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Ministério da Educação

Universidade Federal do Pará


Núcleo de Desenvolvimento Amazônico em Engenharia
Programa de Pós-Graduação em Infraestrutura e Desenvolvimento Energético

AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE CONCRETOS


PRODUZIDOS COM DIFRENTES TIPOS E PROPORÇÕES DE
AGREGADOS GRAÚDOS

André Luís Silva Bernardo – eng.andrebernardo@mdxengenharia.com.br

Horácio L. da Silva – horaciolima@ifpa.edu.br

Thiago Neres de Alencar – thiagoneresdealencar@gmail.com

Paulo Sérgio Lima Souza – paseliso@ufpa.br

Universidade Federal do Pará, NDAE, Campus Universitário de Tucuruí, Tucurui – PA.

Resumo: O concreto é um material cujas características estão vinculadas aos materiais que o
constituem. Entre esses componentes, os agregados possuem importância considerável por
estarem relacionados às propriedades fundamentais da mistura, como porosidade, resistência
à compressão, resistência à tração e módulo de elasticidade. Seguindo esse princípio, para os
agregados graúdos a ABNT NBR 6118 (2014) traz um coeficiente ponderador que depende da
composição mineralógica do agregado, para que haja uma adaptação do módulo de
elasticidade do concreto obtido a partir das formulações que o correlacionam com o Fck,
mostrando que o tipo de agregado interfere efetivamente nessa característica. Desse modo,
esse trabalho visa analisar as características mecânicas de concretos produzidos com
diferentes tipos e proporções de agregados graúdos, para dois fatores a/c. Para isso, foram
moldados 60 copos de prova cilíndricos de 10cm de diâmetro e 20cm de altura, para a
efetivação de ensaios de resistência nas idades de 7 e 28 dias. Desse modo, verificou-se que a
brita basáltica obteve melhores valores de resistência à compressão e à tração para todos os
fatores a/c testados. Nas misturas onde haviam os dois tipos de agregados trabalhando em
conjunto os valores foram intermediários, demonstrando que as resistências diminuíam
gradualmente ao passo que se substituía a brita por seixo.
Palavras-chave: Brita, Seixo, Compressão, Tração, Módulo de elasticidade, Resistência.
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1. INTRODUÇÃO

Conforme Magalhães et. al. (2018), a resistência à compressão do concreto (fc)


apresenta uma aleatoriedade natural, decorrente da variabilidade característica dos materiais do
qual ele é produzido. Esta variação se torna maior devido ao processo produtivo: pesagem,
mistura, manipulação, entre outros. Os resultados do estudo de Gomes et al (1995) indicaram
que a resistência à compressão limite do concreto está relacionada à rocha de origem do
agregado.
Os agregados são as matérias-primas, com custo relativamente baixo, que ocupam
entre 70 e 80% do volume em concretos convencionais e, por ocuparem a maior quantidade na
mistura, devem ser selecionados com critério (ISAIA, 2008). Por muito tempo os agregados
foram tratados como inertes, por se considerar que não reagem quimicamente no concreto
(MEHTA e MONTEIRO, 2006).

Contudo, segundo Souza et. al. (2018) os agregados não são realmente inertes, já que
suas propriedades físicas, térmicas e algumas vezes químicas influenciam no desempenho do
concreto, por exemplo, melhorando sua estabilidade dimensional e durabilidade em relação as
da pasta de cimento. Algumas propriedades finais do concreto obtido, como a porosidade,
forma, textura, módulo de elasticidade, resistência à compressão, absorção de água e
distribuição granulométrica, são influenciadas decisivamente por características agregados.

Conforme Metha e Monteiro (1993), em materiais heterogêneos como o concreto, os


fatores que mais interferem no comportamento elástico do compósito, são o módulo de
deformação dos materiais constituintes, as suas massas específicas e por fim a zona de transição
entre o agregado e a pasta. Seguindo esse princípio, a NBR 6118 (2014) determina um
coeficiente ponderador que depende da composição mineralógica do agregado, para que haja
uma adaptação do módulo de elasticidade do concreto obtido a partir das formulações que o
correlacionam com o fck.

Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo comparar os valores de resistência
obtidos para corpos de prova com diferentes tipos e proporções de agregado graúdo, com o
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intuito de constatar a influência do agregado nas propriedades mecânicas do concreto, além de


analisar qual o agregado influi mais na mistura quando utilizados de forma simultânea.

2. MATERIAIS E MÉTODO

De modo a avaliar as propriedades mecânicas do concreto com a mudança do tipo de


agregado graúdo utilizado na mistura, foram moldados 60 corpos-de-prova cilíndricos de 10cm
de diâmetro e 20cm de altura, visando a realização dos ensaios de resistência a compressão e
tração indireta nas idades de 7 e 28 dias e do modulo de elasticidade na idade de 28 dias. A
nomenclatura para identificar os traços têm o nome dos corpos-de-prova (CP), o tipo de
agregado graúdo (S (Seixo), B (Brita), SB (Seixo e Brita)), e o fator de água/cimento (I=0,5;
II=0,4). A partir do fluxograma é possível observar o nome designado para os corpos de prova
de cada traço assim como a quantidade destinada para cada ensaio.
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Corpos de Prova (CP)


60 unidades

CP-S-I CP-B-I CP-SB-I CP-S-II CP-B-II CP-SB-II


10 unidades 10 unidades 10 unidades 10 unidades 10 unidades 10 unidades

2 CP(Ensaio 2 CP(Ensaio 2 CP(Ensaio 2 CP(Ensaio 2 CP(Ensaio 2 CP(Ensaio


Compressão Compressão Compressão Compressão Compressão Compressão
Axial na idade Axial na idade Axial na idade Axial na idade Axial na idade Axial na idade
de 7 dias) de 7 dias) de 7 dias) de 7 dias) de 7 dias) de 7 dias)
2 CP(Ensaio 2 CP(Ensaio 2 CP(Ensaio 2 CP(Ensaio 2 CP(Ensaio 2 CP(Ensaio
Compressão Compressão Compressão Compressão Compressão Compressão
Axial na idade Axial na idade Axial na idade Axial na idade Axial na idade Axial na idade
de 28 dias) de 28 dias) de 28 dias) de 28 dias) de 28 dias) de 28 dias)
2 CP(Ensaio de 2 CP(Ensaio de 2 CP(Ensaio de 2 CP(Ensaio de 2 CP(Ensaio de 2 CP(Ensaio de
Compressão Compressão Compressão Compressão Compressão Compressão
Diametral na Diametral na Diametral na Diametral na Diametral na Diametral na
idade de 7 dias) idade de 7 dias) idade de 7 dias) idade de 7 dias) idade de 7 dias) idade de 7 dias)
2 CP(Ensaio de 2 CP(Ensaio de 2 CP(Ensaio de 2 CP(Ensaio de 2 CP(Ensaio de 2 CP(Ensaio de
Compressão Compressão Compressão Compressão Compressão Compressão
Diametral na Diametral na Diametral na Diametral na Diametral na Diametral na
idade de 28 idade de 28 idade de 28 idade de 28 idade de 28 idade de 28
dias) dias) dias) dias) dias) dias)
2 CP(Ensaio do 2 CP(Ensaio do 2 CP(Ensaio do 2 CP(Ensaio do 2 CP(Ensaio do 2 CP(Ensaio do
modulo de modulo de modulo de modulo de modulo de modulo de
elasticidade na elasticidade na elasticidade na elasticidade na elasticidade na elasticidade na
idade de 28 idade de 28 idade de 28 idade de 28 idade de 28 idade de 28
dias) dias) dias) dias) dias) dias)

Figura 1 - Nomenclatura Corpos de Prova.

Os traços utilizados (Tabela – 1) foram produzidos de acordo com o método de


dosagem da ABCP (Associação Brasileira De Cimento Portland), no caso em estudo foram
utilizados dois fatores a/c, sendo eles 0,5 e 04. A quantidade de agregado (Seixo e/ou Brita de
Basalto) em peso foi a mesma para todos os traços, variando-se a proporção e o tipo de agregado
utilizado. O fck estabelecido no cálculo do traço foi de 25MPa para a idade de 28 dias.
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Tabela 1 - Composição dos traços para fator a/c 0,4 e 05.

Fator a/c = 0,4


Quant. Cimento (kg) 11,21
Quant. Agregado Miúdo (kg) 14,58
Quant. Agregado Graúdo (kg) 24,14
Quant. De Água (Litros) 4,49
Fator a/c = 0,5
Quant. Cimento (kg) 8,97
Quant. Agregado Miúdo (kg) 16,28
Quant. Agregado Graúdo (kg) 24,14
Quant. De Água (Litros) 4,49

Em relação as propriedades do concreto no estado fresco, cada traço foi submetido ao


ensaio de abatimento de acordo, conforme a NBR NM (1967). O concreto produzido, foi
preparado conforme a NBR 12821 (1993). Os corpos de prova foram moldados de acordo com
NBR 5738 (2015). A confecção do concreto e a realização dos ensaios ocorreu no laboratório
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) na cidade de Marabá,
com exceção do ensaio do modulo de elasticidade que foi realizado no laboratório da
Universidade Federal Do Pará (UFPA) na cidade de Belém. Os ensaios de resistência a
compressão e de compressão diametral foram realizados em conformidade com a NBR 5739
(1994) e NBR 7222 (2011), respectivamente.
O cimento utilizado foi o CPII-F-32 suas características físicas estão descritas na Tabela 2.

Tabela 2 – Características físicas do cimento

Massa Específica 3,1g/dm³


Resistência a Compressão -28 dias 32 MPa

A areia utilizada no concreto, foi uma areia média, e apresenta suas características (Tabela
3) conforme a NBR 7211 (2005).
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Tabela 3 - Resultado do Ensaio De Caracterização do Agregado Miúdo.

Peneiras Aberturas(mm) Material Retido(g) Porcentagem Retida (%)


9,5 0 Individual Acumulada
6,3 0
4,8 0
2,4 7,28 0,728 0,728
1,2 37,90 3,79 4,518
0,6 625,50 62,55 67,068
0,3 254,46 25,44 92,508
0,15 73,53 7,35 99,858
Fundo 1,37 0,137 99,995
Total 1000 100 364,675
Diâmetro Máximo 2,4mm
Modulo de Finura 2,64

A água foi provida pelo sistema de abastecimento de água da cidade de Marabá-Pa,


comum a toda a população.
Os agregados graúdos utilizados foram obtidos em diferentes localizações, a brita
basáltica foi fornecida pela Eletrobrás Eletronorte, material utilizado na fabricação do concreto
da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. Já o seixo, foi fornecido pelo Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) na cidade de Marabá. Ambos os agregados foram
caracterizados conforme a NBR NM 53 (2009), na Tabela 4.

Tabela 4 - Características físicas dos agregados graúdos usados.

Seixo Brita
Massa Unitária 1494,87 kg/m³ Massa Unitária 1521,34 kg/m³
Massa Específica 2,6 g/m³ Massa Específica 2,79 g/m³

Os agregados graúdos podem ser observados nas Figuras 3.1 e 3.2, que representam
respectivamente a brita e o seixo.
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Figura 2 – Brita utilizada.

Figura 3 – Seixo utilizada.

Após a moldagem, os corpos de prova foram posicionados em uma câmara úmida pelo
período de 24 horas, após esse período foram deslocados para um tanque de cura submersa.
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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os corpos foram mantidos em cura submersa até as idades de 7 e 28 dias, idades


estipuladas para a realização dos ensaios mecânicos. A partir da Tabela 5 é possível observar
para a idade de 7 dias os valores de resistência à compressão (fcm) com seu devido desvio padrão
(Sd) e o slump obtidos para cada traço elaborado.

Tabela 5 – Resistência à compressão e Slump para a idade de 7 dias.

CP fcm (MPa) Sd (MPa) Slump (mm)

S-I 10,57 1,15 140


SB-I 11,97 2,04 175
B-I 17,32 1,27 180
S-II 18,08 0,25 80
SB-II 19,99 0,38 100
B-II 20,50 0,13 110

Como constatado por Gomes et al (1995) houve uma diferença nos resultados para os
diferentes tipos de agregado. No ensaio com idade de 7 dias, os corpos de prova que continham
britam como a totalidade do agregado graúdo apresentaram uma resistência à compressão maior
em relação aos outros traços. A resistência foi diminuindo ao passo que se reduzia a quantidade
de brita, chegando aos menores valores nas misturas que utilizavam apenas seixo.
Com base no Gráfico 1 é possível observar uma variação suave e crescente nas
resistências ao se variar o agregado. Nota-se também, que o traço com fator a/c de 0,5 que
utiliza apenas brita como agregado teve valor de resistência próximo ao traço com fator a/c de
0,4 que utiliza apenas o seixo, com uma diferença de apenas 4,38%. Esse resultado demonstra
que a mudança do agregado graúdo teve uma influência semelhante à mudança do fator a/c.
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Resistência à Compressão
25,00
19,99 20,50
Resistência (MPa)

20,00 17,32 18,08

15,00 11,97
10,57
10,00
5,00
0,00
S-I SB-I B-I S-II SB-II B-II
Traços

Gráfico 1 – Resistência à compressão de acordo com os traços.

Para o concreto no estado fresco, os traços com maior quantidade de brita tiveram um
melhor resultado, gerando um concreto mais trabalhável em relação aos outros. A mistura com
metade de cada tipo de agregado graúdo teve uma maior proximidade com o resultado
encontrado utilizando apenas brita, demonstrando que nesse estado a influência da brita se
sobressai a do seixo. A Figura 4.2 ilustra o resultado obtido no ensaio para o traço do tipo S-I.
O motivo para que o resultado de abatimento fosse menor utilizando seixo é que a brita tem um
maior peso específico, ou seja, necessita de um menor volume para se equiparar ao seixo em
peso, dessa forma a mistura com seixo tem maior volume de agregado graúdo.

Figura 4 – Slump test.


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Para a obtenção do valor de resistência à tração, o ensaio de compressão diametral teve


seus valores ponderados pelo coeficiente 0,9 como indicado pela NBR 6118 (2014), dessa
forma os resultados corrigidos podem ser observados na Tabela 6 em um padrão semelhante ao
que foi utilizado para a apresentação dos resultados de compressão axial.

Tabela 6 – Resistência à tração para a idade de 7 dias

CP ftm (Mpa) Sd (Mpa)

S-I 1,29 0,09


SB-I 1,43 0,11
B-I 1,86 0,09
S-II 1,69 0,26
SB-II 1,89 0,17
B-II 2,66 0,32

Para a resistência à tração, o comportamento foi parecido, os traços com maior


proporção de brita tiveram resultados superiores. A partir do Gráfico 2 é possível observar de
maneira clara os resultados obtidos.

Resistência à Tração
3,00
2,66
2,50
Resistência (MPa)

1,86 1,89
2,00 1,69
1,43
1,50 1,29

1,00

0,50

0,00
S-I SB-I B-I S-II SB-II B-II
Traços

Gráfico 2 – Resistência à tração de acordo com os traços.


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Para o fator a/c de 0,5 a diferença da resistência à tração obtida entre o traço S-I e SB-
I foi de 10,8%, já a diferença entre o traço SB-I e B-I foi de 30%. Nessa mesma linha, para o
fator a/c de 0,4 a diferença foi de 11,8% entre os traços S-II e SB-II, e de 40,7 % entre o SB-II
e B-II. Esses resultados demonstram que a brita tem uma maior eficiência quando utilizada
como único agregado graúdo da mistura.

Dessa forma, os traços realizados com fator a/c de 0,4 tiveram uma maior interferência
do agregado na resistência à tração, tendo em vista que as variações entre as resistências à
compressão média dos corpos de prova com diferentes tipos de agregado não superaram
10,56%. Entretanto, para o fator a/c de 0,5 as diferenças tiveram uma ordem de grandeza
semelhante, sendo a diferença entre os traços SB-I e B-I de 44,69% na resistência à compressão,
e de 30% na resistência à tração.

Na mistura que continha os dois agregados as propriedades de resistência se


aproximaram mais do que foi obtido na mistura que contava apenas com o seixo como agregado
graúdo. Já para o Slump, o resultado foi inverso, a brita se mostrou predominante, fazendo com
que os traços SB-I e SB-II tivessem resultados mais próximos ao encontrado no traço que
continha apenas brita.

A partir das Figuras 5 e 6 é possível observar respectivamente o padrão de ruptura à


tração e à compressão dos corpos de prova do tipo SB.

Figura 5 - Ruptura por compressão axial Figura 6 - Ruptura por compressão diametral
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS (PARCIAL)

Os tipos de agregados possuem influência direta em propriedades importantes do


concreto, como trabalhabilidade, resistência e módulo de deformação. Os traços que continham
britam como a totalidade do agregado graúdo tiveram os melhores resultados em resistência e
trabalhabilidade. Ao se substituir total ou parcialmente a brita por seixo, houve uma redução
dos valores de resistência e slump, esse resultado se repetiu para ambos os fatores a/c testados,
demonstrando um padrão para os materiais utilizados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS -NBR NM 53. Agregado Graúdo


– Determinação da massa específica, massa específica aparente e absorção de água. Rio de
Janeiro, Brasil, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS -NBR NM 67. Concreto -


Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. Rio de Janeiro, Brasil, 1998.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS -NBR 5738. Concreto -


Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova. Rio de Janeiro, Brasil, 2015.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS -NBR 5739. Concreto - Ensaio de


compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, Brasil, 1994.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Especificação – Determinação da


composição granulométrica de agregados miúdos e graúdos. – NBR7211, Rio de Janeiro, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Preparação do concreto em


laboratório. - NBR 12821, Rio de Janeiro, 1993.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. – NBR 7222 - Concreto e
argamassa — Determinação da resistência à tração por compressão diametral de corpos de
prova cilíndricos
, Rio de Janeiro, 2011.

HELENE, P. Manual para reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto. São Paulo: Ed.
Pini, 2009.

ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais.


Volumes 1 e 2. São Paulo, IBRACON, 2008.
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MAGALHÃES, F. C.; REAL, M. V.; SILVA FILHO, L. C. P. revista Matéria, v.23, n.3, 2018.

METHA, P. K. e MONTEIRO, P.J.M. Concrete: Microstructure, Properties and Materials.


Editora McGraw-Hill Professional, 2006.

METHA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Structure, Properties, and Materials,


Second Edition, Prentice-Hall International, New Jersey, 1993.

PETRUCCI, E. G. R. Concreto de cimento Portland. São Paulo: Ed. Globo, 1998.


GOMES, P. C. C., SHEHATA, L. C. D., ALMEIDA, I. R., 1995, “Estudo Comparativo
de Materiais para Produção de Concretos de Alta Resistência”, Anais, 37ª Reibrac
– Instituto Brasileiro do Concreto, Goiânia-GO, Julho, pp 401-413.

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