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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

INSTITUTO DE FÍSICA
Curso de Graduação em Engenharia Civil

Caio Arantes Marinzeck (12221ECV039)


Kayo Ferreira Oliveira Soares (12221ECV033)
Marcos Paulo de Oliveira Silva (12221ECV040)
Mattheus Eugênio Januário Alves(12211ECV012)
Rafaella Oliveira Martins Gomes (12221ECV032)

Experimento 1
MEDIDAS E INSTRUMENTOS

30/03/2023

Uberlândia/MG
2023
ÍNDICE

1 RESUMO...........................................................................................................................................3
2 INTRODUÇÃO..................................................................................................................................3
3 OBJETIVO.........................................................................................................................................5
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.............................................................................................5
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES...................................................................................................6
5.1 MEDIDAS E ERROS TOTAIS NA MENSURA DOS OBJETOS.........................................6
5.2 CÁLCULO DO VOLUME..........................................................................................................7
5.3 CÁLCULO DA PROPAGAÇÃO DE ERRO............................................................................7
5.4 DISCUSSÕES...........................................................................................................................8
6 CONCLUSÃO...................................................................................................................................9
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E BIBLIOGRAFIA..............................................................9
3

1 RESUMO

Para este experimento, utilizou-se o paquímetro, o micrômetro e a régua para obter


medidas com diferentes precisões. Quatro objetos foram medidos, sendo dois deles
objetos estranhos, nomeados "objeto A" e "objeto B", uma arruela e uma moeda.
Para maior acurácia, cada dimensão dos objetos foi medida três vezes. Diante dos
cálculos, o volume encontrado para a moeda foi de 983,55918 ± 9,15894 mm³.

2 INTRODUÇÃO

O uso dos instrumentos para medição e o conhecimento sobre suas margens de


erro são muito importantes para o desenvolvimento do laboratório de física. Assim, o
primeiro experimento são as medidas diretas das dimensões de determinados
objetos, como uma arruela, uma moeda de 5 centavos e dois objetos desconhecidos
nomeados por "objeto A" e "objeto B" e a partir desses parâmetros, obter o valor do
volume da moeda com suas respectivas incertezas.

A representação da moeda de 5 centavos e como foram feitas as medidas:

d1

A representação da arruela e como foram feitas as medidas:


4

A representação do “Objeto A” e como foram feitas as medidas:

A representação do “Objeto B” e como foram feitas as medidas:

A fórmula para obtenção do erro estatístico:

(2.1)

A fórmula para obter o erro estatístico do volume da moeda:

(2.2)
5

A fórmula para calcular o volume de um cilindro:

(2.3)

3 OBJETIVO

Os objetivos desse experimento foram aprender o manuseio dos equipamentos de


medida do laboratório de física e reforçar o estudo dos cálculos de volume, média,
erro estatístico e total, e incerteza. Para tal, foram medidos quatro objetos, dois
deles em formato cilíndrico e dois em formato de disco. Ao fazer as medidas das
dimensões dos objetos, pretende-se atingir o tamanho real de cada um através do
uso de diferentes instrumentos laboratoriais. Em seguida, para aprofundar o estudo,
calcular o volume de uma moeda de 5 centavos brasileira.

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Os materiais usados para o experimento:


Régua de 60 cm;
Paquímetro;
Micrômetro;
Moeda de 5 centavos brasileira;
Arruela;
Objeto A (cilindro metálico);
Objeto B (cilindro metálico com um corte lateral).

Metodologia:
1) Cada participante do grupo escolhe um instrumento de medida;
2) O integrante com o paquímetro medirá o objeto A, o objeto B e a arruela;
3) O integrante com a régua medirá a moeda;
4) O integrante com o micrômetro medirá a moeda;
5) Anotações são feitas de cada dimensão medida dos objetos;
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6) Os participantes do grupo trocam de instrumento e efetuam os passos mais


duas vezes.

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.1 MEDIDAS E ERROS TOTAIS NA MENSURA DOS OBJETOS

Para obter com maior precisão as medidas do objeto A e B, foram executadas duas
medições para cada dimensão estudada. Em cada lado medido há uma incerteza
associada, portanto, para realizar o experimento foi necessário realizar cálculos
individuais para cada medida obtida. Nas tabelas a seguir foi feito dois cálculos de
cada fórmula sendo referente ao diâmetro e a espessura.

Tabela 1: Tamanho das dimensões do Objeto A


Objeto A Paquímetro
Largura Maior 25,10 ± 0,05 mm
Largura Menor 18,30 ± 0,05 mm
Altura Maior 28,90 ± 0,05 mm
Altura Menor 24,25 ± 0,05 mm
Diâmetro Maior 7,80 ± 0,05 mm
Diâmetro Menor 7,80 ± 0,05 mm

Tabela 2: Tamanho das dimensões da moeda


Moeda Régua Micrômetro

N Espessura
1 2,0 2,20
2 1,0 1,8
3 2,0 2,30
Média 1,6 2,1
Diâmetro
1 22 24,41
2 22 24,41
3 22 24,46
7

Média 22 24,43

Tabela 3: Tamanho das dimensões da arruela


Arruela Paquímetro

Diâmetro Maior 19,35 ± 0,01 mm

Diâmetro Menor 7,60 ± 0,05 mm

Diâmetro Maior 19,43 ± 0,01 mm

Diâmetro Menor 7,20 ± 0,05 mm

Média Diâmetro Maior 19,39 ± 0,01 mm

Média Diâmetro Menor 7,4 ± 0,05 mm

Espessura 3,49 ± 0,01 mm

Espessura 2,19 ± 0,01 mm

Média Espessura 2,84 ± 0,001 mm

5.2 CÁLCULO DO VOLUME

O volume da moeda é obtido através da fórmula da média:

(5.2.1)

E substituindo os valores da tabela 2 em (2.3), é possível afirmar que o volume da


moeda é 983,55918 mm³.

5.3 CÁLCULO DA PROPAGAÇÃO DE ERRO

Uma vez calculado o volume da moeda, faz-se necessário saber a propagação de


erros totais obtidos nas associadas das medidas dos cálculos. Com o auxílio das
seguintes fórmulas:
8

Para o desvio padrão, usa-se:

(5.3.1)

Após ter feito o cálculo do desvio padrão de cada uma das medidas, com a média
dos resultados foi possível obter o erro propagado com as seguintes equações:

(5.3.2)

(5.3.3)

O valor encontrado para a margem de erro foi 9,15894. Dessa forma, uma vez que o
volume da moeda e seu erro propagado foram estabelecidos, é possível afirmar que
o volume da moeda é de 983,55918 ± 9,15894 mm³.

5.4 DISCUSSÕES

Pelos dados obtidos, o volume da moeda atingido foi um tanto distante do volume
real desejado. Parte dessa incoerência se dá pelo uso de instrumentos de medida
grosseiros, como a régua, para medir dimensões em milímetros, onde esse
instrumento é impreciso. Por conta desse fator, algumas medidas saíram de 1 a 2
mm fora do tamanho real, modificando o cálculo do volume.
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6 CONCLUSÃO

Ao avaliar a moeda estudada, torna-se evidente a diferença entre uma medição


simples (usando apenas uma régua) e uma medição mais precisa (utilizando
parquímetro e micrômetro). É crucial minimizar erros na medição de um objeto em
um laboratório, já que os resultados obtidos são usados como base para
experimentos futuros. Ao utilizar vários aparelhos de medição, é possível determinar
qual é o mais adequado para cada situação. Por exemplo, ao comparar o uso do
paquímetro e do micrômetro, o segundo se mostrou mais preciso e confiável. Além
disso, as peças fornecidas para medição apresentavam indicações nominais de
fábrica, permitindo estabelecer margens de erro. Ao analisar médias, desvios,
incertezas e erros, é possível comparar os equipamentos e perceber que a
aplicabilidade e praticidade são tão importantes quanto a exatidão e precisão do
aparelho.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E BIBLIOGRAFIA

IWAMOTO, Wellington; GUARANY, Cristiano; FOSCHINI, Mauricio; LORENZO,


Antonino. Guias e roteiros para Laboratório de Física Experimental I. 1ª. ed.
Uberlândia, MG: [s. n.], 2014.

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