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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

INSTITUTO/FACULDADE DE XXX

Experimento 1

Instrumentos e Medidas

12/02/2024

Guilherme Bertanha Constante (12221EMT022)

Henrique Furtado de Andrade(12221EMT014)

Mateus Costa(12121EQU052)

Uberlândia
2024
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE FÍSICA

Instrumentos e Medidas
Guilherme Bertanha Constante, Henrique Furtado de Andrade e Mateus Costa

1. Procedimento Experimental

No laboratório foram realizadas as medidas de uma moeda e de uma arruela utilizando


régua, paquímetro de micrômetro, a fim de encontrar os volumes e seus erros em cada objeto.

2. Resultados e Discussões

2.1 Objeto 1: Moeda

Na Tabela 1 a seguir apresentamos os dados coletados com a moeda (diâmetro e altura)


utilizando o micrômetro, com resolução de 0,01mm e erro instrumental 0,005mm, e os resultados
dos cálculos da média, erro total e estatístico.

Tabela 1: Dados coletados do diâmetro e altura da moeda de 5 centavos com o micrômetro.


Moeda Micrometro
N Diâmetro Altura
1 21,000 1,28
2 21,010 1,26
3 21,000 1,29
Média 21,003 1,28
Erro Estat. 0,003 0,009
Erro Inst. 0,005 0,005
Erro Total 0,006 0,01

Na Figura 1 a seguir apresentamos um esboço da moeda e das variáveis coletadas.

Tabela 2: Dados coletados do diâmetro e altura da moeda de 5 centavos com a régua.

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Moeda Régua
N Diâmetro Altura
1 21,0 1,0
2 21,0 1,0
3 21,0 1,0
Média 21,0 1,0
Erro Estat. 0,000 0,000
Erro Inst. 0,500 0,500
Erro Total 0,5 0,5

Na Figura 2 a seguir apresentamos um esboço da régua e das variáveis coletadas.

O volume da moeda pode ser obtido utilizando a equação abaixo:

. ( 1)

Utilizando a teoria de propagação de incertezas,

(2)

Obtivemos a seguinte expressão para a incerteza do volume:

Substituindo os valores de D (e H) pelo diâmetro(altura) médios, e das incertezas D e H

3
pelos erros totais, provenientes das Tabelas 1 e 2, calculamos o obtivemos como volume da moeda:

Vrégua = (346,36 ± 176,29) mm³  (3±2) 10^2 mm³

Vmicrômetro = (442,43, ± 4,45) mm³  (4.00±0.04)10^2 mm³

Podemos observar que no caso das medidas feitas com régua, o erro relativo percentual foi
de 50,89%, enquanto o erro relativo com o micrômetro foi de 1%, o que evidencia que ….

2.1 Objeto 2 - Arruela

Na Tabela 3 a seguir apresentamos os dados coletados com a arruela (diâmetro maior,


diâmetro menor e altura) utilizando o paquímetro, com resolução de 0,01mm e erro instrumental
0,025mm, e os resultados dos cálculos da média, erro total e estatístico.

Arruela Paquímetro
N Diâmetro Diâmetro Menor Altura
1 17,80 7,0 1,50
2 17,75 7,8 1,45
3 17,85 7,1 1,50
Média 17,80 7,3 1,49
Erro Estat. 0,029 0,252 0,017
Erro Inst. 0,025 0,025 0,025
Erro Total 0,04 0,2 0,03

O volume da arruela pode ser obtido utilizando a equação abaixo:

Utilizando a teoria de propagação de incertezas,

Substituindo os valores de D, d e h pelos diâmetros maior, menor e altura médios, e das


incertezas pelos erros totais, provenientes da Tabela 3, calculamos o obtivemos como volume da
arruela:

Vpaquímetro = (202,29 ±28,28) mm³  (2.0±0.3)10^2

O erro percentual relativo foi de 13,97%.

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4. Conclusões

Neste relatório, apresentamos o experimento Instrumentos e Medidas .


Neste experimento, realizamos a medida de uma moeda de uma arruela.
Através dessas medidas , obtivemos os volumes e os erros do volume de cada objeto

Tabela 4: Resultados obtidos a partir dos cálculos.


Volume (mm³) Erro relativo (%)
Moeda com régua V = (3±2) 10^2 50,89%
Moeda com micrômetro V = (4.00±0.04)10^2 1%
Arruela V = (2.0±0.3)10^2 13,97%

Como podemos observar na Tabela 4, os menores erros relativos foram obtidos com o
micrômetro, o que demonstra a importância de se realizar medidas cuidadosas com equipamentos de
precisão, e de saber realizar a propagação de incertezas adequadamente.

5. Referências bibliográficas

Todas as obras que foram utilizadas devem constar nas referências bibliográficas em
espaçamento simples e . Na norma ABNT (associação brasileira de normas técnicas) 6023:2018,
referenciam-se livros como: SOBRENOME, Nome. Título. Edição. Cidade: Editora, data de
publicação. Por exemplo: GASPAR, A. Experiências de ciências. São Paulo: Ed. Livraria da
Física, 2015.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023: informação e


documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

FEYNMAN, R. P; LEIGHTON, R.B.; SANDS, M. The Feynman Lectures on Physics, Volume I.


Pasadena: Caltech, 2013. Disponível em: https://www.feynmanlectures.caltech.edu/I_09.html.
Acesso em: 30 jul. 2021.

HELLERBROCK, R. Leis de Newton. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/as-


leis-newton.htm. Goiânia: Rede Omnia, 2021. Acesso em: 02 ago. 2021.

IWAMOTO, W. A. et al. Guias e roteiros para Laboratório de Física Experimental 1.


Uberlândia: UFU, 2014. Disponível em:
http://www.infis.ufu.br/images/users/labdidaticos/Lab_Mecanica/Lab1.pdf. Acesso em: 23 mar.
2021.
PET FÍSICA UFU. Latex. Disponível em: https://petfisicaufu.wordpress.com/latex/. Acesso em: 2
ago. 2021.

SISBI-UFU. ABNT-NBR 6023-2018. Elaboração de referências: principais modificações.

5
Uberlândia: SISBI-UFU, 2019. Disponível em:
https://www.bibliotecas.ufu.br/acontece/2019/05/elaboracao-de-referencias. Acesso em: 02 ago.
2021. 16p.

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
termodinâmica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 1.

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