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da via
COLABORADORES:
Outubro de 2011
mensagem Valer
Caro Empregado,
Vamos Trilhar!
INTRODUÇÃO 5
Introdução 9
Elementos altimétricos 11
Planimetria 13
Nivelamentos e superelevação 17
Flecha e alinhamento 23
Introdução
Introdução
NESTE CURSO VOCÊ TERÁ noções básicas de de estudar os métodos usados para fazer a
geometria de Via Permanente. Verá como é correção geométrica da via, as técnicas de socaria
realizada sua manutenção e seus reparos, manual e semimecanizada e, por fim, conhecerá
conforme as normas técnicas e de segurança, e os parâmetros de monitoramento e controle,
conhecerá os instrumentos e o maquinário utilizados na manutenção da superestrutura da
frequentemente usados na execução de correção via permanente.
geométrica. Além disso, você terá a oportunidade
Parâmetro de
Geometria da via Métodos de Correção monitoramento e
Técnicas de Socaria
Geométrica controle da
manutenção
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Introdução
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Módulo I
GEOMETRIA DE VIA
Neste módulo, você conhecerá noções básicas de geometria de Via Permanente. Saberá, ainda,
como é feita a sua manutenção e seus reparos, conforme as normas técnicas e de segurança.
Além disso, você irá conhecer quais são os instrumentos, e o maquinário frequentemente usados
na execução de correção geométrica.
Introdução
Introdução
A Geometria da via permanente é constituída por três planos de referência, que identificam a posição
relativa dos trilhos.
Em planta, temos as tangentes que, interligadas por setores curvos horizontais de características
variáveis, formam o perfil planimétrico da via.
Este plano também pode variar no espaço, no sentido transversal à grade, devido à necessidade de se
adotar superelevação nas curvas, ou por anomalias no sentido longitudinal, por desnivelamento,
empeno da grade (torção) ou outras anomalias.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Relembrando | 11 |
Elementos altimétricos
Elementos altimétricos
Na altimetria, os elementos básicos são curvas e tangentes, vistos sob um plano vertical. As tangentes
poderão estar posicionadas em rampas ou em nível.
RAMPAPesquisando
A concordância vertical resume-se em considerar dois greides retos, definidos por suas respectivas
declividades ou rampas, “i1” e “i2”, concordados por uma curva.
Observando
Relembrando
RAMPA COMPENSADA
Pesquisando
Observando
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Planimetria
Planimetria
CURVA CIRCULAR
A curva circular se caracteriza por possuir um raio único em toda sua extensão. Veja todos os seus
elementos na Figura 1.3.
Logo:
Grau de curva: é o ângulo central que corresponde a uma determinada corda. O grau de curva é dado
pela seguinte relação:
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Pesquisando
Observando
Na realidade das ferrovias não existem curvas circulares. A variação brusca entre o raio infinito
das tangentes e o raio constante das curvas circulares, por maior que seja este raio, provoca
esforços laterais no momento da inscrição dos trens que com o tempo acabarâo por si mesmo
smoldando um ramo de transição.
A curva de transição é uma forma geométrica que permite com que o raio varie gradualmente de
um valor infinito, no ponto de ligação com as tangentes (TE), até o valor específico do raio (R) da
curva circular, no ponto de ligação com esta (EC).
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Planimetria
No plano vertical, permite que a superelevação varie uniformemente desde o valor zero, no ponto
de início da curva de transição (TE), até o valor dimensionado em função do raio e velocidade no
início da curva circular (EC), mantendo-se constante a partir deste ponto, decrescendo
uniformemente na curva de transição de saída até o valor zero no ponto onde se inicia nova
tangente (ET).
Relembrando
Pesquisando
Observando
CURVA COMPOSTA
A curva composta é formada por duas curvas circulares de mesmo sentido e diferentes raios,
sem que haja uma tangente entre elas. Entre os segmentos circulares existe uma curva de
transição espiral.
CURVA REVERSA
A curva reversa é formada por duas curvas de sentido contrário entre si, sem que haja uma
tangente entre elas.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Nivelamentos e superlevação
Nivelamentos e
superelevação
NIVELAMENTO LONGITUDINAL
É a disposição das cotas de topo do trilho em ambas as filas, e no sentido longitudinal, ao longo do
traçado. O chamado defeito de nivelamento longitudinal é caracterizado pela existência de pontos
altos e baixos de ocorrência simultânea (por igual em ambas as filas) ao longo da linha.
O defeito de nivelamento longitudinal é menos critico que o empeno, mas gera desconforto se
ultrapassar certos limites, podendo acarretar desengate dos veículos e fracionamento do trem, em
casos extremos.
Relembrando
Pesquisando
Observando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Para executar a correção de nivelamento na via com equipamento de grande porte, equipamento de
pequeno porte ou equipamento manual, devem-se seguir os seguintes passos.
>>Em tangente:
>> avaliar o trilho mais alto;
>> executar a medição das cotas longitudinalmente no trilho referência;
>> executar a correções necessárias do nivelamento longitudinal no trilho referência;
>> conferir nivelamento transversal;
>> se necessário, corrigir o nivelamento transversal, atuando no trilho oposto ao de
referência.
>>Em curva:
>> executar as medições de nivelamento longitudinal, sempre no trilho interno da curva;
>> executar as correções no nivelamento longitudinal, sempre no trilho interno da curva;
>> conferir nivelamento transversal;
>> corrigir, se necessário, o nivelamento transversal, atuando no trilho externo da curva.
>>Em AMV:
>> executar as medições, tomando como referência o lado do trilho de encosto reto;
>> executar as correções no nivelamento longitudinal, sempre no trilho de referência;
>> conferir nivelamento transversal;
>> corrigir o nivelamento transversal, atuando no trilho da linha desviada, usando sempre
como referência o lado do trilho de encosto reto nivelado.
NIVELAMENTO TRANSVERSAL
O nivelamento transversal é a diferença de cota entre um trilho e outro no mesmo ponto de uma
determinada seção transversal.
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Nivelamentos e superlevação
O nivelamento transversal, medido nas tangentes, ou superelevação, medido nas curvas, nada mais é
que a diferença de cota entre o topo dos trilhos da linha, no mesmo ponto quilométrico. O objetivo da
superelevação é compensar o efeito da força centrífuga nas curvas, onde o veículo tende a ser
deslocado para o lado externo da curva. A compensação é feita realizando a elevação do trilho
externo, em função do raio da curva e da velocidade dos trens.
EMPENO
A variação do nivelamento transversal entre dois pontos de medição definidos, ou base de medição
definida, denomina-se “empeno”. Nas curvas de transição, a superelevação tem que variar de zero até
o valor limite calculado para a curva circular. Nesses segmentos, têm-se empenos dimensionados e
que devem atender aos limites máximos de variação estabelecidos.
No exemplo mostrado na Figura 1.5, como os desnivelamentos estão em direção oposta, o empeno
será dado por: P1 = ((SE1) – (-SE0)) => P1 = (SE1 + SE0).
SUPERELEVAÇÃO
É o incremento de altura que se dá à fila externa dos trilhos nas curvas, para que seja possível
compensar, num todo ou em parte, a ação da força centrípeta. Este incremento é calculado em
função do raio de curva e da velocidade máxima dos trens.
Relembrando
1ª – superelevação teórica;
2ª – superelevação prática.
Pesquisando
Observando
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Nivelamentos e superlevação
Como, na pratica, os trens não operam sempre na VMA do trecho, necessita-se adotar um critério no
sentido de obter uma melhor situação entre os trens rápidos (vazios) e pesados (lentos), garantindo
um valor mínimo de superelevação, capaz de assegurar completa segurança contra tombamento para
o lado externo da curva. Nesse sentido, algumas ferrovias adotam critérios para calcular a superelevação
prática. Geralmente, ela é expressa pela equação a seguir:
Relembrando
Para as linhas de bitola métrica, a superelevação máxima não deve ultrapassar o valor de 100 mm,
devido ao risco de desequilíbrio dos vagões, caso haja necessidade de sua parada. Se, por algum
motivo isso, venha a ocorrer o trecho deverá ser bloqueado, até que seja feita a correção.
Pesquisando
Para linhas de bitola larga, a superelevação não deve ultrapassar o valor de 160 mm. Caso isso ocorra,
o trecho deverá ser bloqueado, até que seja feita a correção.
Observando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Flecha e alinhamento
Flecha e alinhamento
A materialização no campo, das tangentes e curvas de projeto, ilustrada na Figura 1.7, formam o eixo
da linha. Em planimetria, toda e qualquer alteração da via em relação ao eixo é considerada um
desalinhamento.
Na prática, o desalinhamento pode ser avaliado em valor absoluto quando, na linha, existirem
marcos fixos de referência. Nesse caso, basta verificar se a distância do eixo da linha até o marco
está de acordo com o projeto. Na inexistência de marcos fixos, o alinhamento é avaliado de
maneira relativa, ou seja, em relação a uma base de medição, que pode ser uma corda de 10 ou 12
metros, quando em uma curva.
Relembrando
Na tangente, a base de medição pode também ser uma corda de 10 metros, de 12 metros ou
extensões maiores, em função do aparelho de medição disponível.
As curvas de uma linha férrea têm por finalidade alterar a direção de marcha dos trens em
movimento, isto é, fazer com que o material rodante gire em torno de seu eixo vertical; este giro
deve ocorrer de forma a evitar impactos no material rodante.
Quando se faz a medição de flechas da curva é importante também observar a variação das
mesmas entre pontos pré-definidos. Os valores da flecha, por si só, nos interessa para determinação
do raio máximo da curva e, conseqüentemente, dos tipos de veículos e velocidades que nela
podem circular.
Pesquisando
Observando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
As variações de flecha são normais e necessárias para a formação das espirais e transposição entre
as tangentes e as curvas circulares. Seu crescimento é não linear e deve variar em conjunto com a
superelevação desta região.
Para verificação do alinhamento das curvas, as flechas devem ser medidas no ponto médio de
uma corda com comprimento de 10 metros (na EFVM e EFC) e 12 metros na FCA.
As medições de flechas em milímetros (mm) serão tomadas no ponto médio das cordas, a cada 6
metros na FCA e a cada 5 metros na EFVM e EFC, conforme mostra Figura 1.8, com as extremidades
da corda colocadas no lado interno do trilho externo, 16 mm abaixo da superfície de rolamento.
Os valores fora da tolerância deverão ser tratados atendendo aos limites de alinhamento para a
manutenção da superestrutura da via permanente.
Pesquisando
Observando
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Flecha e alinhamento
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Módulo II
MÉTODO DE CORREÇÃO
GEOMÉTRICA
Neste módulo, você conhecerá quais são os métodos usados para fazer a correção geométrica da
via. Saberá, diferenciar o método analítico do algébrico e conhecerá duas formas de calcular a
correção geométrica: usando calculador mecânico e usando programas de computador. Além
disso, você estudará como é feito o nivelamento manual e mecanizado, entre outros aspectos.
Para que haja esta correção, devem ser observadas as seguintes premissas:
A primeira premissa é essencial, pois a idéia do método não é alterar o traçado da linha, mas apenas
corrigir anomalias pontuais, mantendo, inclusive, o ângulo central existente.
Relembrando
A segunda premissa é facultativa podendo haver ajustes na posição dos pontos notáveis, quando
necessário.
A relação existente entre a flecha da curva deformada f e a flecha da curva corrigida f’ é determinada
pelo teorema dos três pontos, cujo enunciado é o seguinte
Pesquisando
Observando
FIGURA 2.1: MÉTODO DE CORREÇÃO GEOMÉTRICA ALGÉBRICO OU ANALÍTICO.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Sendo:
f: a flecha deformada.
p: o puxamento.
O cálculo das flechas se dará segundo a seguinte fórmula (teorema dos três pontos):
Relembrando
Pesquisando
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Observando
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O que acontece para o ponto (n+1) acontece para todos os pontos, inclusive para o “n”. Daí:
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Para visualizar este desenvolvimento, basta ver na Figura 2.2 que r3 + f3 = f’3 + [(r2/2) + (r4/2)], o que
faz r4 = 2(∆f3 + r3) – r2/2.
r0 = 0
r1 = 0
r2 = 2(Δf1 + r1) – r0
r2 = 2(Δf1 + 0) – 0
r2 = 2Δf1
r3 = 2(Δf2 + r2) – r1
r3 = 2(Δf2 +2Δf1) – 0
r3 = 4Δf1 +2Δf2
r3 = 2(2Δf1 + Δf2)
r4 = 2(Δf3 + r3) – r2
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r5 = 2(Δf4 + r4) – r3
r5 = 0
r6 = 0
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Calculador mecânico Bienfait trata-se de um conjunto de pontos móveis, que permitem reproduzir os
valores de flechas, medidas na curva deformada. Quando são feitos puxamentos, que alteram estas
flechas em busca de um diagrama mais adequado de variação, estes pontos são movimentados pelo
Relembrando
calculador em fiel obediência ao teorema dos três pontos, havendo referência através de réguas
graduadas. Nas sucessivas movimentações, cada ponto de flecha carrega consigo outros pontos: o
primeiro, na mesma estaca, referente ao puxamento correspondente àquela correção, portanto, com
o mesmo valor e no mesmo sentido; os outros dois, nas estacas anterior e posterior, referentes às
flechas adjacentes, seguindo o princípio do ”teorema dos três pontos”, com metade do valor alterado
e no sentido contrário.
Não se pode esquecer de que a primeira flecha existente maior que zero
determina o te da curva, e a última deste segmento inclinado, menor que
a flecha padrão do trecho circular, determinará o ec (ou estará próximo
dele).
O trapézio não precisa estar perfeito, bastando que não haja diferenças
significativas entre os pontos trabalhados. Além disso, deve-se observar
Pesquisando a existência de restrições de puxamento na curva, por qualquer que seja
a razão.
Observando
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8. em se tratando de curvas maiores que a capacidade do aparelho, as flechas deverão ser lançadas
de duas ou mais vezes, tendo-se o cuidado de não alterar a última flecha lançada, já que não irá
haver a movimentação da seguinte em posição contrária, e deve-de repetir algumas flechas do
lançamento anterior, com seus valores já corrigidos e acompanhados de seus respectivos
puxamentos, no lançamento seguinte;
9. quando se for tratar de curva composta, ou seja, curvas com dois ou mais segmentos circulares,
cada Pesquisando
um com um raio e com um valor de flecha, cada segmento de curva circular deverá ser
concordado separadamente, alinhando somente as flechas de um determinado segmento por
vez. O mesmo também deve ocorrer para o segmento de transição, que une os dois segmentos
circulares. Deve-se ter perspicácia para, em algumas vezes, descobrir que a curva é composta e se
evitarObservando
o inconveniente de forçar igualdade de todas as flechas num só valor, imprimindo-se
Pesquisando
grandes puxamentos, sem ganho de qualidade geométrica considerável;
10. quando se for operar em curva reversa, as flechas da segunda curva, que têm sentido contrário,
deverão ser lançadas com valores negativos e, obviamente, seus puxamentos correspondentes
Observando
estarão com os sinais trocados, ou seja, aqueles que se apresentarem como negativos para a
primeira curva serão positivos para a segunda. O mesmo estará ocorrerá em relação às flechas;
11. se a quantidade de movimentações de pontos for grande, com reincidências diversas em vários
pontos, nas diversas tentativas de se arredondar a curva, os valores de puxamentos encontrados
no final devem ser anotados, apenas de forma provisória, na ficha de resultados. Esses valores
devem ser lançados novamente no aparelho de uma só vez, para se alterar as flechas iniciais
medidas, que já deverão estar relançadas. As distorções que irão aparecer, que são erros
acumulados devido à imprecisão mecânica do aparelho, deverão, então, ser corrigidas através de
pequenas alterações de flechas chegando-se, assim, a resultado final mais preciso.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Um programa de computador ainda bastante usado para cálculo da correção geométrica nas ferrovias
brasileiras é o SAP 2, desenvolvido pelo Centro de Pesquisas Ferroviárias da ex-FEPASA, e difundido
entre as operadoras ferroviárias, no início da década de 1990. Esse programa atende de maneira
satisfatória, mas tem aspectos diversos que mereceriam adequação, entre as quais estão os critérios
de superelevação adotados e o fato de rodar ainda em ambiente MS-DOS, entre outros aspectos.
Para ser utilizado é necessário instalar os arquivos executáveis SAP2.EXE, DBEDIT.EXE e EDIT.EXE, em
Diretório nomeado SAP2, por exemplo, a ser criado.
>>O arquivo SAP2. EXE é o programa de cálculo em si e gera arquivos com extensão “.SAP”, que
contém as várias tentativas de arredondamento, que forem feitas para uma determinada curva
com respectivas flechas originais, de projeto e propostas, além de puxamentos, tolerância
adotada, “status” de utilização das fases 1 e 2 implementadas, somatório de puxamentos
negativos e positivos, pontos notáveis e pontos de flechas fixas.
São gerados também, de forma opcional através da janela de Relatório no menu principal,
arquivos com extensão “.REL”, que são os “retratos” em tela do Relatório que será gerado impresso,
para a marcação de campo. Além das informações do arquivo mencionado anteriormente, possui
também várias outras informações, dentre elas a superelevação, o desenvolvimento, a velocidade
do trecho, etc.
> >O arquivo DBEDIT.EXE é o programa de banco de dados, e gera, para cada curva nele
lançada, um arquivo com extensão “.FL”, que contém todas as informações lançadas de
determinada curva.
>>O arquivo EDIT.EXE não é necessário para os cálculos, mas vai se transformar em ferramenta
boa para consulta do relatório a ser gerado, que contém informações de flechas, puxamentos
e principalmente superelevações, sem a necessidade de impressão, depois das
experimentações de se arredondar melhor a curva.
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Para fazer a digitação de dados da curva é necessário seguir as cinco etapas descritas adiante.
2. Cadastrar a curva digitando o nome do arquivo com, no máximo, 8 caracteres e a extensão “.FL”.
3. Digitar <ENTER>.Isto fará gerar arquivo de extensão “.FL”, que armazenará os dados de
lançamento da curva específica.
4. Nas linhas seguintes, inserir o campo comentários e flechas com as informações a seguir
destacadas:
4.1 primeiras linhas: Utilizar para informações importantes, que identificarão, na folha de rosto
do relatório a ser gerado, a curva, detalhes e circunstâncias do levantamento;
Pesquisando
Ex.: residência, núcleo, nº da curva, lado direito ou esquerdo, Km, Estações entre as quais se
localiza, onde começa a curva, nome de quem fez o levantamento de campo, data, etc. A
Observando
cada linha, digitar <ENTER> para passar à seguinte.
Relembrando
4.2 linha intermediária: <#>, <vírgula>, <ENTER>, para que haja separação dos dados seguintes,
que serão numéricos e não texto;
4.3 últimas linhas: <flecha levantada em campo>, <ENTER>, uma em cada linha. Após a
digitação da última flecha, digitar <F10>.
5. confirmar (ou não) as informações, através do questionamento do sistema, teclando <Y> para
sim e <N> para não. Confirmando Sim, o sistema fecha o arquivo DBEDIT.EXE e volta ao MS-DOS,
tendo alimentado com informações o arquivo de dados criado.
1. dar um duplo clique no arquivo SAP2.EXE, para entrar no programa de cálculo e visualizar o
Observando
menu principal;
VALER - EDUCAÇÃO VALE
MENU
CURVAS
TOLERANCIA
CONF. CURVA
RELATORIO
FASE 2
RESULTADO
APAGA RESULT.
PROCESSA
SAI DO SAP
2. no menu principal, posicionar o cursor em “Curvas” e teclar <ENTER>.Vai aparecer a lista de todas
as curvas cadastradas que se encontram no diretório SAP2, como no exemplo a seguir:
*.FL
C002K585.FL
C003K585.FL
C004K585.FL
C001K586.FL
C002K586.FL
C003K586.FL
C005K604.FL
179
C004K625.FL
C002K670.FL
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Relembrando
Tolerância
A tolerância é a diferença máxima que será admitida nos cálculos entre as flechas ideais
calculadas e as flechas que serão decorrentes dos puxamentos propostos. O programa utiliza
3,0 mm como “defaut ”.
Existem casos que a solução é uma realocação topográfica com puxamentos construtivos e não
simples arredondamento.
A tolerância estabelecida na fase 1 define a variação máxima entre a flecha ideal projetada e a flecha
resultante após a correção geométrica. A tolerância estabelecida na fase 2 indica a variação máxima
entre as flechas de um ponto, em relação aos pontos adjacentes a ela. No entanto, deve-se tomar o
cuidado de se verificar que a variação de flecha entre pontos adjacentes deve ser menor que a variação
máxima permitida.
Pesquisando
Observando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Para ajustar a tolerância, no menu principal, posicione o cursor em “parâmetros” e tecle <ENTER>.
Aparecerá no vídeo o quadro de parâmetros.
3. Deslocamento da máquina entre cada marcação. Neste campo aparecerá na tela, para preenchimento, o
subcampo de “intervalos estacas”, que deve ser preenchido com a quantidade de intervalos entre marcações
de dados de curva que se quer dentro de cada estaca.
Ex.: corda de12m implica estaca de 6m; se a recomendação de marcação é a cada 2m. Então 6m / 2m
= 3 intervalos de deslocamento de máquina.
4. Máquina (A) e Máquina (B) são valores parciais de corda de trabalho da máquina, denominados
“Segmento A” e “Segmento B”.
Pesquisando
Preencher este campo de acordo com a Socadora que vai trabalhar no trecho:
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Nesse campo é necessário digitar <T> de Teórica ou <P> de prática. A superelevação prática está
calculada em 2/3 da Teórica, segundo critérios da Operadora que criou o programa, que coincidem
com os da FCA.
Relembrando
7. Cabine carro. Digitar <F> para as máquinas de cabine frontal (S4 ou SNA 08) e <A> para as de
cabine anterior (BR-BS). Confirmar dados digitando <S> para Sim e <N> para Não.
CONF. CURVA
Observando
P. NOTAVEIS
CRIA PNS
FLECH. FIXAS
P. NOTAVEIS
CT
CC
TC
TT
VALER - EDUCAÇÃO VALE
O SAP2 já terá apresentado uma solução básica de equilíbrio para a curva, com definição das estacas
para os pontos notáveis, onde a proposta de diminuições de flechas é igual à de aumentos de
flechas (claramente visto pelas áreas definidas fora e dentro do trapézio), o que predefine a flecha
da circular.
>>Os chamados pontos notáveis pelo SAP2, onde existe flecha “zero” e onde ela passa a ser
constante, não o são. Eles estão deslocados em até uma estaca para dentro da curva de
transição e não são considerados pelo programa para início e término da variação da
superelevação. Estas diferenças são pequenas e influenciam pouco, porém é importante saber
que o programa não as reconhece;
Na BR-BS a marcação e a “leitura” são feitas no carrinho central, 2,00m do centro da corda.
Conclusão: o diagrama de flechas está atrasado um quinto de corda em relação ao diagrama de
flechas levantadas.
Relembrando
3. No menu Pontos Notáveis, deve-se preencher com o número das estacas correspondentes para
cada ponto notável: CT (equivalente ao TE); CC (equivalente ao EC); TC (equivalente ao CE) e TT
(equivalente ao ET). O diagrama de flechas, levantadas junto com as propostas, aparecerá ao
lado para melhor visualização e definição dos pontos.
Deve-se minimizar ao máximo a distância entre as duas linhas, tanto quanto possível, o que significa
pouco puxamento; Pode-se alterar, se assim convier e não for um ponto fixo, as localizações dos
inícios e finais da curva, prolongando as tangentes ou crescendo as transições;
Observando
4. Para fazer a alteração dos Pontos Notáveis lançados, posicione o cursor sobre o ponto lançado e
digite <ENTER>. Aparecerá uma seta no gráfico sob o ponto correspondente.
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Pesquisando
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Esta criação de Pontos Notáveis é, muitas vezes, um artifício bom para diminuir os puxamentos em
curvas mais complicadas, que, necessariamente não são Curvas Compostas, mas apenas se
apresentam com uma transição com dois segmentos onde exista diferença na variação da flecha.
Neste caso, utilizamos o “falso ponto notável”, para alterar a inclinação de parte de um segmento de
transição em relação ao outro.
Pesquisando
6. Quando acontecer de existirem locais onde algum ponto não possa ser movido, tais como ponte,
Observando
túnel, plataforma de estação, passagem de nível, etc., posicione o cursor em “flech.fixas” e digite
<ENTER>.
Nesse caso, aparecerá a indicação da estaca, no canto superior direito, e uma seta abaixo do gráfico,
que deverá ser movida para o ponto que terá a flecha fixada. Em seguida, digitar <ENTER>.
Relembrando
7. Caso se queira diminuir a tolerância no segmento circular, é necessário mover o cursor para “Fase
2”. Aparecerá uma mensagem perguntando se deseja ligar a Fase 2. Digitando “S” ela estará em
funcionamento. O que estará acontecendo é que a tolerância indicada estará valendo neste
segmento não mais para a variação entre a flecha levantada e a proposta apenas
(correspondente à Fase 1), mas também para a variação entre as flechas propostas subsequentes.
Pesquisando
Observando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Cálculo da Curva
1. primeiramente, é necessário mover o cursor para “processa” e digitar <ENTER>. Surgirá na tela a
mensagem: “Executa puxamento em todo o levantamento?”. Digite <N> para “Não”, quando se
fizer a opção (recomendável por sinal) de não se fazer puxamento nos pontos de tangente, que
existirem antes e depois da curva (fora do trapézio), e <S> para “Sim”, quando não existirem
pontos de tangentes entre as flechas levantadas;
2. a seguir surge outra mensagem: “Quer ver?”. Digite <S> para “Sim”, se quiser que o gráfico tenha
suas alterações visíveis na tela, na medida em que forem feitas, e <N> para “Não”, se não quiser
que as alterações sejam vistas. Na prática, isto fará pouca diferença, porque, com as velocidades
dos processadores de hoje, praticamente não se vê nada destes puxamentos, a não ser que seja
uma curva muito complicada;
Avaliação do Resultado
Para observar os dados da curva arredondada, posicione o cursor em “Resultado” e digite <ENTER>.
Todas as experimentações de arredondamento da curva estarão listadas;
4. avaliar se os puxamentos estão abaixo de 60mm ou pontualmente não passam de 70mm, para se
ter a garantia de que a socadora executará o serviço com facilidade;
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6. se existe excesso de puxamentos positivos (para fora), alterar os Pontos Notáveis, de modo a
diminuir a flecha da Circular. Se o excesso for negativo, alterá-los, de modo a aumentar a
flecha da Circular.
O ideal é fazer várias experimentações, avaliando uma a uma e fazendo alterações na perseguição
de uma situação, em que a seguinte sempre apresente resultados mais vantajosos que a anterior.
Com a rapidez e facilidade com que os cálculos são feitos, é preferível perder algum tempo no
escritório do que com a socadora no trecho, ocupando faixa de circulação.
1. posicionar o cursor em “Relatório” e digitar <ENTER>. Aparecerão as opções “S”, para imprimir o
Relatório da curva (neste caso, a impressora deverá estar ligada e o papel posicionado), e “N”,
para gerar um arquivo com o relatório para impressão futura (neste caso deve-se digitar
preferencialmente o mesmo nome da curva). Escolhida uma das duas opções, digite <ENTER>;
2. para abrir e visualizar este arquivo, saia do programa SAP2 e abra o arquivo EDIT.EXE. Assim que
abrir, clique em <arquivo>, depois <abrir>, procure o nome do arquivo referente à curva
procurada, que terá extensão “.REL” e clique em <ok>. Outra opção de busca é abrir o arquivo
DBEDIT.EXE e digitar o nome do arquivo que se quer abrir.
Se a superelevação calculada for maior que a máxima ou menor que a mínima adotada para o
Pesquisando
trecho, não a considere e refaça os cálculos, depois de diminuir ou aumentar artificialmente a
velocidade máxima autorizada, através da tabela de conversão de velocidades já citada;
A marcação dos dados calculados deverá ser feita por pessoa com mínimo de treinamento e poderá
obedecer a uma padronização que não venha a confundir os operadores. A sugestão é adotar o
esuquema descrito na figura a seguir, que tem sido bem aceito nos serviços de correção geométrica
da FCA:
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O tipo de macaco utilizado deve ser, preferencialmente, aquele que não interfere com o gabarito das
partes baixas dos veículos.
A distância entre um macaco e outro deve ser determinada empiricamente, escolhendo-se aquela que
não permita que haja entre eles uma flecha vertical no trilho, quando este é levantado.
A fila de referência (aquela que será levantada primeiro) deve ser a que tenha o Trilho mais alto, para
o caso das tangentes, e a do Trilho interno, para caso das curvas.
Relembrando
Os levantes com macaco devem ultrapassar um pouco o necessário, indicado pela linha de referência
de nível (um “dente” por exemplo), para que se tenha condição de firmar a sua posição.
Após ter sido encaixado o dente, bate-se em sua base, lateralmente, com a alavanca até que o trilho
volte para a posição desejada. A outra fila de trilho é levantada segundo as necessidades dada pela
régua de superelevação, com a mesma operação para se firmar o macaco.
Quando o levante é grande, deve-se levantar simultaneamente os macacos que estão à frente, para
não se deixar todo o peso da linha no macaco, onde se faz o levantamento medido.
O grupo de socaria só pode socar um segmento distante, no mínimo, dois pontos do local onde está
sendo feito o levante, para se evitar socar a linha em um ponto alto provisório, ocasionado pela contra
flecha anterior, e decorrente da rampa, forçada pelo nivelamento a que se está imprimindo à linha.
Pesquisando
Observando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Nas juntas, o macaco deve ser posicionado embaixo dela, sempre que possível. Quando não for
possível, deve-se colocá-lo de maneira a levantar o dormente do lado mais solicitado pelo tráfego
pesado, ou seja, do lado oposto de onde saem a maioria dos trens carregados.
Quando o levante da linha estiver se aproximando do aparelho ótico, deve-se ter o cuidado para não
levantá-lo. O correto é parar e deslocá-lo para outro ponto alto. O dimensionamento da equipe de
levante de linha deverá obedecer ao avançamento da equipe de socaria, para haver aproveitamento
total dos recursos de socaria utilizado e para não se perder pontos nivelados ou comprometer a
segurança de algum tráfego eventual, devido à distância em demasia entre as duas equipes.
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Nivelmaneto manual
Nivelamento manual
USO DO NÍVEL ÓTICO PARA NIVELAMENTO MANUAL DA VIA
Quando se quer colocar a linha em seu greide de projeto, exatamente onde “deveria” estar, recorre-se
ao Nível Relembrando
ótico como instrumento de medição e aferição.
A perfeição de tal nivelamento, em muitas situações em que vier a ser utilizado, será um preciosismo
que custará caro em termos de consumo de brita, utilização de equipamentos e gastos com mão de
obra, sem, contudo, trazer o equivalente em benefícios. Portanto, seu uso deve ser restrito a situações
devidamente convenientes.
1. instalar o nível ótico ao lado da via, em um ponto qualquer, que se possa visar, total ou, na
impossibilidade, parcialmente, o trecho que se quer ter nivelado. Os dados referentes à localização
de Pontos de curva vertical (PCV), Pontos de inflexão vertical (PIV) e Pontos de tangente vertical
(PTV) já deverão estar determinados em cadastro;
Pesquisando
2. posicionar a mira no primeiro ponto a ser nivelado, no eixo da linha;
6. calcular, em função da inclinação da rampa (que deverá também constar em cadastro), e distância
da estaca ao aparelho, o valor do levante a ser dado.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Exemplo:
Cota adotada para o eixo da linha onde está instalado o aparelho: 100,00
= 100,00 + (-0,10)
= 100,00 – 0,10
= 99,90
= 99,80
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Nivelmaneto manual
Valor do levante a ser dado:
= 99,90 – 99,80
= 0,10
7. em rampas grandes, o ponto de instalação do nível deve ser alterado para não se perder precisão
de medidas. O mesmo deve ocorrer quando obstáculos obstruírem as visadas. Do novo ponto de
instalação, faz-se uma visada em um ponto de cota já conhecido anteriormente, e transfere-se
esta para a nova linha de referência.
Exemplo:
=100,75
Este método permite uma retirada de pequenos e grandes defeitos da linha, melhorando em muito a
geometria de seu nivelamento. Não consiste em colocar a linha exatamente em seu ponto de projeto,
o que poderia ocasionar grandes alturas de correções, consumindo grandes volumes de brita ou até
provocando eventuais e indesejáveis rebaixos de linha, mas adequá-la a um perfil compatível com a
segurança e o conforto.
2 regular a altura do nível ótico em relação ao boleto, mantendo a mesma da mira, através de uma
visada no centro da sua escala;
4 com a mira aprumada em frente ao nível, afastá-la gradualmente, até chegar ao ponto mais alto
do primeiro segmento a ser nivelado. Para se chegar a este ponto, basta ir fazendo leituras
consecutivas, ponto após ponto. Elas irão crescendo, enquanto a mira estiver entrando no ponto
baixo, e, depois, irão decrescendo quando a mira estiver saindo do ponto baixo. No instante em
que ela começar a crescer novamente, indicará que acabou de passar pelo ponto alto;
5 com o nível ótico em seu ponto original e a mira no ponto alto, destravar e inclinar a luneta, até
alcançar o nível de referência na mira que indique a mesma altura da luneta, ou seja, aquela
medida anterior a quando ela foi travada. Travar a luneta novamente. Esta linha de referência
normalmente é inclinada;
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Nivelmaneto manual
FIGURA 2.11: CRIAÇÃO DA LINHA DE REFERÊNCIA.
6 aproximar a mira a cada 5 metros, marcando com tinta sobre o dormente, para cada ponto, a
diferença entre e a linha de referência da luneta e a posição do “zero” na mira. Estas diferenças
indicarão o tanto que a linha será levantada.
Os equipamentos mínimos necessários para a execução do levantamento das condições da via são:
>>trena de 20 metros;
>>escala milimétrica;
>>corda de nylon ou algodão, de 12 metros;
VALER - EDUCAÇÃO VALE
>>giz estaca;
>>pincel e tinta;
>>régua de superelevação e bitola;
A opção pela corda de 12m é intermediária, possibilitando ainda levantamentos e resultados a cada
6m e, por média aritmética, resultados a cada 3m. Sendo que é uma necessidade obter-se
deslocamentos da via em intervalos de 3m, para maior eficiência na execução do trabalho das
socadoras, esta acaba sendo a corda ideal.
O levantamento inicia com a determinação do ponto TE, que se não estiver materializado na linha ou
não houve maneira de ser determinado topograficamente, deve ser encontrado “no olho”, através de
uma visada da tangente para a curva, observando-se o ponto onde inicia a curvatura do trilho externo.
A seguir, e por tentativas, deve-se verificar através da instalação da corda de medição, o ponto exato
Pesquisando
onde está a inexistência de flecha ou flecha “zero”. O TE está na ponta desta corda, do lado da curva.
Relembrando
O ponto inicial ou ponto “zero” deverá ficar na tangente cerca de cinco segmentos de 6m antes do TE,
para queObservando
se tenha, no momento do cálculo da curva, uma idéia exata de como está a linha um pouco
antes da curva começar. Com relação ao ponto ET, ele é achado ao longo do levantamento, no ponto
anterior da corda, onde é encontrada a outra flecha de valor “zero”. Faz-se o levantamento de cerca de
cinco segmentos depois dele. As medidas de flechas nas tangentes merecem muita atenção, pois
podem ser positivas ou negativas, quando, então, indicam que a curvatura está ao contrário.
Para se fazer as medidas negativas, utiliza-se o lado externo do boleto. No ponto “zero” e no último
ponto não se faz leituras; apenas é utilizado para a extremidade da corda e leitura no ponto “1” e no
penúltimo ponto. As leituras são feitas sempre com aproximação de milímetros. Nos mesmos pontos
marcados são feitas, juntamente ou posteriormente, as medições de superelevação e de bitola.
Pesquisando
Observando
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Nivelmaneto manual
As informações devem ser anotadas em ficha individual da curva, que deverá conter, em seu
cabeçalho,a identificação da curva, contendo, por exemplo, o número ou código da curva e a posição
quilométrica de seu início. Não havendo esta informação, deve conter pelo menos a posição do ponto
“zero” em relação à quilometragem, para amarração posterior.
Importante também é a determinação de pontos fixos, tais como pontes e passagens de nível, a data
e o responsável pelo levantamento. Entende-se que dados complementares, como velocidade e
Relembrando
outros, já deverão existir no cadastro da residência.
Em uma tabela, poderão ser anotadas, para cada ponto, a bitola, a superelevação e as flechas medidas.
A Bitola e a Superlargura, quando existirem, deverão ser tratadas em separado, pois a sua correção
estará vinculada às equipes de Correção de bitola ou Substituição de trilho.
O sentido de marcação, no entanto, deverá coincidir sempre com o sentido de trabalho da Máquina.
Caso contrário, poderão ocorrer grandes defeitos na Geometria da via.
Ao término dos trabalhos de correção geométrica, o serviço deve passar por um processo de avaliação
criterioso, sobretudo para serviços realizados em período noturno ou de luminosidade insuficiente.
Deve-se observar:
VALER - EDUCAÇÃO VALE
>>Exame Visual:
Relembrando
Deve ocorrer em toda a extensão, imediatamente após à execução dos serviços por todas as pessoas
envolvidas, desde operadores até mantenedores. Visa cercar problemas grandes e visíveis, decorrentes
de erros de levantamento, cálculo ou marcação, defeitos dos sistemas de medição ou levantamento
do equipamento, e limitações da linha que impeçam a colocação nas devidas cotas.
Inicia logo após a execução do serviço, com a conferência da superelevação através da régua própria,
e depois, através de levantamentos de flechas e de nivelamento, que podem ser por amostragem,
desde que Pesquisando
o serviço da socadora esteja ocorrendo de forma confiável.
Observando
>>Exame com equipamento mecanizado:
Em circunstâncias excepcionais, em que se deseje aferir com maior critério os resultados do trabalho
das socadoras ou a eficiência de softwares para cálculo de puxamentos, entre outros aspectos, pode-
se prever registro da qualidade geométrica com o carro controle, de acordo com a sua disponibilidade.
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>>No Método Absoluto, é feito um levantamento prévio das curvas do trecho pelos técnicos da
Via Permanente. As curvas são, então, “Arredondadas ou Recalculadas” por meio de um
programa de computador chamado SAP 2. Os valores de puxamento e superelevação
calculados são impressos em uma folha e enviados para marcação no trecho, e posterior
acompanhamento dos operadores, que fazem a entrada dos dados na máquina por meio dos
digitais.
>>No Método Relativo, os valores de superelevação e puxamento são determinados pela média
dos valores lidos na linha, no momento da operação da máquina. Na prática, o operador da
máquina mede valores de superelevação na circular e calcula um valor médio de
superelevação para a mesma. Os valores de superelevação da espiral são obtidos, então,
interpolando-se do valor “0”, no ponto tangente/espiral (TE), até o valor médio,
encontrado no ponto espiral/circular (EC). O valor médio de flecha é obtido da mesma
forma pelo operador, que lê a flecha média no instrumento indicador da socadora, e
insere valores de flecha, de forma com que seja respeitada esta flecha média.
Relembrando
Esses valores médios, tanto de superelevação, quanto de flecha, também podem ser fornecidos pelo
pessoal das residências aos operadores das máquinas, com base no cadastro das curvas.
Pesquisando
Observando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
>> maior precisão que o relativo, o que resulta em linha de maior qualidade geométrica;
>>menor produtividade geral que o método relativo;
>>necessita de marcação prévia da linha para trabalhar;
>>indicado para os serviços permanentes de correção geométrica.
ALINHAMENTO MECANIZADO
A maioria das socadoras de linha trabalha pelo chamado Método de “Três Pontos”, ou seja, com dois
eixos fixos e um móvel, conforme demonstrado na Figura 2.12.
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O eixo 2, ou Carro de medição, funciona como dispositivo de leitura do “erro” de alinhamento, com
liberdade de movimento no sentido transversal da linha. Ao detectar o “erro”, o carro de medição do
eixo 2, interfere com a corda de alinhamento, que é o alinhamento ideal, e envia um sinal elétrico para
que a unidade de processamento e grupo de garras desloquem a região da linha sob o eixo 2, no
sentido da correção necessária.
No exemplo da Figura 2.12, o eixo 2 está posicionado em um “gancho”, que é um defeito de alinhamento
da linha. Em decorrência disso, o carro de medição está deslocado para a esquerda em relação ao
sentido de trabalho, configurando um deslocamento relativo entre ele e a corda “AB”. A escala solidária
ao carro de medição mostra que ocorreu um deslocamento de “+2” em relação à corda “AB”, sendo
esse o “defeito” a ser corrigido.
O transmissor de flechas, montado no carro de medição, transforma esse valor de “+2” em sinal elétrico
e o envia à unidade de processamento da socadora, que comanda o grupo de garras, para que a linha
seja puxada até que o carro de medição passe a ler um valor “0”.
O exemplificado mostrado para a tangente pode ser estendido para um alinhamento em curva. A
diferença é que, na curva, o operador passa a alimentar a máquina com valores de flecha. A
unidade de processamento passa, então, a deduzir esses valores de flecha dos valores lidos pelo
carro de medição.
Na prática, deduzindo os valores de flecha, a máquina passa a ler a curva como se esta fosse uma reta,
e registra os “erros” de alinhamento da mesma forma como seria se a máquina estivesse na tangente.
ERRO INDUZIDO
FIGURA 2.15: CORREÇÃO NO EIXO 2 DEVIDO A ERROS NO CARRO DE MEDIÇÃO CENTRAL E NO CARRO
FRONTAL.
Caso existam erros tanto no carro de medição central como no carro frontal, haverá uma correção no
eixo 2, conforme a seqüência mencionada na Figura 2.14 e um erro residual, originado do erro frontal.
Tudo que foi exemplificado tem por objetivo apenas mostrar que, dependendo do estado da geometria da
linha, às vezes uma só passada com a socadora resulta em um erro induzido, que significa a manutenção
de um defeito ou imperfeição. À medida que mais passadas vão ocorrendo, esse erro tende a ser reduzido.
Na prática, em linhas que apresentam geometria muito precária, é importante aferir o serviço das máquinas,
e, se necessário, programar o retorno do equipamento para o mesmo trecho.
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Nas máquinas da FCA, a corda de alinhamento é fixada no ponto frontal. Para colocação dos valores
dos erros frontais de alinhamento, que serão corrigidos através do valor de puxamento marcado,
existe uma chave elétrica, que seleciona o sentido e um digital de puxamento onde serão colocados
valores do erro em milímetros. Estes serão transformados em um sinal elétrico, equivalente ao
deslocamento frontal da corda para a posição ideal da linha.
O processo utilizado nas curvas é o mesmo descrito acima, ou seja, os valores de puxamento são
colocados em um digital e os de flecha em outro. Desta forma, o erro frontal é eliminado eletricamente
para que a flecha seja medida e corrigida.
Diagrama de flechas
O arredondamento de curvas com o SAP 2, que utiliza o Método dos três pontos, consiste em alimentar
o sistema eletrônico da máquina com valores de flechas a cada ponto da curva.
Assim, através do grupo de nivelamento/alinhamento, haverá o deslocamento da via, até que o valor
fornecido seja alcançado pelo carro alinhador.
Os valores de flecha são calculáveis em função das dimensões A e B da máquina e dos parâmetros L,
que são os comprimentos das transições, e R, que é o raio da curva.
Quando a máquina estiver se deslocando sobre os pontos notáveis da curva, ou seja, quando os
pontos TE, EC, CE e ET estiverem entre o carro frontal (extremidade frontal da corda) e o carro traseiro
(extremidade final da corda), as flechas são determinadas obedecendo-se o posicionamento do carro
alinhador em relação a estes pontos notáveis. Isto se faz necessário, até que a máquina esteja
completamente posicionada após o ponto notável, ou seja, dentro das curvas de transição, dentro da
curva circular ou na tangente de saída.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Curva reversa
Em curvas reversas, após os pontos ET/TE, haverá coincidência de dois trechos distintos de flechas
variáveis, sendo:
Neste caso, o cálculo do programa SAP 2 é feito em relação a uma curva de cada vez, fazendo-se
necessário uma somatória dos valores de flechas de cada curva neste trecho, obedecendo-se o sentido da
flecha para aquela de maior valor.
2m 4m 6m 8m 10m 10,3m
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Nivelamento mecanizado
Nivelamento mecanizado
É feito pelo mesmo método dos três pontos, exemplificado no alinhamento, com a diferença principal
de que, agora, são duas cordas, esticadas entre os eixos 1 e 3 da socadora, na parte superior da
máquina, cada uma simulando o nivelamento ideal de um trilho. Ao encontrar uma depressão na
linha, como apresentado na figura, o carro de medição “sobe e desce”, fazendo os transmissores de
nivelamento interagirem com as cordas na mesma amplitude do “erro” de nivelamento. Na Figura
2.15, ao passar por um desnivelamento, a escala solidária ao carro de medição mostra que ocorreu um
deslocamento de “+15” em relação à corda “AB”.
O transmissor de Nivelamento, montado no carro de medição, transforma esse valor de “+15” em sinal
elétrico, e o envia a unidade de processamento da socadora, que comanda o grupo de garras para que
a linha seja “levantada”, até que o carro de medição passe a ler um valor “0”
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Para que se execute um trabalho de correção geométrica com qualidade, devemos ter algumas
condições básicas sem as quais o labor não deve ser realizado uma vez que compromete sobremaneira
o resultado final, podendo, inclusive, trazer graves conseqüências à via permanente. Dentre estas
condições podemos destacar:
>>o lastro deve estar com brita suficiente para suportar os levantes necessários e recompor o
ombro, após o trabalho de correção com brita / escória até a parte superior do dormente. A
largura mínima do ombro deverá ser de 30 cm;
> >o lastro deverá estar livre de impurezas o suficiente para manter a geometria da via em
boas condições de estabilidade após o trabalho de correção geométrica. Como referência,
alguns estudos demonstram que o lastro com um grau de contaminação superior a 40%
de finos (“grãos que passam por uma peneira de ½”) compromete a qualidade do serviço
de correção geométrica;
>>a dormentação deverá estar com taxas de dormentes inservíveis inferiores a 25%, e seqüência
inferior a 3 dormentes inservíveis;
>>a via deverá estar isenta de trilhos com alto grau de deterioração na superfície de rolamento,
tais como corrugação, patinado e dark spot;
>>a fixação deverá estar ajustada o suficiente para manter a integridade da grade, formada pelo
conjunto de trilho, fixação e dormente;
>>os dormentes deverão estar em esquadro ao eixo da via e no espaçamento, de acordo com as
tolerâncias estabelecidas;
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Módulo III
TÉCNICAS DE SOCARIA
Neste módulo, você conhecerá as técnicas de socaria manual e semimecanizada. Além disso,
conhecerá como é realizada a socaria de dormentes com EGP.
Na aplicação dos dormentes de qualquer espécie, a socaria é fundamental para garantir o alinhamento
e nivelamento da linha após os serviços. Utilizando equipamento de pequeno porte, deve-se
posicionar a ferramenta de socaria, junto e paralelamente ao dormente, na direção vertical, e sempre
com a ponteira dirigida para o trilho, conforme a Figura 3.1.
Para realizar a socaria, o executante insere a lâmina no lastro, inclinando-a para frente, para trás e para
os lados, de modo a abrir passagem para o escoamento do lastro para baixo do dormente, de acordo
com a Figura 3.1. Em seguida, a lâmina será recuada e novamente inserida, sem sair do lastro, até que
suficiente quantidade de brita/escória seja compactada sob o dormente. Não é necessário forçar o
equipamento para baixo. O executante deve deixar que o próprio peso do conjunto, associado à
vibração,Pesquisando
execute o serviço, empurrando e compactando as pedras para baixo do dormente. A seguir,
observe a Figura 3.1 que demonstra como proceder:
Observando
Pesquisando
No início dos trabalhos, o lastro deverá ser retirado para permitir a introdução da ferramenta, que irá
inserir as pedras de lastro sob os dormentes.
Observando
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Quando Observando
ocorrer alteração da espécie do dormente a ser socado, é obrigatório efetuar o ajuste nas
ferramentas de socaria, de modo a atender as distâncias estabelecidas (10 a 15 mm), conforme indicado
anteriormente.
Nas linhas com dormentes de aço, especiais de AMV e/ou caso ocorra a aplicação de dormentes a eito
é necessário efetuar socaria múltipla, com dois recalques do conjunto de socaria por dormente.
Entende-se por dois recalques a atividade de elevar a grade efetuando o nivelamento, descer o
conjunto de socaria, efetuar o fechamento das ferramentas de soca e consolidar o lastro, elevar a
banca de socaria, mantendo a linha suspensa pelo conjunto de nivelamento, e efetuar nova penetração
e fechamento das ferramentas de soca para consolidação final do lastro.
Nas linhas com dormentes de concreto e madeira basta efetuar socaria simples, consistindo em elevar
a grade, efetuando o nivelamento, descer o conjunto de socaria, efetuar o fechamento das ferramentas
de soca e consolidar o lastro.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Módulo IV
PARÂMETROS DE
MONITORAMENTO E
CONTROLE DA MANUTENÇÃO
BITOLA
A bitola deverá ser medida com régua de bitola a 16 mm abaixo da superfície de rolamento do trilho.
Nas medições de bitola, as deformações do boleto, devido ao escoamento de materiais (rebarbas), e
os desgastes horizontais ocasionados pelo atrito dos frisos deverão ser desconsiderados.
Pesquisando
TABELA 4.2: VARIAÇÃO DAS MEDIDAS DE BITOLA ENTRE DORMENTES ADJACENTES
Observando
VARIAÇÃO DAS MEDIDAS DE BITOLA ENTRE DORMENTES ADJACENTES
2mm 3mm
Empeno em curvas
O empeno será avaliado pela comparação da variação das medidas de nivelamento transversal entre
pontos adjacentes, tomadas por régua de superelevação.
Para a base de medição (distância entre pontos de medição) e altura do centro de gravidade serão
considerados os valores correspondentes aos dos vagões mais críticos em circulação.
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Para EFC foram considerados os dados dos vagões HFT e GDT carregados, com distância entre eixos de
truque D = 1,829m e altura de centro de gravidade de 2,289 m e 1,895 m, respectivamente. Para EFVM
e FCA forma admitidos os dados dos vagões HFE e GDE, com distância entre truques D = 1,727m e
altura de centro de gravidade de 2,200 m e 1,579 m respectivamente.
Assim, os valores máximos admissíveis de empeno entre os pontos de medição são estabelecidos
aplicando a seguinte fórmula:
Sendo:
E = empeno em mm.
No entanto, a manutenção deve considerar como limite valores equivalentes a 80% em relação ao
valor máximo calculado para o vagão mais crítico:
TABELA 4.3: EMPENO MÁXIMO (MM) PARA CURVAS DA EFC – BITOLA 1600MM
TABELA 4.4: EMPENO MÁXIMO (MM) PARA CURVAS DA EFVM E FCA – BITOLA 1600MM
Empeno em tangente
Sendo:
E = empeno em mm.
No entanto, a manutenção deve considerar como limite valores equivalentes a 80% em relação ao
valor máximo calculado para o vagão mais crítico:
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TABELA 4.6: EMPENO MÁXIMO (MM) PARA TANGENTES DA EFVM E FCA – BITOLA 1600 MM
2mm 3mm
Empeno em curvas
O empeno será avaliado pela comparação da variação das medidas de nivelamento transversal entre
pontos adjacentes, tomadas por régua de superelevação.
Para a base de medição (distância entre pontos de medição) e altura do centro de gravidade serão
considerados os valores correspondentes aos dos vagões mais críticos em circulação.
Os limites últimos das variações de nivelamento transversal entre pontos adjacentes são obtidos através da
fórmula abaixo, considerando-se a velocidade máxima estabelecida para cada trecho da ferrovia.
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Assim, os valores máximos admissíveis de empeno entre os pontos de medição são estabelecidos
aplicando a seguinte fórmula:
Sendo:
E = empeno em mm.
No entanto, a manutenção deve considerar como limite valores equivalentes a 80% em relação ao
valor máximo calculado para o vagão mais crítico:
TABELA 4.9: EMPENO MÁXIMO (MM) PARA CURVAS DA EFVM E FCA – BITOLA MÉTRICA
Empeno em tangente
Sendo:
E = empeno em mm.
No entanto, a manutenção deve considerar como limite valores equivalentes a 80% em relação ao
valor máximo calculado para o vagão mais crítico:
TABELA 4.10: EMPENO MÁXIMO (MM) PARA TANGENTES DA EFVM E FCA – BITOLA MÉTRICA
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Limites de superelevação
Limites de superelevação
Para a definição da superelevação a ser adotada nas curvas ferroviárias, será utilizado o critério da
superelevação prática onde:
Sendo:
R = Raio da curva em m.
Pesquisando
Observando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Limites de alinhamento
Limites de alinhamento
O alinhamento deverá ser avaliado pela comparação de variações das medidas de flechas entre
pontos adjacentes.
Para medições deverá ser utilizada corda de 10 metros na EFC e EFVM e corda de 12 metros na FCA. A
aferição dos dados será realizada no centro da corda, sempre 16 mm abaixo da superfície de rolamento
do trilho externo de curvas, da mesma maneira que nas medições de bitola.
Os pontos consecutivos de medição deverão ser tomados em intervalos de 2,50 m na EFC e EFVM, e
em intervalo de 3 metros na FCA.
Os limites últimos das variações de flecha entre pontos adjacentes são obtidos através da fórmula a
seguir, considerando-se a velocidade máxima estabelecida para cada trecho da ferrovia:
Sendo:
No entanto, a manutenção deve considerar como limite valores equivalentes a 80% em relação ao
valor máximo calculado:
TABELA 4.11: VARIAÇÃO MÁXIMA DAS MEDIDAS DE FLECHA ENTRE PONTOS ADJACENTES NA EFC E EFVM
VARIAÇÃO MÁXIMA DAS MEDIDAS DE FLECHA ENTRE PONTOS AJDACENTES NA EFC E EFVM -
CORDA DE MEDIÇÃO COM 10m
45 28 18
50 22 17
55 21 17
60 20 16
65 18 15
70 17 14
75 16 13
80 15 12
TABELA 4.12: VARIAÇÃO MÁXIMA DAS MEDIDAS DE FLECHA ENTRE PONTOS ADJACENTES NA FCA –
CORDA DE MEDIÇÃO COM 12 M
15 37 30
20 36 28
25 34 27
30 32 26
35 31 25
40 29 23
45 28 22
50 26 21
55 25 20
60 24 19
65 22 18
70 21 17
75 20 16
80 18 16
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Correção de bitola
Correção de bitola
Considerando os parâmetros mínimos e máximos de bitola, admitidos nas situações onde houver
necessidade de corrigir a bitola da linha, para dormentes de aço e concreto, a solução é a
substituição total dos dormentes. Para dormentes de madeira, devem ser considerados os
diâmetros de brocas abaixo, para atender o tipo de acessório de fixação:
A operação de correção de bitola não é um processo fácil, além de ser dispendioso. Isso ocorre porque
os resultados de uma simples retificação da posição de um trilho sobre a placa de apoio e sob um
desaperto prévio da fixação nem sempre são duráveis.
O processo de mudança da posição das fixações das placas de apoio aos dormentes, obrigando a
entarugar e refurar os dormentes, é o único processo durável. Mas, ao entarugar e refurar os
dormentes, ocorre uma diminuição da duração dos dormentes. Portanto, é necessário que se
observe tolerâncias que limitam ao mínimo as intervenções de correção da bitola, levando em
consideração a natureza do tráfego da linha.
Para trazer a via nas tolerâncias, é preciso ter bom senso, visto que não existe uma única solução.
Para isso, deve-se procurar a tolerância, utilizando o mínimo de retoques no material, obtendo um
resultado satisfatório.
Na região onde deverá ser realizada a concordância do fechamento da bitola com a linha não
trabalhada, admite-se uma variação de bitola de 3mm/m, para velocidades até 60Km/h, e 2mm/m,
para velocidades acima de 60Km/h.
Os defeitos de bitola, em alguns casos e, principalmente, nas curvas, podem ocorrer devido a
defeitos característicos dos materiais, como o desgaste dos trilhos em forma de chanfro. Nesses
VALER - EDUCAÇÃO VALE
casos, deve-se verificar a possibilidade de trocar ou substituir a posição dos trilhos, principalmente
em linhas de pátios e terminais que não possuam trilhos contínuos soldados, antes de realizar a
correção dispendiosa de bitola.
Na substituição dos trilhos, você deve colocar o trilho que está à esquerda para a direita e vice-versa,
fazendo com que o desgaste fique do lado externo da via.
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Correção de bitola
POSICIONAMENTO DE FUROS QUANDO SE UTILIZA FIXAÇÃO ALTERNADA.