca a rebarba à força deixando minúsculas partículas quebradas
no gume, tornando-o mossado e causando cortes irregulares.
O gume da faca é tratado com a pedra colocada em posição chata, e ligeira pressão é
feita em movimentos circulares. Primeiramente com pedra grossa e posteriormente com
pedra fina (Figura 46, pos. 3).
A faceta da faca deve ser retificada com pressão mais forte em movimentos
circulares. Nessa operação a pedra deve ser ligeiramente suspensa, porém não em
demasia, o que mudaria o ângulo da faceta. Em posição demasiadamente inclinada, o gume
se tornara cego (Figura 46, pos. 2).
Usando-se uma régua de guia do comprimento total da faca, consegue-se um apoio
de ângulo uniforme na retificação (Figura 46, pos. 1).
Para obter um corte uniforme, também é necessário que as facas estejam, além de
afiadas, bem reguladas. Para isso fornecemos um gabarito para regulagem das facas.
78
Figura 47 – Gabarito para regulagem de facas.
• Colocar a faca (Figura 47, Pos. 5) no gabarito (Figura 47, Pos. 6);
• Ajustar o parafuso da faca (Figura 47, Pos. 3) contra parafuso do gabarito (Figura 47,
Pos. 2);
• Apertar a porca da faca (Figura 47, Pos. 4);
• Retirar a faca do gabarito e colocar no rotor.
Obs.: A folga entre as facas e a porca da faca deve ser de 0,1 a 0,5 mm.
ATENÇÃO: Não modificar o aperto da porca do gabarito (Figura 47, Pos. 1).
79
Procedimento de Manutenção – TROCA DE CONTRA-FACA
80
Procedimento de Manutenção – TROCA DE CONTRA-FACA
Retire a contra faca e limpe a superfície, inverta as arestas ou troque a contra faca
montando-a novamente no suporte
9.3.6 Peneira
81
Procedimento de Manutenção – TROCA DA PENEIRA
O rolo dentado superior tem a função de levar o material de corte junto com o rolo
dentado inferior até o rotor do picador, por isso é importe que esse componente esteja
íntegro e em boas condições de trabalho.
Caso seja necessário realizar alguma manutenção no rolo dentado superior deve-se
desacoplar e retirar do picador o conjunto do basculante colocando em uma superfície plana
e segura e então retirar o rolo dentado que sairá acoplado com o conjunto do basculante.
Seguindo-se os passos abaixo:
82
Desligar a chave geral do equipamento antes de realizar o
procedimento de troca dos componentes.
83
Procedimento de Manutenção – TROCA DO ROLO DENTADO DO BASCULANTE
Da mesma forma o rolo dentado inferior tem a função de levar o material de corte
junto com o rolo dentado superior até o rotor do picador, por isso também é importe que
esse componente esteja íntegro e em boas condições de trabalho.
Quando necessário realizar alguma manutenção no rolo dentado inferior deve-se
seguir os passos abaixo:
84
Procedimento de Manutenção – TROCA DO ROLO DENTADO INFERIOR
Retirar engrenagens de
acionamento;
85
Procedimento de Manutenção – TROCA DO ROLO DENTADO INFERIOR
Por fim, retirar o rolo dentado por cima da máquina com o auxilio de cintas e um
equipamento que suporte o peso do rolo.
Obs.: Para colocar o rolo novamente segue-se os mesmos passos, porém, de forma inversa.
86
9.3.9 Anéis de Fixação
Os anéis de fixação unem, sem folga e por arraste, eixos com qualquer tipo de cubo.
A transmissão se faz por pressão e atrito entre as superfícies de trabalho. Deve-se dar
atenção especial às superfícies de contato, e que os parafusos travantes estejam bem
apertados.
1. Limpar e lubrificar ligeiramente o eixo e o interior do cubo, como também os
parafusos;
2. Colocar os parafusos nos anéis e centrar o cubo;
3. Apertar os parafusos igualmente em forma de cruz, em duas (2) ou três (3)
etapas, de tal maneira a se alcançar o aperto (MA) indicado;
4. Controlar o momento de aperto dos parafusos por sua ordem de disposição o
anel apresentar-se-á pronto para uso quando mais nenhum parafuso puder ser
apertado. Se possível esta operação se deveria repetir após o primeiro esforço
sobre o anel.
Antes de se montar os anéis de fixação já usados, deve-se limpá-los e engraxá-los
convenientemente e observar a mesma sequência de montagem.
87
9.4 TROCA DAS CORREIAS DE ACIONAMENTO
88
Procedimento de Manutenção – TROCA DAS CORREIAS DE ACIONAMENTO
Com um detector de tensão (SONIC), verifique a tensão da correia. Para estar alinhada, a
tensão deve estar entre 25 e 26 Hz, caso as correias sejam novas, se forem usadas as
correias devem obter uma frequência entre 23 e 24 Hz;
89
9.4.1 Estiramento das correias de acionamento
Sequência Descrição
No centro deste vão, aplique uma força de 12kg cada canal resultando
em 84kg perpendicular à correia, fazendo com que a medida da
deflexão seja de 25mm (1") para correia nova,
2°
Caso a correia seja usada, no centro deste vão, aplique uma força de
10kg cada canal resultando em 70kg perpendicular à correia, fazendo
com que a medida da deflexão seja de 25mm (1") correia nova;
Se a força de deflexão for menor que a recomendada a correia deve ser
3°
apertada.
Verificação
90
Estiramento para assentamento e alojamento das correias nos canais:
Sequência Descrição
91
9.4.3 Acompanhamento do Desgaste das Esteiras Auto Propelidas
Peça
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nova
A 105 103,8 102,6 101,4 100,2 99 97,8 96,6 95,4 94,2 93
B 58,7 58,18 57,66 57,14 56,62 56,1 55,58 55,06 54,54 54,02 53,5
Peça
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nova
A 760 761 762 763,1 764,3 765,5 766,8 768,3 769,7 771,3 773
Peça
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nova
A 120 119 118 117 116 115 114 113 112 111 110
92
Figura 53 – Rolete de tração.
Peça
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nova
A 156 154,2 152,4 150,6 148,8 147 145,2 143,4 141,6 139,8 138
Peça
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nova
93
9.5 TORQUE NO APERTO DE PARAFUSOS
94
9.6 PLANO DE MANUTENÇÃO
A cada 30 horas é recomendado que seja feita uma limpeza geral do equipamento
para que não ocorram acúmulos de cavacos e sujeiras, acarretando um desgaste precoce
dos componentes ou emperramento de eixos, é fundamental que para realização da limpeza
o equipamento esteja totalmente desligado. Em trocas de óleo é necessário realizar ter muito
cuidado para não contaminar o óleo hidráulico, pois pode acarretar em sérios danos no
funcionamento do equipamento.
95
Qualquer pessoa que está encarregada da eliminação de falhas deve ler o manual e
estar informado sobre os perigos especiais do picador. Algumas falhas só podem ser
eliminadas por pessoal profissional. Contate o nosso serviço de atendimento.
A seguir estão descritos apenas os problemas e soluções mais possíveis de
acontecer. Pode ocorrer que algum problema ou evento aconteça e não esteja descrito
nesta tabela.
Desenergizar o painel
Máquina não inicia Verificar se os motores estão
Máquina desliga corretamente conectados aos cabos de
Cabos de alimentação dos
motores mal conectados alimentação
Realizar a correta conexão dos cabos aos
motores
Energizar o painel
Lascas e pontas de A contra faca está gasta Inverter a aresta de corte ou trocar a
tora muito grande contra faca
nos cavaco
A folga entre faca e contra Regular a faca conforme o gabarito
faca é muito grande
96
Falha Causa Eliminação da falha
A correia está
deslizando em A correia está frouxa Realizar o estiramento da correia
cima dos tambores
A correia
transportadora está
A correia está frouxa Fazer o estiramento da correia
encostando-se à
lateral da calha
Correias de
acionamento estão Tensão insuficiente Tencionar as correias adequadamente
vibrando
97
10 LUBRIFICAÇÃO
98
11 COMISSIONAMENTO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA
11.3 DESEMPENHO
11.4 COMISSIONAMENTO
99
11.5 ENTREGA TÉCNICA
100
CHECK-LIST
ACIONAMENTO
Ok Não atendido
Montagem e alinhamento do motor a diesel
Não aplicável
Ok Não atendido
Montagem e alinhamento das correias das polias
Não aplicável
Ok Não atendido
Presença das proteções das polias
Não aplicável
Ok Não atendido
Nível de óleo do motor a diesel
Não aplicável
Ok Não atendido
Nível de Combustível
Não aplicável
Ok Não atendido
Nível de água do radiador
Não aplicável
Ok Não atendido
Nível de óleo do radiador
Não aplicável
Ok Não atendido
Estanqueidade do tanque de água do radiador
Não aplicável
Ok Não atendido
Estado das correias do motor diesel
Não aplicável
Ok Não atendido
Aperto dos parafusos dos mancais
Não aplicável
Ok Não atendido
Lubrificação dos mancais
Não aplicável
SISTEMA HIDRÁULICO
Ok Não atendido
Nível de óleo hidráulico no tanque
Não aplicável
Ok Não atendido
Estanqueidade do tanque hidráulico
Não aplicável
Ok Não atendido
Instalação dos cilindros hidráulicos
Não aplicável
Ok Não atendido
Verificar se há vazamentos nas mangueiras hidráulicas
Não aplicável
Ok Não atendido
Fixação e estado das facas do rotor
Não aplicável
101
CHECK-LIST
Ok Não atendido
Fixação e estado da peneira
Não aplicável
Ok Não atendido
Fixação e estado da contra faca
Não aplicável
Ok Não atendido
Alinhamento da corrente da calha de entrada
Não aplicável
Ok Não atendido
Lubrificação dos mancais da calha de entrada
Não aplicável
Ok Não atendido
Presença das proteções da calha de entrada
Não aplicável
Ok Não atendido
Extintores de incêndio nos locais determinados
Não aplicável
Ok Não atendido
Funcionamento do basculante
Não aplicável
Ok Não atendido
Presença das proteções nos mancais
Não aplicável
Ok Não atendido
Alinhamento e estiramento da correia do transportador inferior
Não aplicável
Ok Não atendido
Verificar presença de cortes na correia do transportador inferior
Não aplicável
Ok Não atendido
Montagem e alinhamento dos motores hidráulico
Não aplicável
TRANSPORTADOR DE SAÍDA
Ok Não atendido
Alinhamento e estiramento da correia
Não aplicável
Ok Não atendido
Presença de cortes na correia transportadora
Não aplicável
Ok Não atendido
Aperto de parafusos dos mancais
Não aplicável
Ok Não atendido
Lubrificação dos mancais
Não aplicável
102
CHECK-LIST
Ok Não atendido
Fixação dos cilindros hidráulicos
Não aplicável
Ok Não atendido
Funcionamento da dobra do transportador
Não aplicável
Ok Não atendido
Montagem do raspador
Não aplicável
Ok Não atendido
Montagem e alinhamento dos roletes
Não aplicável
Ok Não atendido
Montagem dos sensores magnéticos
Não aplicável
Ok Não atendido
Estado funcional dos sensores magnéticos
Não aplicável
Ok Não atendido
Montagem das botoeiras de emergência
Não aplicável
Ok Não atendido
Estado de funcionamento das botoeiras de emergência
Não aplicável
Ok Não atendido
Estado funcional do Rádio Controle
Não aplicável
Ok Não atendido
Estado funcional do IHM
Não aplicável
Ok Não atendido
Ligações elétricas do painel
Não aplicável
Ok Não atendido
Funcionamento botões do painel
Não aplicável
CONJUNTO DA ESTEIRAS
Ok Não atendido
Montagem e alinhamento das esteiras
Não aplicável
Ok Não atendido
Conexões hidráulicas
Não aplicável
Ok Não atendido
Verificar Desgaste das esteiras
Não aplicável
103
12 ALTERAÇÕES DE PROJETO
104
13 DESCARTE
O Picador Florestal TR KING HD, no final de sua vida útil, deve ser descartada de
acordo com as regulamentações sobre eliminação de resíduos nacionais vigentes.
Todos os recursos operacionais (ex. óleo hidráulico) e peças de desgaste (ex. facas)
também devem ser eliminados de acordo com as leis ambientais.
Caso sejam eliminados componentes individuais da máquina, considerar o seguinte:
• Separar peças de metal para reciclagem;
• Separar peças de plástico para reciclagem;
• Separar fluidos lubrificantes para a reciclagem;
• Separar peças elétricas ou eletrônicas para reciclagem.
Se for o caso, contatar uma empresa especialista no gerenciamento de resíduos a fim
de dar a destinação correta ao equipamento.
105
14 TERMO DE GARANTIA
106
• Não forem feitas manutenções preventivas, tais como, reaperto de parafusos,
lubrificação, estiramento de correias e demais itens de manutenção previstos no
manual do proprietário;
• Não forem utilizados componentes originais vendidos pela Bruno Industrial para a
manutenção do equipamento, mesmo que sejam componentes de desgaste;
• Houver sinais de insistência operacional após a ocorrência de problema no
equipamento.
107
• Produtos ou peças que tenham sido danificados em consequência de remoção,
armazenamento inadequado, manuseio, quedas ou atos e efeitos decorrentes da
natureza, tais como relâmpago, chuva, inundação, ou demais casos fortuitos e de
força maior;
• Despesas para processos de inspeção e diagnóstico, incluindo a taxa de visita do
técnico, que determinem que a falha no produto fosse causada por motivo não
coberto por esta garantia;
• Deslocamento para atendimentos de produtos instalados fora do município sede da
Bruno ou do SAB – Serviço de Atendimento Bruno, para o qual será cobrado taxa de
locomoção, hospedagem e alimentação do técnico previamente aprovado pelo cliente;
conforme tabela de quilometragem emitida pela Bruno Industrial divulgada através do
Serviço de Atendimento Consumidor;
• Peças sujeitas ao desgaste natural, descartáveis ou consumíveis, peças móveis ou
removíveis em uso normal, tais como, facas, contra-facas, pastilhas, discos, cones,
rebolos, filtros, botões de comando, bem como, a mão-de-obra utilizada na aplicação
das peças e as consequências advindas dessas ocorrências;
• Peças danificadas por insistência operacional.
108
CONSIDERAÇÕES GERAIS:
109
APÊNDICE 1 – GRUPO DE ALARMES
110
ALARME CAUSA SOLUÇÃO
integridade.
- Verifique se o relé RS2 está
funcionando corretamente.
- Limpeza do radiador
EQUIPAMENTO EM - Temperatura do motor estiver acima - Inspecção nos filtros de ar
ARREFECIMENTO dos limites parametrizados. - Manutenção do motor diesel e seu
sistema de arrefecimento.
- Se ocorreu durante uma parada de
emergência é normal e demanda que
o motor diesel seja ligado em rotação
lenta e assim deixar por pelo menos
- Significa que existe muita diferênça 05 minutos, depois pressionar a tecla
EMBREAGEM FOI
entre a velocidade de entrada da de reset de falhas. Caso persista,
BLOQUEADA
embreagem para a velocidade de saída. desligue tudo inclusive o painel elétrico
e faça o mesmo procedimento.
- Verifique se existe material
obstruindo o rotor.
- Verificar o nivel de combustível no
NÍVEL tanque, complete se necessário.
- Nivel de combustível baixo.
COMBUSTÍVEL
- Ligação do sensor. - Verificar a ligação elétrica do sensor
CRÍTICO
de nível de combustível.
SENSOR NÍVEL
- Fiação desligada;
COMBUSTÍVEL - Avalie e religue o sensor.
DESLIGADO - Cabo desligado .
PERÍODO REVISÃO - Informa que não foi executado a - Efetuar a revisão junto ao fabricante
VENCIDO revisão periódica do equipamento. Bruno Industrial.
111
ALARME CAUSA SOLUÇÃO
112
ALARME CAUSA SOLUÇÃO
113
ALARME CAUSA SOLUÇÃO
114
ALARME CAUSA SOLUÇÃO
115
APÊNDICE 2– PLANO DE LUBRIFICAÇÃO
116
PERÍODO DE
ITEM DENOMINAÇÃO LUBRIFICANTE OBSERVAÇÕES
LUBRIFICAÇÃO/INSPEÇÃO
Graxa mineral – 133 g
1 Mancais do Rotor Lubrificar a cada 40 horas.
Lítio 2-NGLI EP2
558g*
Cilindros Graxa mineral –
2 Lubrificar a cada 40 horas. -
Hidráulicos Lítio 2-NGLI EP2
Graxa mineral –
3 Correntes Lubrificar a cada 40 horas. Cobrir a superfície
Lítio 2-NGLI EP2
Acionamento: 41g /
114g*
Calha de Graxa mineral –
4 Lubrificar a cada 40 horas
alimentação Lítio 2-NGLI EP2 Retorno: 23g / 46g*
Acionamento: 19g /
Mancais do 39g*
Graxa mineral –
8 Transportador Lubrificar a cada 40 horas
Lítio 2-NGLI EP2
inferior
Retorno: 17g / 26g*
117
PERÍODO DE
ITEM DENOMINAÇÃO LUBRIFICANTE OBSERVAÇÕES
LUBRIFICAÇÃO/INSPEÇÃO
Óleo lubrificante Verificar Plano de
- Motor Verificar o nível diariamente. 15W40 Classe manutenção
MB 228.1
- Tanque Verificar o nível diariamente. Óleo hidráulico Verificar Plano e
hidráulico ISO VG HLP 68. manutenção.
Pinos de Graxa mineral –
- articulação e Lubrificar a cada 40 horas. Lítio 2-NGLI -
Cilindros EP2.
hidráulicos
118
ANEXO 1 – LISTA DE SPN
119
Com a ferramenta de diagnóstico VODIA ,a memória de falha do dispositivo eletrônico
do motor pode ser lida. As falhas geradas pelo sistema EATS também são monitoradas. No
caso de uma deficiência de funcionamento do sistema, o código de falha fornecido pela
ferramenta Vodia pode ser analisado, com a ajuda da tabela mostrada abaixo que inclui um
código para as partes principais do sistema.
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Componente/Sistema SPN FMI
ISO DTC J1939
J1939
Controle de Fluxo de Ar da Entrada de Diesel P02E09B 3464 12
Controle de Fluxo de Ar da Entrada de Diesel P02E09C 3464 7
Sensor de posição do fluxo de ar da entrada de diesel P02E612 51 3
Sensor de posição do fluxo de ar da entrada de diesel P02E613 51 5
Sensor de posição do fluxo de ar da entrada de diesel P02E697 51 13
Sensor de posição do fluxo de ar da entrada de diesel P02E699 51 7
Sensor "A" de posição do eixo de manivelas P03351F 637 2
Sensor "A" de posição do eixo de manivelas P033531 637 9
Sensor "A" de posição do eixo de manivelas P033538 637 8
Banco 1 do Sensor "A" de posição da árvore de comando de válvulas ou
Sensor individual P034031 636 9
Banco 1 do Sensor "A" de posição da árvore de comando de válvulas ou
Sensor individual P034038 636 8
EGR “A” Flow P04009C 2659 18
Controle da EGR "A" P040397 2791 7
Circuito do controle do ventilador 1 P048011 647 4
Circuito do controle do ventilador 1 P048012 647 3
Circuito do controle do ventilador 1 P048013 647 5
Sensor de pressão do cárter P051A12 101 3
Sensor de pressão do cárter P051A13 101 5
Sensor/interruptor "A" de pressão do óleo do motor P052012 100 3
Sensor/interruptor "A" de pressão do óleo do motor P052013 100 5
Pressão do óleo do motor muito baixa P052400 100 1
Circuito do sensor de velocidade do ventilador P052612 1639 3
Sensor de pressão do cárter P053E00 101 0
Controle do aquecedor "A" de ar da admissão P054001 729 12
Controle do aquecedor "A" de ar da admissão P054013 729 5
Controle do aquecedor "A" de ar da admissão P054070 729 6
Controle do aquecedor "A" de ar da admissão P05407F 729 7
Sensor de temperatura de gás da exaustão Banco 1 do Sensor 1 P054486 3241 19
Unidade de controle eletrônica P060741 628 2
Relé de partida P061511 677 4
Relé de partida P061512 677 3
Relé de partida P061513 677 5
Relé de partida P061519 677 6
"A" de alimentação do sensor P06B016 3509 4
"A" de alimentação do sensor P06B017 3509 3
"B" de alimentação do sensor P06B316 3510 4
"B" de alimentação do sensor P06B317 3510 3
"C" de alimentação do sensor P06E616 3511 4
"C" de alimentação do sensor P06E617 3511 3
Circuito de Controle do Freio de Compressão Volvo (VCB) / EGR "A" P100011 520689 4
Circuito de Controle do Freio de Compressão Volvo (VCB) / EGR "A" P100012 520689 3
Circuito de Controle do Freio de Compressão Volvo (VCB) / EGR "A" P100013 520689 5
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Componente/Sistema SPN FMI
ISO DTC J1939
J1939
Interruptor de parada do motor P100111 970 4
Interruptor de parada do motor P100112 970 3
Interruptor de parada do motor P100113 970 5
Interruptor de parada do motor P0100190 970 14
Interruptor de parada do motor P0100192 970 11
Relé de pré-aquecimento P100211 626 4
Relé de pré-aquecimento P100212 626 3
Relé de pré-aquecimento P100213 626 5
Solenoide “A” do wastegate do turbocompressor/superalimentador P100311 520690 4
Solenoide “A” do wastegate do turbocompressor/superalimentador P100313 520690 5
Indicador de filtro de ar P100701 107 12
Indicador de filtro de ar P100711 107 4
Indicador de filtro de ar P100712 107 3
Indicador de filtro de ar P100713 107 5
Pressão do óleo muito baixa->Pressão do óleo moderadamente baixa P109300 100 18
Filtro de ar entupido P10F800 107 0
Pressão absoluta do coletor moderadamente alta P111600 102 16
Pressão absoluta do coletor muito alta P111800 102 0
Temperatura do coletor de admissão moderadamente alta P111900 105 16
Temperatura do coletor de admissão muito alta P111A00 105 0
Nível do fluido refrigerante do motor moderadamente alto P111D00 111 18
Temperatura do fluido refrigerante do motor moderadamente alta P111E00 110 16
Temperatura do óleo do motor moderadamente alta P112500 175 16
Temperatura do gás da exaustão moderadamente alta Banco 1 P112E00 173 16
Nível do Redutor Moderadamente Baixo P114500 1761 17
Sensor "A" de nível redundante P203A86 1761 12
Nível baixo do agente de redução P203F00 1761 18
Controle da válvula de injeção redundante Banco 1 Unidade 1 P204786 5394 12
Falha na dosagem de desempenho do sistema SCR P204F93 3361 12
Sensor de temperatura do tanque redutor P205A86 3031 12
Qualidade redundante P207F9A 3364 17
Controle da bomba redundante "A" P208A86 3361 12
Sensor de NOx Banco 1 Sensor 1 P220012 3216 3
Sensor de NOx Banco 1 Sensor 1 P220013 3216 5
Sensor de NOx Banco 1 Sensor 1 P220064 3216 2
Sensor de NOx Banco 1 Sensor 1 P220093 3216 13
Sensor de NOx Banco 1 Sensor 1 P22001C 3216 14
Circuito da pressão barométrica P222613 108 5
Desempenho do sensor de NOx - Sinal emperrado baixo Banco 1 Sensor 1 P225D00 3216 11
Desempenho do sensor de NOx - Sinal emperrado baixo Banco 1 Sensor 2 P225F00 3226 7
Água no sensor de combustível P226401 97 12
Indicador de água no combustível P226985 97 0
Sensor de NOx Banco 1 Sensor 2 P229E12 3226 3
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Componente/Sistema SPN FMI
ISO DTC J1939
J1939
Sensor de NOx Banco 1 Sensor 2 P229E13 3226 5
Sensor de NOx Banco 1 Sensor 2 P229E1C 3226 14
Sensor de NOx Banco 1 Sensor 2 P229E64 3226 2
Sensor de NOx Banco 1 Sensor 2 P229E93 3226 13
Desempenho do sensor de NOx - Elemento sensor Banco 1 Sensor 1 P22FB92 3216 12
Desempenho do sensor de NOx - Elemento sensor Banco 1 Sensor 2 P22FE00 3226 12
Temperatura do gás de escape muito alta P242800 173 0
Sensor de nível de óleo do motor P250A11 98 4
Sensor de nível de óleo do motor P250A13 98 5
Nível de óleo do motor muito baixo P250F00 98 1
Circuito do sensor do sistema de combustível de baixa pressão P253901 94 12
Circuito do sensor do sistema de combustível de baixa pressão P253912 94 3
Circuito do sensor do sistema de combustível de baixa pressão P253913 94 5
Sensor/interruptor de nível de fluido refrigerante do motor P255611 111 4
Sensor/interruptor de nível de fluido refrigerante do motor P255612 111 3
Sensor/interruptor de nível de fluido refrigerante do motor P255613 111 5
Nível baixo do líquido de arrefecimento do motor P256000 111 1
Backbone 1 da rede comunicação CAN U001088 639 2
Sub-rede do motor de comunicação do veículo U008088 1668 2
Perda de comunicação com VMCU U014100 2017 9
Perda de comunicação com Sensor "A" do NOx U029D00 3216 9
Perda de comunicação com Sensor "B" do NOx U029E00 3226 9
Perda de comunicação com o módulo de controle redundante no CAN doda
sub-rede do motor U116F00 520416 9
Perda de comunicação com o Módulo de Controle da Carroceria na
comunicação CAN de velocidade alta U117100 2036 9
Unidade de controle eletrônica U300001 520335 5
Unidade de controle eletrônica U300041
Unidade de controle eletrônica U300044
Unidade de controle eletrônica U300045
Unidade de controle eletrônica U300049
MID 144, PSID 106 - 626 2
MID 187, PSID 216 - 639 9
MID 144, PID 28 - 28 2
MID 144, PID 29 - 29 2, 3, 4, 5
2, 3, 4, 5,
MID 144, PID 91 - 91
13
MID 144, PID 158 - 158 3, 4
MID 144, SID 231 - 639 2
MID 144, SID 240 - 628 2, 12
MID 144, SID 253 - 630 2, 12
MID 144, SID 254 - 629 12
Água no sensor de combustível P226401 97 12
123
APÊNDICE 3 – PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
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