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Universidade Federal do Amazonas

Instituto de Ciências Exatas


Departamento de Física
Laboratório de Física Geral I

Relatório da Prática 1: Medidas Físicas

Grupo
Aluno: Luan Victor de Albuquerque
Nascimento
Turma: FB01
Prof. Haroldo de Almeida
Guerreiro

Manaus - AM
2023
Luan Victor de Albuquerque
Nascimento

Medidas Físicas

Manaus- AM
2023
1. INTRODUÇÃO

A medida é resultado do ato de medir. É atribuir um valor numérico a certos objetos e


comparar uma grandeza física com outra semelhante. Elas fazem parte do cotidiano humano
há muito tempo porém foram sendo modificadas conforme o passar dos anos.

Inicialmente, as partes do corpo dos governantes de cada lugar eram utilizadas como
padrões: o cúbito (distância do cotovelo até a ponta do dedo médio do faraó), o palmo, a jarda
(distância entre o nariz e a ponta do polegar), entre outras. Entretanto, isso gerava confusões
de país para país e dificultava as transações comerciais e o intercâmbio científico entre eles,
revelando a necessidade de medidas mais padronizadas.

Uma primeira ideia de sistema métrico surgiu na Inglaterra, mas não vingou. Na
França, entretanto, um sistema unificado saiu do papel e definiu-se o metro por volta de 1799.
Contudo, a unidade metro como conhecemos hoje foi estabelecida apenas em 1899 junto ao
quilograma, seguido pelas outras unidades de medida que formam o Sistema Internacional de
Unidades – SI (do francês, Système i nternational d'unités). Esse sistema de medição é o mais
utilizado no mundo, tanto no comércio quanto na ciência, revelando a importância dele, já
que uniformiza e facilita medições. As medidas são definidas segundo três critérios: tamanho
(módulo), dimensão (unidade) e incerteza.

O objetivo do experimento a ser relatado é aprender a medir grandezas corretamente


em três instrumentos de medida diferentes e delimitar as incertezas originárias de cada um.
Então, neste relatório irar- se-a apresentar os resultados obtidos após a medição do diâmetro
de uma esfera com a régua milimetrada, paquímetro e micrômetro junto ao raio e volumes
correspondentes, além dos cálculos de imprecisão de cada grandeza.
2. PARTE TEÓRICA

A fundamentação teórica para a realização do experimento deste relatório está


baseada em erros, desvios e incertezas. A esses elementos estão atrelados também os
algarismos significativos.

Os algarismos significativos são importantes para a atribuição de medidas. A


definição considera como significativos todos os elementos numéricos corretos e mais um
duvidoso em uma medição. Sendo os dígitos das grandezas físicas contados a partir do
primeiro não nulo até o primeiro duvidoso.

Em relação ao erro, a física o define como a diferença entre o valor obtido ao se medir
uma grandeza e o valor real da mesma. Entretanto, no caso deste relatório, a esfera medida
não havia uma medida exata pronta para ser confirmada e sim deveria ser descoberto o valor
do diâmetro. Por esse motivo, trabalha-se então com desvio, a diferença entre o valor obtido
na medição e o valor mais aproximado do real.

Por fim, as incertezas são os valores para mais ou menos de variação de uma medida.
No geral, apesar de não ser norma, adota-se o valor da metade da divisão da menor escala. Ou
seja, a leitura de uma medição é confiável em um determinado intervalo.

E a partir desses conceitos, é possível realizar os cálculos explicados nas etapas


seguintes deste relatório de forma satisfatória.
3. PARTE EXPERIMENTAL

3.1. MATERIAL UTILIZADO

 1 esfera de aço
 1 régua milimetrada
 1 paquímetro
 1 micrômetro

3.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

A) Mediu-se o diâmetro D da esfera utilizando uma régua milimetrada.

B) Com o paquímetro, repetiu-se o procedimento anterior.

C) Por último, utilizando o micrômetro, repetiu-se mais uma vez o primeiro


proced ime nto.

3.3. TRATAMEN TO DE DADOS

Tabela 1

INSTRUMENTOS D ± ΔD (mm) r ± Δr (mm) V ± ΔV (mm³)


Régua 27,0 ± 0,5 13,5 ± 0,3 10 170 ± 842
Paquímetro 26,95 ± 0,05 13,48 ± 0,03 10 255 ± 134
Micrômetro 26,940 ± 0,001 13,470 ± 0,001 10 239 ± 6

Sendo D o diâmetro, r o raio, V o volume da esfera e os Δ as imprecisões de cada grandeza.

3.3.1. CÁLCULOS

 Raio: D/2

A) Régua: 27,0/2= 13,5 mm

B) Paquímetro: 26,95/2= 13,475mm  13,48mm

C) Micrômetro: 26,940/2= 13,470mm

 Imprecisão do raio:

A) Régua:   = 0,25 mm  0,3mm

 
B) Paquímetro:   = 0,029 mm0,03 mm
 
 
C) Micrômetro:   =0,0005mm 0,001mm
  
 
 Volume:   
 
A) Ré gua :   =10 169,55mm10 169,6mm

 
B) Paquímetro:   =10 255,056mm10 255,06mm

  
C) Micrômetro:   =10 238,768mm

  
 Imprecisão do volume:          
 

A) Régua:
   
                
 

mm³
 
B) Paquímetro:             



  
C) Micrômetro:            
4. CONCLUSÃO

Após as medições, observou-se que para cada instrumento encontra-se um valor


diferente para o diâmetro, devido ao nível de precisão. Essa diferença se expressa também
nos cálculos seguintes do raio e volume. Mesmo que inicialmente sutis, as diferenças
revelam-se significativas no cálculo do volume. Em casos que necessitam muita precisão, as
menores variações interferem no resultado final, podendo comprometer o funcionamento de
uma estrutura maior.

O objetivo do experimento foi cumprido, tendo em vista os resultados das medições,


que mesmo com as variações foram muito próximos, subtendendo-se o uso adequado dos
equipamentos. Junto a isso, foi possível observar o grau de precisão de cada instrumento,
desde a menor precisão com a régua e a maior com o micrômetro.

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