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Metalmecânica
Identificação do MDI:
Metrologia
VISÃO
MISSÃO
VALORES
Transparência
Iniciativa
Satisfação ao Cliente
Ética
Alta Performance
Valorização das Pessoas
POLÍTICA DA QUALIDADE
2
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS NO ESTADO DE MATO GROSSO – FIEMT
Jandir José Milan
Presidente em Exercício
CONSELHO REGIONAL
Jandir José Milan
Presidente em Exercício
3
© 2012 – SENAI/MT – Departamento Regional.
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o
prévio consentimento do editor.
SENAI/MT
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Material Didático da
Área de Metalmecânica – Curso: Fresador Mecânico. Departamento
Regional. Cuiabá - MT, 2012.
CDU 621.7
SENAI - MT
4
APRESENTAÇÃO
Caro(a) Estudante,
É com prazer que apresentamos este material didático que foi desenvolvido para facilitar
seu aprendizado nos cursos de Educação Profissional do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial – SENAI de Mato Grosso.
Esperamos que este material didático desperte sua criatividade, estimule seu gosto pela
pesquisa, aumente suas habilidades e fortaleça suas atitudes, requisitos fundamentais para
alcançar os resultados pretendidos em um determinado contexto profissional.
5
INFORMAÇÕES GERAIS
- Área Tecnológica:
Metalmecânica
- Eixo Tecnológico:
Controle e Processos Industriais
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ÍCONES DE ESTUDOS
Durante a leitura deste material você encontrará alguns ícones para chamar sua atenção
sobre um assunto destacado. Para contribuir com a eficácia destas reflexões,
recomendamos que realize seus estudos e registre suas conclusões, possibilitando sua
auto-avaliação e reforço do aprendizado. Veja o significado dos ícones:
7
SUMÁRIO
CAPITULO I ........................................................................................................................11
1. FUNDAMENTOS DA METROLOGIA............................................................. 11
1.1. Um pouco de história .........................................................................................11
1.2. Terminologias ....................................................................................................12
1.3. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE CONTROLE ..........................................................14
1.4. Método ...............................................................................................................14
1.5. Instrumento de medição ....................................................................................15
1.6. Critério de seleção do instrumento de medição .................................................16
1.7. Classificação dos instrumentos de medição ......................................................16
1.8. SI – sistema internacional de unidades .............................................................17
1.9. Unidades de base ..............................................................................................17
1.10. Unidades si derivadas .......................................................................................18
1.12. O quilograma .....................................................................................................20
CAPITULO II .......................................................................................................................21
2. MEDIDAS E CONVERSÕES ...................................................................... 21
2.1. Leitura de medida em polegada ........................................................................21
2.2. Sistema ingles- fração decimal ..........................................................................22
2.3. Conversões........................................................................................................22
2.4. Regra prática .....................................................................................................23
2.5. Representação gráfica .......................................................................................24
CAPITULO III ......................................................................................................................25
3. RÉGUA GRADUADA, METRO E TRENA ....................................................... 25
3.1. Tipos e usos ..........................................................................................................25
3.2. Características ...................................................................................................27
3.3. Leitura no sistema métrico .................................................................................27
3.4. Leitura no sistema inglês de polegada fracionária .............................................27
3.5. Metro articulado .................................................................................................29
3.6. Conservação......................................................................................................29
3.7. Trena .................................................................................................................30
CAPITULO IV ......................................................................................................................32
4. PAQUÍMETRO ........................................................................................ 32
4.1. Componentes ........................................................................................................32
4.2. Tipos e uso ........................................................................................................33
4.3. Princípio do nônio ..............................................................................................33
4.4. Cálculo de resolução .........................................................................................35
4.5. Sistema métrico .................................................................................................35
4.6. Sistema inglês ...................................................................................................37
4.7. Sistema de polgada fracionária .........................................................................37
4.8. Exemplo de leitura utilizando os passos ............................................................40
4.9. Colocação de medida no paquímetro em polegada fracionária .........................40
4.10. Conservação......................................................................................................41
4.11. Erros de leitura ..................................................................................................41
4.12. Paralaxe ............................................................................................................41
4.13. Pressão de medida ............................................................................................42
4.14. Forma de contato...............................................................................................42
8
4.15. Técnica de utilização do paquímetro .................................................................44
4.16. Comportamento metrológico..............................................................................44
4.17. Normas ..............................................................................................................45
CAPITULO V .......................................................................................................................47
5. MICRÔMETRO ....................................................................................... 47
5.1. Princípio de funcionamento .................................................................................47
5.2. Nomenclatura ....................................................................................................49
5.3. Tipos e usos ......................................................................................................50
5.4. Aplicação ...........................................................................................................50
5.5. Sistema métrico .................................................................................................52
5.6. Leitura no micrômetro com resolução 0,01 mm .................................................53
5.7. Sistema inglês ...................................................................................................53
5.8. Calibração..........................................................................................................54
5.9. Micrômetro interno .............................................................................................54
CAPITULO VI ......................................................................................................................56
6. RELÓGIO COMPARADOR ........................................................................ 56
6.1. Relógio comparador eletrônico ..........................................................................58
6.2. Mecanismos de ampliação ................................................................................59
6.2. Condições de uso ..............................................................................................61
6.3. Aplicações dos relógios comparadores .............................................................62
6.4. Conservação......................................................................................................63
6.5. Relógio com ponta de contato de alavanca (apalpador)....................................63
6.8. Conservação .....................................................................................................64
CAPITULO VII .....................................................................................................................65
7. BLOCOS PADRÃO .................................................................................. 65
7.1. Tipos ...................................................................................................................65
7.1. Fabricação .........................................................................................................66
7.2. Erros adimissíveis ..............................................................................................67
7.3. Recomendações de utilização ...........................................................................67
7.4. Acessórios .........................................................................................................68
7.5. Resistência mecânica a impactos......................................................................69
CAPITULO VIII ....................................................................................................................70
8. CALIBRADOR ........................................................................................ 70
8.1. Característica ....................................................................................................70
8.2. Tipos e aplicações .............................................................................................70
8.2. Calibradores tampões .......................................................................................71
8.3. Calibradores anulares ........................................................................................72
8.4. Calibradores de boca e calibradores de planos .................................................73
8.5. Calibradores de rosca cilindricas .......................................................................73
8.6. Qualificação de calibradores..............................................................................73
CAPITULO IX ......................................................................................................................75
9. VERIFICADORES.................................................................................... 75
9.1. Régua de controle .............................................................................................75
9.2. Réguas de fio retificado (biselada) ....................................................................75
9.3. Réguas de faces retificadas ou rasqueadas ......................................................76
9.4. Dimensões .........................................................................................................77
9
9.5. Condições de uso ..............................................................................................77
9.8. Tamanho............................................................................................................79
9.9. Cilindro-padrão e coluna-padrão .......................................................................79
9.10. Gabaritos ...........................................................................................................80
CAPITULO X .......................................................................................................................83
10. GONIÔMETRO ....................................................................................... 83
CAPITULO XI ......................................................................................................................86
11. RÉGUA E MESA DE SENO........................................................................ 86
11.1. Recordando a trigonometria ..............................................................................86
11.2. Mesa de seno ....................................................................................................87
11.3. Técnica de utilização .........................................................................................88
11.4. Medição de pequenos ângulos ..........................................................................89
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................90
10
CAPITULO I
1. FUNDAMENTOS DA METROLOGIA
O Antigo Testamento da Bíblia é um dos registros mais antigo da humanidade. Lá, no livro
de Gênesis, lê-se que o Criador mandou Noé construir uma arca com dimensões muito
específicas, medidas em côvados.
O côvado era uma medida padrão da região onde morava Noé, e é equivalente três
palmos, aproximadamente, 66 cm.
Em geral, essas unidades eram baseadas nas medidas do corpo do rei, sendo que, tais
padrões deveriam ser respeitados por todas as pessoas que, naquele reino, fizessem as
medições. Há cerca de 4.000 mil anos, os egípcios usavam como padrão de medida de
cumprimento, o cúbito: distância do cotovelo a ponta do dedo médio.
11
Como as pessoas têm tamanhos diferentes, o cúbito variava de uma pessoa para outra.
Diante desse problema, os egípcios resolveram criar um padrão único, em lugar do próprio
corpo, eles passaram a usar barras de pedra com o mesmo comprimento. Foi assim que
surgiu o cúbito padrão.
Nos séculos XV e XVI, os padrões mais usados na Inglaterra para medir comprimentos
eram a polegada, o pé, a jarda e a milha.
Na França, século XVII, houve a padronização da toesa em uma barra de ferro com dois
pinos nas extremidades, e em seguida, chumbados nas paredes do Grand Chatelet, nas
proximidades de Paris. Assim, cada interessada poderia conferir seus próprios
instrumentos.
A Inglaterra e todo o território dominado por ela usavam um sistema de medida próprio.
1.2. TERMINOLOGIAS
Conjunto de operações que tem como objetivo determinar o valor de uma grandeza.
Do ponto de vista técnico, quando uma medição é realizada espera-se que ela seja:
MEDIDA
ERRO DE MEDIÇÃO
13
É resultado de uma medição menos a média que resultaria de um infinito número de
medições do mesmo mensurando, efetuadas sob condições repetitivas.
Este erro pode ser eliminado na calibração, pois normalmente ocorrem em função de uma
causa constante.
ERRO GROSSEIRO
Este erro não está definido no VIM, uma vez que ele é devido a fatores externos e não a
instrumentos.
1.4. MÉTODO
14
A medição direta é feita mediante instrumentos, aparelhos e máquinas de medir.
Emprega-se a medição direta na confecção de peças-protótipos, isto é, peças originais que
se utilizam como referência ou ainda em produção de pequena quantidade de peças.
A medida indireta por comparação consiste em confrontar a peça que se quer medir com
aquela de padrão ou medição aproximada. Assim, um eixo pode ser controlado, por
medida indireta, utilizando-se um calibrador para eixos.
Para se ter uma medida precisa, é indispensável que o instrumento corresponda ao padrão
adotado. É necessário, também, que ele possibilite executar a medida com a tolerância
exigida. Em suma, a medição correta depende da qualidade do instrumento empregado.
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OPERADOR
É o operador que deve apreciar as medidas e executá-las com habilidade. Daí sua
importância em relação ao método e ao instrumento. É mais provável que um operador
habilidoso consiga melhores resultados com os instrumentos limitados que um operador
inábil, com instrumentos excelentes.
Antes de efetuar uma medição qualquer, deve-se escolher o sistema de medição que, com
suas características, seja compatível com o uso destinado a ele. No geral, a escolha nem
sempre segue uma regra, pois a instrução de um processo ou mesmo o conhecimento do
operador pode determinar o instrumento adequado. De qualquer forma, podemos obedecer
a dois critérios básicos: campo de tolerância da medida a ser verificada e o tipo de
instrumento requerido.
16
Classificação dos instrumentos de medição, segundo sua aplicação, capacidade e
exatidão.
17
Tabela 2: Unidades de Base
As unidades derivadas são unidades que podem ser expressas a partir das unidades de
base, utilizando símbolos matemáticos de multiplicação e de divisão.
Dentre essas unidades derivadas, diversas receberam nome especial e símbolo particular,
que podem ser utilizados, por sua vez, com os símbolos de outras unidades de base ou
derivadas para expressar unidades de outras grandezas.
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1.11. MULTIPLOS E SUBMULTIPLOS (PREFIXOS DO SI)
Todas as unidades podem ser estendidas sobre uma faixa de 48 ordens de grandeza do
seu valor base. Os multiplicadores são todas potências de 10. Os prefixos da tabela podem
ser empregados por unidades que não pertençam ao SI.
19
1.12. O QUILOGRAMA
Por exemplo:
10-6 kg = 1 miligrama (1mg), porém nunca 1 microquilograma (1 µkg).
20
CAPITULO II
2. MEDIDAS E CONVERSÕES
Apesar de ter chegado ao metro como unidade de medida, outras unidades também são
usadas. Na mecânica, por exemplo, é comum usar polegadas.
O sistema inglês ainda é muito usado na Inglaterra e nos Estados Unidos, assim como no
Brasil devido ao grande número de empresas procedentes desses países. Porém, esse
sistema está, aos poucos, sendo substituído pelo sistema métrico.
O sistema inglês tem como padrão a jarda. Esse padrão foi criado por alfaiates ingleses.
No século XII, devido a sua grande utilização, esse padrão foi oficializado pelo rei Henrique
I.
A jarda teria sido definida então, como a distância entre a ponta do nariz do rei ao seu
polegar, com o braço esticado.
As relações existentes entre a jarda, a polegada e o pé também foram instituídas por leis,
nas quais os reis da Inglaterra fixaram que:
• 1 pé era igual a 12 polegadas.
• 1 jarda era igual a três pés.
• 1 milha terrestre era igual a 1.760 jardas.
21
2.2. SISTEMA INGLES- FRAÇÃO DECIMAL
Exemplo:
2.3. CONVERSÕES
Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da dos equipamentos
utilizados, deve-se convertê-las.
22
Para converter unidade fracionária em milímetro, deve-se multiplicar o valor em polegada
fracionária por 25,4.
Exemplos:
Exemplo:
Para converter milímetro em polegada ordinária, basta multiplicar o valor em milímetro por
5,04 mantendo-se 128 como denominador. Arredondar, se necessário.
23
2.5. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
A equivalência entre os diversos sistemas de medidas, visto até agora, pode ser melhor
compreendida graficamente. Observe.
24
CAPITULO III
Utiliza-se a régua graduada nas medições com erro admissível superior à menor
graduação. Normalmente, essa graduação equivale a 0,5 mm ou 1".
2
As réguas graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300, 500,
600, 1000, 1500, 2000 e 3000 mm. As mais usadas na oficina são as de 150 mm (6") e 300
mm (12").
Régua sem encosto - Nesse caso, devemos subtrair do resultado o valor do ponto de
referência.
25
Figura 11: Régua sem encosto.
Disponível em: Banco de Recurso Didático do SENAI DN/SENAI SP.
Régua com encosto - Destinada à medição de comprimento a partir de uma face externa,
a qual é utilizada como encosto.
Régua de dois encostos - Dotada de duas escalas: uma com referência interna e outra
com referência externa. É utilizada principalmente pelos ferreiros.
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3.2. CARACTERÍSTICAS
De modo geral, uma escala de qualidade deve apresentar bom acabamento, bordas retas
e bem definidas, e faces polidas.
Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte equivale
a 1 mm.
Assim, a leitura pode ser feita em milímetro. A ilustração a seguir mostra, de forma
ampliada, como se faz isso.
27
Figura 17: Esquema de leitura no sistema inglês.
Disponível em: Banco de Recurso Didático do SENAI DN/SENAI SP.
Observe que, na ilustração anterior, estão indicadas somente frações de numerador ímpar.
Isso acontece porque, sempre que houver numeradores pares, a fração é simplificada.
A leitura na escala consiste em observar qual traço coincide com a extremidade do objeto.
Na leitura, deve-se observar sempre a altura do traço, porque ele facilita a identificação
das partes em que a polegada foi dividida. Veja o exemplo na figura 18, logo abaixo.
CONSERVAÇÃO
• Evitar que a régua caia ou a escala fique em contato com as ferramentas comuns de
trabalho.
• Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduação.
• Não flexionar a régua: isso pode empená-la ou quebrá-la.
28
• Não utilizá-la para bater em outros objetos.
• Limpá-la após o uso, removendo a sujeira. Aplicar uma leve camada de óleo fino,
antes de guardar a régua graduada
Exemplo:
3.6. CONSERVAÇÃO
29
3.7. TRENA
Trata-se de um instrumento de medição constituído por uma fita de aço, fibra ou tecido,
graduada em uma ou em ambas as faces, no sistema métrico e/ ou no sistema inglês, ao
longo de seu comprimento, com traços transversais.
A fita das trenas de bolso é de aço fosfatizado ou esmaltado e apresentam largura de 12, 7
mm e comprimento entre 2 m e 5 m.
Quanto à geometria, as fitas das trenas podem ser planas ou curvas. As de geometria
plana permitem medir perímetros de cilindros, por exemplo.
Não se recomendam medir perímetros com trenas de bolso cujas fitas sejam curvas.
30
Essa chapa é chamada encosto de referência ou gancho de zero absoluto. Como você
pode observar no modelo abaixo.
31
CAPITULO IV
4. PAQUÍMETRO
O paquímetro é ajustado entre dois pontos, retirado do local e a medição é lida em sua
régua. O nónio ou vernier é a escala de medição contida no cursor móvel do paquímetro,
que permite uma precisão decimal de leitura através do alinhamento desta escala com
uma medida da régua.
Ele apresenta uma precisão menor do que o micrômetro, sendo sua precisão dada por p =
1-C/n, onde C é comprimento do nônio e n é o número de divisões do nônio.
Largamente usado na indústria mecânica devido a sua grande versatilidade, onde será
apresentado a seguir o conceito, tipos, uso e conservação desse instrumento.
4.1. COMPONENTES
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O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer medir é pequena. Os
“instrumentos mais utilizados apresentam uma resolução de: 0,05 mm, 0,02 mm, 1/128” ou
0,001". As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geralmente é
feito de aço inoxidável. Suas graduações são calibradas a 20ºC.
O nônio é a parte do paquímetro cuja finalidade é proporcionar uma medida com uma
resolução menor (mais precisa) do que a feita somente com a escala fixa. E possui uma
escala com n divisões para X mm da escala fixa.
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Figura 24: Modelo de nônio.
Disponível em: Banco de Recurso Didático do SENAI DN/SENAI SP.
No sistema métrico, existem paquímetros em que o nônio possui dez divisões equivalentes
a nove milímetros (9 mm). Há, portanto, uma diferença de 0,1 mm entre o primeiro traço da
escala fixa e o primeiro traço da escala móvel. Veja a figura 25.
Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de cada escala; de 0,3 mm entre o
terceiros traços e assim por diante.
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Figura 26: Esquema de diferenciação na escala.
Disponível em: Banco de Recurso Didático do SENAI DN/SENAI SP.
Em seguida, você deve contar os traços do nônio até o ponto wm que um deles coincidir
com o traço de uma escala fixa.
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Para você entender o processo de leitura no paquímetro, são apresentados, a seguir,
exemplos de leitura.
36
Figura 29: Esquema de escala e nônio em 50 divisões.
Disponível em: Banco de Recurso Didático do SENAI DN/SENAI SP.
No paquímetro em que se adota o sistema inglês, cada polegada da escala fixa divide-se
em 40 partes iguais. Como o nônio tem 25 divisões, a resolução desse paquímetro é:
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Figura 31: Polegadas fracionárias.
Disponível em: Banco de Recurso Didático do SENAI DN/SENAI SP.
A partir daí, vale a explicação dada no item anterior: adicionar a leitura da escala fixa a do
nônio.
Exemplo:
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1º Passo:
Verifique se o zero do nônio coincide com um dos traços da escala fixa. Se coincidir, faça a
leitura somente na escala fixa.
2º Passo:
Quando o zero do nônio não coincidir, verifique qual dos traços do nônio está nessa
situação e faça a leitura do nônio.
3º Passo:
Verifique na escala fixa quantas divisões existem antes do zero do nônio.
4° Passo:
39
5º Passo:
1º Passo:
Verificar se a fração tem denominador 128. Se não tiver, deve substituí-la pela sua
equivalente, com denominador 128.
Exemplo:
2º Passo:
4.10. CONSERVAÇÃO
Além da falta de habilidade do operador, outros fatores podem provocar erros leitura no
paquímetro como, por exemplo, a paralaxe e a pressão da medição.
4.12. PARALAXE
Dependendo do ângulo de visão do operador, pode ocorrer erros de paralaxe, pois devido
a esse ângulo, aparentemente há coincidência entre um traço da escala com outro da
móvel.
Para não cometer o erro de paralaxe, é aconselhável que faça a leitura situando o
paquímetro em uma posição perpendicular aos olhos.
41
Figura 36: Posição correta do paquímetro.
Já o erro depressão de medida origina-se no jogo do cursor, controlado por uma mola.
Pode ocorrer uma inclinação do cursor em relação a régua, o que altera a medida.
• Externas
• Internas
• De profundidade
• De ressaltos.
Nas medidas externas, a peça ser medida deve ser colocado o mais profundamente
possível entre os bicos de medição para evitar qualquer desgaste na ponta dos bicos.
42
Para maior segurança nas medições, as superfícies de medição dos bicos e da peça
devem estar bem apoiadas.
Nas medidas internas, as orelhas precisam ser colocadas o mais profundamente possível.
O paquímetro deve estar sempre paralelo a peça que está sendo medida.
Para maior segurança nas medições de diâmetros internos, as superfícies de medição das
orelhas devem coincidir com a linha de centro do furo.
43
Nas medidas de ressaltos, coloca-se a parte do paquímetro apropriada para ressaltos
perpendicularmente à superfície de referência da peça.
Não se deve usar hastes de profundidade para esse tipo de medição, porque ela não
permite um apoio firme.
É importante abrir o paquímetro com uma distancia maior que a dimensão do objeto a ser
medido.
A leitura do nônio deve ser realizada com o paquímetro perpendicular à vista do operador
para evitar o "erro de paralaxe". Entretanto, a maioria das pessoas possui maior acuidade
visual com uma das vistas, o que provoca um erro associado ao processo de leitura. Por
isso, recomenda-se fazer a leitura com uma só das vistas, apesar das dificuldades em
encontrar-se a posição certa.
44
A incerteza de medição de um paquímetro depende:
4.17. NORMAS
Na medição correta com blocos padrão, num ponto qualquer, as indicações no nônio só
podem diferir do valor do bloco padrão de um valor no máximo igual ao erro admissível
indicado na norma DIN 862, válida para paquímetros de qualidade.
45
Figura 43: Aplicações do paquímetro.
Disponível em: Banco de Recurso Didático do SENAI DN/SENAI SP.
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CAPITULO V
5. MICRÔMETRO
Assim, há uma porca fixa e um parafuso móvel, que se der uma volta completa, provocará
um deslocamento igual ao seu passo.
O movimento axial do fuso ou da porca, determinado pelo número de voltas, pode ser
usado para alterar o afastamento entre duas superfícies de medição de um determinado
valor, como se verifica, por exemplo, nos micrômetros.
Como já referido, o movimento longitudinal pode ser realizado quer pelo fuso quer pela
porca, o mesmo pode-se dizer do movimento giratório. Nos parafusos de medição, ambos
os movimentos são realizados geralmente pelo fuso. A face frontal do fuso, normal ao eixo
do mesmo, constitui usualmente uma superfície de medição.
O fuso leva um tambor com divisões na periferia, no qual são lidas as frações de volta. O
erro do movimento de avanço de um fuso de medição que corresponde aos erros de
divisão de uma escala depende de diversos fatores:
48
FIQUE POR DENTRO
A norma ISO 3611, que especifica os limites de erros permissíveis para
micrômetros externos, permite um erro residual de zero. Por exemplo, um
micrômetro de 0 - 25 mm pode apresentar valor Eo igual a ± 2 mm.
5.2. NOMENCLATURA
O micrômetro tem como porta-medida um fuso roscado, cujo passo deve corresponder em
precisão e grandeza aos objetivos da medição. Os micrômetros têm em geral um passo de
0,5 mm. O deslocamento longitudinal para uma rotação completa do parafuso é, portanto
0,5 mm. Existem micrômetros cujo parafuso possui uma rosca com passo de 1 mm.
Na figura abaixo se encontra o desenho, com cortes parciais, de um micrômetro junto com
a denominação das partes principais do mesmo.
49
5.3. TIPOS E USOS
5.4. APLICAÇÃO
Com disco nas hastes – O disco aumenta a área de contato possibilitando a medição de
papel, cartolina, couro, etc.
50
Figura 50: Micrômetro com disco nas hastes.
Disponível em: Banco de Recurso Didático do SENAI DN/SENAI SP.
Para medir parede de tubo – é dotado de arco especial e possui o contato de 90º coma
haste móvel, o que permite a introdução do contato fixo no furo do tubo.
Contator mecânico – é para uso comum, porém sua leitura pode ser efetuada no tambor
ou no contator mecânico.
51
Figura 54: Modelo de contator mecânico.
52
Figura 56: Esquema de sistema métrico.
Disponível em: Banco de Recurso Didático do SENAI DN/SENAI SP.
Exemplo:
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Figura 58: Esquema de sistema inglês.
5.8. CALIBRAÇÃO
Antes de iniciar a medição de uma peça, devemos efetuar a calibração de acordo com a
sua capacidade.
54
FIQUE POR DENTRO
Além da norma ISO 3611 a nível internacional, é importante destacarmos
também as normas existentes em alguns países como:
NBR EB-1164, no Brasil.
DIN 863, Alemanha.
JIS B 7502, Japão.
VSM 58050, Suíça.
Além das citadas acima, os próprios fabricantes de micrômetros podem ter
normas internas para qualificar seus instrumentos.
55
CAPITULO VI
6. RELÓGIO COMPARADOR
Quando a ponta de contato sofre uma pressão e o ponteiro gira em sentido horário, a
diferença é positiva. Isso significa que a peça apresenta maior dimensão que a
estabelecida. Se o ponteiro girar em sentido anti-horário, a diferença será negativa, ou
seja, a peça apresenta menor dimensão que a estabelecida.
56
os relógios comparadores possuem, além do ponteiro normal, outro menor, denominado
contador de voltas do ponteiro principal.
Alguns relógios trazem limitadores de tolerância. Esses limitadores são móveis, podendo
ser ajustados nos valores máximos e mínimos permitidos para a peça que será medida.
Existem ainda os acessórios especiais que se adaptam aos relógios comparadores. Sua
finalidade é possibilitar controle em série de peças, medições especiais de superfícies
verticais, de profundidade, de espessuras de chapas etc.
Os relógios comparadores também podem ser utilizados para furos. Uma das vantagens
de seu emprego é a constatação, rápida e em qualquer ponto, da dimensão do diâmetro ou
de defeitos, como conicidade, ovalização etc.
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Consiste basicamente num mecanismo que transforma o deslocamento radial de uma
ponta de contato em movimento axial transmitido a um relógio comparador, no qual se
pode obter a leitura da dimensão. O instrumento deve ser previamente calibrado em
relação a uma medida padrão de referência.
Esse dispositivo é conhecido como medidor interno com relógio comparador ou súbito.
Este relógio possibilita uma leitura rápida, indicando instantaneamente a medida no display
em milímetros, com conversão para polegada, zeragem em qualquer ponto e com saída
para miniprocessadores estatísticos.
58
6.2. MECANISMOS DE AMPLIAÇÃO
Os sistemas usados nos mecanismos de amplificação são por engrenagem, por alavanca
e mista.
A ponta de contato move o fuso que possui uma cremalheira, que aciona um trem de
engrenagens que, por sua vez, aciona um ponteiro indicador no mostrador.
59
Figura 66: Modo de ampliação por engrenagem.
Disponível em: Banco de Recurso Didático do SENAI DN/SENAI SP.
Assim, temos:
relação de amplificação =
Durante a medição, a haste que suporta o cutelo móvel desliza, a despeito do esforço em
contrário produzido pela mola de contato.
O ponteiro-alavanca, mantido em contato com os dois cutelos pela mola de chamada, gira
em frente à graduação.
• Amplificação mista
60
É o resultado da combinação entre alavanca e engrenagem. Permite levar a sensibilidade
até 0,001mm, sem reduzir a capacidade de medição.
Antes de medir uma peça, devemos nos certificar de que o relógio se encontra em boas
condições de uso.
Colocar o relógio sempre numa posição perpendicular em relação à peça, para não
incorrer em erros de medida.
61
6.3. APLICAÇÕES DOS RELÓGIOS COMPARADORES
62
6.4. CONSERVAÇÃO
É um dos relógios mais versáteis que se usa na mecânica. Seu corpo monobloco possui
três guias que facilitam a fixação em diversas posições.
“O mostrador é giratório com resolução de 0.01 mm, 0.002 mm, 001” ou 0001".
Por sua enorme versatilidade, pode ser usado para grande variedade de aplicações, tanto
na produção como na inspeção final.
Exemplos
• Excentricidade de peças.
• Alinhamento e centragem de peças nas máquinas.
• Paralelismos entre faces.
• Medições internas.
• Medições de detalhes de difícil acesso.
63
Exemplos de aplicação
6.8. CONSERVAÇÃO
OBSERVAÇÕES
64
CAPITULO VII
7. BLOCOS PADRÃO
Em função disto, pode-se firmar que os Blocos Padrão exercem papel importante como
padrões de comprimento em todos os níveis da Metrologia Dimensional.
7.1. TIPOS
Quanto à forma da seção transversal do bloco, esta pode ser quadrada, retangular ou
circular. Os blocos de secção quadrada ou circular podem ou não ser furados no centro.
As dimensões dos blocos de secção quadrada são normalizados pela norma GGGG- 15,
norma americana. A grande vantagem destes blocos é a estabilidade proporcionada pela
forma da secção quando o mesmo é utilizada na posição vertical.
No Brasil praticamente não se utilizam este tipo de bloco. As dimensões dos blocos de
secção retangular são normalizadas pela norma ISSO 3650 e outras. Os blocos maiores
de 100 mm apresentam furos em cada extremidade, cuja finalidade é permitir a montagem
de um dispositivo que garanta a união de uma composição formada por dois ou mais
blocos.
65
Figura 72: Modelos de blocos-padrão.
Disponível em: Banco de Recurso Didático do SENAI DN/SENAI SP.
7.1. FABRICAÇÃO
Os blocos padrão são fabricados em aço liga metal duro, cerâmica, entre outros.
AÇO
Para os blocos em aço, quando for exigida uma alta resistência ao desgaste, as superfícies
de medição podem ser protegidas por dois blocos protetores, fabricados de metal duro
(carbonetos sinterizados).
Como o aço tem tendência de alterar o seu volume com o decorrer do tempo, a
estabilidade dimensional dos blocos padrão pode ser significativamente afetada. Para
minimizar este fenômeno usa-se liga que tenha uma boa estabilidade dimensional.
METAL DURO
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CERÂMICA
O material básico utilizado é o zircônio. Sua utilização ainda é recente e suas principais
vantagens são: a estabilidade dimensional e a resistência a corrosão.
Mesmo os Blocos Padrão de grau 2 (DIN 861), usados nas oficinas, devem ser
manuseados por pessoal experiente a fim de que em pouco tempo os blocos não estejam
desgastados. Além disto, o operador deve:
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• Evitar o aparecimento de oxidações nas superfícies de medição resultante de
umidade, agentes corrosivos, etc. Para isto é necessário que após cada dia de
trabalho os blocos sejam limpos com benzina ou similar e untados com uma
camada de vaselina. Este material de limpeza deve ser de preferência de uso
exclusivo dos blocos padrão.
• Usar pinças de madeira ou plástico para manipular blocos pequenos.
• Evitar usar os blocos em superfícies oxidadas, ásperas ou sujas.
• Evitar a todo custo um coque mecânico (queda, batida com outro sólido). Mas
ocorrendo, deve-se examinar ambas as faces de medição, usando um plano ótico, a
fim de verificar se há amassamentos (deformações permanentes) que prejudicarão
a aderência e a própria planicidade de outros colocados em contato.
• Evitar a atuação de radiação térmica, campos magnéticos e elétricos.
• Manter em suas respectivas embalagens quando não usados.
• Evitar deixar os blocos padrão aderidos por muito tempo.
Todas as recomendações citadas devem ser mais rigorosas quanto melhor for a classe de
erro do Bloco Padrão.
7.4. ACESSÓRIOS
Base: é útil quando se utilizar blocos grandes sem que haja o perigo de tombarem.
Junto com outros acessórios pode formas um graminho de precisão.
Porta blocos: serve para manter vários blocos aderidos em conjunto com blocos de
transferência.
Blocos de transferência: há vários tipos que junto com o porta blocos cria uma gama de
instrumentos: graminho, calibrador de roscas internas, etc.
68
Figura 73: Acessórios de bloco-padrão.
Tabela 5: Resistência
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CAPITULO VIII
8. CALIBRADOR
8.1. CARACTERÍSTICA
71
Figura 76: Calibradores princípio de Taylor.
Disponível em: Banco de Recurso Didático do SENAI DN/SENAI SP.
Para os calibradores existe um sistema de tolerância especial. Como pode ser observado,
as tolerâncias de fabricação são bastante mais estreitas e deve-se prever o próprio
desgaste no lado passa. Maiores detalhes podem ser observados nas normas DIN 7162 A
7164, por exemplo.
72
8.4. CALIBRADORES DE BOCA E CALIBRADORES DE PLANOS
O diâmetro liso, do lado não passa do calibrador, serve para verificar o diâmetro do núcleo
da rosca interna. As tolerâncias de fabricação de calibradores de rosca cilíndricos são
dadas pelas normas ABNT NBR 8225, DIN 13, DIN 259, ISO 228/I, ANSI B1.1 , entre
outras.
73
entre o calibrador e a peça a ser controlada. É, por conseguinte importante periodicamente
realizar a calibração dos calibradores, que consiste em determinar as dimensões efetivas
dos mesmos para comparação com os valores normalizados.
Aos valores das dimensões nominais dos calibradores são também atribuídas tolerâncias,
de sorte que sempre teremos um dos casos:
Sugestão de site:
ftp://www.ftp.ci.cefetes.br/eletromecanica/dimisson/Metrologia
74
CAPITULO IX
9. VERIFICADORES
Os verificadores também são usados para medição indireta. Nesta aula, são estudados os
seguintes verificadores: régua de controle, esquadro de precisão, gabarito, escantilhão e
fieiras.
75
Para verificar a planicidade de uma superfície, coloca-se a régua com o fio retificado em
contato suave sobre essa superfície, verificando se há passagem de luz. Repete-se essa
operação em diversas posições.
• De superfície plana;
• Paralela plana;
• Triangular plana.
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Régua triângular plana - Feita de ferro fundido, é utilizada para verificar a planeza de
duas superfícies em ângulo agudo ou o empenamento do bloco do motor. Pode ter ângulo
de 45º ou de 60º.
9.4. DIMENSÕES
Sempre que for possível, a régua deve ter um comprimento maior que o da superfície que
será verificada.
As dimensões das réguas encontradas no comércio estão indicadas nos catálogos dos
fabricantes.
9.6. CONSERVAÇÃO
77
9.7. ESQUADRO DE PRECISÃO
FORMA
78
Esquadro com lâmina biselada, utilizado para se obter melhor visualização, em virtude da
pequena superfície de contato.
9.8. TAMANHO
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9.10. GABARITOS
• Verificador de raio
Serve para verificar raios internos e externos. Em cada lâmina é estampada a medida do
raio. Suas dimensões variam, geralmente, de 1 a 15 mm.
• Verificador de ângulos
Usa-se para verificar superfícies em ângulos. Em cada lâmina vem gravado o ângulo, que
varia de 1º a 45º.
• Verificador de rosca
Usa-se para verificar roscas em todos os sistemas. Em suas lâminas está gravado o
número de fios por polegada ou o passo da rosca em milímetros.
.
Figura 92: Modelo de verificador de rosca.
81
Figura 94: Modelo de verificador de folga.
Disponível em: Banco de Recurso Didático do SENAI DN/SENAI SP.
• Fieira
Os dois modelos acima são de aço temperado. Caracterizam-se por uma série de
entalhes. Cada entalhe corresponde, rigorosamente, a uma medida de diâmetro de fios ou
espessuras de chapas, conforme a fieira adotada. A verificação é feita por tentativas,
procurando o entalhe que se ajusta ao fio ou à chapa que se quer verificar.
82
CAPITULO X
10. GONIÔMETRO
.
Disponível em: FTP://ftp.ci.cefetes..br/eletromecânica/metrologia
83
Figura 98: Modelo de goniômetro de precisão
.
Disponível em: FTP://ftp.ci.cefetes..br/eletromecânica/metrologia
Os graus inteiros são lidos na graduação do disco, com o traço zero do nônio. Na escala
fixa, a leitura pode ser feita tanto no sentido horário quanto no sentido anti-horário.
A leitura dos minutos, por sua vez, é realizada a partir do zero nônio, seguindo a mesma
direção da leitura dos graus.
.
Disponível em: FTP://ftp.ci.cefetes..br/eletromecânica/metrologia
CONSERVAÇÃO
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• Evitar quedas e contato com ferramentas de oficina.
• Guardar o instrumento em local apropriado, sem expô-lo ao pó ou à umidade.
Na leitura do nônio, utilizamos o valor de 5' (5 minutos) para cada traço do nônio. Dessa
forma, se é o 2º traço no nônio que coincide com um traço da escala
fixa, adicionamos 10' aos graus lidos na escala fixa; se é o 3º traço, adicionamos
15'; se o 4º, 20' etc.
A resolução do nônio é dada pela fórmula geral, a mesma utilizada em outros instrumentos
de medida com nônio, ou seja: divide-se a menor divisão do disco graduado pelo número
de divisões do nônio.
SITE:
www.infopedia.pt/goniometro
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CAPITULO XI
Com formato retangular, possui dois rebaixos: um numa extremidade e outro próximo à
extremidade oposta. Nesses rebaixos é que se encaixam os dois cilindros que servem de
apoio à régua.
Os furos existentes no corpo da régua reduzem seu peso e possibilitam a fixação das
peças que serão medidas. A distância entre os centros dos cilindros da régua de seno
varia de acordo com o fabricante.
.
Disponível em: FTP://ftp.ci.cefetes..br/eletromecânica/metrologia
O fabricante garante a exatidão da distância (L). A altura (H) é conseguida com a utilização
de blocos-padrão.
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Por exemplo: deseja-se inclinar a régua de seno 30º (a), sabendo que a distância entre os
cilindros é igual a 100 mm (L). Qual é a altura (H) dos blocos padrão?
A mesa de seno é semelhante à régua de seno. Suas proporções, entretanto, são maiores.
Possui também uma base, na qual se encaixa um dos cilindros, o que facilita sua
inclinação.
A mesa de seno com contrapontas permite medição de peças cilíndricas com furos de
centro.
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Figura 104: Mesa de seno permitindo medição de peças com furo no centro.
Disponível em: FTP://ftp.ci.cefetes..br/eletromecânica/metrologia.
Para medir o ângulo de uma peça com a mesa de seno, é necessário que a mesa esteja
sobre o desempeno e que tenha como referência de comparação o relógio comparador.
Se o relógio, ao se deslocar sobre a superfície a ser verificado, não alterar sua indicação,
significa que o ângulo da peça é semelhante ao da mesa.
Com a mesa de seno com contrapontas, podemos medir ângulos de peças cônicas. Para
isso, basta inclinar a mesa, até que a superfície superior da peça fique paralela à base da
mesa. Dessa forma, a inclinação da mesa será igual à da peça fixada entre as
contrapontas.
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Figura 106: Esquema de utilização da mesa.
Disponível em: FTP://ftp.ci.cefetes..br/eletromecânica/metrologia.
Nessa medição, a mesa de seno e a mesa de seno com contrapontas possuem uma
diferença de plano (dp). Essa diferença de plano varia de acordo com os fabricantes,
sendo que as alturas mais comuns são de 5, 10 e 12,5 mm.
.
Disponível em: FTP://ftp.ci.cefetes..br/eletromecânica/metrologia
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REFERÊNCIAS
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